domingo, 28 de fevereiro de 2010

DE ONDE VEM TAMANHA SABEDORIA?!

A criança, a mãe e o pai: uma retrospectiva

Evandro Luís Silva - Psicanalista




“É em função das necessidades e dos valores dominantes de uma dada sociedade que se determinam os papéis respectivos do pai, da mãe e do filho” (Badinter, 1985, pg. 26)

Pensamos que, para se estabelecer o tipo de guarda, deve-se ter em conta as relações e vínculos entre pais e filhos – tem a ver com a forma da família se organizar. Neste sentido, achamos importante fazer uma retrospectiva das relações familiares no decorrer dos séculos, para entendermos como o papel de pai, mãe e filho são construídos de acordo com cada época e cultura, respondendo assim às necessidades sociais.

Esse percurso será norteado, principalmente, pelos autores Philippe Aries e Elisabeth Badinter, que tão sabiamente nos trazem dados importantes para conhecer e entender as relações familiares e a criança ao longo da história, a partir da sociedade Francesa.

Observamos que, nas sociedades medievais, as crianças viviam um anonimato perante a família. As amas de leite as levavam logo após o nascimento e, se não morressem -- pois os índices de óbitos infantis eram grandes --, eram devolvidas aos pais quando já estavam na faixa de quatro a sete anos de idade. As crianças eram entendidas como seres sem alma. Seus pais não estabeleciam vínculos com elas, tampouco se preocupavam com sua saúde. A sobrevivência destes seres pequenos estava ligada à sorte, pois era muito comum o infanticídio até o século XVII.

A morte dos filhos era encarada muito naturalmente, sem qualquer desespero, pois uma criança era facilmente substituída. Essa negligência e abandono eram de aceitação comum na sociedade. A partir de sua devolução pelas amas às famílias, eram consideradas adultas em miniaturas. Vestiam-se como adultos, e eram inseridas no mundo deles, sem restrições. Nessas sociedades não existia o “sentimento de infância” (Ariès, 1981).

Badinter (1985) trouxe questionamentos fundamentais que nos leva a entender que o amor materno como qualquer outro, é construído de acordo com as exigências sociais de cada época, e que o “instinto materno” é um mito. São questionamentos importantes como: se havia instintos, porque as mães se recusavam a amamentar e a educar seus filhos? Por que entregavam seus filhos a amas sesconhecidas, sem quaisquer referências ? Por que confiavam seus filhos a mulheres que em 14 meses perderam 31 crianças? Por que os entregavam as amas e não mais se preocupavam, não faziam visitas e até esqueciam-se de ir buscá-los?

A entrega dos filhos a amas de leite era um fenômeno generalizado em todas as camadas sociais, revelando verdadeiro abandono moral e afetivo por parte da mãe, do pai e de toda a sociedade, deixando as crianças em situações catastróficas. Moralistas do século XVIII ressaltam que os pais eram mais exigentes na escolha de uma criada ou de um serviçal de estrebarias do que com as amas de leite (Badinter, 1985).

E não param aí os questionamentos possíveis. Havia uma concordância maternal em certas sociedades de matarem as filhas mulheres. Havia, também, o que Badinter (1985) chamou de amor relativo. Amava-se mais o menino que a menina, mais o primogênito que o caçula. Aliás, o filho mais velho era amamentado e cuidado pela mãe. Segundo a autora, até o final do século XVII e início do século XVIII, o comportamento da mãe oscilava entre a indiferença e a rejeição.

Há uma corrente que acredita que as mães não se apegavam a seus filhos pois a possibilidade de morte era grande (Badinter, 1985, pgs. 138/140): mais de 25% das crianças morriam nos primeiros meses, e 2/3 das crianças que iam para amas de leite. No entanto, comungamos com a leitura de Badinter que “não é porque as crianças morriam como moscas que as mães não se interessavam por elas. Mas é em grande parte porque as mães não se interessavam que suas crianças morriam em tão grande número” (Badinter, 1985, pg. 87).

É a partir do século XVII que as crianças começam muito timidamente a receber um outro olhar, embora muito aquém dos dias de hoje. Do anonimato, passaram a ser seres engraçadinhos, que davam diversão. A aprendizagem que se dava no trabalho com os adultos passa a ser substituída pelas escolas, e começa uma preocupação com o infanticídio. “No século XVII, de um infanticídio secretamente admitido passou-se a um respeito cada vez mais exigente pela vida da criança” (Ariès, 1978, pg. 18).


A saúde da criança passou a ser uma preocupação inclusive do Estado, que preconizava a importância da população para um país, levando a criança a um valor mercantil, que produzirá riquezas. Com isso, a presença da mãe junto a seu filho é cobrada de forma ilimitada. A maternidade passa a ser um ideal, e assumi-la, sacrificando-se pelo filho, é característica da boa mãe, a santa mulher. Não assumir a maternidade, em contrapartida, é assumir-se como mãe má, indigna e mulher incapaz. O trabalho feminino é condenado e o universo da mulher passa a ser o seu lar, enquanto ao pai cabe a questão econômica.

É só a partir do século XIX que a família começa a se organizar em torno da criança, dando-lhe um papel de destaque. Os pais começam a interessar-se pelos estudos de seus filhos, e a afetividade que até então não existia, ou não era declarada e atuada, toma espaço de uma forma crescente. Marca-se aí a transformação da família: passa-se do público ao privado. A sociedade que tinha um papel especial, que se misturava e não se distinguia da família, sendo as casas uma continuidade da rua e dos negócios, passa a um segundo plano. As casas, que não permitiam qualquer intimidade e individualidade, precisando passar de cômodo em cômodo, pois não havia corredor, e com várias camas num mesmo cômodo que abrigavam casais, empregados e crianças, sem quaisquer reservas, passam a ter suas divisões, e cada cômodo respeita a privacidade que lhe é exigida. Enfim, a família se transforma, os valores são outros. “A família deixou de ser apenas uma instituição do direito privado para a transmissão dos bens e do nome, e assumiu uma função moral e espiritual, passando a formar os corpos e as almas” (Ariès, 1981,pg. 277).

