domingo, 31 de outubro de 2010

PARECE BRUXEDO! RICHARD GARDNER DESAPARECEU DA LISTA DOS SUICIDAS FAMOSOS, NO WIKIPÉDIA!.

Como eu já calculava, o nome de Richard Gardner desapareceu da lista dos suicidas famosos!

Alguém tem interesse em que não se saiba como morreu (múltiplas facadas no pescoço e no peito).

Mas quem, meu Deus?!
E porquê?!

Confiram esta lista, e comparem com a que eu pus no outro post COISAS DO ALÉM (O REGRESSO DE RICHARD GARDNER DO REINO DOS MORTOS). Lá o encontrareis no fim da lista, pois fui eu própria que o pus.

Suicidas famosos

Alberto Santos Dumont (controverso) (tiro)
Alexander McQueen (enforcamento)
Adolf Hitler (controverso) (tiro)
Assis Valente (Envenenamento)
Budd Dwyer (Tiro)
Camilo Castelo Branco (Tiro)
Carlota Joaquina (controverso) (Envenenamento)
Cleópatra VII (controverso) (Envenenamento por picada de cobra)
Chris Benoit (enforcamento)
Dalida (envenenamento/overdose)
David Foster Wallace (enforcamento)
Ernest Hemingway (tiro)
Eva Braun (envenenamento)
Florbela Espanca (envenenamento)
Getúlio Vargas (controverso) (tiro)
Gilles Deleuze (controverso) (saltou de uma janela)
Heinrich Himmler (envenenamento)
Hermann Göring (envenenamento)
Ian Curtis (enforcamento)
Jack London (envenenamento/overdose)
Joseph Goebbels (controverso) (envenenamento)
Judas Iscariotes (Mateus 27:5) (enforcamento)
Kurt Cobain (controverso) (tiro)
Leila Lopes (envenenamento)
Marco António (apunhalamento)
Mário de Sá-Carneiro (envenenamento)
Marilyn Monroe (controverso) (envenenamento)
Michael Hutchence (overdose)
Nero (apunhalamento)
Paul Celan (desconhecido)
Per Yngve Ohlin (cortou os pulsos, garganta e tiro)
Peg Entwistle (saltou do Monte Lee)
Primo Levi
Robert Ervin Howard (tiro)
Roman Lyashenko (enforcamento)
Salvador Allende (controverso) (tiro)
Séneca (cortou os pulsos)
Sid Vicious (overdose)
Sócrates (envenenamento)
Stefan Zweig (envenenamento/overdose)
Sylvia Plath (envenenamento e intoxicação)
Torquato Neto (intoxicação)
Vincent Van Gogh (tiro)
Virginia Woolf (afogamento)
Robert Enke (desastre automobilístico)

Pois se o homem é suicida, tem mais é que figurar na lista. Lá estará, se o corpo (ou a alma, sei lá eu) do coitado não voltar a desaparecer.

Entretanto, eu recuperei o seu corpo, e voltei a pô-lo na lista, desta vez no seu devido lugar.
Ei-lo de novo na lista, depois do Primo Levi.
Sei que, muito em breve, alguém o voltará a tirar.
Prestem bem atenção.


== Suicidas famosos ==
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{{Col-2}}

* [[Alberto Santos Dumont]] (controverso) (tiro)
* [[Alexander McQueen]] (enforcamento)
* [[Adolf Hitler]] (controverso) (tiro)
* [[Assis Valente]] (Envenenamento)
* [[Budd Dwyer]] (Tiro)
* [[Camilo Castelo Branco]] (Tiro)
* [[Carlota Joaquina]] (controverso) (Envenenamento)
* [[Cleópatra VII]] (controverso) (Envenenamento por picada de cobra)
* [[Chris Benoit]] (enforcamento)
* [[Dalida]] (envenenamento/overdose)
* [[David Foster Wallace]] (enforcamento)
* [[Ernest Hemingway]] (tiro)
* [[Eva Braun]] (envenenamento)
* [[Florbela Espanca]] (envenenamento)
* [[Getúlio Vargas]] (controverso) (tiro)
* [[Gilles Deleuze]] (controverso) (saltou de uma janela)
* [[Heinrich Himmler]] (envenenamento)
* [[Hermann Göring]] (envenenamento)
* [[Ian Curtis]] (enforcamento)
* [[Jack London]] (envenenamento/overdose)
* [[Joseph Goebbels]] (controverso) (envenenamento)
* [[Judas Iscariotes]] (Mateus 27:5) (enforcamento)
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* [[Kurt Cobain]] (controverso) (tiro)
* [[Leila Lopes]] (envenenamento)
* [[Marco António]] (apunhalamento)
* [[Mário de Sá-Carneiro]] (envenenamento)
* [[Marilyn Monroe]] (controverso) (envenenamento)
* [[Michael Hutchence]] (overdose)
* [[Nero]] (apunhalamento)
* [[Paul Celan]] (desconhecido)
* [[Per Yngve Ohlin]] (cortou os pulsos, garganta e tiro)
* [[Peg Entwistle]] (saltou do Monte Lee)
* [[Primo Levi]]
* Richard Gardner (múltiplas facadas no pescoço e no peito)
* [[Robert Ervin Howard]] (tiro)
* [[Roman Lyashenko]] (enforcamento)
* [[Salvador Allende]] (controverso) (tiro)
* [[Séneca]] (cortou os pulsos)
* [[Sid Vicious]] (overdose)
* [[Sócrates]] (envenenamento)
* [[Stefan Zweig]] (envenenamento/overdose)
* [[Sylvia Plath]] (envenenamento e intoxicação)
* [[Torquato Neto]] (intoxicação)
* [[Vincent Van Gogh]] (tiro)
* [[Virginia Woolf]] (afogamento)
* [[Robert Enke]] (desastre automobilístico)




Paz à sua alma.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

AS BRUXAS DE TODOS OS TEMPOS: AFINAL, TODAS AS MÃES SÃO "MÁS"!

Texto Maria Ana Luz , in revista XIS - Público, 19/09/2005


"Não quero ouvir, não gosto da mãe, a mãe é má!" eis algumas das frases mais repetidas da história. Dizer que a mãe é má é um clássico de todos os tempos. Vala a pena desmontar esta chantagem emocional.


Todas as mães do mundo já ouviram, pelo menos uma vez na vida esta frase acusatória. Gritada, dita em tom zangado ou murmurada entre dentes, a frase quer dizer quase tudo menos que a mãe é má.
Muitos pais e mães sentem-se mais vulneráveis quando os filhos se mostram agressivos ou fazem chantagem emocional e, mesmo sem querer, acabam por responder de forma insegura ou pouco pedagógica.

Ao contrário do que parece, o facto de o filho gritar que a mãe ou o pai são maus, é bastante saudável. Quer dizer que está a testar o amor incondicional dos pais e, ao mesmo tempo, a testar alguns limites.

Se bem que o amor incondicional por um filho não passe nunca por ceder a todo o tipo de chantagens, pedidos ou súplicas, é importante que ele seja calibrado regularmente através de respostas securizantes e tranquilizadoras. Neste pode reforçar-se o humor e... o amor.

Quando o filho diz: " a mãe e má e quando eu tiver filhos não vou ser como como a mãe!" pode sempre haver uma resposta querida, tranquila e com sentido de humor que cada um encontrará à sua medida.

Choros e birras. As crianças inventam mil e uma maneiras de exprimir os seus sentimentos e, na verdade algumas resultam mais do que outras. As lendárias birras no supermercado, as vezes em que se atiram para o chão porque não conseguem o que querem ou porque choram e amuam por tudo e por nada, são sempre desconfortáveis para todos. Difíceis de aceitar para os pais, estas atitudes revelam-se negativas pois acabam por desgastar, enervar e gerar situações que, por vezes, culminam em palmadas ou castigos reactivos.

Todas as famílias com crianças pequenas acabam por atravessar períodos mais tensos em que aparentemente as coisas não encaixam bem. É nestas alturas que, muitas vezes, os filhos acusam os pais de serem maus.

Dizem os especialistas em comportamento infantil que vale a pena perder algum tempo sempre que um filho faz este tipo de acusações. Por uma questão pedagógica mas, também, por uma questão de segurança e equilíbrio interior, dos pais e filhos.

Devolver a questão. Sempre que a mãe ou o pai respondem de forma agressiva à provocação de um filho estão a contribuir para endurecer um braço-de-ferro que, em muitos casos, pode ameaçar ou desequilibrar a relação. Ou seja, pode eternizar-se e criar uma espécie de padrão em que os filhos se habituam a chantagear e a deixá-los sem margem para resposta ou atitudes mais calorosas e construtivas. Convém abrir aqui um parêntesis para sublinhar que os filhos têm uma arte especial para ganhar quase todos os braços-de-ferro que fazem com os pais e, por isso, a estratégia mais eficaz é evitá-los sempre que puderem ser evitados.

Dizer que a mãe é má também é dizer que a mãe tem que dar mais provas de amor. Se, por um lado, isto demonstra alguma necessidade de atenção ou de mimos extra, por outro é um terreno pantanoso que convém saber contornar.

A maior parte dos pais lida mal com a verbalização negativa de sentimentos dos filhos. Ficam apreensivos, ou mesmo magoados, sempre que lhes dizem alguma coisa mais violenta ou fazem um desenho mais agressivo que os represente. Ressentem-se das expressões duras que usam.

No entanto, é importante perceber que a expressão de sentimentos, seja através dos desenhos (excelentes formas de comunicar, de projectar e de verbalizar, aliás) ou através de frases acusatórias, é essencial até para fazer pequenos e médios ajustes nas relações.

O pai também é mau. Uma criança que se sinta desconfortável na sua relação com o pai ou a mãe, que viva numa situação de pais negligentes ou seja vítima de um pai mais agressivo ou tirano pode perfeitamente exteriorizar os seus sentimentos íntimos a través do desenho. Desenhar um cão feio e agressivo a ladrar e dizer que é o pai em casa a gritar pode chocar mas é eloquente de um sentimento verdadeiro. Alguns psicólogos consideram até muito mais saudável que esta criança exprima através do desenho aquilo que sente (embora isso possa chocar os pais) do que guarde dentro de si esses sentimentos negativos.

Através dos desenhos ou das acusações as crianças interpelam os pais e pedem demonstrações de afecto.

No caso mais recorrente em que dizem que a mãe ou o pai são maus convém verificar se é uma frase muito frequente, se equivale a algum sentimento mais profundo ou se é apenas uma reacção do momento. Muitas vezes as crianças acusam os pais de serem maus e compararam-nos com a tia, o tio, os avós ou alguém que garantem que é muito melhor que eles e, desta forma, ampliam o efeito da chantagem emocional.

Existem duas formas negativas de responder a esta interpelação: uma é dizer que os filhos também são maus, usando o mesmo tem agressivo e outra passa por ceder à chantagem para evitar conflitos. Nenhuma destas respostas neutraliza a necessidade de atenção ou de provas de amor.

Assim sendo, e de acordo com o que dizem os especialistas em comportamento infantil, o ideal é não prolongar os estados de agressividade ou ansiedade.

Dizer a um filho qualquer coisa como: "se a mãe é má e os avós é que são bons, então vai viver com os avós!" é descer ao nível das crianças e eternizar o estado de conflito interior. É uma tentação a evitar, portanto. Mais vale retomar a frase e dizer qualquer coisa do género: "está bem, tu dizes que a mãe é má mas eu estou a fazer isto porque gosto muito de ti e porque não se pode ter tudo". Claro que cada um improvisa a resposta conforme o seu estilo parental pois, nesta matéria, como em tudo na vida, não há regras nem soluções. Existem caminhos e cada um deve tentar encontrar o que é melhor e mais adequado para si e para as circunstâncias do momento.

