quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

AS FALÁCIAS DOS QUE DEFENDEM A LEI DA GUARDA COMPARTILHADA!

Há uns dias atrás alguém me fez um comentário que, em tudo, se assemelha a uma falácia.

Não podendo contra-argumentar, tratou de usar um argumento "ad hominem":
atacou-me a mim, autora do post "LEI DA GUARDA COMPARTILHADA, UM MÉTODO DE CONTRÔLE DE NATALIDADE 100% EFICAZ!".

Poder-se-ia mesmo dizer que o discurso deste senhor raia a infantilidade ("argumemtum infantium"), como forma talvez -até pelo entrelaçado- de desviar a atenção sobre o assunto em questão (dizia eu nesse post que a médio ou longo prazo, senão curto, esta lei e a lei que penaliza a dita "alienação parental", produzirá, como efeito, uma baixa de natalidade, pois considero que, avisada, nenhuma mulher quererá passar pelo que outras estão a passar), sendo que usa de termos que visivelmente, têm o propósito de me rebaixar. Note-se que este senhor e um seu amigo me chamam de "pequena", com ideias "pequenas" e uma mentalidade igualmente "pequena".

E, na mesma proporção da minha pequenez, vem a grandeza do meu opositor, que faz questão de lembrar que é o homem quem "irriga" o ventre da mulher e que, contrapondo-se a esta, possuiu uns quantos biliões de neurónios a mais.

Noutros tempos eu teria inveja, muita inveja, do falo e dos neurónios do caro amigo.
Num tempo em que se acreditava que o homem colocava uma pessoa em miniatura (o espermatozóide) no corpo da mulher.
Mas os tempos são outros.

A minha filhota reflecte bem aquilo que eu digo, pois ela não se cansa de me dizer "eu adoro ser mulher!". Nâo a vejo a procurar substituir o que lhe falta através da maternidade. Pura e simplesmente porque não lhe faz falta nenhuma. Porém, vejo-a a ser mãe, e aposto que será uma mãe muito carinhosa.


O que o amigo diz, basicamente, é que:



1. A irrigação produz o filho.
O homem irriga.
Logo, o homem faz o filho.

(conclusão: a mulher empresta o ventre)




2. Mais neurónios significa mais inteligência.
O homem tem mais neurónios.
Logo, o homem é mais inteligente.

(conclusão: não existem homem estúpidos)



O que eu tenho discutido aqui é a Lei que, embora não imponha, institui como regra a guarda compartilhada. É certo que os pais tiveram em conta os casos excepcionais, nos quais esta lei não se poderá aplicar, pois, assim o dizem, toda a regra tem excepção.

O que não tiveram em conta foi a excepcionalidade de cada caso, que o torna singular. Não se pode, pois, conjugar no plural. Em vez da regra, que se aplique a excepção.

Uma lei assim torna-se falaciosa, pois que atinge a generalidade, quando só deveria aplicar-se a casos particulares. Torna-se duplamente falaciosa quando se toma o sucesso que teve num caso como garantia de que será igualmente bem sucedida em todos os outros.

Separa-se o casal, mas não os pais.
Até aí estou inteiramente de acordo.

Concordo que se deve minimizar ao máximo a experiência da separação, para que esta não se torne traumática para os filhos. Mas, como eu li algures, um filho quer ter ambos os pais juntos, em primeiro lugar. Não os podendo ter, quer vê-los a ambos felizes.

E é aí que a lei toca num ponto sensível, pois regra geral, um dos pais (por norma, a mãe) acaba por ser constrangido, provocando-lhe estados de ansiedade e depressão. Um dos pais não é feliz, logo o filho também não. E aqui não se trata de uma falácia, mas de algo que facilmente podereis constactar, logo dificilmente será contestável.


Como pode, então, esta lei ser bem sucedida?



Vejamos outras quantas falácias que o movimento de pais separados nos faz passar.



1º Dizem que esta lei se faz urgente, para permitir um maior contacto do pai com os filhos (do qual eu sou a favor, na medida do possível, o que, com boa vontade, é sempre possível), mas, sobretudo, para travar os casos de crianças atingidas pela SAP, uma síndrome que não é, relembro, reconhecida pela OMS. O discurso é repetitivo, com argumentos "ad nauseam", a ponto de nos fazer acreditar que assim é: se um pai diz que a sua ex é alienadora, então ela é. Logo, é urgente instituir uma lei que mude o comportamento destas.


2º Referem que a mesma já foi aplicada em outros países, como se a realidade de outros países se comparasse à nossa. Insistem mesmo que, nesses mesmos países, a lei tem dados bons resultados, quando na maioria das vezes é o contrário.