Com os movimentos feministas, principalmente a partir de 1960, é que se intensifica a busca da igualdade social entre homens e mulheres, marcando de forma acentuada a entrada da mulher no mercado de trabalho. Havia uma denúncia de que as mulheres eram oprimidas pelos homens. É com esses movimentos que as mães conseguem escolher, sem culpa, deixar seus filhos em casa e ir para o trabalho, quer por necessidades financeiras, quer por realização profissional.

Com isso, a forma de organização familiar em que a mulher também contribui para o seu sustento ganhou e continua ganhando proporções consideráveis, tanto que hoje, no estudo e pesquisa sobre a guarda compartilhada e a exclusiva, chama-nos a atenção duas formas de organização familiar: uma, em que ambos os pais contribuem economicamente e afetivamente junto a família, e outra, na qual a mãe, contribuindo ou não economicamente, encarrega-se sozinha dos cuidados dos filhos.

Essa última forma de organização familiar abordada nos faz pensar o papel do pai como somente o provedor de bens, com uma função econômica, sem envolvimento com os compromissos dos filhos, e emocionalmente distante. Acreditamos que eles reproduzem, ainda, um discurso social que aquele é o papel do pai. E, em alguns casos, tal discurso é tão internalizado e cristalizado, que é como se realmente fosse determinado biologicamente, e não uma construção social. Parece que alguns pais, igualmente comparados a algumas mães, estão presos num determinismo biológico inexistente, entendendo como natural e herdado o papel de mãe – a que cuida da casa e filhos – e de pai – o que cuida do sustento familiar. Há uma tendência generalizada de se acreditar que processos sociais são naturais, confundir o cultural com o natural, determinado biologicamente. E é nessa linha que muitos pensam que a mulher vem naturalmente determinada para o cuidado da prole.

Assim sendo, parece-nos que as relações pais e filhos – a forma de organizar a família – antecedem a determinação do tipo de guarda. Pensamos que, mais que capacidade e disposição, deve-se verificar os vínculos existentes. Acreditamos que a guarda só será estabelecida de uma forma razoável quando os envolvidos nesse processo puderem fazer uma leitura da dinâmica familiar, dada a singularidade que lhe é peculiar.


AGORA DIGO EU:

Ou é por por esquecimento (talvez muito conveniente!), ou por pura ignorância que esta muito "sábia" gente omite um facto muito importante: em todas estas épocas, e até há bem pouco tempo, a mulher vivia sob o domínio do homem. Consequentemente -porque as leis e muitos dos hábitos culturais eram obra do homem, não da mulher- vivia subordinada às vivências da época.
Convém lembrar o Dr. Leandro Luis Silva que, na Idade Média, a mulher era igualmente considerada um ser sem alma: supostamente não sentia nada além da dor física!

Portanto, meus senhores, o instinto maternal existe sim: apenas foi aniquilado pela sociedade.

E parece-me que continua a haver um esforço nesse sentido, em vez de o restaurar...

Observem a natureza, e verão se eu tenho ou não razão. Ou será que esse instinto apenas se apresenta em outras espécies?!

Não é verdade que as leis e os hábitos sociais eram instituídos pelos homens, não por mulheres? A mulher agia consoante os hábitos da época. Mas não significa que não tivesse um instinto maternal: este permanecia latente, quando não lhe era permiido expressá-lo. Um pouco como nos nossos dias...

LEITURA OBRIGATÓRIA: entrevista a Martin Dufresne, intitulada EM NOME DOS FILHOS, OU "O RETORNO DA LEI DO PAI!"

Encontrei uns quantos textos que desmentem a ideia de que na Idade Média se considerasse que a mulher não tinha alma. Mas é certo que era vista como fonte do pecado, a menos que se dedicasse a Deus, mesmo quando era esposa e mãe. E também é certo que era inferior ao homem.

"Fica claro assim que não é possível analisar o que as mulheres pensam de si próprias: o que nos foi transmitido pelas fontes são modelos ideais e regras de comportamento que nem sempre são positivos.

Essa concepção de mulher, que foi construída através dos séculos, é anterior mesmo ao cristianismo. Foi assegurada por ele e se deu porque permitiu a manutenção dos homens no poder, fornecia uma segurança baseada na distancia ao clero celibatário, legitimou a submissão da ordem estabelecida pelos homens. Esta construção começou apenas a ruir, mas os alicerces ainda estão bem fincados na nossa sociedade."

Texto escrito pela Professora Patrícia Barboza da Silva Licenciada pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande – FURG.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

IRS: COMO DEDUZIR GASTOS COM DESPESAS COMPARTILHADAS?

"Por acordo de divórcio, pago metade das despesas de educação e saúde da minha filha, além da pensão de alimentos. Como posso declarar estes valores, e quais os documentos necessários?"
António Costa, 39 anos, Ovar

Resposta da Proteste:

Deve declarar o que está indicado no acordo de regulação parental: o total pago da pensão, e metade das despesas de saúde e educação comprovadas (por factura, por exemplo). Inscreva o valor no campo 601 do quadro 6, do anexo H. Para dedução, o fisco só considera 20% dos seus encargos. Já quem recebe a pensão tem de a declarar no anexo A.

Se aumentar voluntariamente a pensão, o novo montante só é reconhecido quando o tribunal ou o conservador do registo civil o homologarem. Para isso, o contribuinte tem de propor o novo montante, indicar os motivos do pedido e a razoabilidade do valor apresentado. As quantias pagas só podem ser deduzidas a partir da data do novo acordo ou sentença.

Nos casos de custódia partilhada de filhos menores, pode não ser fixa uma pensão. Se só houver um dependente, este apenas pode ser incluído numa única declaração de IRS. Um dos pais fica prejudicado, caso comparticipe as despesas, pois não pode deduzi-las.


In PROTESTE, nº311

www.deco.proteste.com

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

MAIS CUIDADOS MATERNAIS, POR UM FUTURO MELHOR!

Petição Mais cuidados maternais, por um Futuro melhor!

