segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

LES FILS CONSANGUINS ET LES FILS UTÉRINS! AH BON?!

Demi-frère et demi-sœur

Deux frères ou deux sœurs de même père mais de mères différentes sont dits « frères consanguins ou sœurs consanguines ».

Deux frères ou deux sœurs de même mère mais de pères différents sont dits « frères utérins ou sœurs utérines ».

FONTE: Wikipédia





MON COMMENTAIRE:

...sauf que les fils d'une même mère sont aussi, tout comme ceux d'un même père, consanguins! Vous êtes d'accord, non?

Mais je comprends: cette expression vient surement d'un temps où on croyait que les enfants étaient un concept de l'homme développé dans l'uterus de la femme. Ils avaient le sang de son père, n'ayant rien de la mère. Elle les devait juste porter dans son ventre.

Je dis toujours que ce n'est pas tout à fait la même chose d'avoir la même mère que d'avoir le même père: une mère peut reconter ce qu'elle a ressenti pendant la grossesse de ses enfants, et on est plus à l'aise pour toucher son ventre. Avec le père, il n'y a presque rien qui puisse, à ce moment là, nous raprocher, car le ventre n'est pas le sien, et surtout pas de la même femme.

Les frères issus d'une même mère ont le même sang -on le sait- et, en plus, se développent dans le même ventre. Or, cette période est le tout début de notre existence, puisqu'elle se fait bien avant notre naissance!

Je suis convaincue que les frères d'une même mère se sentent, "à priori", plus attachés les uns aux autres que les frères d'un même père. Et pourtant, je viens de savoir que j'ai un demi-frère quelque part, de la part de mon père, et, bien évidemment, j'aimerais le connaître.

Désolée si quelques-uns d'entre vous ne sont pas d'accord, mais c'est ce que je ressents. Je suis mère de deux filles -elles n'ont que l'une l'autre, jusqu'à présent- et je les ai portées, toutes les deux, dans mon ventre. Pas le père.

C'est quelque chose qui les approche toutes les deux bien plus que si elles venaient d'un ventre différent, ayant le même père.

Car, dans le sens qu'on trouve ici (dans un autre sens, consanguin se refère à un couple formé par un homme et une femme qui ont des liens de parentalité, tel comme des cousins), tous les frères sont consanguins et toutes les soeurs sont consanguines, mais seuls les frères et seules les seurs d'une même mère sont utérins ou utérines.

Est-ce que j'ai tort?

domingo, 27 de fevereiro de 2011

POUR UNE MÈRE ET POUR SA FILLE!

Encore un enfant placé, au nom de son intérêt!
Je vous conseille la lecture de "Pour une mère et pour sa fille" en

http://www.koztoujours.fr

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

LES ENFANTS DE L'ESPOIR!

Une association pour défendre le droit des mères, mêmes violées, à élever leur enfant.

Voilà l'histoire d'une femme. Sa mère, toxico, la laisse chez ses grands-parents.

Mais sa grand-mère devient très malade et la fille est placée dans un foyer. Elle a alors 7 ans.

Plusieurs fois elle s'enfuit pour aller rejoindre sa grand-mère, et plusieurs fois on la fait revenir au foyer. En 2001, sa grand-mère meurt.

Alors elle décide de chercher sa mère, et va voir son compagnon. Elle a 14 ans.

Sa mère, elle ne la voit pas, mais le compagnon la fait prisionnière, en disant que se sera elle à payer le fait que sa mère l'ait abandonné. Il la tape et la viole pendant 5 mois.

Au moment où l'homme est arrêté, les gendarmes découvrent la jeune fille enfermée dans une cage de 1 ou 2 mètres carrés.

Elle est ammenée à l´hôpital où on lui dit qu'elle est enceinte de trois mois. On essaye de la persuader d'abandonner l'enfant à la naissance, d'accoucher sous X et de le faire adopter. Mais il est hors de question pour la jeune fille d'abandonner son bébé, comme sa mère lui a fait.

Elle est, donc, placée dans un foyer de jeunes mères, et donne naissance à une petite fille. "Je l'ai aimée tout de suite comme une folle!"

Mais, quand l'enfant à dix-huit mois, on l'a place dans une famille d'accueil. Dans son intérêt, dit la justice.

Depuis, cette femme de 24 ans, qui vit une vie stable avec son compagnon et leurs trois fils -ce sont trois garçons- essaye de récuperer cette fille qu'on lui a enlevé, sous pretexte qu'il serait trop dur pour elle de vivre avec la fille de son violeur.

"C'est vrai que ... lui ressemble, mais ce n'est tout de même pas sa faute à elle!", elle crie. "ce n'est pas à ... de trinquer à cause de lui!" (son violeur, le père de sa fille).

Et voilà la lutte de cette maman courageuse. Une maman qui n'a jamais pensé à abandonner l'enfant de son violeur. Une maman que la justice ne laisse pas voir sa fille qu'un weekend par mois.

Elle est décidé à fonder l'association "les enfants de l'espoir", convaincue que ses enfants ne doivent pas payer l'erreur de leur père. Ils ont le droit à être aimés, et cette jeune maman est un bon exemple.

Tous ceux qui on eu une expérience semblable, peuvent la joindre dans cette adresse mail:

scandale@voila.fr


FONTE: Le Nouveau Detective nº1484

PARIDADE QUÊ?!

Defende-se, hoje, que homens e mulheres são iguais perante a lei, e que deve haver paridade entre um e outro.

Mas dificilmente os podemos pôr em confronto, pois se numas coisas o homem se sairá melhor, noutras será a mulher.

Por exemplo, ainda que as mulheres possam entrar em quase todas as competições desportivas anteriormente só destinadas aos homens, nunca estas são postas em competição directa com os homens.

Porquê?
Porque, regra geral, o homem leva vantagem em força.

Será que as nossas diferenças ficam por aí?
Nem por sombras.

Os homens, devido à sua própria natureza, pensam e agem de forma diferente das mulheres. E vice-versa.

A paridade ou igualdade não está em fazermos as mesmas coisas, dividindo-as em 50/50, mas em fazermos coisas diferentes 50/50, com 100% de respeito pelo outro.

Logo, nunca uma mulher se pode sentir discriminada por não entrar numa prova onde só entram homens (seria injusto competir com quem nos leva vantagem), como nunca um homem se deve sentir discriminado quando a guarda dos seus filhos é conferida à mãe, pois assim como ele é melhor numas coisas, a mulher é melhor noutras.

A paridade ou igualdade permanecerá uma utopia enquanto não se reconhecer que somos de facto diferentes, mas temos direito a ser respeitados nessas nossas diferenças.

Ora o respeito não significa que nos dêem ou nos façam o mesmo que deram ou fizeram ao outro.

Não estou a ver nenhum pai tratar de forma igual um filho e uma filha adolescente que pretendem sair à noite. Nem um pai deixar ficar acordado até tarde um filho de tenra idade, tal como o faz com o filho mais velho.

A filha adolescente dirá que é injusto não a deixardes sair à noite, ou que é injusto que só façais se ela for acompanhada ou vier a tais horas (que não serão, provavelmente, as horas que destes ao irmão) e o filho mais novo dirá que é injusto ir mais cedo para a cama do que o irmão mais velho. Mas vós tendes a vossa razão. Qualquer um percebe a diferença.