Voltando à acusação concreta e à resposta que se dá, os especialistas aconselham a usar aquilo a que chamam a "táctica do endredon", ou seja tentando dobrar e desdobrar a questão de uma forma suave, doce e calorosa. Tudo a bem da saúde mental dos filhos e do equilíbrio da família, claro.


Fonte: http://www.agrupamentoportel.netvisão.pt/pais/paisma.html



CUIDADO, MUITO CUIDADO COM AS BRUXAS! ELAS ANDAM À SOLTA EM

http://srevoredo.blogspot.com/, o blog dos ditos "alienadores".

Vota na sondagem que encontras no topo da página do blog, à direita. É preciso denunciar as falsas acusações de alienar o outro progenitor, de que muitos(as) são alvo, antes que os mandem para a fogueira!

ATENÇÃO:

NÃO PERCAS O MEU PRÓXIMO POST!
ELE SERÁ B-O-M-B-Á-S-T-I-C-O!!!!!

TODA A VERDADE, E NADA MAIS DO QUE A VERDADE.

ESTÁ PARA BREVE...

PARTO: A INVASÃO DE UM DOMÍNIO PRIVADO!

Ainda que haja, nos nossos dias, uma mistura de papéis -que nem é tão evidente quanto dizem e quanto parece- os domínios separam-se.

Há o domínio exclusivo dos homens, e o domínio exclusivo das mulheres.

Quando os homens se juntam, estão no seu domínio, vedado às mulheres (salvo às que lhes vêm proporcionar prazer).

Pois o parto, meus senhores, é domínio exclusivo das mulheres.
É um momento sagrado, que exige total privacidade.
Vive-se em privado, e no feminino.

Com a vossa licença, o homem não entra.

Por isso, chegando a hora H, em vez de se perguntar ao pai se pretende estar presente, deve-se, isso sim, perguntar à mãe -é o domínio dela- se pretende que ele esteja presente. A ela pertence a última palavra, não ao homem.

Ainda que seja o filho de ambos, o parto é dela. É um momento íntimo, que não pode tornar-se, de forma alguma, público.

Espero que todo o pai que me ler entenda isso. Assim como ele não gosta que invadam o seu domínio, nós, mulheres, também não queremos que invadam o nosso. Falamos mesmo de domínios bem diferentes, em que o nosso exige total privacidade.
O pai não pode, nem deve, invadi-lo.

Que o pai esteja ou não presente, nada altera a díade mãe-bébé.
A tríade vem depois.
A seu tempo.
Da forma certa.

Outra coisa fundamental, e que não posso deixar passar:

Não cabe ao pai cortar o cordão umbilical, nem mesmo a quem assiste a mãe, e sim a esta!
Assim o é na Natureza.
E se queremos um parto natural, então que o vivamos como tal.
Basta observar o que se passa na Natureza, e encontramos lá as raízes deste momento mágico, que só à mulher pertence.

O facto de ser a mãe a cortar o cordão umbilical, como o fazem as outras progenitoras das restantes espécies mamíferas, tem sobremaneira um valor altamente simbólico. Para a mãe, este acto representa que ela assume que aquele filho -que ela carregou durante nove meses no seu ventre e que, agora, e durante boa parte da sua vida, depende dela- pertence à Natureza, e não mais a ela.

Qualquer outra pessoa, mesmo sendo o pai, que corte o cordão interfere neste processo. Viola um princípio da Natureza.

Ainda que não pareça, outro que o faça está a passar uma mensagem negativa à mãe, quando deve ser ela a transmitir essa mensagem (vindo dela, será uma mensagem positiva).
Outro que o faça separa bruscamente a criança da mãe. Essa separação deve ser feita pela própria mãe, não por outros. Nem mesmo, friso, pelo pai.

O próximo passo desta mãe é apresentar o filho ao pai -e não o contrário, como se processa em muitos casos- e, progressivamente, agir de forma a que a díade se transforme numa tríade.

É assim que se processam as coisas, e não de outra forma.

As ideias modernas -bem intencionadas, claro- têm vindo a complicar este processo.

Têm-se, hoje, a ideia pré-concebida de que um pai que acompanhe todos os passos da gravidez e que assista ao parto se envolve mais na criação e na educação dos filhos. Falso.
Ressalvo, desde já, que as ideias pré-concebidas não se referem apenas a tempos passados, pois que os nossos tempos, ditos modernos, estão carregados de ideias assim.

Tais ideias vêm tentar reforçar a ideia de que é possível uma tríade logo desde a concepção ou desde o nascimento. Não, não é.
Assim não vão lá.

Tenhamos presente que a Natureza é sábia. Ela sabe o que faz.
Não é preciso, pois, forçá-la. Tão pouco alterá-la.

Se cada um souber qual é o seu lugar, e qual o seu papel, a cria humana, tal como qualquer outra cria nascida do ventre materno -sem assistência de qualquer ordem-, torna-se num ser do Mundo. Ganha, de forma saudável, a sua independência.

Sempre que invadimos um domínio que não nos pertence, geramos o caos.

Em nome da perpectuação da nossa espécie, devolvam-nos o nosso parto. Deixai que se cumpram as leis da Natureza.

Eu vos digo que, se assim o fizerdes, sereis muito mais homens.
E, sem dúvida, muito melhores pais.




Digam-me lá, meus senhores e minhas senhoras, o que este parto tem de normal? Porque cargas de água deixam a criança chorar assim tanto tempo? Porque não a puseram logo no colo da mãe?
E porque não deixaram ser a mãe a cortar o cordão (separar a criança de si, o que não significa que a criança não mais precise dela, já que é bem o contrário)?

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

FALANDO DE IMPREVISTOS, FICA TUDO VISTO!

Falei ontem com a tia.

Põe reservas em deixar vir A MINHA FILHA por aí sózinha, com todas as manifestações e greves de tem havido por aqui...

Diz que não se pode responsabilizar por ela. Ela, A MINHA FILHA.

Eu assegurei-a de que viria a cargo de uma hospedeira, que dela se responsabilizaria até ao momento em que ma entregasse. Que eu estaria à espera dela no aeroporto.

Mas, dizia-me, e se acontece um imprevisto, e tu não chegas ao aeroporto? Há coisas que tu deves ter em conta! Pensa bem!
Se a vieres buscar, aí sim.

Bem visto, sim senhor!!!

Se cada um de nós pensar nos imprevistos que, imprevistamente, podem suceder, nem sequer põe o pé fora de casa! Isso disse-lhe eu.

Se a minha madrinha, que era quem cuidava de mim, andasse ali a pensar nos imprevistos, eu -que era mais nova do que A MINHA FILHA, e vim sózinha de avião, a cargo de uma hospedeira- nunca teria chegado ao Açores!

E agora, pensando bem, se eu a for buscar (sinceramente não vejo a diferença... a menos que receie uma manifestação ou qualquer outro imprevisto dentro do avião), em vez de uma viagem de ida e volta passo a pagar três viagens de ida e volta! Isto se a pequenina não tiver de me acompanhhar, o que faz mais uma viagem de ida e volta, a metade do preço!

Será que pensou bem nisso?!
Acaso eu sou rica?!
Se o fosse, ia buscá-la no meu jacto particular.

Disse-me, depois, que pensava trazê-la ela mesma lá para a Páscoa -quando tudo, assim o pensa, terá sossegado -isto, se não houver um imprevisto que nos troque as voltas- mas que, com as coisas que tinha visto, já não sabia o que fazer...
Nada que eu não tivesse previsto, aliás.
.

Se fala das verdades nuas e cruas, só quem é cego é que não as vê.


Se bem que eu fui cega durante muito tempo, pois ignorava os reais motivos que levaram a que me tirassem a minha filha.
Quando, nas vésperas da sentença, fui passar os olhos pelo processo (até ali nunca o havia feito), nem acreditei no que via! Enfim, no que lia. Umas quantas mentiras que não sei de onde vieram, e nem lembra nem mesmo ao Diabo!


Que eu não me esquecesse, assim mo frisou a tia, de que foi ela que trouxe a menina para ver a irmã, dois meses depois desta nascer (estávamos, então, em Portugal).

Eu respondi-lhe, bem à letra, que não fez mais do que a sua obrigação, que até pareceria mal se não o fizesse. Ou esperava que eu fizesse uma viagem de mais de sete horas de autocarro com uma bébé tão pequenina?!
Quem se responsabilizaria? Ela?

Insistiu que ma trouxe nessa altura, porque assim o quis. E eu insisti que ela só o fez porque quis parecer bem aos olhos dos outros, nada mais.
É mentira?

No dia em que ela, pela sua própria iniciativa, me entregar A MINHA FILHA, reconhecendo ter agido mal não só para comigo mas também para com ela, aí sim, darei valor. Sou mesmo capaz de a perdoar. Porque eu entendo esse forte impulso de quem não tem filhos de roubar os filhos dos outros. Acontece também nas outras espécies, inclusive entre os primatas.

Perdoar eu posso. Mas esquecer, não.
Não se apagam anos de sofrimento. Deixam marcas.

Ora eu bem sei que ela jamais o fará.
Não terei nenhuma indemnização pelos danos físicos, psicológicos e morais que me foram causados ou, no mínimo, um pedido de desculpas. Nem eu, nem a MINHA FILHA.

De qualquer forma, não há nada que pague os anos que nos roubaram. Não há nada que pague um filho que nos é roubado.

E eu, que sou a Mãe, ficarei, sabe-se lá por quanto tempo, à mercê da sua "generosidade"... e dos tais imprevistos!

A alturas tantas, disse-me que não lhe agradava a minha conversa. E desligou, muito ofendida.


Minha querida, as verdades magoam, mas não ofendem.
As mentiras, sim.

Ai, mulher, se tu ouvisses o que eu ouvi, e passasses o que eu passei...
Só te posso dizer que vejas tu o que vires, ouças tu o que ouvires, e vivas tu o que viveres, jamais sentirás na pele a tamanha injustiça e no teu coração a grande dor que eu senti. Só uma mãe o pode saber, e essa sou eu.



Mas agora que fala em ver coisas, o que vejo eu?!

Então ainda há dias o pai me acusava de fazer as coisas em cima do joelho, primeiro decidindo uma coisa, e depois, em cima da hora, uma outra (coisa que nem foi bem assim), e vêem agora eles emitir uma opinião contrária à que haviam manifestado antes?

Até há bem pouco tempo eles não se opunham a que ela viesse. A tia chegou, inclusive, a sugerir à MINHA FILHA que me convencesse a levá-la à Disneylândia.

Para sua informação, o sonho de a levar à Disneylândia -sonho de todos os pais- já eu o tinha ainda antes de ma ter arrancado dos braços, tinha ela os seus 5 anitos.

A verdade é que, estando ainda nós em Portugal, por duas vezes a tia a quis trazer ela própria, aqui à Disneylândia, e das duas vezes A MINHA FILHA recusou, porque queria estar com a sua mãe e a sua irmã.

Se Deus quiser, se não houver nenhum imprevisto, ela irá comigo e com a irmã, que agora tem 5 anitos. Como eu sempre sonhei.

E por aqui estou, sonhando com dias melhores, e lançando sortes para que não haja muitos imprevistos.


Entretanto, eu vou vendo tudo. E percebendo.
Quem me lê, também.



ASSINA ESTA PETIÇÃO, EM NOME DA MINHA FILHA E DE TODOS OS OUTROS FILHOS ROUBADOS:

http://www.peticaopublica.com/?pi=p2010N3114



Petição PELO DEVER DE PAGAR PENSÃO A QUEM SE COLOCA NO LUGAR DA PROGENITORA
(Uma boa, senão única, forma de travar o roubo dos filhos por quem não é sua mãe! Esta sim, é uma lei que faz todo o sentido! No Superior Interesse da Criança).

terça-feira, 26 de outubro de 2010

E ASSIM ME RESPONDEM OS SENHORES...

luis dit :
é incrivel nao estares a aceitar mensagem e enches a caixa do correio aos outros.
pára com essa mensagem sem nexo porque eu já estou cheio disso!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
não sou como as criancinha a bricar ás mensagens nem perco tempo com circulares!!!!!!!!!!!