3º Apoiam-se em figuras de renome ("Argumemtum ad Verecundiam" ou "Magester Dixit"), tais como Richard Gardner, já falecido, ou o psicólogo Eduardo Sá. O primeiro defendeu pais pedófilos (facto comprovado, e mesmo admitido pelo próprio), o segundo chegou ao ponto de dar um veredicto sem mesmo ver a criança, veredicto esse favorável, claro está, ao pai (facto igualmente comprovado, e também admitido pelo próprio, no caso da FILHA ROUBADA).


4º Apelam ao povo,para reforçar a sua posição ("Argumentum ad populum")



5º fazem-se de vítimas, para obter a sua compaixão. Senão, repare-se nas imagens que por vezes usam, tais como a imagem da fotografia rasgada com a mãe e os filhos de um lado e o pai do outro, a foto de uma criança de olhos vendados,triste ou a chorar, e, numa outra, uma montagem com o pai sem braços, etc.
Depois, temos os slogans do tipo "Pai, não me abandones!".
Tudo isto se inscreve no que é denominado de falácias (ver Wikipédia).


6º Por vezes recorrem à força, por via das ameaças. Alguns políticos e especialistas, e até mesmo magistrados, de quem eles esperavam um apoio incondicional, já o experimentaram na pele.
Opera-se, nestes casos, a falsa dicotomia, em que predomina o pensamento de que, se não estamos do lado deles, então estamos contra eles.
Chamar nomes e ameaçar, é feio. Muito feio. Pergunto-me se gente assim, com uma tal linguagem e uma tal atitude -coisas que eu, apesar de pequena, evito- tem verdadeira CAPACIDADE para educar os filhos. Certo é que algumas destas pessoas, GRANDES na sua forma de dizer e de fazer as coisas, conseguiram a guarda. Como, não sei...

7º Rejeitam qualquer comparação entre a progenitora humana e as outras progenitoras da classe dos mamíferos (argumento válido), contudo recorrem a outras espécies de animais, na sua maior parte ovíporas, para reforçarem a tese de que uma partilha de funções é benéfica para as crias, ignorando ("argumentum ignoratium") que esta partilha tem por objectivo a sobrevivência de um maior número de crias. Um argumento que é, por conseguinte, inválido, pois que nada tem que ver com os mamíferos e os seus hábitos.

E por aí fora.
Contra os argumentos de uns, as falácias de outros.





De volta às falácias, vejamos:



1. Este é o pai do menino.
Ele abusou do filho.
Logo, todos os pais são abusadores.

ou

2. Esta é a mãe do menino.
Ela alienou o filho do pai.
Logo, todas as mães são alienadoras.



Por certo que há pelo mundo uns quantos pais abusadores e umas quantas mães alienadoras. A diferença entre uns e outros, é que, regra geral, o pai abusa intencionalmente do filho, ao passo que, regra geral, a mãe não aliena de forma intencional, sendo que em alguns casos ela o faz por força dos abusos que a criança sofre por parte do progenitor ou de alguém que é próximo a este.

Ora, porque nem todos os pais são abusadores, não se pode aplicar a todos uma mesma regra, que seria a de os afastar do filho. Da mesma forma, porque nem todas as mães têm a mesma atitude, e considerando aquelas que agem por força maior, não se lhes pode aplicar a todas a lei da guarda compartilhada, muito menos puni-las por algo que não fizeram ou que fizeram no interesse da criança, impedindo-as de se refugiarem junto da sua família, numa outra parte qualquer, com os filhos.


Deixemos, pois, de parte as falácias, e passemos a agir em conformidade com os verdadeiros interesses da criança, o seu Superior Interesse.



ATENÇÃO
Lê, e assina estas petições:

http://www.lapetition.be/en-ligne/non-limposition-de-la-rsidence-alterne-par-dfaut--4045.html

http://www.mesopinions.com/Qu-une-maman-puisse-garder-ses-enfants--tout-comme-il-se-passe-dans-la-nature--petition-petitions-d48321df2ccfc944808d20b77175b95a.html

http://www.mesopinions.com/Pour-des-garde-fous-a-la-residence-alternee----petition-petitions-9623a6b237c2aec43b4bb2152913b9bc.html

http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N1902

Chamo a vossa atenção para as minhas outras petições, na margem direita desta página, e para todas as petições que se encontram a circular de mães que vos pedem ajuda, no seu caso particular. Casos em que não se pode estabelecer a regra.

Uma vez mais recomendo a leitura do meu post EM NOME DOS FILHOS OU "O RETORNO DA LEI DO PAI", onde Martin Dufresne denuncia, numa entrevista, os verdadeiros propósitos dos movimentos de pais separados. A não perder.




FONTE: Wikipédia

RECUSO-ME A SER BARRIGA DE ALUGUER!!!!!!!!!!!!!


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