Se a Justiça entende que a criança deve ficar com a mãe, não tem também ela razão? Não me digam que, tal como esse filho mais novo ou essa filha adolescente, ides também fazer uma birra!

Imaginem uma mulher fazer o mesmo por não a terem deixado entrar numa competição que era destinada ao sexo masculino, sabendo ela que há a mesma competição destinada ao sexo feminino. É inútil essa mulher querer provar que se sai bem competindo contra os homens, não vos parece?

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A JUSTIÇA É QUE SABE!

Elaine César, actriz brasileira, perde a guarda do filho de 3 anos para o seu ex-marido, pai da criança.

A notícia é do passado mês de Dezambro. A actriz ficou sem a guarda do filho
supostamente por trabalhar num teatro considerado "pornográfico", expondo-o a cenas pouco próprias.


Ora, pelo que li, esta mãe é directora de vídeos.
Não percebi se faz parte do elenco.

Consta igualmente que se encontrava grávida do seu actual marido, e que lhe havia sido diagnosticado um linfoma.

Eu não sei até que ponto a criança esteve exposta a cenas não muito próprias para a idade, mas ninguém diz nada de um pai tomar banho com o filho ou a filha completamente nú (se calhar este até é um desses...).

Acho que são demasiadas fatalidades para uma mãe.

Estou-me a lembrar de um outro caso, de uma outra mulher que, na altura, também se encontrava grávida do actual companheiro e que foi impedida pela Justiça de ir ter com ele e levar consigo os seus outros filhos, que, aliás, viviam com ela, pelo facto de que perderiam o contacto que tinham até então com o pai.

Pergunto-me o que fez essa mulher? Foi ter com o companheiro, deixando os filhos com o seu ex-marido, ou permameceu com eles, mas longe do actual companheiro, o pai do filho que esperava. Ou será que este se viu obrigado a deixar o país de onde era originário e onde trabalhava para vir ter com ela, deixando os seus filhos -calculo que teria filhos- para trás?

Em nome do Superior Interesse de uns filhos (julgam eles estar a agir de forma apropiada) sacrifica-se o Superior Interesse de outros: ainda que não tenham nascido, estes seres precisam, acima de tudo, que a mãe se encontre bem física e psicológicamente.

Em casos de grande stress, uma mulher grávida pode vir a abortar, ou a não ter leite para amamntar o recém-nascido. Isto para não falar que também este pode vir a ter inúmeros problemas, já que esteve submetido a um ambiente stressante ainda antes de ter nascido. Tudo em nome do seu Superior Interesse, claro.

Pelo que podemos ver nos últimos tempos, a Justiça tem feito de tudo para fragilizar as mulheres, não pensando nem um pouco que aquilo que lhes fazem, fazem-no aos filhos, particularmente quando estes se encontram numa idade em que estão muito dependentes da mãe, como é o caso de um feto e das crianças pequenas.

Há uma criança de apenas 3 anos que chora pela mãe.
É esse o amor de pai, tão proclamado?
É do seu Superior Interesse que passe os dias e as noites a chorar?

Isso passa, dirão alguns.
Errado: isso fica!

É um trauma que a criança terá de levar consigo por toda a vida e que se irá repercutir na sua vida futura.

Ainda estais em tempo de corrigir os vossos erros.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

LES JEUNES FEMELLES DE CHIMPANZÉ JOUENT À LA POUPÉE!

Info rédaction, publiée le 26 décembre 2010
http://www.maxisciences.com

Les jeunes femelles de chimpanzé jouent à la poupée

Publiée cette semaine dans la revue Current Biology, une étude américaine de longue haleine sur un groupe de chimpanzés sauvages d’Ouganda montre que les jeunes femelles, contrairement aux mâles, utilisent des bâtons comme de véritables poupons.

Un simple bâton, trimballé avec soi 99% du temps, jusque dans le nid nocturne – quand ce n’est pas dans un nid construit spécialement pour lui – et parfois affectueusement élevé à bout de bras, comme on le fait avec un bébé pour l’amuser : c’est plus de 100 occurrences de ces comportements qu’ont observé et suivi durant 14 années d’études d’un groupe de chimpanzés du Parc National de Kibale (Ouganda), les chercheurs Sonya M. Kahlenberg et Richard W. Wrangham, de l’Université d’Harvard.

Faits troublants : premièrement, ce comportement n’est quasiment observé que chez les jeunes femelles (les mâles utilisant des bâtons plutôt pour fouiller ou se chamailler), avant qu'elles n'aient leur premier vrai bébé. Deuxièmement, ce type de jeu n’est pratiquement signalé que dans cette communauté ougandaise de chimpanzés, et pas dans d’autres groupes.

Selon les chercheurs, il y aurait donc une origine véritablement biologique à la différence de comportement ludique entre les deux sexes : les petites femelles imitent spontanément leurs mères. Cependant, une influence sociale et même culturelle serait également impliquée dans ce comportement, si localisé. Enfin, toutes ces notions s’appliqueraient bien sûr à l’être humain, chez qui ces caractéristiques sont universellement constatées à travers les différentes populations du monde.

FONTE: http://www.maxisciences.com



Les jeunes femelles chimpanzés jouent aussi à la poupée.
déc 21st 2010

écrit par: GuruMed
1 comment

J’avais, précédemment, détaillé des ressemblances de comportement entre l’homme et le singe, mis en évidence par des études que j’exposais dans mes articles : la guerre des chimpanzés ou ces chimpanzés qui désactivent les pièges posés par les hommes…

Aujourd’hui, des chercheurs ont décrit les premières preuves que les jeunes chimpanzés dans la nature ont tendance à jouer différemment selon leur sexe, tout comme les enfants de l’homme à travers le monde. Bien que chacun des jeunes mâles et femelles chimpanzés jouent avec des bâtons, les femelles exercent cette activité plus régulièrement et elles manipulent leurs jouets comme une mère chimpanzé s’occuperait de son enfant, selon une étude publiée dans la revue Current Biology, du mois de décembre.



Selon les chercheurs les résultats suggèrent que la tendance, dans toutes les cultures, pour les filles à jouer avec des poupées plus que les garçons ne sont pas seulement une conséquence de la socialisation des stéréotypes sexuels, mais font plutôt partie de «prédilections biologiques."
«C’est la première preuve qu’un objet, transformé en jouet, d’une espèce animale à l’état sauvage diffère entre les mâles et les femelles», a déclaré Richard Wrangham de l’Université d’Harvard.
Des études antérieures, sur des singes captifs, ont également suggéré une influence biologique sur le choix des jouets. Quand l’on propose à de jeunes singes des jouets de l’homme ayant des stéréotypes sexuels, les femelles gravitent autour des poupées, tandis que les mâles sont plus enclins à jouer avec les "jouets de garçons", comme les camions.
Les nouvelles observations viennent de 14 années d’observation de la communauté de chimpanzés Kanyawara au parc national de Kibale, en Ouganda. Richard Wrangham et ses collègues chercheurs ont constaté que les chimpanzés utilisaient leurs bâtons de quatre façons différentes : en tant que sondes pour fouiller les trous susceptibles de contenir de l’eau ou du miel, sous forme d’accessoires ou d’armes lors de rencontres agressives, lors de jeux solitaire ou social, et dans un comportement que les chercheurs qualifient de portage de bâton.