Porfirio dit :
amiguinha com td respeito e salvo melhor opinião, não será de consultares um psicologo psara melhorar a situação do teu problema





Pergunto-me porque cargas de água hei-de eu precisar de um psicólogo?

Será porque não sei brincar como os crescidos, esses CRESCIDOS que têm mulher e filhos em casa?

Talvez queiram que eu me comporte como uma menina crescida, e encha o hi5 de imagens de homens e mulheres nus. Como eles, os crescidos, fazem.

Não me interessa esse tipo de brincadeiras. Sou mãe de família, e tenho companheiro. Por sinal, um bom homem. Não há muitos assim por aí. Só crescidos.

Dou-vos um bom exemplo das conversas que os "crescidos" me fazem:

"Tente
Linda de mais es uma Bebe muito linda!!!"


Lamento, mas prefiro falar de coisas sérias.
Sou muito terra a terra.
Com a cabeça na lua.

Falo, e falarei sempre de coisas sérias.
Permito-me sonhar.
O sonho, assim diz o poema, comanda a vida.

Sou assim, um pouco criança.
Prefiro ser assim.


Se não se importam.


NOTA:

Eu trarei outros comentários que os senhores me venham a fazer (eles e elas, embora eu espere mais comentários deste estilo da parte deles) nos próximos tempos. Estes que eu aqui pus, eu deixei passar. Não vi porque não.Outros virão.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

FAMÍLIA ATACADA POR ZOMBIES! QUALQUER SEMELHANÇA COM A REALIDADE, É PURA COINCIDÊNCIA...

COISAS DO ALÉM (O REGRESSO DE RICHARD GARDNER DO REINO DOS MORTOS)

Ora cá está a prova de que o mundo vive numa histeria colectiva!

Uns acreditam ver o Diabo, outros acreditam ver alienadores por toda a parte! Uns saltam pela janela, outras arranjam forma (as leis) para saltar em cima. Uns acreditam estar a ser perseguidos, outros são, de facto, perseguidos.

Enfim, não se tratava do Diabo, mas de uma discussão familiar-assim parece- que tomou proporções diabólicas. Como se tivessem o Diabo no corpo.

De uma forma ou de outra, há sempre vítimas. Para já, as mães, a quem apontam o dedo -como outrora o faziam às bruxas- acusando-as de alienar o outro progenitor.Mas, principalmente, as crianças, que não têm culpa de nada!

Uns inventam o Diabo, outros a Morte Inventada. O demónio, em que muitos acreditam, tem agora outro nome : Alienação Parental. Regra geral personificado, assim o dizem os muitos estudos e umas quantas estatísticas (?), pela mãe.

A mãe é, nos nossos dias a bruxa ou, pior, o Diabo em pessoa!

Tudo isto obra de um homem que, a dada altura, se encheu de facadas! Um homem chamado RICHARD GARDNER!

Eu também tive vontade de me matar, ou você julga que é fácil para uma mãe viver sem um filho, sobretudo sendo o seu único filho?

Mas não o fiz.
Sabe porquê?
Porque sou Mãe, e muito melhor do que você!


Não admira que, na altura, não se tenha reconhecido este síndrome que você tanto apregoou, assim como não admira que, ainda hoje, apesar da enorme pressão exercida pelas associações de pais (na sua maioria, os homens), muitos especialistas ponham reticências sobre o ênfase dado a este problema e sobre a sua real existência.

Muitos até acreditam que esse ênfase serve, isso sim, para cobrir um problema muito maior, o da Violência Doméstica, pois que esse problema atinge também as crianças.

Não sou espirita. Não falo com os mortos. Muito menos os ouço . E, sobretudo, não vou na conversa de suicidas, que, sabemos bem, sofriam de alguma forma de pertubação mental. A palavra deles tem muito pouco peso, para mim.

Richard Gardner, peço-lhe só uma coisa: DEIXE-NOS EM PAZ!

Eu entendo que você estivesse -e provavelmente foi assim que viveu- completamente alienado da realidade (porque outra razão havia você de se ter suicidado com umas quantas punhaladas no pescoço e no peito?), mas, por favor, não nos aliene a nós!

Volte lá para o Além.
Aqui a realidade é outra.




P.S Se és acusado(a) de alienar o outro progenitor, por favor vota na sondagem que encontras ao cimo desta página, à direita.
O teu voto conta!
Em nome da Verdade, e da Justiça!






A MORTE REAL (NÃO, NÃO É INVENTADA!) DE RICHARD GARDNER:

Suicide
Gardner took his own life on May 25, 2003, using a kitchen knife to stab himself multiple times in the chest and neck.[7] His son Andrew said shortly after his father's death that Gardner was "distraught" over the advancing symptoms of reflex sympathetic dystrophy, a painful neurological syndrome, at the time he took his life.[8]




Suicídio
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Suicídio
Aviso médico
Classificação e recursos externos

Acredita-se que o poeta romântico inglês Thomas Chatterton suicidou-se com arsênico em 1770.
DiseasesDB 6791
MedlinePlus 001554
MeSH F01.145.126.980.875
Suicídio, do latim sui (próprio) e caedere (matar), é o ato intencional de matar a si mesmo.[1] Sua causa mais comum é um transtorno mental que pode incluir depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia, alcoolismo e abuso de drogas.[2] Dificuldades financeiras e/ou emocionais também desempenham um fator significativo.[3]


Causas
Uma série de fatores estão associados com o risco de suicídio, incluindo doença mental, drogadição, bem como fatores sócio-econômicos. Embora as circunstâncias externas, tais como um evento traumático, podem desencadear o suicídio, não parece ser uma causa independente. Assim, os suicídios são mais prováveis de ocorrer durante os períodos de família sócio-econômico, ou uma crise individual.

[editar] Doença mental
Os transtornos mentais são freqüentemente presentes durante o momento do suicídio, com estimativas de 87%[10] para 98%.[11] Transtornos de humor estão presentes em 30%, abuso de substâncias em 18%, esquizofrenia em 14%, transtornos de personalidade em 13,0% dos suicídios.[11] Estipula-se que cerca de 5% de pessoas com esquizofrenia morrem de suicídio.[12

Biológico
Para boa parte dos especialistas, a genética tem um efeito sobre o risco de suicídio[16] responsável por 30-50% de variância..[17] Grande parte deste relacionamento atua através da hereditariedade da doença mental.[17

Aspectos sociais
[editar] Intervenção
A visão predominante da medicina moderna é de que o suicídio é um problema de saúde mental, associada a fatores psicológicos, como a dificuldade ou a impotência em lidar com a depressão, com sofrimentos inevitáveis ou o medo, ou outros transtornos mentais e pressões. Ao invés de uma verdadeira intenção de morrer, a tentativa de suicídio por vezes é interpretada como um "grito de socorro" para chamar a atenção ao seu desespero e seu desejo de fuga.[46] A maioria das pessoas que tentam suicidar-se não obtém sucesso em sua primeira tentativa; aqueles que mais tarde ganham um histórico de tentativas têm mais probabilidade de eventualmente realizarem o ato.[47]

Suicidas famosos (o nome de Richard Gardner pu-lo eu, para que todos conheçam a verdade, essa que os pais tentam encobrir!)

Alberto Santos Dumont (controverso) (tiro)
Alexander McQueen (enforcamento)
Adolf Hitler (controverso) (tiro)
Assis Valente (Envenenamento)
Budd Dwyer (Tiro)
Camilo Castelo Branco (Tiro)
Carlota Joaquina (controverso) (Envenenamento)
Cleópatra VII (controverso) (Envenenamento por picada de cobra)
Chris Benoit (enforcamento)
Dalida (envenenamento/overdose)
David Foster Wallace (enforcamento)
Ernest Hemingway (tiro)
Eva Braun (envenenamento)
Florbela Espanca (envenenamento)
Getúlio Vargas (controverso) (tiro)
Gilles Deleuze (controverso) (saltou de uma janela)
Ian Curtis (enforcamento)
Jack London (envenenamento/overdose)
Judas Iscariotes (Mateus 27:5) (enforcamento)
Kurt Cobain (controverso) (tiro)
Leila Lopes (envenenamento)
Marco António (apunhalamento)
Mário de Sá-Carneiro (envenenamento)
Marilyn Monroe (controverso) (envenenamento)
Michael Hutchence (overdose)
Nero (apunhalamento)
Paul Celan (desconhecido)
Per Yngve Ohlin (cortou os pulsos, garganta e tiro)
Peg Entwistle (saltou do Monte Lee)
Primo Levi
Roman Lyashenko (enforcamento)
Salvador Allende (controverso) (tiro)
Séneca (cortou os pulsos)
Sid Vicious (overdose)
Stefan Zweig (envenenamento/overdose)
Sylvia Plath (envenenamento e intoxicação)
Torquato Neto (intoxicação)
Vincent Van Gogh (tiro)
Virginia Woolf (afogamento)
Robert Enke (desastre automobilístico)
Richard Gardner (múltiplas facadas no pescoço e no peito)


http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N2132
Leiam o texto, pelo menos...
Só assim entendereis o que eu digo!

domingo, 24 de outubro de 2010

ALLÔ ALLÔ, PLANETA TERRA!

Na sala de audiências, apenas estou eu, o pai e os avós (que, na altura, tinham a guarda provisória). Cabe decidir a quem atribuir a guarda da menina, se a mim, se ao pai, ou aos avós. Estas são, assim o diz o juíz, as hipóteses em cima da mesa.

Pelo lado do pai, testemunharam a sua irmã mais velha, tia paterna da menina, e outras quantas pessoas, incluindo uma assistente social. Pelo meu lado, apenas o meu actual companheiro, que garantiu ver em mim uma mãe muito zelosa, que inclusive deixara de fumar (um hábito que apenas adquiri com o meu ex, esse e outros que também deixei) assim que me soubera grávida.

A alturas tantas da audiência, em que pai e avós insistiam que o melhor era que a menina ficasse com eles, podendo eu ficar certa, assim o garantiam, de que estaria com a minha filha tantas vezes quanto possível, inclusive poderia passar as férias todas com ela -confesso que tanta generosidade me comoveria, não fora o facto de eu ter tido de batalhar muito para ter o mínimo de convívio a sós com a minha filha, pois que antes eu só a via na casa deles, sempre muito controlada,dir-se-ia uma criminosa, sendo que eles só mudaram este seu comportamento porque um despacho do juíz, um outro juíz, os obrigou-, pedi ao juíz que não me ouvisse a mim, nem a eles, mas à menina.Ele acedeu, o que, na altura, me fez reconsiderar a opinião que eu fizera dele, pois nessa mesma sessão ele fizera questão de me frisar que "as lágrimas de mãe" não o comoviam, e que nem me passava pela cabeça os quantos casos que ele tivera em que havia decidido atribui a guarda ao pai. Mas não, eu não me enganara a seu respeito: estava diante de um juíz pro-pai. Imparcialidade, zero.

A menina foi ouvida na sala do juíz, na minha presença e na presença do pai, que se fazia acompanhar do seu "ilustríssimo" advogado.

Reproduzo, aqui, por outras palavras, o que se disse então:

Juíz (fazendo o seu discurso acessível à miúda) - Estamos aqui a tentar saber o que fazer, enfim, se ficas a viver com o teu pai, ou se vais viver com a tua mãe. O que dizes?

Ela - Eu gosto de todos, mas quero ficar com a minha mãe.