Para:Assembleia da República

Hoje em dia não é raro ver crinças e jovens a deambular pelas ruas, muitos deles perdidos nas malhas da droga e da prostituição. São crianças e jovens vítimas de "abandono" por parte de quem tem por missão orientá-los:os pais.

Esse "abandono" começa nos seus primeiros meses de vida, quando a mãe se vê obrigada a voltar ao trabalho.

Quantas destas mães não guardariam os seus filhos, se tal lhes fosse permitido?
Ninguém, nem mesmo uma avó, pode substituir os cuidados maternos. É fundamental qua mãe e filho possam fortalecer um vínculo que se iniciou durante a gravidez, pois que tal só traz benefícios quer para a criança quer para a mãe. É nos primeiros anos de vida que se estrutura a personalidade. Uma criança que receba, nesses primeiros anos, os cuidados maternos revelará, estamos certos disso, uma estrutura mental mais forte e saudável.

Fala-se tanto em aumentar a natalidade em Portugal (o país envelhece, pouco a pouco), quando é fundamental olhar para as crianças que já nasceram, essas que, assim que vêm ao mundo, são logo "separadas" da mãe, não lhes sendo permitido um primeiro contacto! Separados logo à nascença!!! Até quando se permitirá que o Homem aniquile esse primeiro momento?

Ainda no hospital, a mãe vive antecipadamente a angústia de saber que, muito em breve, terá de "abandonar" o seu filho aos cuidados de outros. Essa angústia compromete seriamente o vínculo mãe-filho.

À mulher deve ser dada a liberdade de escolha. Nenhuma mulher deve ser obrigada a "abandonar" os seus filhos. Nenhuma mulher deve ser discriminada nem inferiorizada por escolher permanecer em casa, a fim de acompanhar os primeiros anos de vida dos seus filhos. O Estado Português deve investir no lar, permitindo que as mães cuidem dos seus filhos.O Estado Português deve apoiar -mononetariamente, e não só- todas as mulheres que, acima de tudo, queiram cuidar dos seus filhos. O Estado Português não pode esquecer que estes são os Filhos da Nação. Que são o nosso Futuro.

Cada recém-nascido é o futuro do nosso país. E nós queremos um Futuro melhor. Para tal, há que reescrever o presente.


Os signatários

Está em http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N1300

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

"PAI DO ANO" TRAMADO... E DE QUE MANEIRA!

08-02-2010
"Pai do Ano" tramado

Jonh Terry, jogador do Chelsea, está envolvido no escândalo sexual do momento no Reino Unido.

O futebolista, companheiro dos internacionais portugueses Deco e Paulo Ferreira, passou de "Pai do Ano", em Inglaterra, distinção que obteve em 2009, a "mau da fita" no início deste ano.

Os jornais não páram de fazer manchetes relacionadas com a alegada relação extra-conjugal do defesa-central da Selecção britânica com a modelo francesa Vanessa Perroncel, ex-mulher do antigo colega de equipa Wayne Bridge, que agora joga no Manchester City.

Segundo a Imprensa inglesa, Terry terá oferecido uma fortuna para que a modelo fizesse um aborto e não revelasse a relação que mantinha com ele.

O caso com Vanessa Perroncel parece não ser único. De acordo com a última edição do semanário News of the World, o internacional inglês terá pago vários milhões de libras a mais quatro alegadas amantes para esconderem supostas histórias envolvendo o seu nome!

O escândalo sexual de John Terry deixou a conservadora sociedade britânica em estado de choque, tanto mais que o futebolista era tido como um excelente marido e um pai exemplar, facto que lhe valeu a distinção de "Pai do Ano" de 2009.

O caso já atingiu proporções em tudo semelhantes às do golfista Tiger Woods, que se viu envolvido em situação idêntica. Mas se ao golfista norte-americano os milhões perdidos não passaram de "trocos", já para John Terry, cujos rendimentos são bastante inferiores, as perdas podem ascender a 23 milhões de euros só em patrocínios...

Quem odiou o envolvimento de Terry, um dos meninos-bonitos do todo-poderoso Chelsea, no escândalo sexual foi o treinador da Selecção de Inglaterra, o italiano Fabio Capello, que já lhe retirou a braçadeira de capitão e fez saber que, dependendo da evolução do caso, a presença do central no Mundial poderá estar comprometida. Ontem, após o sorteio do Euro' 2012, Capello esquivou-se a adiantar mais pormenores sobre a situação do central. "Já falei com Terry e vocês sabem porquê, foi uma conversa privada e não quero mais perguntas», disse, irritado com a insistência dos jornalistas.

O caso está para lavar e durar!



Publicada em 7/2/2010 às 11:09

Como consolação, Terry não perderá posto de pai do ano
Fabricante de catchup ganrante que escândalo de adultério não influenciará

Terry exibe o prêmio com orgulho (Crédito: Divulgação)
LANCEPRESS!

O zagueiro Terry perdeu a faixa de capitão da seleção inglesa por causa de um escândalo de adultério. No entanto, o jogador pode ficar feliz já que não vai perder um outro posto: o de papai do ano na Inglaterra.

O capitão do Chelsea ganhou o prêmio de uma empresa de catchup em junho do ano passado. Um executivo da empresa Heinz garantiu que este título, Terry não perderá.

- Estão falando muito sobre esse affair com Vanessa Perroncel mas a companhia decidiu deixar as coisas seguirem. Deixar os cachorros que estão dormindo, decansando - explicou ao jornal "News of the World".

O jogador, pai de duas gêmeas de três anos, chegou a afirmar que o prêmio é um dos mais importantes de sua vida.

- Eu conquistei muitos troféus em minha careira mas estou orgulhoso em dizer que este está à altura dos outros - afirmou durante a premiação.

A fama de bom moço e pai de família exemplar caiu por água abaixo após o affair de Terry com a modelo Vanessa, que era casada com o lateral Bridge ter sido descoberto. Curiosamente, o inglês também declarou durante a premiação que sua família representava tudo para ele:

- Minha família significa o mundo para mim e receber este prêmio me faz sentir extremamente orgulhoso.