Bâtons portés (D) et bâtons sondes (G)
Les scientifiques ont pu, notamment, constater que les femelles transportent leurs bâtons jusqu’à leur nid et le manipulent comme une mère le ferait avec son enfant. De plus, lorsque les femelles ont leurs propres enfants, celles-ci délaissent leurs bâtons à la différence des mâles.
Ils ne savent pas encore si cette forme de jeu est commune chez tous les chimpanzés. Ils notent que le jeu du chimpanzé est généralement mal décrit, car les communautés de chimpanzés sont généralement petites avec quelques jeunes à un moment donné.
S’il s’avère que le portage de bâton est unique aux chimpanzés de Kanyawara, "il serait le premier cas d’une tradition maintenue, comme les comptines et les jeux, chez les enfants de l’homme», a déclaré Wrangham. Cela suggère que ce comportement traditionnel du chimpanzé est encore plus ressemblant à ceux de l’homme que l’on ne le pensait auparavant.

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Les jeunes femelles chimpanzés jouent aussi à la poupée.
déc 21st 2010

écrit par: GuruMed
1 comment

J’avais, précédemment, détaillé des ressemblances de comportement entre l’homme et le singe, mis en évidence par des études que j’exposais dans mes articles : la guerre des chimpanzés ou ces chimpanzés qui désactivent les pièges posés par les hommes…

Aujourd’hui, des chercheurs ont décrit les premières preuves que les jeunes chimpanzés dans la nature ont tendance à jouer différemment selon leur sexe, tout comme les enfants de l’homme à travers le monde. Bien que chacun des jeunes mâles et femelles chimpanzés jouent avec des bâtons, les femelles exercent cette activité plus régulièrement et elles manipulent leurs jouets comme une mère chimpanzé s’occuperait de son enfant, selon une étude publiée dans la revue Current Biology, du mois de décembre.



Selon les chercheurs les résultats suggèrent que la tendance, dans toutes les cultures, pour les filles à jouer avec des poupées plus que les garçons ne sont pas seulement une conséquence de la socialisation des stéréotypes sexuels, mais font plutôt partie de «prédilections biologiques."
«C’est la première preuve qu’un objet, transformé en jouet, d’une espèce animale à l’état sauvage diffère entre les mâles et les femelles», a déclaré Richard Wrangham de l’Université d’Harvard.
Des études antérieures, sur des singes captifs, ont également suggéré une influence biologique sur le choix des jouets. Quand l’on propose à de jeunes singes des jouets de l’homme ayant des stéréotypes sexuels, les femelles gravitent autour des poupées, tandis que les mâles sont plus enclins à jouer avec les "jouets de garçons", comme les camions.
Les nouvelles observations viennent de 14 années d’observation de la communauté de chimpanzés Kanyawara au parc national de Kibale, en Ouganda. Richard Wrangham et ses collègues chercheurs ont constaté que les chimpanzés utilisaient leurs bâtons de quatre façons différentes : en tant que sondes pour fouiller les trous susceptibles de contenir de l’eau ou du miel, sous forme d’accessoires ou d’armes lors de rencontres agressives, lors de jeux solitaire ou social, et dans un comportement que les chercheurs qualifient de portage de bâton.

Bâtons portés (D) et bâtons sondes (G)
Les scientifiques ont pu, notamment, constater que les femelles transportent leurs bâtons jusqu’à leur nid et le manipulent comme une mère le ferait avec son enfant. De plus, lorsque les femelles ont leurs propres enfants, celles-ci délaissent leurs bâtons à la différence des mâles.
Ils ne savent pas encore si cette forme de jeu est commune chez tous les chimpanzés. Ils notent que le jeu du chimpanzé est généralement mal décrit, car les communautés de chimpanzés sont généralement petites avec quelques jeunes à un moment donné.
S’il s’avère que le portage de bâton est unique aux chimpanzés de Kanyawara, "il serait le premier cas d’une tradition maintenue, comme les comptines et les jeux, chez les enfants de l’homme», a déclaré Wrangham. Cela suggère que ce comportement traditionnel du chimpanzé est encore plus ressemblant à ceux de l’homme que l’on ne le pensait auparavant.

FONTE: http://www.gurumed.org

TODOS OS HOMENS BATEM NAS MULHERES!

Pelo que descobri hoje, diz-se no Brasil que "todos os homens batem nas mulheres: os do povo, com os punhos; os burgueses, com as leis".

Entretanto encontrei uma estatística que revela que, em brigas conjugais, as mulheres são as que mais batem.

Em brigas, tudo pode emergir.
Ninguém mais dá conta do que diz, ou do que faz.

Se as mulheres são, de facto, as que mais batem, podemos pôr três ou quatro hipóteses:

1ª- elas estão completamente fora de si, sem qualquer razão;
2ª- elas estão no limite daquilo que podem suportar;
3ª- elas estão num período de grande alteração hormonal que condiciona as suas atitudes (não é desculpa, assim o dizem, mas acontece);
4ª- elas batem para se defender, ou defender os filhos.

Falta dizer que, em termos de violência conjugal, as mulheres ainda são as principais vítimas, sendo que, regra geral, elas apanham por um nada, pois nem sequer ousaram abrir a boca, muitas vezes para poupar os filhos.

Regra geral, este tipo de violência encontra-se ligada a uma quantidade de vícios (drogas, álcool, jogo,...) sendo que uma boa parte dos agressores provém de um ambiente familiar em que existia violência e maus-tratos.

Embora não sendo regra, a verdade é que filhos oriúndos de tais ambientes podem vir a perpectuar a sua vivência, pelo exemplo que trazem e pelo trauma que isso lhes causou, daí que eu defenda que um filho não deve ser confiado à guarda de um pai ou uma mãe que se mostrou violento para com o outro cônjuge.

A passagem do pátrio poder para o poder parental é um tanto ou quanto ilusório, sobretudo quando nos apercebemos que da violência directa (através dos punhos) passamos para a violência indirecta (através das leis).

Numa e noutra se impõe um tom autoritário.

Se reparades, em quase todas as reinvindicações vindas das associações de pais (maioritariamente compostas por homens, sendo que no grupo das mulheres encontramos maioritariamente as madrastas e os elementos do grupo familiar paterno) aparece a interjeição "JÁ!".

Se isto não é uma ordem, é o quê?!
Eu digo-vos: a isto chama-se BATER.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

NON À L'IMPOSITION DE LA RESIDENCE ALTERNÉE PAR DÉFAUT!

Se eu não estivesse de acordo com esta petição, não a publicava aqui...
Fica aqui o meu apelo para que a assinem! O teu voto conta, e muito!


NON A L’IMPOSITION D’UNE RESIDENCE ALTERNEE POUR LES ENFANTS DE PARENTS SEPARES PAR DEFAUT !

Sous une première « pression » des associations de défense des droits des pères séparés, la loi du 04 mars 2002 autorise le Juge aux affaires familiales à imposer la résidence de l’enfant en alternance au domicile de l’un, puis au domicile de l’autre.
Or lorsqu’elle n’est pas adaptée à la situation familiale, la résidence alternée peut entraîner chez l’enfant des troubles suffisamment graves pour que s’applique un principe de précaution. Mais la loi n’a prévu aucun garde-fou, si ce n’est une « fixation à titre provisoire », une sorte de «cote mal taillée » puisque aucun délai n’est fixé légalement et que certaines situations provisoires prennent un goût de définitif.
Dans nombre de cas, le Juge ayant même des difficultés à revenir sur un fonctionnement établi, espère une adaptation de l’enfant concerné et une pacification des tensions, le plus souvent en vain. Notons ici que les décisions de certains juges relèvent aussi d’une prise de position idéologique.