Juíz - Mas, e então os teus amigos?

Ela - Os meus amigos, eu não os perco!

Juíz - Pois, mas parece que a tua mãe e o companheiro estão a pensar mudar-se para França. Não será demasiado duro para ti?

Ela - Ah, eu adapto-me!

Nessa altura, o pai e o seu advogado, muito carrancudos (havíeis de ter visto a cara deles!), puseram-se a ripostar. Não, de jeito nenhum. A menina não pode ir para França. Iria afastar-se da família.

A minha filha começa, então, a chorar. Aproxima-se de mim, e, ao ouvido, pede-me um lenço.O Juíz e a procuradora olham-nos, muito atentos.Como interpretaram este momento de forte cumplicidade entre mim e a minha filha -apesar de, na altura, serem já quatro anos de separação, em que ela vivia com os avós, a tia paterna e o pai, ali presente- não sei. A sentença, porém, evidenciou o desejo da minha filha de ficar comigo como um "capricho".

Eu - Não vejo qual é o problema... Se for preciso, eu mesma a trago a Portugal, para que possa estar convosco.

Ambos me fusilaram com o olhar. E, novamente,ripostaram.

Eu - Mas, meu Deus, eu não vou assim para tão longe! Estamos no mesmo planeta, não?!

Advogado (olhando-me de lado, num tom cínico) - NO MES-MO PLA-NE-TA!!! NO MES-MO PLA-NE-TA!!!.

Tal e qual.

A menina chorava ainda.

Pai - Ela agora está confusa. Já não sabe mais o que dizer.

Eu - Não te ponhas aí a falar por ela. Filha, diz ao Senhor Doutor Juíz porque choras. Só assim ele te pode entender...

Não quis. Só mais tarde se abriu comigo. Que, no momento em que o pai e o advogado começaram a fazer ondas, vira tudo. Já não podia ficar comigo.

Descanse a família, que a menina não virá assim para tão longe. Por coincidência até estamos relativamente próximos do departamento onde os avós, também eles emigrantes, viveram, e, inclusive do lugar onde nasceu o pai da minha filha. Coincidentemente, eles ainda têm família por cá, e, vira e volta, até cá vêm. Aliás, um dos seus familiares mora no mesmo departamento onde eu estou, sendo que a filha, para além de prima, é uma grande amiga da minha filha.

Coincidências assim só são possíveis porque, tal como vos disse, estamos no mesmo planeta! E, vejam bem, tanta coincidência até nos vem facilitar as coisas, não acham? E, depois, há os meios de comunicação e os transportes.

Mas vós insistis em dificultar.

Já na altura em que resolvi mudar-me -isto, ao cabo de dois longos anos de sacrifício que eu fizera pelo pai e pela família da minha filha, coisa que nós, mães, ao invés do que dizem por aí muitos pais, somos capazes de fazer por amor aos nossos filhos, contrariando a ideia de que nos comportamos como donas exclusivas do ser que geramos, e esse sacrifício quase me custou a minha saúde mental, e foi, como já vos disse, pelo meu bem e pelo bem da minha filha que me mudei- disseram, e isso eu ouvi uma centena de vezes, ora da boca deles, ora de quem acompanhava o caso, que eu havia fugido. NÃO, MEUS SENHORES, EU NÃO FUGI!!! Fui, isso sim, para o meu novo local de trabalho, que era, aliás, do conhecimento de todos.

Diziam, também, que decidira ir para o mais longe deles, para os afastar da menina. Que não conhecia ninguém no local para onde fora. Pura mentira, e eles sabem-no muito bem!

Não foi por acaso que decidi concorrer para o sul do país. Como era do vosso conhecimento, particularmente do conhecimento do meu ex, eu já havia vivido e trabalhado por dois anos em Lagoa, Algarve. Inclusive, cheguei a apresentar-lhe, em 1996 ou já em 1997, alguns dos meus amigos -esses que eu pretensamente não conhecia- sendo que pernoitamos em casa da Helena Tapadinhas (de onde trouxemos boa música, como os FUCHEN LOS VIENTOS, que ela nos deixou gravar) e fomos à casa do meu colega e amigo António Águas, buscar umas quantas coisas que ele, muito gentilmente, me havia guardado, aquando da minha mudança para Trás-os-montes.

Digo-vos até mais: eu fiz parte do grupo fundador da Associação Ideias do Levante, que hoje tem uma grande projecção. A confirmar está a minha assinatura, no momento do registo oficial. E, é claro, enquadrei o grupo de actores que levou a cena a primeira peça original desta associação, O Memorial do Moleiro. Estávamos nós em 1995! No final desse ano, desloquei-me, de propósito, até lá para representar, uma vez mais, a minha personagem, tal o sucesso que teve então!

O pai sabe disto tudo.
O problema é que parece ter muito fraca memória.

Pensem bem, antes de falar. Não seria mais lógico, em vez de rumar para o sul de Portugal, eu ter voltado para a minha terra? Sim, para S. Miguel, de onde eu sou natural, onde vivi muitos anos, e onde conheço muita gente, sendo que tenho família lá!

Que razão tendes vós para me acusardes de uma coisa tão absurda, a mim que sempre fiz o contrário do que dizeis? A mim, que me sacrifiquei por vós? A mim que te dei a única filha, a única sobrinha e a única neta que tendes?

Sabendo eles disto tudo, mesmo assim nos castigaram. Tende presente que não me feristes apenas a mim. Fizeste-lo, igualmente, à minha filha. A ela, que, dizeis vós, tanto amais!

Pois se a amásseis, jamais a terieis tirado dos meus braços, dos braços de sua mãe! Se a amásseis, nunca agirieis como tendes agido até agora, contra a sua vontade.

Em nome dos seus interesses, dizeis vós. Sabeis bem que o fazeis unicamente em vosso nome, em nome do vosso próprio interesse.

O amor não rouba.
O amor não prende.

Por várias vezes estive quase a abandonar este mundo, tal era a minha dor e a minha revolta.

No próprio dia 8 de Outubro de 2003, dia em que ma arrancaram dos braços, permitindo-me somente um beijo de despedida e nada mais (eu ainda me lembro bem desse dia,inclusive do que eu vestira à minha filha), nesse mesmo dia eu peguei no carro, e vim, lavada em lágrimas, ao vosso alcance, na esperança de vos trazer à razão, e assim recuperar a minha filha. Nessas duas ou três vezes eu voltei para trás, consciente de que não me encontrava em estado de conduzir, e que nesse estado eu perderia certamente a vida na estrada.

O que prova que, ao contrário do que também disseram no processo, eu estava em perfeito estado de cuidar de mim e da minha filha. Aliás, como eu própria depois referi ao pai, e que ele tanto me elogiou na altura, na minha mudança para o sul eu optei por conduzir apenas de dia, nunca de noite. Pernoitava no sítio onde me encontrasse então (na primeira vez em Celorico da Beira, na segunda em Évora). Sempre, claro está, a pensar na segurança da minha filha. Muito a propósito, não achais que eu fugi mesmo muito devagar? Isto é, parece-vos, o comportamento de quem não se encontrava capaz de cuidar nem mesmo de si, quanto mais da filha?

Mais tarde, numa altura em que estacionei o carro mesmo diante da casa deles, porque queria ver a minha filha todos os dias, eles tinham a minha razão de viver, e sem ela eu morria (pois que fosse ali, diante da sua porta!), eles, como se eu fosse uma criminosa, chamaram a polícia, que me exigiu explicações.Enfim, a polícia só fazia o seu trabalho.

Isso revoltou-me de tal forma que, quando saí da esquadra, peguei de novo no carro, decidida a pôr-me novamente diante da porta deles.Quem mo impedia? A rua é pública, e eu ficaria ali, quer eles quisessem ou não. Morreria assim, de fome e de frio. Mas perto da minha filha.

No fundo, continuava a lutar pela vida: só queria que as coisas voltassem a ser o que eram antes. Que a minha filha voltasse para o pé de mim.

Evidentemente, eu não vinha em estado de conduzir, para mais num dia de chuva. Despistei-me, e quase embati numa árvore. Por milagre não morri ali mesmo. Felizmente, a densa vegetação do local impediu que o pior acontecesse. Saí ilesa. Mas o carro já não pegava.

Sabendo que me encontrava completamente só, e conhecedores da minha situação (quem, ali, não o sabia?), os bombeiros optaram por me levar para o lar de 3ª idade da aldeia onde agora vivia a minha filha. E foi aí que passei o meu primeiro Natal sem ela, junto dessa pobre gente que o mundo prefere esquecer, ignorando a sua dor. Tinha a minha filha ali tão perto, e esperava tê-la comigo na ceia do Natal, mas eles não a trouxeram.Nem me convidaram. Como nunca me convidaram para almoçar nos anos dela. Almocei lá uma ou duas vezes, porque apareci lá cedo, e a menina fazia questão. Eles não lhe iam dizer que não...

Enfim, já o fizeram de outras vezes, como no tempo das visitas controladas, em que não quiseram que eu dormisse lá, ou no tempo em que veio conhecer a irmã, tinha ela já dois meses, e também não a deixaram pernoitar em minha casa, mesmo tendo a minha cunhada garantido que ela própria a iria levar ao local onde eles se encontravam então, bem próximo do local onde eu vivia. Mesmo estando a miúda a chorar aos berros, num canto, pedindo-lhes que, por favor, a deixassem ficar. Tenho quem o possa testemunhar.

E isto aconteceu de outras vezes, como quando fui levar a menina a Leiria, onde o pai a esperava para seguir viagem com ela(sendo que eu paguei a viagem da menina na mesma, como de minha obrigação!) Também aí ela chorou, e pediu ao pai que a deixasse ficar comigo. As pessoas que assistiam começaram a comentar, e ouvi mesmo uma a dizer "o pai é um monstro! A pobre menina não quer ficar com ele!". Fui eu que voltei atrás e disse, à pessoa em questão, que o pai não era nada um monstro, que ele amava muito a filha, sim, mas que, simplesmente ela queria vir viver comigo. O pai podia não estar no melhor estado -isso eu vi logo, e alertei o tribunal, mas não deu em nada, pois a família defendeu-o, dizendo que eu é que era a drogada, eu que me libertara, no final de 2004, desse horrível vício que adquirira com ele , e , inclusive,deixara definitivamente de fumar logo no início da minha segunda gravidez, no início de 2005-, mas um monstro ele não é.

Só mais tarde é que viram que eu tinha razão, pois o pai foi internado na sequência da mistura de substâncias ilìcitas com álcool. Os exames provam-no, e estão lá, no processo. Isto em finais de 2008. De resto, continua o grande fumador que sempre foi, e calculo que seja quase impossível entrar no seu quarto que, regra geral, ele mantém bem fechado, sempre que lá se encontra, não se sabendo ao certo -mas eu até posso calcular, pois conheço-o muito bem- o que por lá anda a fazer. Ele garante que anda limpo, mas eu não tenho tantas certezas disso...



Quanto ao próximo Natal, não sei mesmo se a terei comigo desta vez...

Dizia-me o pai, desta última vez que lhe liguei, numa voz pastosa que me deixou em estado de alerta -não o conhecendo eu muito bem- que não lhe agrada que ela faça uma viagem assim tão grande (duas horas, de avião), e que quer inteirar-se primeiro das minhas condições, e "outras coisas mais" que não quis precisar.

Acusa-me de fazer as coisas em cima do joelho. Evidentemente, não se refere às férias de Natal, pois que ainda estamos em Outubro e eu mandei o pedido em Setembro passado.

Não, ele refere-se às férias de Verão, altura que coincidiu com a minha mudança.

Quando cheguei aqui em França, não tinha de facto o mínimo de condições para a receber. Assim o julguei eu que, tal como ele, também me preocupo com a minha filha. Por essa razão, expliquei-lhe (à minha filha) que não, não podia vir ainda.