Considerações minhas:

Um verdadeiro pai defende a vida, nunca a morte! E ele pagou para que esse outro filho não existisse...

Falta saber que direitos terá o pai do ano, se o divórcio sair (que é o mais provável...).
Imaginando que se tratava da mãe, e que esta fora eleita a mãe do ano, aceitaria um pai dividir a guarda com uma mãe que estivesse envolvida num escândalo sexual? Pergunto mais: teria essa mãe direito à guarda exclusiva?

Sabemos que o comportamento dos membros de um casal não está necessariamente ligado ao comportamento de ambos como pais. Mas é certo que, não raras vezes, os homens tentam provar que as suas ex não reunem capacidades para criar o(s) filho(s), e, se puderem, usam o seu comportamento como prova (ela sai à noite,...).Se um juíz o tomar em linha de conta, não o deve fazer igualmente em relação a um pai?

Sabemos, igualmente, que um escândalo destes seria bem pior se envolvesse uma mulher, porque dela se espera um comportamento irrepreensível.

Das duas uma: ou se reconhece que não somos, de facto, iguais, e se decide de acordo com a natureza de cada um; ou seremos iguais, e um comportamento destes inibirá automaticamente tanto um pai como uma mãe de exercer a guarda dos filhos, seja ela exclusiva ou conjunta! Tenha ou não o prémio de "Pai do Ano!!!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

SOU DO CONTRA... QUANDO TENHO RAZÃO!

Temos um pai que fugiu com os filhos e alienou-os contra a mãe, num sistema de guarda conjunta! Temos um outro que matou a filha "por amor" -podia vê-la sempre que queria, e participava da sua vida! Já agora, por favor expliquem-me: se uma criança só tem a lucrar com a presença de um pai e de uma mãe, juntos ou não, porque é que pessoas singulares e do mesmo sexo podem adoptar da mesma forma que casais?!!!

Eu explico-me melhor: não há que mudar leis, tão pouco a nossa natureza! Há que mudar, sim, o nosso interior, a nossa forma de estar e de amar!!! As crianças agradecem. O amor de um pai e de uma mãe é o mesmo, sem dúvida. Mas por alguma razão somos nós, mulheres, a gerar e a dar à luz. Não há desigualdade, porque assim determinou a natureza. Que fossemos nós a cuidar. Eu jamais posso exigir igualdade num trabalho que requeira força física, no qual o homem me é superior!!!

Resumindo e concluindo: não é por aí, meus senhores! Qualquer um de nós fica contrariado quando nos fazem imposições. E dessa forma não se vai a lado nenhum. Os dois casos que apresentei provam que a proximidade e um maior contacto só veio facilitar o "crime". Afinal, "a ocasião faz o ladrão", e nestes casos houve ocasião. Uma juíza dizia-me que "com boa vontade tudo se faz!", ou coisa semelhante. Há que impôr, mas somente a quem não revele essa boa vontade. Tenho dito.

É preciso compreender que: 1.Entre as aves é comum ambos os progenitores cuidarem da sua prole. Não o fazem por amor, mas para garantir a sobrevivência de um maior número de crias. Este exemplo não serve. 2.Nas espécies em que é o macho a cuidar, regra geral não é porque a fêmea se desinteressou, mas porque esta tem de estar livre para continuar a perpétuar a espécie. É uma estratégia da natureza. Este exemplo também não nos serve.3.O nosso exemplo deve centrar-se na maioria dos mamíferos em que é a progenitora a cuidar das crias, não dependendo do progenitor para o seu sustento e o sustento da prole. Tal como a mulher, nos dias de hoje. 4.É verdade que isso implica menos tempo para estar com os filhos. O segredo está em passar tempo de qualidade, por pouco que seja. Os filhos agradecem. 5.Assim, nada impede que os filhos sejam entregues à mãe, desde que esta tenha condições, saiba passar tempo de qualidade com os filhos e que, acima de tudo, não se esqueça de que as crianças têm um pai, permitindo o convívio entre ambos. Há, somente, que lhes lembrar isto. Castigá-las, retirando-lhes os filhos, só mesmo em último caso.

Não resisto a perguntar-vos: se um homem é tão capaz quanto uma mulher de cuidar e de educar os seus filhos, porque razão não se vê -isto, tanto quanto sei, é uma realidade de todos os países da Europa e do Brasil- homens educadores de infância ou amas dos filhos de outros? E porque não se vê, uma vez que querem igualdade,homens empregados domésticos? Parece que só no cinema...

Palavras sábias de um pai que ganhou, em tribunal, a custódia dos filhos: A tutela dos filhos é um empreendimento para a vida; não pode ser gerido por dois sócios que não se entendem. As pessoas não conseguem deixar de usar o seu poder para anular decisões e exercer pressões. É preferível que só um dos pais tenha a tutela, por muito que isso custe ao outro. A educação de uma criança não é passível de falhas.'

Ponhamos a mão na consciência: se a lei não permite que se separe as crianças de junto dos seus pais, mesmo que estes vivam em fracas condições, porque razão há-de um juíz atribuir a guarda ao progenitor que ofereça melhores condições? É este o superior interesse da criança?!

SOU A FAVOR Aconselho a senhora do sou contra a ler um pouco mais de neuro-biologia e história em vez de dizer parvoíces, coisas que não sabe. Devia saber o que é uma coisa que se chama desempenho social de papeis que tem a ver com condicionalismos históricos e culturais (nada de pré-determinado). Se tiver que existir guarda única a razão não pode ser pseudo-natural, mas sim aquele progenitor que garantir um melhor projecto de vida para a criança. Deixe de ser machista, pq é o q é!

Caro(a) SOU A FAVOR: Eu aconselho a ler o livro da Vida, a observar atentamente a natureza. As crias ficam junto da progenitora, os machos não se sentem discriminados, e nem por sombras existe isso a que você chama de machismo (tão pouco existe o feminismo). Esses, e todos os outros ismos, são uma herança cultural. Neste campo, sigo um lema: para haver igualdade, é preciso reconhecer e aceitar as diferenças.Nada mais.