Afin de bien comprendre notre démarche, nous vous demandons d’accepter le postulat suivant concernant notre position :
• Nous souhaitons que nos enfants puissent continuer à voir leur père de façon régulière et suivie, dans un climat déchargé de toute agressivité dans la mesure où leur équilibre est préservé et respecté.


NOUS, MAMANS ET CITOYENNES, SOMMES TOUT A FAIT OPPOSEES A CE QUE LA LOI AILLE PLUS LOIN A LA SEULE DEMANDE D’ASSOCIATIONS DE DEFENSE DES DROITS DES PERES SEPARES !

Pourquoi légiférer pour l’ensemble des séparations, et imposer UN mode de garde
plutôt qu’un autre par défaut. Il n’y a pas de famille « par défaut » Elles sont diverses et uniques et méritent une pluralité de solutions qui s’adaptent à leurs modes de vie et plus particulièrement celui des enfants. Nous sommes donc hostiles à ce qu’une formule précise d’hébergement, quelle qu’elle soit, apparaisse dans un texte de loi comme la règle de base par rapport à toutes les autres. Cela nous semblerait une ingérence excessive de l’Etat dans le privé des familles, basée sur un doute et une méfiance quant à la capacité des parents à veiller sainement sur leurs enfants

Une nouvelle fois, et sur ces questions fondamentales, les associations féminines ou les groupes d’aide aux femmes et aux enfants agressés dans un contexte familial, ne sont, ni sollicités, ni entendus par les parlementaires ou même par les délégations aux droits des femmes de l’Assemblée Nationale et du Sénat. Pourquoi ?

Cette proposition législative faite au travers d’un nouveau texte de loi par les députés Mallié-Decool nous parait totalement inappropriée.

Pour quelles raisons ?

 Parce que malgré des demandes répétées de très nombreux professionnels en pédopsychiatrie (1), il n’a été fait aucune réelle étude sur les conséquences de l’application de la loi depuis 7 ans maintenant.

 Parce que l’absence de sentiment de sécurité affective ressenti par des enfants mis en alternance continuelle de lieu de vie (parfois 4 foyers dans les familles recomposées) peut entrainer la constitution d’un attachement dit "désorienté - désorganisé", qui se manifeste par les symptômes au demeurant référencés et bien connus de la communauté scientifique.

 Parce que le mineur devient, dans le cadre dune résidence alternée imposée dans une ambiance conflictuelle, un enjeu pris dans un conflit de loyauté qui n’a plus d’autre choix que de dénier ses besoins personnels et individuels.

 Parce que de nombreuses mères séparées subissent le harcèlement judiciaire et moral de leur ex conjoint, qui utilisent la loi et brandissent l’étendard de leurs droits sans considération du bien être de l'enfant.


Le rapport d’information 2005/2006 du Sénat indique que c’est un mode de garde « contesté, à encadrer plus strictement et qui n'est pas adapté à toutes les situations ».


A propos de la loi 2002 et de ses effets pervers :

Cette loi de 2002, basée à priori sur la volonté de permettre aux enfants de conserver des contacts équivalents avec le père et la mère, possède de nombreux effets pervers:

• Dans les cas de séparation difficile, la résidence alternée est demandée par nombre de pères comme un moyen de vengeance, de pression et de contrôle sur la mère.

• L’application de cette loi est totalement dépendante de la subjectivité ou du bon sens du juge aux affaires familiales.

• Elle ne considère que les désirs des parents, sans tenir aucun compte des besoins spécifiques des enfants, qui varient en fonction de leur âge et de leur vécu familial depuis la naissance.


Parce qu’en validant cette demande de « partage d’enfant égalitaire » au nom des droits des parents, le législateur n’a pas pris en compte :

 La réalité de prise en charge des soins et des charges liées aux enfants AVANT la séparation parentale par chacun des deux parents (2)

 Les antécédents et la perpétuation de situations de violence masculine dans le cadre familial, voire parfois de violence psychologique ou de pathologies diverses, qui ne font aucunement entrave à l’exercice conjoint de l’autorité parentale et à la résidence alternée.

 les besoins psychoaffectifs des enfants concernés, incluant la prise en compte de leur âge et de leur évolution individuelle au cas par cas

 la configuration économique et sociale obligeant les parents à avoir la capacité financière pour assumer un rapprochement géographique afin de créer une proximité de domiciles

 l’existence ou non d’un consensus parental et donc dune réelle co-parentalité permettant à l’enfant de vivre cette alternance sans clivage

 la répartition des risques judiciaires en cas de mise en cause de la responsabilité civile des parents alors que l’enfant réside chez l’un, l’autre pouvant être tenu pour également responsable des dommages causés.

 Les critères et les moyens pour un parent de contester cette décision ou de revenir sur ce mode de garde s’il estime qu’elle va à l’encontre du bien être de son ou ses enfants


Il est urgent de fabriquer du savoir

Ainsi, pour faire avancer le débat et ne pas s'en tenir aux avis partisans des uns et des autres, nous demandons que la Direction Générale de la Santé sollicite pour avis les scientifiques français spécialistes du développement de l’enfant appartenant à la Société Française de Psychiatrie de l’Enfant et de l’Adolescent et/ou à la WAIMH, qui sont les deux organisations officielles, afin d'obtenir un rapport circonstancié sur ce thème.

Avant que de renforcer une loi, il faut déjà faire l’état des lieux dans son actuelle application, qui, si l’on en croit le rapport 2008 de Mme Versini, Défenseure des Enfants, occasionne de nombreuses dérives. Elle y indique que : «… la souffrance de l’enfant peut être judiciairement insuffisamment évaluée et, paradoxalement, ses propres droits peuvent être masqués par la mise en œuvre des droits des parents. »


Association SOS les MAMANS – www.soslesmamans.com


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(1) Voir les rapports du PROFESSEUR MAURICE BERGER, CHEF DE SERVICE EN
PSYCHIATRIE DE L'ENFANT AU CHU DE SAINT-ETIENNE, LE PROFESSEUR ABRAM COEN, PEDOPSYCHIATRE MEMBRE DU LABORATOIRE DE RECHERCHE EN PSYCHOLOGIE DE PARIS XIII-VILLETANNEUSE,
LE PROFESSEUR LEVY-SOUSSAN , PEDOPSYCHIATRE, CHEF D'UN CMPP A PARIS, HANA ROTTMAN, PEDOPSYCHIATRE ET CHERCHEUR, le PROFESSEUR B. GOLSE, CHEF DE SERVICE DE PEDOPSYCHIATRIE, les PROFESSEURS NICOLE ET ANTOINE GUEDENEY CHEF DE SERVICE DE PEDOPSYCHIATRIE, le DOCTEUR MYRIAM SZEJER PEDOPSYCHIATRE ET CHERCHEUR, JACQUES EMIN, PSYCHOLOGUE, EXPERT PRES DES TRIBUNAUX, le PROFESSEUR TONNELIER, CHEF DE SERVICE DE PEDOPSYCHIATRIE, Le PROFESSEUR BRAZELTON, EDWIDGE ANTIER,PEDIATRE, le PROFESSEUR FOURNERET, CHEF DE SERVICE DE PEDOPSYCHIATRIE A LYON.
Ainsi que LE LIVRE NOIR DE LA GARDE ALTERNEE, J. Phelip, Ed. Dunod )