Mas, depois, em conversa com ela - e porque já reunira essas condições- perguntei-lhe se queria vir passar o mês de Agosto. Não o fiz em cima da hora, tanto quanto me lembro. Na altura até me frisaram que não queriam que ela viesse de camioneta, nem mesmo nas carrinhas particulares, que a vão buscar a casa e a deixavam aqui à porta. Tinha imenso tempo de margem para tratar da viagem, mesmo que fosse de avião.Fiz imensos contactos, nesse sentido.

Ela não veio, porque a prima e amiga -aquela que já vos referi, e que, por coincidência, até mora bem perto- ia lá passar férias, e ela tinha muita coisa para lhe contar. As miúdas desta idade (ela tem 13 anos) são assim. Perguntou-me se me chateava pelo facto de não vir, e eu respondi-lhe que não, que entendia perfeitamente. Perguntou-me se podia, então, vir no Natal. E eu disse-lhe que sim, como ela preferisse.

Veio-me o pai agora dizer que ela, na altura, foi ter com ele e que lhe disse que não queria passar férias comigo. Que isso o deixou preocupadíssimo. Fica agora a saber que não há razão para isso. A minha relação com a minha filha vai de vento em popa, melhor do que nunca.Que fique descansado, quanto a esse respeito, e não pense mais no assunto.

Mas enfim, quanto ao Natal, é que eu já não sei...

O que sei é que eles já receberam, há uns bons dias, o despacho a pedir o parecer deles quanto às férias.

À tia, detentora da guarda (pois, sei o que estais a pensar, ela nem sequer havia sido considerada uma hipótese, mas lá souberam dar a volta ao assunto, e eis que a sentença diz que ela trata da minha filha como uma "mãe"; ao pai, esse que nunca se coibiu de me pedir dinheiro emprestado, no tempo em que me sacrificava por ele, para depois me dar a facada pelas costas, e, para cúmulo dos cúmulos, depois do que me fez e sem um pingo sequer de vergonha na cara, continuou a pedir-me dinheiro, que nunca devolveu, ou a servir-se de mim para alimentar os seus vícios, esse pai ficou com o remanescente do poder paternal, dada a sua proximidade com a menina, quer dizer, dado viver na casa dos seus pais, juntamente com a irmã, a dita "mamã"), à tia, dizia eu, pertence a última palavra. Mas, assim mo disse o pai, encontra-se no Porto.

Por mero acaso, Santo Tirso fica ali ao lado...

Os meus cumprimentos ao vosse "ilustre" advogado.
Aqui de França.
DO PLA-NE-TA TE-RRA.

Sim, o MES-MO PLA-NE-TA!

P.S De facto, eu comecei a fumar já depois de deixar de amamentar a minha filha mais velha. Foi. de facto, uma grande estupidez. Todos sabem que durante a gravidez e a amamentação -que, no caso da mais velha, se processou apenas por 3 meses e meio, não obstante a minha vontade em a prolongar, coisa que eu teria feito se estivesse mais informada e segura de mim- eu sempre me enchi de cuidados, sempre demasiado zelosa.
A verdade é que enquanto estamos juntos, a família do outro ainda nos defende, mas quando separados, já não podemos contar mais com eles. Na verdade, deles podemos esperar tudo, menos o mínimo de compreensão. Enquanto juntos, enchem-nos de carinhos e atenções (ainda me recordo do abraço emocionado dos avós, no Natal de 1996, ao saberem que eu lhes ia dar a primeira -e única, lembro-vos- neta!), mas, depois de separados, passamos a pessoas da pior espécie. E são as noras a senti-lo mais na pele do que os genros, todos sabem-no bem.
Hoje eu renasci, como mulher e como mãe. Já não tenho quaisquer vícios. Nenhuns, mesmo.
Enfim, conservo apenas um...
O de dizer a verdade, doa a quem doer!
Bem sei que as minhas verdades doem a valer.
Paciência. Aguentem, que eu aguentei bem pior.


P.S. Aqui vos deixo o endereço da associação de que fiz parte, tendo assistido ao seu nascimento.

Quem quiser pode também ver o mail que me enviaram na passada quinta-feira. Está no meu outro blog, o DEUS QUER, O HOMEM SONHA, A OBRA NASCE.


IDEIAS DO LEVANTE (ASSOCIAÇÃO)

Roberto Estorninho (Presidente)
Bruno Batista (Vice-Presidente)
Manuela Gabriel (Tesoureira)


IDEIAS DO LEVANTE
associação cultural de lagoa
Trv. Dr. João Grade, 24
8400 Lagoa (Algarve - Portugal)

Horário de atendimento administrativo na sede
Segunda a Sexta-feira, das 18h00 às 20h00

Telf.: +351 282010080 (Secretaria: Informações, Inscrições e Pagamentos)
Tlm.: +351 965017845 (Direcção: Produções, Parcerias, apoios e Protocolos)

Site..... www.ideiasdolevante.net
Blog.... www.ideiasdolevante.blogspot.com
Hi5...... ideiasdolevante.hi5.com
E-mail.. ideiasdolevante@id3ias.com

Horário de atendimento online
Todos os dias (Disponível 24 horas)


ALIÁS, TENHO MUITO MELHOR!!!!
NÃO É QUE, AO ORDENAR O MEU OUTRO BLOG (FALO DO BLOG "DEUS QUER, O HOMEM SONHA, A OBRA NASCE") EU ENCONTREI ESTA RESPOSTA DE UM OUTRO ELEMENTO DO GRUPO. E EU SEI QUE, ALGURES, TENHO TAMBÉM UM COMENTÁRIO DA ANA CRISTINA NABAIS OLIVEIRA. É SO QUESTÃO DE O ENCONTRAR.

MAS AQUI FICA O COMENTÁRIO DE QUE VOS FALO:

Nazaré disse...
Sara

Que bom que tenhas ficado com tantas memórias dos tempos das Ideias! Eu tb recordo muitas vezes esses tempos com saudade. Sou a Nazaré, lembras-te de mim? Já estou há oito anos no alentejo e já vendi a casa de Lagoa, não tenho tido contacto com ninguém nem tão pouco com a Helena Tapadinhas. Era giro se conseguissemos reunir toda a gente desse tempo o que dizes?
Beijinhos
Nazaré

E QUEREIS SABER A MELHOR DE TODAS?
AQUI A SARA TEM UM LIVRO MUITO ESPECIAL. ESSE LIVRO TEM DUAS PEÇAS, A PRIMEIRA DAS QUAIS AQUELA EM QUE EU ENTREI, E DA QUAL JÁ VOS FALEI.
PUDE REVER AS MINHAS FALAS (ERA A JOAQUINA, POIS), E SABEM QUE MAIS? ESTÁ LÁ O MEU NOME, NA INTRODUÇÃO E NA LISTA DOS ACTORES.

PROVA MAIS DO QUE SUFICIENTE DE QUE MENTISTES, E DE QUE EU SEMPRE DISSE A VERDADE.

E ESTA, HEIN?!


Blogues e sites a visitar:


http://helenatapadinhas.blogspot.com/
http://www.id3ias.com/ideiasdolevante/
http://www.algarve123.com/pt/Artigos/3-210/Um_palco_chamado_Algarve
http://www.actateatro.org.pt/equipa_jorgesoares.htm
http://ideiasdolevante.blogspot.com/

sábado, 23 de outubro de 2010

DEIXEM DE OLHAR PARA O VOSSO UMBIGO!

Assim me escreveu um senhor (presumo que seja um pai...), há algum tempo.

Nem é tarde nem é cedo. Aqui vai a resposta.

Lamento, meu caro senhor, mas parece-me que devíamos fazer exactamente o contrário do que diz: olhar para o nosso umbigo.

A Natureza (com N grande, sim senhor!) é sábia. Ela deixa sempre uma marca, para que não nos esqueçamos de onde viemos.

Evidentemente, cada ser humano se constrói a partir de duas células que se juntam, a da mãe e a do pai. Mas a sua memória não consegue atingir, tanto quanto sei, esse estado. Quando ele toma "consciência" de si, ele é já um embrião em desenvolvimento no ventre materno.Ele não se vê num outro estado. E muito menos como 50/50!

Na sua regressão (pela hipnose, por exemplo), ele regressa ao útero. É aí que tudo começa. É o seu princípio.

Sempre que se sente indefeso, o ser humano coloca-se em posição fetal. Regressa ao estado em que se sentia seguro, em perfeita simbiose com a mãe.

Não me consta que alguma vez o ser humano tenha adoptado a posição de célula inicial, 50% mãe e 50% pai. No seu princípio está a mãe. Tão somente.

Na busca do Homem primitivo, descobrimos a primeira mulher, mãe de toda a Humanidade. Do pai pouco se sabe. Não foi ele que o gerou.Nao foi ele que o pôs no mundo.

Assim, sempre que o ser humano se tenta encontrar, ele regressa sempre àquela que lhe deu origem: a sua mãe.

Não há como alterar esta verdade.

Quereis a prova? Olhai para o vosso umbigo.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A MÃE MAIS MÁ DO MUNDO!

Um dia, quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de dizer-lhes: Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.

Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.

Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram do supermercado ou as revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono:”Nós pegamos isto ontem e queríamos pagar”.

Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês, duas horas, enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.

Eu os amei o suficiente para os deixar ver, além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lagrimas nos meus olhos.

Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.

Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso ( e em momentos até odiaram). Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.

Estou contente, venci… Porque no final vocês venceram também!

E em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhe dizer:
“Sim, nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo…”

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

ELE E ELA INVERTIDOS... E PERDIDOS!

Houve um tempo em que eles eram eles, e elas eram elas.

O tempo em que eles eram exibicionistas, como sempre o foram e ainda o são. O tempo em que só eles fumavam, sendo que fumar representava a passagem para a idade adulta. Uma espécie de ritual, como nas tribos.

Mas a mulher insurgiu-se. Passou, ela também a exibir-se (ou melhor, a exibir o corpo), e a exigir o direito de fumar. Para se sentir mulher.

Não era por aí.

Os homens gostam de se exibir, sim. Mas não gostam de presas fáceis. Enfim, gostam, mas não as guardam. E para eles, a maior parte das mulheres de hoje são presas fáceis.

O que anda a maioria a fazer lá pelo hi5 e pelo facebook? Andam à cata de presas fáceis, dessas de que se servem e passam ao amigo ou deitam fora.
E reparem bem no tipo de mensagens, comentários e fives que lhes enviam...

E quantos não lhes pedem o e-mail, para as "conhecer" melhor? Muitos deles pais de família, ou pelo menos pais.Alguns deles a exigir os seus 50% dos filhos. Ou os 100%, se possível. A maezinha deles trata das crianças, enquanto eles andam à caça.

Ora a mulher não ganhou nada em imitá-lo. Pelo contrário.
Desde já, fumar é algo a que nunca se deveria permitir, a menos que não deseje ter filhos (só causa mal a ela própria).

E, é claro, esta sua nova conduta não lhe granjeia qualquer respeito. Desacredita-se a mulher. Pior, desacredita-se a mãe.

Eu não digo que sejamos imaculadas.

Também não digo que sejamos submissas.

Mas não era preciso tanto para nos fazermos respeitar, não acham?
Ganhamos, talvez, algumas coisas, mas perdemos o essencial: a nossa imagem.

A mulher precisa de restauração.
Em nome dela própria.
Em nome da maternidade.

NÃO, NÓS NÃO SOMOS ANIMAIS. SOMOS BESTAS!

Dizem que só o Homem tem a capacidade de construir, mas eu só o vejo a destruir!

Um animal comporta-se como um animal, nada mais.
O Homem como uma besta.

Hoje, mais do que nunca, se vê a capacidade de destruição do ser humano.

