quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A MULHER CONQUISTOU O DIREITO DE TER SOMENTE OS FILHOS QUE DESEJA, QUANDO OS DESEJA... MAS QUE É DO SEU DIREITO DE TER TANTOS FILHOS QUANTOS DESEJA, NO MOMENTO EM QUE OS DESEJA?

Eu sou, certamente, um ser em extinção.
Para muitos, sou mesmo uma aberração.

Mas, mais do que por um princípio católico, eu defendo que um acto de amor não se restringe a sexo. Defendo-o, por ser essa a minha natureza, nada mais.

Dizem que é comum uma mulher desejar ter mais filhos, mesmo quando acaba de ter (mais) um. Nada de mais normal, atendendo à sua natureza.

Mas, o que lhe diz a sociedade?
"Tu já tens esses, cria-os e não penses nisso.
Os tempos estão difíceis."

A uma mulher que, como eu, já se encontre na faixa dos quarenta, lembram-lhe que não é muito salutar, nem é bom para a criança, que terá uma mãe com idade de ser avó dele, para não falar que ele pode, de um momento para o outro, perdê-la.

Se vamos por aí, há que lembrar que qualquer criança pode, por uma fatalidade qualquer, perder a sua mãe, qualquer que seja a idade desta.

A natureza não diz à mulher que ela já não pode ter mais filhos.
A mulher ainda pode ser mãe, se assim o desejar, embora possa já não ter tantas facilidades.

Se a natureza não a impede, quem sois vós para a impedir?

E que é do direito do homem, perguntareis?
Certo, o homem pode aceitar ou não a paternidade.

A questão é se tem o direito de obrigar a mulher a aceitar um estado que ela não deseja, e que ela vive todos os meses?

Pode um homem impôr-lhe um estado que se torna, física e psicologicamente, difícil de suportar? Que é do direito que a mulher tem de ter (mais) filhos?

Não esqueçais que o homem não perde nunca o seu direito, pois continua a copular, tal como lhe manda a natureza.

Que o faça apenas por prazer, que o faça também para procriar, ele cumpre o seu papel. Não tem que suportar um estado que não deseja.

Nunca um homem deixa de agir como lhe manda a natureza por imposição de outra pessoa, mas por opção própria.

E quando eu falo em agir conforme a sua natureza não quero dizer "ter várias fêmeas", porque na natureza também as fêmeas não copulam com o mesmo macho, mas com o que elas escolhem naquele momento, por lhes parecer aquele que garante uma melhor progenitura.
Numa altura será um, noutra será outro.

Portanto, um homem raramente suporta um estado que não quer.
A mulher, sim, tem que o suportar.

Se já é difícil para aquela que não quer ter (mais) filhos, imaginai o que é para aquela que os quer ter!

Para quem não queria estar submissa à vontade do homem, eis que nos encontramos, mais do que nunca, à sua mercê.

A vontade de ter filhos é do casal, direis.

De acordo, desde que o homem não se esqueça de que é a mulher quem pode gerar e dar à luz, e não a obrigue a um estado que ela não deseja.

A vontade deve partir de ambos, sim, mas é o homem quem deve escutar a mulher, e não o contrário. Não deve a mulher submeter-se à vontade do homem, pois que a natureza manda este cumprir o desejo dela.

Eu não entendo isto como uma obrigação, muito menos como uma submissão do homem à vontade da mulher. Entendo mais como uma missão, ou, se preferis, a conquista do Santo Graal.

Pois o que há de mais nobre e mais puro que gerar uma nova vida num acto de amor?

Uma mulher que deseje ter (mais) filhos, mas o homem não, sente-se como? Não achais que isso interfere na vida do casal?
Muito provavelmente, sim.

Dificillmente um homem que não queira ter (mais) filhos se porá a alterar a sua própria natureza por meio de pílulas ou mesmo através de uma vasectomia. Limitar-se-á a usar um preservativo ou ao coito interrompido.

E se tal não lhe agradar (a ele), caberá à mulher impedir que a sua natureza siga o seu livre curso, pois que da vontade do homem.

Parece-vos isto justo?
Pergunto-me como pode um casal sobreviver, nestas condições...