(2)Extrait du rapport Tabarot Juillet 2008 (page 12)
«la charge de la conciliation entre la vie familiale et la vie professionnelle repose encore essentiellement sur les femmes. Le fait que de plus en plus de femmes travaillent n’a pas conduit à un nouveau partage des responsabilités au sein des couples s’agissant de la garde, des soins et de l’éducation donnée aux enfants : ce sont très majoritairement les femmes qui continuent d’assumer l’essentiel des responsabilités. Ainsi, ce sont presque toujours les mères qui habillent les enfants, leur font faire leurs devoirs, qui restent à la maison lorsqu’un enfant est malade, et qui les emmènent et vont les chercher sur leur lieu d’accueil. »
Etudes et Résultats, DREES, avril 2007, « Entre maison, enfant(s) et travail : les diverses formes d’arrangement entre les couples »
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http://www.lapetition.be/en-ligne/non-limposition-de-la-rsidence-alterne-par-dfaut--4045.html

sábado, 19 de fevereiro de 2011

CONVÉM LEMBRAR QUE...

Ao contrário da espermatogênese, cada ovócito primário formará um só óvulo e não quatro. Na 1ª divisão meiótica o ovócito primário origina duas células de tamanhos diferentes. A maior se divide e a menor (corpúsculo polar) degenera. A divisão do ovócito secundário maior dá origem a duas células de tamanhos diferentes, onde a menor degenera, restando apenas a maior que é o próprio óvulo. Isto se justifica pelo fato de que o óvulo deve conter todo o material necessário à formação do novo ser, uma vez que o espermatozóide contribui apenas com a carga genética (cromossomos).


FONTE: http://biologiabio.blogspot.com


6- Anexos Embrionários

São estruturas anexas do embrião com origem materna e embrionária, com a função de proteger e alimentar o embrião.

-Saco vitelino ou vesícula vitelínica

Origem: endoderme
Definição: estrutura na forma de um saco ligada à região ventral do embrião.
Função: armazenar substâncias nutritivas, pouco desenvolvida nos mamíferos, pois, os mesmos são alimentados pela placenta. Nos mamíferos é responsável pela produção das primeiras hemácias do sangue.

Âmnio e fluido amniótico
Origem: ectodérmica e mesodérmica.
Definição: aparece no final da 1ª semana de desenvolvimento. É uma membrana fina que delimita uma bolsa repleta de líquido amniótico, provavelmente de origem materna.
Função:
- age como uma barreira contra infecções;
- impede a aderência do âmnio ao embrião;
- protege o embrião contra lesões;
- permite a livre movimentação do feto, ajudando, desta maneira, o desenvolvimento muscular;
- participa da manutenção da homeostasia dos fluidos e eletrólitos.

Alantóide
Origem: endodérmica e mesodérmica
Definição: é uma evaginação em forma de vesícula que ocorre na parte posterior do intestino do embrião.
Função:
- a formação de sangue ocorre em sua parede, da terceira à quinta semana do desenvolvimento.
- seus vasos sanguíneos tornam-se veias e artérias umbilicais (mamíferos)

Córion
Origem: trofobasto.
Definição: é uma fina camada que envolve os demais anexos.
Função: constitui as vilosidades cariônicas que, junto com a mucosa uterina, entra na formação da placenta.

Placenta
Origem: trofoblasto, no blastocisto. Origem mista, parte materna e parte fetal.
Definição: estrutura implantada na parede do útero e se comunica com o feto através do cordão umbilical.
Função: são três as funções principais da placenta: metabolismo (sintetiza glicogênio, colesterol e ácidos graxos), transporte de gases e secreção endócrina.
Cordão Umbilical
Origem: conjuntiva
Definição: Possui duas artérias que irrigam as vilosidades cariônicas. O retorna do sangue materno é feito através de uma única veia.
Função: estrutura que estabelece comunicação direta entre o corpo da mãe e do feto através da placenta.

FONTE: Noções de Embriologia



Teoria de Investimento Parental

O investimento parental pode ser definido como qualquer tempo, esforço ou energia gastos para garantir a sobrevivência de um filhote às custas de outras formas de investimento, incluindo esforços alocados para competição por outros parceiros. Nos mamíferos, particularmente nos seres humanos, os machos podem investir muito pouco na prole: apenas o esperma (produzido aos milhões), necessário para a inoculação e fertilização da fêmea. Já esta última faz um investimento bem mais significativo: tem poucos gametas e pode ter no máximo vinte e cinco filhotes durante toda a sua vida. Precisa manter-se por nove meses de gestação, além de investir em amamentação e desenvolvimento de cada filhote por alguns anos. Exatamente por esta assimetria é que o sexo que investir mais deve ser necessariamente mais discriminativo na seleção de seu par.

FONTE: http://www.scielo.br


SE SABE, RESPONDA:

Exercício 1: (PUC-RIO 2009)

A afirmação de que a herança mitocondrial humana é sempre materna:


A) procede porque as mitocôndrias do embrião são provenientes do espermatozóide.
B) procede porque somente o núcleo do espermatozóide penetra no óvulo.
C) não procede porque todo o corpo do espermatozóide penetra no óvulo.
D) não procede porque a célula ovo não contém mitocôndrias.
E) não procede porque o zigoto é formado somente pelos núcleos dos gametas.

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Exercício 2: (UFF 2009)

Os estudos de evolução humana utilizam freqüentemente como alvo para análise molecular o DNA mitocondrial, devido a sua herança exclusivamente materna. Assinale a alternativa que descreve o papel do DNA mitocondrial na fisiologia da célula.


A) Conter informações para a síntese de enzimas mitocondriais.
B) Fornecer informações para proteínas envolvidas na contração mitocondrial, durante a respiração celular.
C) Fornecer energia à célula pelo ciclo de Krebs.
D) Conter informações para a síntese de enzimas da via glicolítica.
E) Fornecer informações para a duplicação do DNA nuclear.

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Exercício 3: (UFPB 2009)

Graças ao desenvolvimento da Biologia Molecular, sabe-se que, no interior das mitocôndrias, existem moléculas de ácido desoxirribonucléico (DNA), com alguns genes relacionados à síntese de proteínas envolvidas nas etapas da respiração celular.

Mutações ocorridas nos genes mitocondriais estão associadas ao aparecimento de doenças humanas, como o mal de Alzheimer, diabetes melito e muitas outras enfermidades.

Nesses casos, essas doenças são transmitidas apenas pelas mães aos seus descendentes porque:


A) essas enfermidades só ocorrem no sexo feminino.
B) a quantidade de mitocôndrias é maior nos óvulos do que nos espermatozóides.
C) as mitocôndrias dos espermatozóides desintegram-se no citoplasma dos óvulos após a fecundação.
D) as mitocôndrias são responsáveis pela produção de energia nas células.
E) as mitocôndrias nos indivíduos do sexo masculino não possuem DNA.

respostas: 1-b; 2-a; 3-c

FONTE: http://www.infoescola.com

Nota: lembro que as mitocôndrias do espermatozóide, também elas evidentemente de origem materna, se encontram no flagelo, sendo responsáveis por lhe conferir energia para se locomover e pela sua subsistência enquanto não se dá a fusão entre o núcleo do gâmeta masculino com o núcleo do feminino. Pode-se, por aqui concluir que as mitocôndrias maternas vão ser, a partir de então, as únicas responsáveis pela subsistência da nova célula que acaba de se formar, aquela que se irá transformar no novo ser humano.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

UMA MÃE BRITÂNICA AMAMENTA AINDA O FILHO MAIS VELHO DE 6 ANOS!