Ele mata, para seu bel prazer.
Ele destrói a natureza.
Ele destrói a sua identidade.
Ele destrói a maternidade.
Ele destrói a sua razão de ser.

Não iremos muito longe, digo-vos eu.
A menos que o Homem reconheça o seu engano, e siga por outro caminho. Errar é humano.

Imaginemos um simples viajante que, na sua caminhada, se dá conta que se enganou na direcção que queria tomar. O que deve esse viajante fazer? Talvez voltar para trás...

Voltar para trás não é o mesmo que andar para trás, meus senhores.
Se esse viajante, ao voltar para trás, encontrar um outro caminho, que lhe parece o certo, é bom de ver que seguirá por aí.

O nosso maior erro é continuar para a frente, mesmo sabendo que não é o melhor, que provavelmente iremos dar a um beco sem saída, ou, pior, a um abismo.

É uma burrice, e só os burros é que dão cabeçadas.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

SOU SEMPRE UM POUCO MAIS MÃE, DO QUE MULHER

Não o somos (quase) todas?

Quantos senhores não se queixam da constante atenção que as mães dão aos filhos, não lhes dando a mesma atenção?

Os senhores papás são quase sempre designados pelas companheiras como a "criança maior", pela constante atenção que requerem... e também pela bagunça que fazem, tal qual as criancinhas.

Isto de os homens serem crianças até tem o seu lado bom: afinal, há que guardar a criança dentro de nós.

Mas, se todos nós, homens e mulheres, formos crianças -enfim, "crianças grandes"- quem é que irá, então, cuidar de nós? Quem cuidará dos filhos?

Quantos homens se referem à sua companheira, a mãe dos seus filhos, como a criança maior? A mãe, é sempre a mãe. Mãe dos seus filhos, claro, e, se virmos bem, mãe dos outros também.

Já repararam, por certo, na forma como uma mulher acaricia um homem. Há quem lhe chame um jeito feminino, mas esse jeito tem muito de maternal.

Quando perguntamos a um homem que qualidades procura numa mulher, futura mãe dos seus filhos, a resposta mais frequente é que ela seja "meiga", "carinhosa", "compreensiva" e que "cuide" bem dele e dos filhos. É o que todo o homem espera, diga ele o que disser.

Não é por acaso que em papéis que exigem cuidados e muita afectividade, aparece principalmente a mulher, seja nos cuidados infantis, seja nos cuidados com os idosos.Cuidar é um verbo que se conjuga no feminino.

Tomando, como exemplo, um casal separado, sabemos bem que no tempo em que as crianças estão com o pai -ou à sua guarda- é normalmente a avó ou outra pessoa do sexo feminino (como a madrasta, por exemplo) quem cuida delas. Verdade ou não?

Ainda hoje dei por mim a pensar: a mulher desenvolve-se mais cedo. Mais, ela nasce já com os seus óvulos, sendo que perde boa parte deles antes da adolescência. Logo, a meu ver, primeiro nasce a mãe, e só depois o pai.

Um pai só começa a integrar esse seu novo papel quando vê a barriga da mulher a crescer. A mãe fá-lo muito antes. Por vezes, antes mesmo de engravidar. Já desde pequenina que ela brinca às mães, uma forma de se idealizar nesse papel. Quantos meninos brincam aos pais? Talvez o façam, em brincadeiras mistas, mas quando se trata apenas de um grupo de meninos, duvido que os encontremos a brincar aos papás...

Isso é um factor cultural, direis. E apontareis o dedo à publicidade que, segundo vós, perpectua esta separação de papéis, ou de identidades.

Ora vejamos: qual é o intuito de qualquer spot publicitário? Vender.
Qual a melhor forma de garantir sucesso? Dirigindo-se a um determinado público, o público-alvo.
E o que chama a atenção, nesse público? A sua realidade, ou a sua forma de ser ou de pensar. É isso que o torna peculiar.É isso que o torna o público certo, o público-alvo.

Aqui em França, por exemplo, essa realidade -reflectida pela publicidade- não difere da realidade de Portugal. Em assuntos que digam respeito à casa e aos filhos, predomina a mulher. Só para exemplo, cerca de 90% "des aides-soignantes" (auxiliares nos cuidados a doentes, deficientes e idosos) são mulheres.

À semelhança do que se passa nas outras espécies, é a mulher quem mais se ocupa da casa (ninho) e dos filhos (crias).

Portanto, eu entendo que a publicidade -salvo os casos de propaganda ideológica ou política- não tem por função mudar uma realidade. Ela reflecte essa realidade.

Qualquer bom publicitário tem sempre, por base, um estudo sobre a sociedade e sobre o indivíduo. Um bom publicitário deve ser bom conhecedor da mente humana, seja masculina, seja feminina.

Não há como negar as nossas diferenças. Elas estão lá, e os anúncios publicitários são bem a prova disso.

Para melhor o entender, nada melhor do que recuar ao primeiro homem. Aliás, à primeira mulher, a mãe de toda a Humanidade.


domingo, 17 de outubro de 2010

O PAI TAMBÉM ESTÁ GRÁVIDO!

Esta trouxe eu do site ABC do Bébé:

O Pai também está grávido


A defender que sim, acabou de chegar às bancas uma nova revista sobre a gravidez que fala também ao Pai e que oferece um curso prático de cuidados, primeiros socorros e segurança infantil.
Chegou ao mercado uma nova revista dedicada ao casal grávido, que tem como ofertas de capa um livro de registo e um curso prático. Com edição semestral, A Nossa Gravidez é um guia que acompanha os nove meses de gravidez e o nascimento do bebé. Ou seja, os pais só precisam de comprar uma edição.

(...)

Integrada numa lógica de responsabilidade social A Nossa Gravidez compromete-se, em cada edição, apoiar uma instituição que actue junto da grávida, da infância e da família. Na edição de lançamento, 20 cêntimos do preço de capa irá reverter a favor da Ajuda de Berço.

(...)


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O MEU COMENTÁRIO:

O pai também está grávido!

A sério?! Eu nem sabia que ele mestruava...

E de quantas semanas de gravidez (perdão, de amenorreia) está o pai? Espero que a VOSSA gravidez decorra na maior tranquilidade (enfim, sem enjôos, azias, dor de costas, hemorróides, e outras coisas mais que nem vos passa pela cabeça) e que tenham uma hora muito muito pequenina. Com sorte, nem vai ser preciso fazer-VOS o corte e costura... Isto, para não falar de coisa pior, porque sim, ainda hoje acontece -felizmente muito menos vezes- morrer no parto.E depois, há as complicações pós-parto, a depressão pós-parto, e outras coisas associadas ao VOSSO parto.

Pelo amor de Deus, deixem-se destas baboseiras! O filho é de ambos, mas só a mulher é que está grávida, é ela que o espera e é ela que o irá pôr no mundo!
PONTO FINAL!

Esta gente anda maluca, ou o quê?!!!

Nessa linha de pensamentos, eu até poderia perguntar "então, e o pai tem ideias de amamentar o bébé? Até que idade?" Evidentemente, são perguntas idiotas, mas não menos do que as afirmações que hoje se fazem de forma gratuita! Bem sei que muitos papás até gostariam de poder carregar o filho no ventre, e amamentá-lo, mas a natureza não distribuiu assim os papéis. Cada um tem de aceitar o seu papel, e exercê-lo da melhor forma que lhe for possível.

Se querem para eles o estado de graça, porque não também o outro estado, aquele estado sem graça nenhuma por que nós, mulheres, passamos todos os meses, e que põe umas quantas de cama? Estamos a falar do forro que irá proteger o VOSSO bébé, aquilo que vos protegeu também a vós. Sem isso, dificilmente estarieis aqui!Esse forro tem-no a mulher, não o homem.

Se a gravidez é de ambos, significa então que o ninho (o útero) também é, e portanto tudo o que sai do ninho, tudo o que se passa no ninho ou entra no ninho concerne aos dois, e não apenas a mulher. Seria bom de ver, um livro que se intitulasse "O nosso ciclo mestrual", que viria auxiliar o casal nestes dias da NOSSA NÃO-GRAVIDEZ, que são bem penosos... e que só a mulher é que passa, claro! Tal como acontece com a gravidez, aliás.

Imaginais um homem a dizer, alto e bom som, "Não estou grávido! Estou com o período"? Pois, é melhor passar esta parte.Eles nem querem ouvir falar, e a nós é que mói.

Pela lógica, o homem não mestrua, logo não pode ficar grávido.Nem física nem psicologicamente.O estado de grávida implica a falta de período (evidentemente, porque é esse forro que irá proteger o bébé).O estado de não-grávida implica que a mulher menstrue (faça uma limpeza ao ninho, como eu costumo dizer, para numa próxima vez gerar o filho de ambos).

Há que pôr os pontos nos is:
SÓ ELA É QUE ESTÁ OU NÃO ESTÁ GRÁVIDA!

Eu posso dizer "o nosso filho", mas não direi "a nossa gravidez" ou "o nosso parto". A gravidez é minha. O parto é meu.Como o é o período e a menopausa (fase em que deixa de haver A NOSSA GRAVIDEZ).Incomoda-me esta invasão de um domínio que é meu, uma invasão à minha privacidade. Porque se trata do meu corpo, e ele não é do domínio público. Mesmo o pai tem de respeitar isso.

Não inventem uma realidade que não existe. Não vos leva a lado nenhum.Nada do que digais ou façais fará com que haja uma ligação pai-bébé tão intensa quanto a ligação mãe-bébé. Em tempo nenhum isso acontecerá. Metei isso na cabeça.

É tudo muito muito bonito. Romântico até. Mas já alguém se perguntou o porquê? Não será, pensai bem, uma forma muito subtil de o homem fazer valer a sua sobremacia sobre a criança e a própria mulher? A psicologia conhece bem este sentimento de posse masculino.A psicologia, e umas quantas mulheres, que já o sentiram bem na pele.Esta pode bem ser outra forma. Pelo menos torna mais fácil a juízes arrancar filhos dos braços das mães, já que a gravidez não a faz única -como se uma mulher passasse nove meses indiferente ao ser que carrega no ventre, sem estabelecer uma relação estreita, mais forte do que aquilo que julgais, com esse ser-, pois que passa a ser a gravidez de ambos.

Ora pensai bem: porque razão quererá um homem a toda a força impingir à ex-companheira que permaneça perto de onde vive, senão para a controlar e controlar a vida dos filhos?

E porque razão eles, os senhores papás, hão-de arrancar-lhes os filhos dos braços,mesmo que estes estejam aos berros, porque é a sua hora de visita? E depois dizem que os filhos reagem assim porque a mãe os anda a alienar...

Estou a ser demasiado dura? Paciência.
As verdades são para se dizer. De frente.

Antigamente, os pais acompanhavam como podiam a gravidez da mulher, e, mesmo não podendo assistir ao parto (aliás, qual é a fêmea na natureza que dá à luz assim em público, com machos a assistir, hein?), eram melhores pais do que hoje o são! Pais que nunca mudaram uma fralda nem deram biberão ou puxaram o carrinho, mas que foram autênticos pais. Isso mesmo que vós ouvistes: eram muito mais pais do que vós alguma vez o sereis!!!

Para se ser pai, não é preciso pôr-se no papel da mãe. Basta ser pai.

Se o pai também engravidasse, não seria Pai. Seria Mãe.

Honra a todos aqueles que respeitam o lugar da mãe, e são autênticos pais!
Honra a todas as mães que não esquecem que o seu filho tem um pai, e a todos os pais que são incapazes de arrancar um filho seu dos braços da mãe, só porque se acham no direito.
Honra a todos os pais e mães que amam VERDADEIRAMENTE os seus filhos, e ajem VERDADEIRAMENTE no seu interesse.