Gravidez
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Trouxe-vos um post que reproduz em tudo o meu pensar.
Espero que toque, pelo menos, alguns de vós.




A contracepção em perguntas e respostas
Por Padre Luiz Carlos Lodi da Cruz

(que ensina a Igreja Católica sobre isso?)
1. Para que serve a união sexual?
R. Para exprimir o amor entre os cônjuges e para transmitir a vida humana.

2. Toda a relação sexual tem que gerar filhos?
R. Não necessariamente. Mas deve estar sempre aberta à procriação. Senão deixa de ser um acto de amor para ser um acto de egoísmo a dois.

3. Uma mulher depois da menopausa já não pode ter filhos. Ela pode continuar a ter relações sexuais com o seu marido?
R. Pode. Pois não foi ela quem pôs obstáculos à procriação. Foi a própria natureza que a tornou infecunda.

4. Um homem que tenha o sêmen estéril não pode ter filhos. Mesmo assim pode ter relação sexual com a sua esposa?
R. Pode. Pois não foi ele quem pôs obstáculos à procriação. Foi a própria natureza que o tornou infecundo.

5. E se o homem ou a mulher decidem por vontade própria impedir que a relação sexual produza filhos?
R. Neste caso eles estarão a pecar contra a natureza. Pois é antinatural separar a união da procriação.

6. Quais são os meios usados para separar a união da procriação?
R. Há vários meios, todos eles pecaminosos:
a) o onanismo ou coito interrompido: consiste em interromper a relação sexual antes da ejaculação (ver Gn 38,6-10)
b) os métodos de barreira, como o preservativo masculino (condom), o diafragma e o preservativo feminino.
c) as pílulas e injecções contraceptivas, que são substâncias tomadas pela mulher para impedir a ovulação.

7. Como é que a pílula contraceptiva funciona?
R. A pílula contraceptiva é um conjunto de dois hormónios - o estrógeno e a progesterona - que a mulher toma para enganar a hipófise (uma glândula situada dentro do crânio) e impedir que ela produza o hormónio FSH, que faz amadurecer um óvulo. A mulher que toma a pílula deixa de ovular, pois a hipófise está sempre a receber a mensagem falsa de que ela está grávida.

8. A pílula é um remédio para não ter filhos?
R. Não chamaria remédio a um comprimido que alguém tomasse para fazer o coração parar de bater ou para fazer o pulmão deixar de respirar. O que a pílula faz é que o ovário (que está a funcionar bem) deixe de funcionar. Logo ela não é um remédio, mas um veneno.

9. Quais são os efeitos desse veneno?
R. Além de fechar o acto sexual a uma nova vida, a pílula – conforme estudos realizados – expõe a mulher a graves consequências para a sua saúde. Eis algumas delas:
.doenças circulatórias: varizes, tromboses cerebrais e pulmonares, tromboflebites, trombose da veia hepática, enfarto do miocárdio;
.aumento da pressão arterial;
.tumores no fígado;
•câncro da mama;
.problemas psicológicos, como depressão e frigidez;
.obesidade;
•manchas de pele;
.cefaléias (dores de cabeça);
.certos distúrbios de visão;
.aparecimento de caracteres secundários masculinos;
.envelhecimento precoce.

(Cf. GASPAR, Maria do Carmo; GÓES, Arion Manente. Amor conjugal e paternidade responsável. 2. ed. Vargem Grande Paulista: Cidade Nova, 1984, p. 50-51.)

10. É verdade que as pílulas de hoje têm menos efeitos colaterais do que as de antigamente?
R. É verdade. Para reduzir os efeitos colaterais, os fabricantes diminuíram a dose de estrógeno e progesterona presentes na pílula. Isto significa que cada vez menos a pílula é capaz de impedir a ovulação.

11. Assim as mulheres de hoje que usam a pílula podem ovular?
R. Podem. E, caso tenham relação sexual, podem conceber. Mas quando a criança concebida na trompa chegar ao útero, não encontrará um revestimento preparado para acolhê-la. O resultado será um aborto.