Ela tentou desmamá-lo quando ele tinha cerca de 3 anos, mas a criança não aceitou bem esta privação. Então, a mãe decidiu continuar a amamentá-lo.

Fez ela bem?
No meu entender, sim, pois só uma mãe sabe como responder às necessidades de cada um dos seus filhos, e só ela sabe quando deve parar de o fazer.

Deve a sociedade intervir?
Não me parece, a menos que o caso seja verdadeiramente patológico.

Será assim, neste caso?
Não tenho tanta certeza disso...

Mas quando se separa uma criança da mãe, quando ainda precisa dela, não é, também aí, um caso patológico? Poder-se-ia mesmo dizer que estamos perante um caso de "rapto"...

Imaginem uma outra fêmea ou um macho arrancar uma cria do dorso da sua progenitora. Como achais que a cria reage? Será que essa outra fêmea ou esse macho age no Superior Interesse da cria?

Não é costume dizer-se que devemos respeitar o tempo de desenvolvimento de cada um? Pois bem, foi o que esta mãe fez, ao decidir continuar a amamentá-lo!

Eu amamentei a minha mais nova até aos 4 anos e meio (já passava) e não me arrependo, nem me parece que tenha de o justificar a quem quer que seja!

Aos 4 meses era suposto eu começar a introduzir-lhe um outro alimento, mas não o fiz.

A minha filha tinha um óptimo desenvolvimento, a todos os níveis, de modo que decidi amamentá-la em exclusivo até aos 6 meses.

Acho, agora, que poderia ter continuado a dar-lhe somente o peito por mais tempo, pois aos seis meses ela continuava em óptimo estado.

Não me arrependo da minha decisão na altura, mas sei que não me arrependeria se ela continuasse ao peito por mais algum tempo, mesmo alguns meses.

Que se ouça o médico, eu não sou contra.
Mas a mãe sou eu, e sou eu a ter a última palavra.
Sou eu que digo quando e como devo dar o peito, não ele.

Porventura alguém diz a qualquer outra progenitora o que fazer com as suas crias, e quanto tempo ela deve amamentá-las?

A única excepção que eu ponho é quando uma mãe não seja capaz de ver que o seu leite já não é suficiente.

Mas mesmo aí eu acho que se deve encorajar essa mãe a continuar a dar o peito, a par do outro ou dos alimentos introduzidos, e a fortalecê-lo quanto possa.


Quanto à mais velha, encorajaram-me a dar-lhe um outro leite quando ela tinha somente três meses e meio, sob pretexto de que o meu já não servia (seria, em parte, verdade, pois eu enfrentava uma depressão pós-parto, muito à conta de ter sofrido uma cesariana, coisa que não estava -bem de longe- nos meus planos), e nunca, em momento algum, me encorajaram a fortalecer o meu, que era o melhor para ela!

Fazer tudo para continuar a dar-lhe do meu leite, no seu Superior Interesse, eis o que eu devia ter feito então, e aquilo que me deviam ter encorajado a fazer!

Nem sempre a equipa médica tem em conta o verdadeiro Superior Interesse dos nossos filhos.

Sobretudo quando nos dizem o que fazer, quando isso vai de cada mãe e de cada criança.

Cabe, pois, à mãe perceber o que é melhor para o seu filho.

E os tribunais, será têm em conta esse mesmo Superior Interesse nas suas decisões?

Ultimamente, nem por isso...





Entretanto aconselho a leitura de um texto de informação (em francês) que se encontra em:

http://www.info-allaitement.org/avantages-de-l-a-m.html

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

BÉBÉ MÉDICAMENT

Un bébé conçu pour sauver un des ses frères ou une de ses soeurs aîné(e)s.
Il est préparé en laboratoire.

A sa naissance, on prélève le sang du cordon ombillical et on le congèle (le sang, bien évidemment).

En France, le premier bébé médicament vient de naître.

Honnêtement, si l'une de mes filles était atteinte d'une grave maladie, je crois que je serais capable de faire le même, car on fait tout pour sauver un de nos fils.

Ce bébé (on parle d'un deuxième, mais est-ce possible que ce soit un troisième ou plus?!) serait spécial, et nous tous l'aimerions énormemment.

Ce que je n'accepterais pas c'est qu'il naisse pour qu'on le pique à tout instant, ou qu'on lui enlève un organe. Ça serait trôp.

On parle seulement du sang de son cordon ombillical, et on s'arrête là (j'espère...).

Bien sûr, il y a la question éthique, bien comme la question des droits de cet enfant. Qu'est-ce que vous en pensez?

QUELS SONT LES DROITS D'UN ENFANT NÉ SOUS X?

FONTE: http://www.parent-solo.fr


Les contacts :


(ADONX) Association pour le Droit aux Origines des enfants Nés sous X
600 résidence Parc des Eaux Vives
91120 PALAISEAU
Présidente : Maria Pia BRIFFAUT
Tél: 01 60 14 79 18

(CADCO) Coordination Des Actions Pour Le Droit A La Connaissance Des Origines
27 rue du Couëdic
75014 PARIS
Président : Pierre VERDIER
Tel : 01 43 22 05 48



A lire : "Enfant de personne " de Geneviève Delaisi de Parseval et Pierre Verdier

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

AMO-TE MUITO... JUSQU'À LA FIN DES CHOUX!

Hoje é dia de São Valentim.
Dia dos namorados.
Dos que se amam.

"Amo-te muito!", disse-me a minha mais velha no dia em que me fez saber que uma pessoa da família (um irmão da avó paterna) havia falecido.

"Mas mesmo mesmo muito!", frisou.
A minha filhota realizava, naquele momento, que me podia perder.

Desde então, ela vai-me repetindo esta fórmula mágica, que me envolve como um abraço (sabeis já que vivo, por ordem judicial, longe desta minha filha)

A mais nova, essa, diz-me todo o tempo "Oh, ma chérie, que je t'aime! On va se marier (marier = faire des câlins, explicou-me ela ontem) jusqu'à la fin des choux!"

Até ao fim dos nossos dias (jours), diz ela.
Mas nós não sabemos quando é o nosso fim...

Daí ser tão importante termos palavras e gestos de AMOR para com aqueles que nos são muito queridos, e mesmo para aqueles que pouco ou nada nos dizem.

Hoje o Amor acaba depressa, quando ainda mal despontou.
Porquê? Porque não se ama suficientemente.

Até onde podemos nós estar enamorados?
"Jusqu'à la fin des choux", se soubermos mostrar a essa pessoa, de forma muito sincera, o quanto a amamos!