É possível que a neurobiologia da maternidade humana não seja tão diferente daquilo que já foi demonstrado em mamíferos inferiores, já que a maior parte do código genético dos humanos é idêntica à dos ratinhos ou dos primatas. Não duvido que as mães modernas com suas rotinas de malabaristas apresentem adaptações cerebrais associadas à maternidade bem mais robustas do que das ratinhas,(...). Além de cuidar da cria e de sua própria sobrevivência, freqüentemente protagonizam diversos outros papéis simultâneos

SOU A FAVOR Cara SOU CONTRA, a sua lógica é a mesma de legitima a macho a bater na fêmea. Se a lógica (errada) é uma suposta ordem da Natureza, então as femeas devem submeter-se aos machos, como na maior parte dos mamiferos. Só a sua lógica de considerar animais superiores e inferiores demonstra a forma de pensamento ultrapassada, hoje fala-se de animais humanos e não humanos. Leia O mito da maternidade glorificada1: “Maternidade pervertida” ou “A perversão do instinto maternal” ou ainda os trabalhos de um dos grandes

SOU A FAVOR um dos grandes psicólogos do século XX, Jerome Kagan


SOU CONTRA!!! caro(a) SOU A FAVOR Isso do macho bater na fêmea é coisa do bicho Homem, porque na natureza tal não acontece! É certo que, regra geral, é um macho que domina (não pela violência, como o faz o Homem), mas há espécies em que é a fêmea. Parece já claro que a mulher não é menos do que o homem. Não precisa mais de sacrificar a maternidade, para o provar. E merece ser tratada como igual, mesmo escolhendo ser apenas MÃE!

SOU A FAVOR Engraçado quando a contradição dos argumentos não lhe agrada diz mentiras. Então não existem animais não humanos em que a dominação do macho sobre a fêmea é feita pela via da repressão?! aconselho-a a reler os manuais. A maternidade não é e não poderá continuar a ser um instrumento de poder de repressão sobre o homem, pois assim apenas se elimina uma justiça para se criar outra. Só o equilibrio de direitos e DEVERES entre o pai e a mãe é que poderá garantir, numa sociedade democrática, um tratamento igualit

SOU CONTRA!!! Contra factos não há argumentos. Nisso estamos de acordo. Sou contra a repressão da figura paterna. Mas o papel de uma mãe não pode diferir(e não difere, por mais que o Homem queira) das demais espécies. Podemos melhorar, sem alterar. Mas o Homem sempre foi do 8 ou do 80: não conhece o meio-termo!

SOU CONTRA!!! "Eu também quero a volta à natureza. Mas essa volta não significa ir para trás e sim para a frente" (Friedrich Wilhelm Nietzsche)

SOU CONTRA!!! "Para dar ordens à natureza é preciso saber obedecer-lhe" (Francis Bacon)


SOU A FAVOR em vez de ir ao Citador que tal saber sobre as obras dos seus autores em vez de usar frases fora do contexto em que foram escritas demonstrando total ignorância? volto a dizer-me: saber sobre Neurobiologia faria-lhe bem para tirar essas ideias ultrapassadas da cabeça, a começar por ter 2 pesos e 2 medidas. Quer tratamento preferencial e depois não aceita a partilha de responsabilidades. Isso apenas constituí uma defesa do machismo, ou seja, que os homens têm um determinado papel social, neste caso, distante

SOU CONTRA!!! 1. Porque sei bem a falta que faz o amor materno, eu que, desde tenra idade, me vi privada de o ter! 2. Porque, como mãe, sei bem o que é viver separada de um filho, não por opção mas por imposição judicial! 3. Porque, ao contrário do que muitos pensam, eu sacrifiquei dois anos da minha vida para que pai e filha não estivessem separados, e pudessem privar um com o outro. Com isso, entrei em depressão (o meu ex bem sabia que eu nunca gostara de viver nesse sítio), e,quando finalmente pensei no meu bem e no

SOU CONTRA!!! da nossa filha, conseguiu, através de umas quantas mentiras, e servindo-se do meu estado (pergunto-me se alguma vez se deu conta de que o mesmo se devia a ter servido os seus interesses, pois não acredito que fosse interesse da nossa filha viver infeliz à conta dos caprichos do pai...) tirar-ma. Sei, pois, do que falo. E não é certamente do meu umbigo...

SOU CONTRA!!! Corrijam-me se estiver errada: quando se fala em imposição cultural, fala-se de algo que não corresponde à realidade, e vai contra a natureza. Devo então considerar que o facto de, na natureza propriamente dita, serem as progenitoras -isto regra geral, particularmente entre os mamíferos, classe a que pertencemos- a cuidar das crias até que estas atinjam a independência é um papel que lhes foi imposto? Devo acreditar que todas essas progenitores sentem um instinto materno e estão naturalmente aptas para cuid

SOU A FAVOR SOU CONTRA, claramente a sua posição demonstra um trauma e ficou aqui bem patente. 1ª com a ausência da sua própria relação materna e depois de alguma manipulação inaceitável por parte do pai do seu filho. Mas nada disse faz do que diz sustentado na moderna teoria social e biológica. Leia este trabalho: Male, Female: The Evolution of Human Sex Differences. Journal of Sex Research , Feb, 2001 by Paul Okami

SOU A FAVOR A mãe não pode ter nenhuma prevalência natural sobre o pai e nem a força da Lei pode reprimir a mãe. A igualdade é o único caminho para o bem estar da criança.


SOU A FAVOR Quanto às questões culturais precisa de saber o básico, ou seja, a Cultura refere-se a a crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais que permeiam e identificam uma sociedade. É a identidade própria de um grupo humano em um território e num determinado período. Serve determinados interesses dominantes que se equilibram em dado momento. Que em outra época história pode ser outra. Se for pela via do que é próprio da Natureza do Homem encontrá muitos mais interrogações do que certezas, ou sej

SOU CONTRA!!! Na linha do que vinha dizendo -e daquilo que tenho dito até aqui- devo acreditar que todas essas progenitoras (todas as restantes) sentem um instinto materno, que lhes é inato, e estão naturalmente aptas para cuidar das crias, excepto a mulher? Será a própria natureza, tal como a vemos, um mito? A mim parece-me o contrário: mito é aquilo que cada um quer ver, não aquilo que, de facto, é!