12. Então a pílula contraceptiva é também abortiva?
R. Sim. Este é um dos seus mecanismos de acção: impedir a implantação da criança no útero. Isto está escrito, por exemplo, na bula de anticoncepcionais como Evanor e Nordette: “mudanças no endométrio (revestimento do útero) que reduzem a probabilidade de implantação (da criança)”. A bula de Microvlar diz: “Além disso, a membrana uterina não está preparada para a nidação do ovo (a criança)”.

13. Em resumo, quais são os mecanismos de acção das pílulas ou injeções anticoncepcionais?
R. a) inibir a ovulação;
b) aumentar a viscosidade do muco cervical, dificultando a penetração dos espermatozóides;
c) impedir a implantação da criança concebida (aborto).

14. Existem dias em que a mulher não é fértil. Nesses dias o casal pode ter relação sexual?
R. Pode. Pois ao fazer isso eles não colocam nenhum obstáculo à procriação. A própria natureza é que não é fértil naqueles dias.

15. O casal pode procurar voluntariamente ter relações sexuais somente nos dias que não são férteis, a fim de impedir uma nova gravidez?
R. Pode, mas deve ter razões sérias para isso. Pois em princípio um filho não deve ser “evitado”, mas desejado e recebido com amor. Uma família numerosa sempre foi considerada uma bênção de Deus (Cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 2373).
[Nota da autora do blog: Somente por motivos graves, de extrema gravidade (psicológicos, económicos), deve uma mulher limitar, espaçar ou mesmo chegar a impedir a concepção de mais filhos. Motivos graves, não dá cá aquela palha. Egoísmo e trabalhar fora de casa; dar muito boa situação económica aos filhos que já tem e fazer viagens todos os anos não são motivos graves.

16. Como se chama a abstinência de actos conjugais nos dias férteis?
R. Chama-se continência periódica. É popularmente conhecida como “método natural” de regulação da procriação. Não se deve falar em “planiamento familiar”, pois esse termo foi criado pelos defensores do aborto, da esterilização e da anticoncepção. Os documentos oficiais da Igreja nunca usam a expressão “planiamento familiar”. Ao contrário, usam paternidade responsável ou procriação responsável.

17. Que diz a Igreja sobre a paternidade responsável?
R. “Em relação às condições físicas, económicas, psicológicas e sociais, a paternidade responsável exerce-se tanto com a deliberação ponderada e generosa de fazer crescer uma família numerosa, como com a decisão, tomada por motivos graves e com respeito à lei moral, de evitar temporariamente, ou mesmo por tempo indeterminado, um novo nascimento” (Paulo VI, Encíclica Humanae Vitae, n.º 10).

18. Dê exemplos de motivos graves que seriam válidos para se limitar ou espaçar os nascimentos através da continência periódica.
R. Nas palavras de Dom Rafael Llano Cifuentes, “já que o matrimónio ordena-se, pela sua própria natureza, aos filhos, esta decisão [de praticar a continência periódica] só se justifica em circunstâncias graves, de ordem médica, psicológica, economica ou social”.

As razões médicas “poderiam reduzir-se a duas:
1º) perigo real e certo de que uma nova gravidez poria em risco a saúde da mãe;
2º) perigo real e certo de transmitir aos filhos doenças hereditárias”.

“As razões psicológicas estão constituídas por determinados estados de angústia ou ansiedade anómalas ou patológicas da mãe diante da possibilidade de uma nova gravidez”.

“As razões económicas e sociais são aquelas situações problemáticas nas quais os cônjuges não podem suportar a carga económica de um novo filho; a falta de moradia adequada ou a sua reduzida dimensão, etc.

Estas razões são difíceis de avaliar, porque o padrão mental é muito variado e porque se introduzem também no julgamento outros motivos como o comodismo, a mentalidade consumista, a visão hipertrofiada dos próprios problemas, o egoísmo, etc.” (CIFUENTES, Rafael Llano. 274 perguntas e respostas sobre sexo e amor. 2. ed. Rio de Janeiro: Marques Saraiva, 1993. p. 141.)