Gravidez
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(Parece-vos, a vós, a barriga do pai?)

Há, por aí, uns quantos homens com barriga de grávida. Mas não trazem bébé nenhum na barriga. À excepção do homem grávido, que, afinal, era uma mulher que havia decidido mudar de sexo, mas que preservara o seu aparelho reprodutor, nunca nenhum homem engravidou. Só em filmes.

Agora que falo nisso, ele (que era ela) é pai ou mãe da criança? Ou talvez ambos, se virmos bem...

Uma aberração!

Há tempos (isto aquando da passagem do milénio) sonhei que o mundo seria aniquilado pela loucura. Vi todos à minha volta a rirem-se como loucos.
A prova está aí.

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Para vias de dúvidas, aqui fica:




Entende-se por gravidez o período de crescimento e desenvolvimento de um ou mais embriões dentro do organismo feminino que normalmente tem duração de 39 semanas contadas após o último ciclo menstrual. Para que a gravidez ocorra é necessário que o óvulo seja fecundado por um espermatozóide e que estes sejam identificados pelo organismo materno. A gestação é avaliada por um profissional especializado na área, o ginecologista/obstetra. Este profissional para facilitar a avaliação e acompanhamento divide o período gestacional em três trimestres.

O primeiro trimestre é instável, pois o corpo lúteo (estrutura endócrina responsável pela produção da progesterona) mantém a gestação até a segunda semana impedindo a menstruação e se este não se desenvolver normalmente pode ocorrer aborto espontâneo. Neste período, a gestante precisa ingerir alimentos saudáveis e naturais além de polivitamínicos prescritos pelo médico. As atividades físicas devem ser limitadas à caminhadas e natação e a atividade sexual sem exageros (recomenda-se o tipo “papai e mamãe”). Nesse período a gestante também pode sentir algumas sensações desconfortáveis como náuseas, vômitos, enjôos, mal-estar, irritação, sonolência, cólicas e outros.

O segundo trimestre é um período mais estável que o anterior, o organismo já se altera visivelmente, as mamas já se preparam para a produção de leite, a barriga começa a aparecer. A gestante nesse período pode ter acne pelo aumento da oleosidade na pele, varizes quando o sangue se acumula nas pernas, câimbras por causa da pressão provocada pelo útero, mictúria provocada pela pressão da bexiga e outras. Nesse período pode haver riscos de descolamento da placenta e placenta prévia que são detectados através do sangramento que se manifesta de forma bem clara e rala até o sangramento do tipo menstruação.

No terceiro trimestre a gestante deve fazer um número maior de consultas médicas, pois nesse período é possível detectar a pré-eclâmpsia, síndrome que faz a gestante reter líquidos, ter sua pressão alterada e elevada e eliminar proteínas pela urina. A barriga já atinge um tamanho desconfortável para a gestante podendo ou não dificultar sua locomoção, provocar insônia, falta de ar, hemorróidas e outras. O útero também passa a se contrair na intenção de preparar a gestante para o parto.

É recomendável que a gestante em toda a gravidez controle sua alimentação. Apesar de aumentar a fome e a ingestão de alimentos, a gestante deve controlar e dar preferência para alimentos naturais, evitando sal, alimentos gordurosos, frituras, massas, refrigerantes.

Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola


ORAÇÃO DAS GRÁVIDAS.
Published by Irmão Dias








Senhor Jesus, Autor e Conservador da vida venho a Ti neste momento pedir que o Senhor coloque suas mãos poderosas sobre a minha gravidez para abençoar e proteger o fruto do meu ventre, dando a esta criança a Tua benção e a mais perfeita saúde.

Senhor, que todo o meu corpo seja agraciado com a Tua presença e não haja nenhuma complicação com a minha saúde, que todos os dias e meses sejam abençoados pelo Teu poder.

Obrigada Senhor, porque a vida é um dom do Senhor, seja feita a Tua perfeita vontade na minha vida e nesta criança que estou gerando.

Dá-me sabedoria, amor e condições financeiras para dar o melhor para esta criança.

Te agradeço por tudo, em nome de Jesus, meu único Senhor e Salvador.

Amém.

NOTA: protegei os grávidos também.

sábado, 16 de outubro de 2010

MÃE, ÉS TÃO PEQUENINA!

Pois é, velhinha eu ainda não sou, mas a minha mais velha já me ultrapassou há muito em tamanho. Sempre que me vê, ela diz "mãe, és tão pequenina!". Sinto-me mesmo pequenina, ao lado dela. Mas depois eu lembro-me que sou -e serei sempre- a sua Mãe, e que houve um dia em que ela era um ser minúsculo dentro de mim. Ai, que saudades...
Dá gosto ver os nossos filhos crescer... ainda que a Justiça não me permita acompanhar o crescimento da minha filhota mais de perto.

MÈRES PORTEUSES/BARRIGAS DE ALUGUER!

26 mai 2008
Le retour des « ventres à louer » ? (255)


Autre un sujet qui n’a pas suscité beaucoup de réactions ces jours-ci alors qu’il est explosif : un rapport sénatorial préconise la légalisation du recours aux mères porteuses (Le Monde 25-26 mai 2008).

Il y a maintenant une vingtaine d’années on s’était inquiété qu’en France, mais aussi dans bien d‘autres pays développés, on utilise cette technique du « ventre de location » pour devenir parent.

On peut entendre que des hommes et des femmes souffrent de se trouver dans l’incapacité d’être parents comme ils le souhaiteraient. Le désir d’enfant est légitime, pour autant il n’est pas gagé par un droit à l’enfant. La société n’aurait pas les moyens de garantir ce droit malgré les progrès de la médecine ou les possibilités de l’adoption. Difficile d’imaginer dans ce domaine un droit opposable.

Sans aller jusque-là peut-on admettre qu’une femme porte avec ou sans don d’ovule un enfant pour une autre ou pour un couple ?

Plusieurs questions se posent qui amènent à être perplexe sinon très réservé sur cette démarche, la fin ne pouvant pas justifier tous les moyens.

*

La première interpellation concerne déjà le fait de vouloir contracter légalement sur le corps humain.

On sait que des dérives sont possibles. On a vu des femmes « louer leur ventre » pour 7 ou 8 000 euros comme on loue sa force de travail. Bien évidemment, généralement ce ne sont pas n’importe quelles femmes qui s’engagent dans ce processus. Leur itinéraire peut être chaotique, tout simplement, la pauvreté est là. Louer ou vendre son corps n’est pas un fait banal et naturel, mais souvent un moyen de se faire de l’argent. Ce ne peut être un métier comme on a vu certaines femmes – sinon leur mari tels les maqueraux d’antan parlant de l’acte prostitutionnel- l’affirmer. Comment laisser à penser que porter un enfant, voire donner une partie de soi pour le concevoir est un acte neutre ? Après tout l’artiste revendique une propriété intellectuelle sur son œuvre ! Comment nous dire aujourd’hui que le temps de la gestation est neutre dans la socialisation de l’enfant après nous avoir seriné sur l’importance de ce temps pour l’enfant. On se souvient des « Touche mon ventre pour qu’il sente son père » ou des « Mets lui du Mozart pour qu’il devienne mélomane ! ».

Et puis le corps humain est par principe hors du commerce. On ne peut pas vendre ses organes ni même son sang. Tout au plus cette démarche peut-elle ouvrir droit à une indemnisation compensatoire. A qui fera-t-on croire que la gestation pour le compte d’autrui sera un pur acte altruiste. Certains l’avancent pourtant comme les responsables de l’association Maïa. Entendons-les tout en pensant que c’est très exceptionnel, mais cela ne résout pas le fait que le problème que la gestation n’est pas un acte neutre pour une femme.

Hors les aspects financiers qui peuvent polluer le débat, l’enfant est une personne et non pas un objet. On peut le vivre comme une richesse ; pour autant il n’est pas un bien que l’on peut céder ni même commander ; par principe on ne peut pas à contracter en cette matière.

*

L’autre grande préoccupation est bien sûr celle de la filiation.

Certes le spermatozoïde nécessaire à la fécondation de l’ovule vient d’un homme qui peut se revendiquer comme le père : père biologique et père par le droit, soit par reconnaissance soit par jugement. Mais que devient l’éventuel mari de la mère porteuse ? En France il est de droit le père légal. Devra-t-il désavouer son enfant ? Et s’il refusait ?

La question est évidemment bien plus délicate s’agissant de la filiation maternelle. Déjà sous prétexte qu’elle a décidé de ne pas être la mère, la femme qui donne son ovule, porte l’enfant, et accouche ne serait rien pour l’enfant. La gestation est niée comme temps-fort pour l’enfant. Il ne s’agirait que d’un nourrissage. Et l’on néglige encore que l’ovule provient généralement de cette femme et qu’une part de l’héritage chromosomique de l’enfant est le sien.

Non seulement on nie le biologique, mais de l’autre côté – celui de la femme qui a passé commande - on vient dire que c’est l’affectif – le fait de faire sien l’enfant - qui fait la filiation.

Bien évidemment notre droit connaît la création de liens de filiation artificiels entre deux personnes. L’adoption relève de ce processus.

Fondamentalement qui est mère ? Celle qui procure ses gènes ? La « nourricière » ? Celle qui se comporte comme mère ? Celle qui a reconnaît l’enfant ? Celle que le droit identifie comme mère ? Il y a bien cinq maternités possibles. Une chose est certaine il devient difficile de dire que la mère est celle qui accouche de l’enfant quand pour Napoléon cette donnée était bien la seule certitude qui existait en matière de filiation. A tout le moins devient-il nécessaire de dire de quelle filiation on parle. Et qui l’enfant tiendra-il finalement pour sa mère : celle qui lui a donné ses gènes et l’aura porté ou celle qui l’aura fait sienne ? Que se passera-il s’il revient vers sa gestatrice en délaissant sa mère juridique ?

Et que se passera-t-il si cette gestatrice décide finalement à la naissance de ne pas remettre l’enfant et de le déclarer sous son nom. Le père pourra-t-il l’attaquer ? Son épouse et compagne aussi ? A quel titre ?

Comme pour l’adoption par un couple homosexuel, le thème des mères porteuses oblige donc explictement ou implicitement notre société à s’accorder sur une question fondamentale : la filiation.

Jusqu’ici nos sociétés occidentales étaient sous la loi du biologique. Si un enfant est privé de parent, il peut bénéficier d’une (nouvelle) filiation par l’adoption. C’est exceptionnel.

La démarche de la gestation pour autrui conduit à bouleverser ce cadre traditionnel. Quelles seront les limites si on s’engage dans cette voie ?

Le pseudo droit à l’enfant justifie-il tout ? Comme de proposer des enfants à l’adoption sur internet ou sur en les faisant défiler sur des estrades posées dans des grandes surfaces. Le désir d’enfant peut-il justifier toutes les attitudes et, bien évidemment, en contre point doit-on reconnaître le droit de rejeter l’enfant commandé qui ne plairait pas au moment de la « livraison » ou ne plairait plus quelques temps plus tard ? Suffit-il de dire « J’aime cet enfant » ou « Je veux le faire mien » pour se voir reconnu comme parent ?

Ces questions sont délicates. J’entends que l’on ne peut pas les traiter simplement. On sait ce que l’on quitte ; on ne sait pas quel monde se construit si on commence à légitimer ces pratiques.

D’autant plus délicates à traiter que dans un monde de plus en plus poreux où l’on passe aisément d’un pays l’autre, certains (Pays Bas, Royaume-Uni, Canada, des Etats des USA) ont déjà décidé de franchir le pas. D’autres s’y refusent comme l’Espagne, l’Italie ou l’Allemagne.

