quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A JUSTIÇA É QUE SABE!

Elaine César, actriz brasileira, perde a guarda do filho de 3 anos para o seu ex-marido, pai da criança.

A notícia é do passado mês de Dezambro. A actriz ficou sem a guarda do filho
supostamente por trabalhar num teatro considerado "pornográfico", expondo-o a cenas pouco próprias.


Ora, pelo que li, esta mãe é directora de vídeos.
Não percebi se faz parte do elenco.

Consta igualmente que se encontrava grávida do seu actual marido, e que lhe havia sido diagnosticado um linfoma.

Eu não sei até que ponto a criança esteve exposta a cenas não muito próprias para a idade, mas ninguém diz nada de um pai tomar banho com o filho ou a filha completamente nú (se calhar este até é um desses...).

Acho que são demasiadas fatalidades para uma mãe.

Estou-me a lembrar de um outro caso, de uma outra mulher que, na altura, também se encontrava grávida do actual companheiro e que foi impedida pela Justiça de ir ter com ele e levar consigo os seus outros filhos, que, aliás, viviam com ela, pelo facto de que perderiam o contacto que tinham até então com o pai.

Pergunto-me o que fez essa mulher? Foi ter com o companheiro, deixando os filhos com o seu ex-marido, ou permameceu com eles, mas longe do actual companheiro, o pai do filho que esperava. Ou será que este se viu obrigado a deixar o país de onde era originário e onde trabalhava para vir ter com ela, deixando os seus filhos -calculo que teria filhos- para trás?

Em nome do Superior Interesse de uns filhos (julgam eles estar a agir de forma apropiada) sacrifica-se o Superior Interesse de outros: ainda que não tenham nascido, estes seres precisam, acima de tudo, que a mãe se encontre bem física e psicológicamente.

Em casos de grande stress, uma mulher grávida pode vir a abortar, ou a não ter leite para amamntar o recém-nascido. Isto para não falar que também este pode vir a ter inúmeros problemas, já que esteve submetido a um ambiente stressante ainda antes de ter nascido. Tudo em nome do seu Superior Interesse, claro.

Pelo que podemos ver nos últimos tempos, a Justiça tem feito de tudo para fragilizar as mulheres, não pensando nem um pouco que aquilo que lhes fazem, fazem-no aos filhos, particularmente quando estes se encontram numa idade em que estão muito dependentes da mãe, como é o caso de um feto e das crianças pequenas.

Há uma criança de apenas 3 anos que chora pela mãe.
É esse o amor de pai, tão proclamado?
É do seu Superior Interesse que passe os dias e as noites a chorar?

Isso passa, dirão alguns.
Errado: isso fica!

É um trauma que a criança terá de levar consigo por toda a vida e que se irá repercutir na sua vida futura.

Ainda estais em tempo de corrigir os vossos erros.

RECUSO-ME A SER BARRIGA DE ALUGUER!!!!!!!!!!!!!


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