segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

QUE PESO TEM A CULTURA NO NOSSO COMPORTAMENTO?

Existem uns quantos estudos a querer provar que as nossas diferenças se fizeram por conta da cultura.

Porém outros estudos, feitos com animais, vêm-no desmentir, pois que estes, tendo uma cultura muito primitiva (se a têm), conservam diferenças bastante demarcadas, consoante o sexo.

Não é hábito ver, na natureza, fêmeas e machos comportarem-se da mesma forma, e não houve qualquer cultura que lhes impingisse tal comportamento.

Logo, nós já nascemos diferentes, com aptidões que se diferenciam e atitudes bem distintas, conforme tenhamos nascido homem ou mulher.

Não há como o contornar.
Agir contra a nossa natureza, é agirmos contra nós próprios.

Se na natureza tais diferenças não se discutem, e tudo funciona como deve ser, porque havemos nós de discuti-las?
Acaso discutis as regras ou as leis?

Se uma criança tem que acatar as regras da escola ou aquelas por que devemos nos reger em casa, e se um adulto deve imperiosamente seguir as regras da sociedade, porque não há-de o Homem acatar as regras da natureza sem as discutir?

Quando uma criança desobedece, infringe as regras. Terá, talvez, agido conforme a sua natureza, mas a cultura IMPÕE-LHE (friso bem a palavra!) um outro comportamento.

Se um adulto infringe as regras da sociedade, ele é punido.
Aprendemos a controlar a nossa natureza, nos casos em que é essencial.

Porque controlar não significa alterar por completo.
As leis nasceram para alterar certos comportamentos em benefício de todos, nunca para alterar aqueles que reconhecemos como benéficos.

Ora ninguém discute, por exemplo, os benefícios do contacto da cria com a sua progenitora. Assim o é na natureza, e não há razão de ser para que o Homem a altere.

Se reconhecemos que outras crias devem permanecer junto da mãe, por que não as nossas? Não é assim entre os mamíferos, na sua generalidade? Não faremos nós parte dessa generalidade?

A questão que vos ponho é: estará a natureza refém da cultura, ou deveria esta ter como princípio aquela?

Tanto quanto sei, antes de o Homem se tornar um ser cultural, ele foi (e ainda o é) um ser natural.

A cultura não pode, pois, esquecer as suas origens.
Tal como os filhos não podem esquecer de onde vieram.


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NOTA: Este blog não tem -e nunca teve- por propósito denegrir a imagem do pai (infelizmente não posso dizer o mesmo de outros sítios e dos tribunais, cuja prática constante parece ser a de desacreditar a mãe).


Se ponho essencialmente o foco na mãe, é unicamente porque entendo que é ela quem, por natureza, se deve ocupar dos filhos. Pouco me interessam os estudos e as quantas teorias que digam o contrário. O único livro que me interessa é o livro da natureza.

A única excepção que eu faço para que uma criança seja entregue aos cuidados do pai ou de outros (geralmente trata-se mais de outras, mesmo quando entregue ao pai, não por uma questão cultural, como insistis, mas por ser da natureza feminina), a única excepção, dizia eu, é quando a mãe se demonstra -ou é dada- como incapaz.

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RECUSO-ME A SER BARRIGA DE ALUGUER!!!!!!!!!!!!!


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