SOU CONTRA!!! De resto, não falei da minha própria experiência como uma excepção (muitas há idênticas à minha), mas para evidenciar que sei do que falo, porque o faço como filha que fui, como mãe que sou, e, sobretudo, como aquela que fez aquilo que aqui vindes pedir... e se deu bem mal. Falo, pois, por experiência própria, em todas as frentes.


SOU CONTRA!!! O exemplo das aves, tão usado pelos partidários da igualdade, está longe de ser o melhor: primeiro, porque o casal permanece junto (só há "divórcio" quando, após tentativas frustadas, não existem crias); segundo, porque as pequenas aves só têm um ninho, isto é, não voam do ninho da mãe para o ninho do pai! Mais vale um(...) do que dois(...)

SOU CONTRA!!! Quem diz os pássaros, diz os outros animais: até hoje nenhuma cria vive passando da "casa" da progenitora para a "casa" do progenitor. Será que o comportamento que mantêm -com muito poucas alterações desde os primórdios da sua existência- lhes foi imposto, ou é natural? O que vos parece?


SOU CONTRA!!! Gostava de perguntar a um tal Dr. Jerôme kagan se porventura sabe que até aos 3 anos (não 2, como ele diz!) a criança se vê como um prolongamento da mãe, pelo que é essencial receber os seus cuidados e o seu amor? Não me diga que também isso é "treta"! Ou então, perdoem-me a expressão, está-se Kagando...

SOU CONTRA!!! Desconheço se a Sra Estela V. Welldon é Dra ou não, embora duvide. Ao ler o artigo "O mito da maternidade glorificada" cheguei a uma única conclusão: uma vez que a raça humana partilha boa parte do seu ADN com as restantes espécies, todas as progenitoras à face da terra são, pela sua ordem das ideias, perversas! O que será das crias, meu Deus?! Guarda partilhada, já!

SOU CONTRA!!! Por regra, as crias de animais domésticos são separadas das mães por volta dos 2/3 meses.Durante um tempo, choram a falta da mãe, e esta busca ansiosa as suas crias. Mais sorte têm os animais selvagens, pois entre eles tudo decorre segundo a natureza. Porque hão-de a mãe humana e as suas crias ter menos direitos do que os animais?


SOU A FAVOR sff leia este artigo e deixe de reproduzir mitos. Não tem qualquer sustentabilidade intelectual séria as coisas que diz: http://www.paisparasempre.eu/estudos/nelson_martinez.html

SOU CONTRA!!! O problema do Homem é escrever muito (o texto é longuíssimo!) e pensar demais. A Natureza é bem mais simples e verdadeira. Eu ainda sofro de madrectomia (afinal era eu quem prestava a maior parte dos cuidados, e a principal responsável pela educação da minha filha!!!). Que levante a mão quem, como eu, ficou só pele e osso, e também foi internado numa unidade psiquiátrica devido a uma separação imposta. Será que algum pai já chegou a este ponto?

SOU CONTRA!!! Há coisas que eu definitivamente não entendo: luta-se pela preservação das espécies e da natureza, mas o Homem constantemente nega a natureza da sua espécie, inventando uma outra que nem lhe pertence... Talvez um dia ele compreenda que não há teoria que vença a Natureza!

SOU A FAVOR o entendimento que tem da 'Natureza' como deve calcular é bastante deficiente e nem sequer reconhece uma coisa simples: é que a forma como o ser humano olha para a sua própria natureza tem mudado ao longo dos séculos. Logo, esqueça lá a verdade absoluta, porque ela só existe na sua cabeça. E já agora, veja a luta pela igualdade dos nossos vizinhos espanhóis: http://www.20minutos.es/noticia/417364/custodia/compartida/manifestacion/

SOU CONTRA!!! A galinha do vizinho não é melhor do que a minha, e, além disso, não me considero uma "Maria vai com os outros", tipo um macaco de imitação! A Natureza é bem mais rica do que as mais preciosas teorias! Compreendo a vossa causa, mas, como já disse, não é por aí. E eu fico por aqui.

SOU CONTRA!!! Nós passamos quase toda uma vida a suportar dores (por vezes tremendas, durante quase meio século), para vos dar um filho. Não nos importavamos de as partilhar, mas está visto que terão de ser -e serão- sempre nossas! A alegria de termos esse filho compensa-nos qualquer sofrimento. Mas vós quereis tirar-nos essa alegria, deixando-nos com a dor... É justo.

SOU CONTRA!!! Um certo senhor teve a "gentileza" de nos mandar -a mim e aos homens e mulheres que pensam como eu- para o Zoo. Desconhece esse sr que vivemos num Zoo, pois, em pleno século XXI, o homem ainda bate na mulher, e, quando não pode, arranja formas mais subtis de a subjugar. Como esta petição, alegadamente pela igualdade!

SOU CONTRA!!! Dizendo melhor, a pretexto da igualdade entre progenitores e dos mais altos interesses dos menores! Leiam, p.f., a entrevista a Martin Dufresne (sim, quem fala assim é homem, e não é gago!) intitulada EM NOME DOS FILHOS, OU "O RETORNO DA LEI DO PAI".

SOU A FAVOR a ignorância é de facto uma bênção. Não compreende nada como tem demonstrado até aqui. Muito menos com o argumento das dores, que é deveras patético. Reflicta antes sobre esta frase de um grupo FEMINISTA italiano: L'emancipazione della donna non sarebbe stata solamente una vittoria della natura umana sulla brutalità, ma un fondamentale segnale di progresso dell’uomo nei confronti dell’animale, del fatto culturale su quello naturale.