En France les lois sur la bioéthique de1994 avaient coupé court aux débordements qui commençaient à être enregistrés avec l’émergence d’un véritable marché de la procréation. Malgré les précautions que l’on entend prendre ne sera-t-on pas rapidement déborder par les excès qu’engendrent naturellement les profits financiers. On a déjà des exemples comme la chirurgie esthétique. Faut-il vraiment, pour une poignée d’enfants de plus, de rouvrir la boite de pandores ?

Si on tolère ces conventions nous ferons régresser sur l’idée que nous faisons de l’enfant et de la femme plus objet que personne. Doit-on céder sur des valeurs qui ont mis tant et tant de temps à émerger ?

Le pragmatisme doit-il tout commander ? Il est évident que des enfants ont déjà été conçus en violant la loi. Contrairement à un discours dominant je ne suis pas sûr que notre droit soit vide au point de priver systématiquement ces enfants de filiation. Que la mère porteuse abandonne son enfant - mais il sera déjà établi qu’il est bien né de cette femme - et que la femme qui a « passé commande » tente de l’adopter en démontrant qu’il est de l’intérêt de l‘enfant d’être adopté. En tous cas, aujourd’hui, à juste titre la France refuse de retranscrire des actes d’état-civil « falsifiés ».

Une tendance lourde se dessine dont la dernière adaptation de la convention du Conseil de l’Europe sur l’adoption : le droit des adultes à être parent l’emporte sur le droit de l’enfant à une filiation claire qui autorise l’adoption par des couples homosexuels. Je l’ai déjà dit ici et je le répète pour éviter tout quiproquo : être réservé, sinon hostile, ne doit pas s’analyser comme une attitude homophobe, mais comme une interrogation sur la signification pour l’enfant d’être doté de trois (un biologique et deux par adoption) pères ou de trois mères au nom du droit des adultes de voir satisfait leur désir d’être parents.

La question est suffisamment importante pour ne pas céder en quelques instants à un effet de mode ou à un groupe de pression au risque de décider le contraire de ce que l’on a jusqu’ici développé. Nous nous sommes battus pour le droit de tous les enfants de vivre en famille : la leur ou à défaut une autre dans laquelle ils s’inscriraient par l’adoption, y compris en étant handicapés. Je l’ai rappelé, jamais le droit à l’enfant n’a été reconnu car il ne peut pas l’être. Il faut l’entendre : on peut ne pas être parent et être un homme et une femme à part entière.

PS : pour avoir déjà abordé ces questions ici, je sais que ces quelques réflexions peuvent soulever la passion, voire déboucher sur des mots excessifs. J’invite avec force à éviter débordements et injures dans l’intérêt de la réflexion de chacun
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L'entrevue - La mère porteuse, à quel prix?
Christian Rioux 23 mars 2009 Société

Photo : Agence France-Presse
Le Dr René Frydman, père du premier bébé-éprouvette français, estime que le Québec et la France ont toutes les raisons de continuer à interdire tout recours aux mères porteuses.
Le père du premier bébé-éprouvette français, René Frydman, s'oppose à toute reconnaissance des mères porteuses. Il n'y a pas de droit absolu à l'enfant au mépris de la souffrance des autres, dit-il.

Paris — En Estrie, le juge Michel Dubois, de la Cour du Québec, a refusé le droit d'adopter à une femme qui a enfreint la loi québécoise. Celle-ci avait versé 20 000 $ à une mère porteuse pour obtenir un enfant. Il n'en fallait pas plus pour relancer le débat sur ce sujet brûlant. Le même débat déchire aujourd'hui la France. Là-bas, malgré sept ans de démarches judiciaires, la famille Mennesson a vu elle aussi ses tentatives de faire reconnaître légalement une telle filiation rejetées. Les Mennesson avaient loué le ventre d'une mère porteuse californienne.

Cette similitude n'est pas étonnante puisque le Québec et la France ont pratiquement les mêmes lois en la matière. Déjà, des voix s'élèvent, comme celles du Dr François Bissonnette, du service d'endocrinologie du CHUM, pour que les États se fassent plus accommodants. En France, où les lois sur la bioéthique sont en révision, un comité sénatorial a proposé un assouplissement de la loi, comme en Grande-Bretagne, aux Pays-Bas et dans plusieurs provinces canadiennes où l'on a plutôt décidé d'encadrer cette pratique, pour autant qu'elle ne soit pas rémunérée.

Ce n'est pas du tout l'opinion d'un expert mondialement reconnu, le Dr René Frydman. Selon le père du premier bébé-éprouvette français, le Québec et la France ont toutes les raisons de continuer à interdire tout recours aux mères porteuses. «On ne peut pas légaliser ce recours sans légaliser en même temps une certaine exploitation de la femme, dit le spécialiste que nous avons rencontré à sa maternité de l'hôpital Antoine-Béclère à Clamart, en banlieue de Paris. Quand bien même la grossesse ne serait pas rémunérée, et quoi qu'en pensent certains idéalistes, être mère porteuse reste le symbole même de l'aliénation.»

Une forme d'esclavage

On ne peut pas accuser René Frydman d'être opposé aux nouveaux modes de procréation que propose aujourd'hui la science. En 1982, il faisait partie de l'équipe dirigée par le professeur Émile Papiernik qui a mis au monde Amandine, le premier bébé français conçu grâce aux techniques de fécondation in vitro mises au point par le biologiste Jacques Testart. En 1986, il a aussi accouché la mère du premier bébé issu d'un embryon congelé. Dans son bureau défilent chaque jour des couples qui donneraient n'importe quoi pour avoir un enfant. Ce désir est légitime, dit-il. Mais il a des limites qui sont celles de la science et de l'éthique.

René Frydman n'hésite pas à comparer le recours aux mères porteuses à une forme d'esclavage. «Donner neuf ou douze mois de sa vie à quelqu'un d'autre, même si c'était théoriquement gratuit, reste une forme d'aliénation. Quand on a aboli l'esclavage, il y avait des gens qui ne voulaient pas en sortir. Il y a toujours eu des aliénés volontaires. Ce n'est pas une raison pour légaliser l'esclavage. En légalisant cette pratique pour quelques femmes prétendument volontaires, on ouvre la porte à la reconnaissance de ces couples qui vont en Inde ou dans d'autres pays, là où l'exploitation est sans vergogne.»

Selon le spécialiste, la reconnaissance des mères porteuses, même «volontaires», fait l'impasse sur les véritables conséquences d'une grossesse. «Porter un enfant n'est pas une pratique sans conséquence. On oublie toujours de dire que toutes les grossesses ont des conséquences: 15 % de césariennes, 20 % d'épisiotomie, sans compter les complications post-accouchement et les dépressions post-partum. A-t-on pensé aux conséquences sur ces enfants qui verront leur propre mère porter un enfant pour l'abandonner ensuite. Et à son mari qui dort à ses côtés et voit cet enfant bouger alors qu'il est destiné à autrui. Il y a là un problème éthique qui nous entraîne dans une véritable dérive.»

Sans compter que le recours aux mères porteuses est au fond la programmation systématique d'un abandon d'enfant. «En tant qu'accoucheur, je sais qu'il y a des relations entre le foetus et la mère qu'on ne peut pas négliger. Décider a priori, pour des raisons d'un contrat social, qu'on va abandonner un enfant, c'est une marchandisation de l'être humain.»

(...)
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France : va-t-on légaliser la pratique des mères porteuses ?

Le Monde revient sur la question de la gestation pour autrui, pratique interdite en France. En juin, un groupe de travail mis en place par le Sénat devrait proposer une légalisation des mères porteuses en France. Cette légalisation est soutenue par des psychanalystes comme Geneviève Delaisie de Parseval, des professeurs de médecine comme Israël Nisand ou des philosophes comme Elisabeth Badinter. Mais, elle suscite aussi beaucoup de réticences comme l'affirme Catherine Labrusse-Riou, professeur émérite de droit à l'université Paris-I : "cette réforme bouleverserait les fondements mêmes de notre système de filiation, qui est à la base de notre identité". [...] "L'enjeu symbolique et institutionnel de ce débat est lourd".
Dans le quotidien La Croix, Xavier Lacroix, théologien moraliste et membre du Comité consultatif national d'éthique (CCNE) rappelle que le CCNE a créé un groupe de travail spécifiquement sur cette question qui n'a pas encore rendu ses conclusions. Il rappelle cependant que dans "trois avis antérieurs, il était soit opposé, soit très réticent par rapport à cette pratique. On peut penser que ce n'est pas sans raison ni argumentation".

Pour lui, la pratique des mères porteuses instrumentalise le corps de la femme et le risque concerne aussi la gestation et l'accouchement car lors de cette période "a lieu une interaction d'une immense finesse entre le corps de la femme et celui de l'enfant". "On tremble donc à l'idée d'une grossesse qui serait vécue sans attachement, dans l'indifférence, dans une perspective seulement utilitaire ou, pire, mercantile." Un autre risque vient de ce qu'il appelle "la maternité dissociée", dissociation entre le don d'ovules, éventuellement la gestation puis la reconnaissance de l'enfant.

© genethique.org

Chaque article présenté dans Gènéthique est une synthèse des articles de bioéthique parus dans la presse et dont les sources sont indiquées dans l'encadré noir. Les opinions exprimées ne sont pas toujours cautionnées par la rédaction

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

VOTE NO PROJECTO "CASA DESTINADA ÀS MÃES" (PÓS-PARTO) EM LISBOA!

"Casa destinada a Mães" (Pós-parto) - Lisboa

O projecto pretende criar em Lisboa uma casa para receber e apoiar bebés e seus familiares.


Esta iniciativa pretende ainda contribuir para a diminuição das angústias, isolamento e medos vividos pelos pais nos primeiros meses de vida dos seus filhos....
Uma causa bastante nobre que necessita de todo para construir esta casa!

Para tal, basta fazer o registo em http://www.cm-lisboa.pt/op/ e votar na "Casa destinada a Mães" (Pós-parto).

Toda a gente pode votar, mesmo que não viva em Lisboa.


No Orçamento Participativo de Lisboa (OP) ganham os projectos com mais votos. Vais ajudar a construir esta casa?


As crianças de Lisboa contam contigo e este e só o primeiro passo, continuaremos a lutar pelo bem estar das crianças de todo o país.


Casa Das Mães Lisboa

Aqui fica o link directo para o projecto mas a registo no site do OP é incontornável. Aqui um link directo para o projecto

http://www.cm-lisboa.pt/op/?action=19&fenviar=1&fkword=maes&farea=AS&ffreguesia=54

Esperemos que este link facilite as coisas. Mais uma vez, obrigada pela dedicação.

_____________________________________________________________

Será que, por estarmos no século XXI, as necessidades da cria humana são outras? Não serão as mesmas que qualquer outra cria? Pense bem.
ASSINA (as duas primeiras são recentes):
[url=http://www.mesopinions.com/Pour-le-vrai-interet-de-nos-enfants---petition-petitions-d48321df2ccfc944808d20b77175b95a.html][img
]http://www.mesopinions.com/_images/petition-1.gif[/img][/url]
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N3114
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2009N575
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N1902
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N1300

terça-feira, 5 de outubro de 2010

VIVENDO NUMA TRIBO!

Em alguns textos que consultei sobre as famílias recompostas, li que havia uma tendência generalizada para apresentar este modelo de família como um modelo ideal (que não é!), em que todos vivem como uma tribo.

Simpático, não é?

Já agora, quem é o chefe?
A criança, digo eu.

Porque perde todo o seu referencial, e não tem um verdadeiro suporte de autoridade, sendo por vezes um pau mandado quer de um lado quer do outro, ela aprende verdadeiras técnicas de auto-defesa (e de sobrevivência nesta selva), e, pronto, temos um chefe!

Tudo o que o adulto faz é no superior interesse da criança, claro...

RECUSO-ME A SER BARRIGA DE ALUGUER!!!!!!!!!!!!!


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