19. Um casal poderia utilizar a continência periódica sem ter nenhum motivo sério para espaçar ou limitar o número de filhos?
R. Não. Se fizesse isso estaria a frustrar o plano de Deus, que disse: “Crescei e multiplicai-vos” (Gn 1,22). Para evitar que o casal decida valer-se da continência periódica por motivos egoísticos, a Igreja dá aos confessores a seguinte orientação: “... será conveniente [para o confessor] averiguar a solidez dos motivos que se têm para a limitação da paternidade ou maternidade e a liceidade dos métodos escolhidos para distanciar e evitar uma nova concepção” (PONTIFÍCIO CONSELHO PARA A FAMÍLIA, Vade-mécum para os confessores sobre alguns temas de moral relacionados com a vida conjugal, 1997, n.º 12).

20. É mais fácil educar um só filho do que muitos?
R. O Papa João Paulo II, quando ainda era cardeal de Cracóvia, escreveu: “A família é na realidade uma instituição educadora, portanto é necessário que ela conte, se for possível, com vários filhos, porque para que o novo homem forme a sua personalidade é muito importante que não seja único, mas que esteja inserido numa sociedade natural. Às vezes fala-se que é ‘mais fácil educar muitos filhos do que um filho único’. Também se diz que ‘dois não são ainda uma sociedade; eles são dois filhos únicos’”(WOJTYLA, Karol. Amor e responsabilidade: estudo ético. São Paulo: Loyola, 1982. p. 216.)

De facto, o filho único arrisca-se a ser uma criança problemática. Recebe toda a atenção dos pais e não está acostumado a dividir. Poderá ter dificuldades no futuro ao ingressar na sociedade civil. Já um filho com muitos irmãos acostuma-se desde pequeno às regras do convívio social. Os irmãos maiores ajudam a cuidar dos menores, e todos crescem juntos.

21. Quantos métodos naturais existem para regulação da procriação (da natalidade, da fecundidade, são outras expressões válidas)?
R. Existem vários métodos usados para se identificar os dias férteis da mulher, a fim de que o casal possa praticar a continência periódica.
a) o método Ogino-Knauss, ou método da tabela. É o mais antigo de todos e tem pouca eficácia. Hoje o seu uso está quase abandonado.
b) o método da temperatura. Baseia-se na observação da temperatura da mulher, que varia quando ocorre ovulação. O aparelho Mini-Sophia é uma versão electrónica e computadorizada do uso deste método.
c) o método Billings, que se baseia na observação do muco cervical, que se torna fluido e úmido nos dias férteis, e seco nos dias inférteis. Não exige que o ciclo menstrual seja regular. A vantagem é que pode ser usado pelos casais mais pobres e mais incultos.
[Nota da autora do blog: fiz um curso sobre este método, posso explicar na perfeição como funciona. Tenho a certeza absoluta que só falha se o casal quiser que falhe, se não tiver os cuidados necessários. É muito eficaz este método]

22. É verdade que o método Billings “não funciona”?
R. “Não funciona” para os fabricantes de contraceptivos, que não querem perder os seus lucros. Mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que a eficiência do método é de 98,5 %. Ele foi testado em diversos países como Filipinas, Índia, Nova Zelândia, Irlanda e El Salvador.

23. Mas não é muito mais cómodo tomar a pílula contraceptiva do que abster-se de relações sexuais em certos dias?
R. Sem dúvida é mais cómodo. Mas o verdadeiro amor prova-se pelo sacrifício.
[Nota da autora: o amor a Deus tem, obrigatoriamente, que estar acima de qualquer amor. Por isso não aceito certo tipo de discurso, como por exemplo que os divorciados recasados são convertidos. Mentira! Conversão é radical! Amor a Deus acima de todo e qualquer amor.]

24. E se a mulher engravidar apesar de praticar a continência periódica?
R. O filho deve ser recebido com amor e alegria. Aliás, o casal já deveria estar a contar com esta possibilidade. A atitude de abertura à vida é fundamental para o verdadeiro amor.
[Nota da autora do blog: E também é fundamental para o crescimento na santidade e na fidelidade a Deus.]

FONTE: http://a-dignidade-da-mulher-catolica.blogspot.com/2010/04/contracepcao-em-perguntas-e-respostas.html

RECUSO-ME A SER BARRIGA DE ALUGUER!!!!!!!!!!!!!


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