SAINT VALENTIN




Come up to meet you, tell you I'm sorry
You don't know how lovely you are
I had to find you, tell you I need you
And tell you I set you apart
Tell me your secrets, and nurse me your questions
Oh lets go back to the start
Running in circles, coming in tails
Heads on a science apart

Nobody said it was easy
It's such a shame for us to part
Nobody said it was easy
No one ever said it would be this hard
Oh take me back to the start


I was just guessing at numbers and figures
Pulling the puzzles apart
Questions of science, science and progress
Do not speak as loud as my heart
And tell me you love me, come back and haunt me
Oh and I rush to the start
Running in circles, chasing tails
Coming back as we are

Nobody said it was easy
Oh it's such a shame for us to part
Nobody said it was easy
No one ever said it would be so hard
I'm going back to the start

Ooooohhhhhhh [x4]

domingo, 13 de fevereiro de 2011

LA VOIX DE L'ENFANT

La Voix de l'Enfant

Face aux enfants victimes de violences, Martine Brousse, directrice de l’association, refuse de se taire.
Par Patricia Khenouna


«Quand on est engagé, difficile de raccrocher !»

Lisez aussi
Carole Bouquet: «Je me mêle de ce qui ne me regarde pas»
Enfance maltraitée: brisons le tabou
Coup de fil contre coups de poing

La Voix de l’enfant a vu le jour le 20 juillet 1981. Elle supervise aujourd’hui des dizaines de missions menées dans 98 pays.
Son but : l’écoute et la défense de tout enfant en détresse, quel qu’il soit, ou qu’il soit, en France et dans le monde. Chacune des 76 associations membres de La Voix de l’enfant a son autonomie et ses actions spécifiques.

« Cette liberté, associée à un travail en équipe, est notre force», précise Martine Brousse, sa directrice depuis quinze ans. Les actions que défend l’association La Voix de l’enfant sont par ailleurs nombreuses : lutte contre la prostitution, la pornographie, les trafics d’enfants. L’association se porte aussi partie civile dans les affaires de pédophilie et d’inceste qui défraient régulièrement la chronique.

Les défis de l'association

Ouverte en janvier 2008, l’Unité d’accueil médico-judiciaire (UAMJ) de Creil a été initiée par La Voix de l’Enfant. La création de ces UAMJ est d’ailleurs une des priorités de Martine Brousse. Grâce à son partenaire, l’opérateur SFR, La Voix de l’enfant a ainsi déjà créé vingt et une unités d’accueil médico-judiciaire. Une dizaine d’autres devrait voir le jour d’ici la fin de cette année et le début 2009.

Le rêve de Martine Brousse ?

Multiplier les UAMJ et financer les nouveaux projets de création de salles d’audition protégées dans les tribunaux. Équipées de caméras reliées à des écrans, elles permettraient à l’enfant victime de témoigner, depuis une pièce isolée, sans être confronté à l’auteur présumé des faits. Une première salle d’audition sera inaugurée au tribunal de grande instance d’Angers ce mois-ci.

Au siège de La Voix de l’enfant, dans le centre de Paris, Martine Brousse retrouve avec plaisir ses huit jeunes collègues. L’avenir de l’association, ce sont eux. « Aujourd’hui, je veux prendre le temps de leur transmettre mon expérience, et demain je me verrais bien vivre dans un pays d’Afrique dont je partage beaucoup de valeurs. Quand on est engagé, difficile de raccrocher ! »



La Voix de l’enfant. BP 301 75 464. Paris cedex 10. 01 40 22 04 22
www.lavoixdelenfant.org




FONTE: http://www.selectionclic.com

sábado, 12 de fevereiro de 2011

O CASO DAS GÉMEAS LIVIA E ALESSIA, AQUI EM FRANÇA

«Elles reposent désormais en paix, elles n'ont pas souffert. Tu ne les reverras plus». (Matthias Schepp, em carta escrita à ex-mulher).




Há cinco meses que Matthias Schepp e Irini Lucidi estavam separados.

Todos os fins-de-semana, Livia e Alessia -as filhas gémeas do casal, de 6 anos de idade- ficavam com o pai, que se havia comprometido a deixá-las no domingo à noite na casa da mãe.

Imaginando que a mãe trabalhava, calculo que passaria cerca de 5 horas diárias com as filhas. Em cinco dias, daria 25 horas. Vezes quatro semanas, cerca de 100 horas.

O pai, passando todos os fins de semana, teria -digamos- cerca de 10 horas diárias. Vezes 8 dias, daria 80.

Matthias Schepp e Irina Lucidi passariam, no fim de contas, um tempo relativamente equitativo com as filhas.

Mas eis que, num domingo, o pai passa uma mensagem à mãe das miúdas, dizendo que as irá guardar até ao dia seguinte, comprometendo-se a levá-las à escola.

Irina, embora algo enervada com esta mudança de planos, não se inquieta: Matthias Schepp é um verdadeiro pai-galinha (papa-poule), logo as miúdas estão bem entregues.

Mas ao reflectir melhor, ela apercebe-se que algo de estranho se passa.

Quando o tenta contactar uma primeira vez, Matthias Schepp responde-lhe que não pode falar, porque se encontra na casa de uns amigos.

Ora, conhecendo-o bem, ela sabia que ele não tinha muitos amigos.
Aliás, a verdade é que Matthias nem é pessoa de grandes convívios.

Nas próximas vezes que tenta falar com ele, este já não lhe responde.


O seu coração de mãe começa a entrar em sobressalto.
Ela pressente o pior.

E foi então que, num clique, lhe veio uma revelação: Matthias devia ter recebido os papéis de divórcio, e realizado, enfim, que a separação era definitiva. O que não era nada bom...

Ela dirige-se, de imediato, a casa dos poucos amigos do seu ex-marido, e nenhum sabe nada, nem o viu.

De seguida, ela dirige-se então a uma vivenda (que Irina deixou ao marido, sem qualquer oposição da parte dela), na esperança de os encontrar.

A casa estava vazia, mas ela acaba por descobrir, na cama das miúdas, os seus "doudous" preferidos. Elas nunca iam a lado nenhum sem eles.

Agora sim, ela tinha a certeza: o pai tinha levado as miúdas com ele.

Irini não perde tempo, e alerta a polícia, que, num primeiro momento, não crê que tenha ocorrido um rapto.

Mas quando, no dia seguinte, constatam que as miúdas não apareceram na escola, as buscas são iniciadas.

No passado dia 3 de Fevereiro, Irina recebe uma carta de Matthias.
Aí, ele declara a sua intenção de suicidar...
Coisa que, de facto, ele fez!

E as miúdas, onde estão?!

Até ao momento, as buscas continuam. Irini pede, incessantemente, que não deixem de procurar, pois sente que elas ainda estão vivas.

As esperanças, porém, são poucas, tanto mais que há uma outra carta em que o pai diz que, sem a guarda das miúdas, ele não podia continuar e que, portanto, as havia matado, garantindo -e sublinhando- que elas não haviam sentido dor.

Há também indícios de que ele procurara, na internet, informações sobre morte por veneno, armas de fogo, etc.

Este pai podia, talvez, estar desesperado.
Mas ele era, para todos os efeitos, violento, e foi isso que acabou com o casamento. Só que ele não aceitava a separação.

Desesperado?
Talvez.

Não se pode dizer, porém, que tenha agido no SUPERIOR INTERESSE das suas filhas...