SOU A FAVOR http://www.youtube.com/watch?v=3j2P_IP6JFU

SOU CONTRA!!! Enquanto o Homem tiver umbigo, não há forma de a cultura vencer a natureza. Aconselho a que cada um olhe um pouco mais para o seu, e se recorde do ventre que o gerou, seu primeiro berço. Não há como ignorar esse facto. E convém não esquecer que toda a cultura assenta na natureza das coisas e na natureza do Homem, o ANIMAL mais "evoluído" à face da Terra.

SOU CONTRA!!! Abomino o feminismo tanto quanto abomino o machismo. Sou fiel ao que sou, e grata a quem me pôs no mundo: a minha mãe. Não foi boa mãe, é verdade, mas deu-me a vida, e isso eu jamais poderei esquecer. De resto, embora "ignorante", sei talvez mais do que aqueles que se dizem conhecedores de verdades científicas, tidas como absolutas. Olho à minha volta, e vejo onde a sapiência dos homens nos fez chegar: somos, hoje, mais brutos do que alguma vez fomos! O resto são apenas aparências...

SOU CONTRA!!! Por acaso até sou licenciada, mas começo a perceber que há mais sabedoria na Natureza do que nos livros! Se o Homem a soubesse ler...

SOU CONTRA!!! Ao que se sabe, a nossa reminiscência existencial remonta à vida intra-uterina, e não ao período em que eramos apenas uma célula. A memória leva-nos constantemente ao útero materno: por essa razão é que, invariavelmente, adoptamos a posição fetal, seja em situações de angústia, seja mesmo durante o sono. É a posição que nos transmite algum conforto, alguma segurança.

SOU CONTRA!!! Eu vejo as coisas assim: o verdadeiro Amor não é egoísta! Quem ama, não prende! Quem ama de facto, deixa partir! Um Amor que aprisiona impede o outro de voar. Um pássaro é livre, mas não esquece onde nasceu. Ele volta sempre ao mesmo local. Essa é a prova suprema do Amor que sentimos pelos nossos filhos. Deixá-los partir. Eu estou disposta a dar essa prova! Estarão também vocês?

SOU CONTRA!!! Quando me dizem que uma mãe não tem que ser privilegiada só porque gerou e deu à luz, eu respondo: se apenas se limitou a isso, não estabelecendo qualquer vínculo com o seu filho, NÃO; mas, se desde a concepção, estabelecer com o seu bébe uma relação sem par, indubitavelmente superior à do pai, por mais envolvido que este esteja desde o princípio, SIM!
Contra esta verdade, e -reptito- por maior que seja o envolvimento do pai (que é salutar e necessário, não haja dúvidas), a Justiça nada pode.
Se ambos optarem pela guarda conjunta, na certeza de que o fazem pelo superior interesse da criança, tanto melhor. Mas se não o fizerem, prevalece a mãe (salvo excepções, devidamente analisadas em tribunal).

SOU A FAVOR Não há nenhuma superioridade feminina sobre o homem, nem vice-versa. Nada mais do que o mito da maternidade em funcionamento. A própria ideia determinsta da Natureza leva a aconselha-a a saber mais sobre Biologia e Sociobiologia. De facto, ser licenciada não chega.

SOU CONTRA!!! O facto de a guarda pertencer à mãe não pode -nem deve- ser interpretado como superioridade desta em relação ao homem enquanto pai. Erra a mãe que assim se julga. Erra o pai que assim se sente. Erram também aqueles que negam a natureza, julgando-se superiores a ela (como se tal fosse alguma vez possível!) Mas a Natureza não erra.Podem atacá-la de todas as formas, mas, no fim, é ela que vence!

SOU CONTRA!!! Parto do princípio que é "expert" nas áreas que me refere. O "mito" da maternidade persiste no Reino Animal, à espera que alguém o aniquile, pois não é normal!!! Será o Homem capaz de tal façanha? Para começar, separe as crias de suas progenitoras, e ponha os progenitores a cuidar delas. Nunca se sabe: pode ser que resulte! Eu ponho as minhas dúvidas...

SOU CONTRA!!! Eu não viria escrever aqui, não fosse o facto de alguém ter escrito primeiro na minha, chamando-nos "Alucinadas dos pezinhos" e "passada dos carretos", coisa que eu não fiz a nenhum de vós. Alguém que tenha um comportamento assim (nota-se rancor nas palavras, mesmo de quem esccreveu depois) não será, certamente, a pessoa mais indicada para educar uma criança! Este é um direito vosso, tanto quanto meu. E eu respeito isso. Sem mais, me despeço. Respeitosamente.

manuel silva esta sou contra cheira-me que se chama alexandra teté... ou é do seu clube... e é licenciada em quê??? pelas novas oportunidades???


SOU A FAVOR aprenda com outras mulheres: http://pt.mondediplo.com/spip.php?article729Leia o último paragrafo e deixe de fazer juízos sobre quem tem capacidade para educar crianças ou não

SOU CONTRA!!! Sei bem o meu caminho, e não é certamente por aí! O Homem social é, antes de mais, biológico. Perde-se, sempre que nega as suas origens e a sua identidade. Não irá longe...

SOU CONTRA!!! Dito isto, nada tenho a aprender com essas outras mulheres. Serão, talvez, elas a ter que aprender com a natureza. Digam o que me disserem, não me levarão à certa. Porque sei que estais bem errados.

SOU CONTRA!!! Se ser responsável é abortar e andar no casa/separa à nossa vontade e ainda impôr a guarda conjunta, acreditando (será que acreditam mesmo?) que o fazem no superior interesse dos menores, e que é isso que eles querem, então perdoem-me mas prefiro ser "irresponsável"...

Loide Bsa Carvalho Que possa acabar a ALIENAÇÃO PARENTAL

luide Carvalho Que eu possa falar com a minha filha sem que esta esteja com o telefone em viva voz!STOP ALIENAÇÃO PARENTAL

SOU A FAVOR Cara SOU CONTRA, desafia-o para um debate público sobre esta matéria, pois a mediocridade intelectual das ideias que se tentam passar e gritante. Seria hilariante se não fosse grave a desonestidade intelectual e falta de princípios de igualdade e humanismo. Se tem problema com os homens é consigo, aqui defende-se igualdade entre os SERES HUMANOS para que TODOS possamos viver melhor. Aceite o desafio. No dia 25 de Abril será um bom dia para isso!

SOU A FAVOR “É isso, aliás, o que nos ensina o conto da Branca de Neve: a rapariga sabe muito bem que não deveria dar uma dentada na maçã oferecida pela feiticeira; não consegue, no entanto, impedir-se de o fazer, muito simplesmente porque sofre tanto por não ter mãe que prefere envenenar-se com aquela maldita maça, que pelo menos a faz acreditar que alguém se interessa um pouco por ela. Se todas as crianças do mundo se identificam com a Branca de Neve é, justamente, por estarem convencidas de que mais vale ter uma

SOU A FAVOR Se todas as crianças do mundo se identificam com a Branca de Neve é, justamente, por estarem convencidas de que mais vale ter uma madrasta feiticeira do que mãe nenhuma. Por outras palavras, o medo do abandono é mil vezes mais forte que o medo da monstruosidade.”

SOU CONTRA!!! Aceito o seu convite, com todo o prazer! Diga-me onde: podendo, lá estarei!

Marco Miglietta Apesar de existirem leis que garantem igualdade, o Poder Público as "interpreta" e nâo as aplica.

Edson Guimarães Silva Pais e Mães tem direitos e deveres iguais, não existe filho sem pai, não existe filho sem mãe. A 10 anos lutando pelo direito de ver os meus filhos

SOU CONTRA!!! Não sou aversa ao homem, e muito menos ao pai. Sou aversa a atitudes que sugerem a transgressão da nossa natureza, impondo-nos um comportamento que nem é o nosso. Vós compreendeis o que vos digo. E eu compreendo-vos muito bem. Só não concordo com a via que quereis tomar. Desejo-vos um Feliz Dia do Pai!

SOU A FAVOR A LER! http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=30258&op=all

SOU A FAVOR não, não sabemos o que queres dizer, porque o que defendes não tem ponta por onde se pegue. Enquanto não entenderes que até os dogmas sobre a Natureza são construções sociais e que como tal de nada têm de absoluto, tens um discurso de quem vive em outro mundo. LÊ! é o q te falta: http://repositorio.ispa.pt/handle/10400.12/68

SOU A FAVOR Estudo explica que papel de pai é fundamental
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=40930&op=all

SOU CONTRA!!! Se diz que os dogmas da natureza são uma construção social, é certo concluir que fomos nós que instituimos que seriam as progenitoras (falo, evidentemente, de todas as fêmeas da classe dos mamíferos)a cuidar das crias e a instruí-las até que eatas atinjam a maturidade? Ou será que os nossos olhos nos andam a enganar desde o princípio da nossa espécie? Alguém que diga às pobres das fêmeas (as outras) para mudarem o seu comportamento, tal como quereis que nós, mães humanas, mudemos o nosso!

SOU CONTRA!!! Explicando melhor: será que fomos nós, humanos, que determinamos que todas as fêmeas (falo dos mamíferos, não de pássaros nem de pinguins) cuidariam das crias, e lhes dariam a instrução, tal como determinamos, noutros tempos, à fêmea humana? É que agora determinamos para nós uma outra coisa (não cabe à mulher cuidar dos filhos e dar-lhes a instrução, como antes fazia), mas os animais continuam a proceder como sempre procederam, sendo ainda as fêmeas a cuidar das crias e a instruí-las! O que está errado aqui


SOU CONTRA!!! O que está errado aqui: Nós, ou a natureza? Eis a questão...

SOU CONTRA!!! Em momento algum eu disse que o pai não seria importante na vida de cada um de nós. Sem dúvida alguma que é, e eu tenho insistido para que as mães não e esqueçam desse aspecto.

SOU CONTRA!!! Convém lembrar que fundamental é a presença da mãe, e que muitas são as mulheres que contam apenas com elas próprias, já desde a gravidez, e conseguem criar os filhos. Estes terão, naturalmente, curiosidade acerca do pai, mas são felizes, pois as mães souberam preencher esse vazio. O contrário é mais complicado, até porque o homem não engravida...

SOU CONTRA!!! Quer isto dizer que durante a gestação a criança se sente inevitavelmente amada ou rejeitada pela mãe. Se, nesse tempo, faltar a presença do pai, a criança não sentirá nada, a menos que essa ausência influa negativamente sobre a mãe. Nesta fase, e nos seus primeiros anos de vida, tudo passa pela mãe, e é através dela que a criança irá perceber o que a rodeia.Ciência nenhuma poderá contrariar esta verdade.


SOU CONTRA!!! Sou mãe de duas raparigas, mas podeis estar certos que se também o fosse de rapazes eu assinaria na mesma esta petição, porque entendo que os filhos devem permanecer junto da mãe, tal como outras crias permanecem junto da progenitora. Nós não pômos ovos, sabíeis? Não nos comparem a peixes, aves e pinguins, porque somos mamíferos.

SOU CONTRA!!! Referia-me, evidentemente, a uma outra petição!

SOU CONTRA!!! Melhor dizendo: ainda que eu tivesse filhos rapazes e as minhas ex-noras estivessem a ser pouco correctas com eles e o resto da família, mesmo assim eu não assinaria esta vossa petição. Estou certa que haverá muitas outras formas de trazer uma mãe à razão, sem que seja necessário separá-la de um filho.Isto, só em última instância.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

SÁBIAS PALAVRAS, A DESTE PAI !

Palavras sábias de um pai que ganhou, em tribunal, a custódia dos filhos:



"A tutela dos filhos é um empreendimento para a vida; não pode ser gerido por dois sócios que não se entendem. As pessoas não conseguem deixar de usar o seu poder para anular decisões e exercer pressões. É preferível que só um dos pais tenha a tutela, por muito que isso custe ao outro. A educação de uma criança não é passível de falhas."

RECUSO-ME A SER BARRIGA DE ALUGUER!!!!!!!!!!!!!


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