"Quoi qu'il en soit, on est déjà certain d'une chose: Matthias Schepp, en dépit de l'amour qu'il avait, ou qu'il prétendait avoir pour ses deux filles, n'a pas hésité à sacrifier leur bonheur en les arrachant à leur mère et en faisant d'elles des orphelines.
Reste à savoir s'il a poussé l'horreur jusqu'à les tuer avant de se donner la mort, ou s'il les a simplement cachées dans le but de faire souffrir leur mère. Dans les deux cas de figure, il a atteint son oblectif. C'est une femme brisée, anéantie par le chagrin, qui attend aujourd'hui, à Saint-Sulpice, d'être fixée sur le sort de ses petites filles. Mais les enquêteurs, en aparté, ne cachent pas leur pessimisme. L'ultime lettre que Matthias a envoyé à Irini est lourde de menaces: "Je ne veux pas que les enfants vivent avec la douleur d'avoir perdu leur père".

FONTE: Le nouveau Detective, nº1482




*Les jumelles, qui mesurent 1m15, parlent couramment le français, le suisse-allemand et l'italien. Toute personne en possession de renseignements est invitée à composer le numéro suivant :

00.41.21.644.82.31.

(Le Figaro.fr)

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

HÁ UM ANJO QUE NOS DEIXOU, E UM OUTRO QUE AINDA DORME...

Eu já há algum tempo que tinha passado pelo blog dedicado à Flávia, mas só agora (sei lá eu porque razão!!!) me fiz sua seguidora.

A Flávia vive no coma há já 13 anos, desde que, em 1998 -tinha ela apenas 10 anos- o ralo de uma piscina a sugou pelos cabelos.

A Suzuki jamais foi condenada, e esta menina -hoje uma mulher- continua presa a uma cama, sabe-se lá por quanto tempo ainda! Talvez por toda a sua vida, se não mais voltar a acordar...

É preciso uma força sobrehumana para suportar ver um filho nosso (ou uma filha, como neste caso) em tais condições!



Depois, há o caso da Daniella, de que tanto ouvimos falar. Daniella, a filha da conhecida actriz Glória Perez.

Até hoje a sua mãe clama por justiça. Por essa filha que lhe foi roubada -melhor dizendo, assassinada- há 18 anos atrás.

Hoje ela teria 40 anos.
Quase a minha idade.

Fiz-me também seguidora deste blog, e far-me-ei seguidora de todos aqueles em que eu encontre uma mãe em enorme sofrimento.

O meu, por vezes difícil de suportar, não se compara em nada ao destas duas mães, que não mais podem ver o sorriso das suas filhas, nem ouvir a sua voz.

À mãe da Flávia ainda resta uma ténue esperança de que a filha um dia acorde, mas que vida terá ela, tendo em conta as graves lesões que sofreu?

..........................



BLOG DEDICADO À FLÁVIA:

http://flaviavivendoemcoma.blogspot.com


e


BLOG DEDICADO À DANIELA:

http://daniellaparasempre.blogspot.com



ATENÇÃO:


Nesta mesma página encontrareis informações relativas à Flávia (um vídeo e uma petição) e à Daniella (uma imagem que serve de link para o blog que lhe é dedicado).

Havendo uma petição nestes blogs, não deixe(s) de a assinar.
Obrigada, desde já.


.........................

ENTRETANTO ACABO DE SABER QUE O NOSSO ANJO GABRIEL (PORQUE O ERA DE TODOS NÓS), DE SEU NOME AFONSO GABRIEL, NOS DEIXOU NO PASSADO DIA 27 DE JANEIRO.

DEIXO AQUI UMA PALAVRA DE CONFORTO E DE GRANDE ADMIRAÇÃO AOS PAIS, QUE NUNCA DESISTIRAM DESTE FILHO, E SEMPRE LUTARAM POR ELE.

ACREDITO QUE, APESAR DE TUDO, ESTE MENINO VIVEU O CÉU AQUI NA TERRA, TAL O AMOR QUE RECEBEU DE SEUS PAIS.

POR ISSO, É MAIS QUE CERTO QUE, LÁ DE CIMA, ELE VELA POR AQUELES QUE TANTO O AMARAM E TUDO DERAM POR ELE.

UM ABRAÇO DESTA MÃE QUE TANTO VOS ADMIRA:)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

NÓS, QUE PARIMOS TODOS OS MESES!


Belas Mulheres
Clique aqui para enviar um recado!





Uma vez que a função principal (eu diria a única) do útero é a de desenvolver um novo ser, havendo uma gravidez real, ele terá cumprido essa função ao cabo de nove meses.

Não havendo, a mensagem recebida é que essa função está já cumprida, e, ao cabo de um mês, o seu conteúdo é expelido.

Para tal, o útero contrai-se, com a ajuda da preciosa oxitocina.
Tal como acontece no momento do parto, mas com uma dor relativamente diferente, é claro.

Pena que muitos - e muitas também- considerem "impuro" esse conteúdo, manifestando mesmo nojo.

Porém, esse é o mesmo conteúdo onde cada um de nós se desenvolve.
Sem ele, nunhum de nós estaria aqui.

É esse conteúdo que vos mantém bem aconchegados e confortáveis.
É ele que vos agarra à vida, para todos os efeitos. É, portanto, um conteúdo muito precioso, pois que todos nós lhe devemos a vida.


O facto de se tornar desagradável para a mulher "parir" todos os meses, tem muito a ver com a ideia que ela própria e os outros têm desse fenómeno.

Mas também tem a ver com o facto de todos saberem que, afinal, a verdadeira missão não foi cumprida, pois que não foi gerada, conforme previsto, uma nova vida.

Ainda hoje os especialistas se perguntam porque um bom número de mulheres passa tão mal nos dias que antecedem o período. Supõem que poderá dever-se a maus hábitos alimentares, ao stress e/ou a outras condicionantes.

O que os especialistas -na sua grande maioria- se esquecem de referir é que tal acontece porque o útero não cumpre a função que lhe era devida e, muito naturalmente, o corpo reage.

Imaginem que o coração continuava a funcionar, bombeando no vazio.
Ou os nossos rins, ou um outro orgão qualquer.

Ou melhor: imaginem que eu só me ponho a respirar quando bem me apetecer!
Ou que só como e só bebo na altura que mais me convier!

Com a crise que por aí anda, até dava jeito poupar na comida e no ar.
Está certo, o ar é gratuito, mas já está mais que saturado...

Posso até acabar com a vida a todo o momento, sem mais nem quê, não é assim?

E, no entanto, todos sabemos que, em situação de vida ou de morte, vem ao de cima o nosso instinto de sobrevivência.

Ainda há dias vi uma reportagem sobre um alpinista que, na ânsia de viver e de rever os seus seres mais amados, cortou o braço que se encontrava entalado numa grande rocha, impedindo-o de se soltar.

Sabemos, também, que em casos de suicídio uma pessoa arrepende-se de o fazer... quando já é tarde demais!


Sempre que um orgão não funciona normalmente, há uma série de sintomas que nos vêm alertar para o seu mau funcionamento.

É um pouco o que se passa com a mulher, pois que -já o vimos- o útero tem como função abrigar um novo ser. Não havendo nada, como era previsto, os sintomas (entre eles a dor) aparecem. ´

Não é doença, nós sabemo-lo.
Mas também não é sinal de que tudo está conforme devia estar.

O que a mulher passa todos os meses é um pouco como pôr um frigorífico a trabalhar permanentemente, sem ter nada lá dentro. Uma vez por outra, lá teremos de lhe tirar o gelo que se acumulou.

Parece-me um desperdício pô-lo a trabalhar em vão...
E a vós, não vos parece?

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

PAPAS POULES=MAMANS INDIGNES

C'est la nouvelle génération: celle des pères poules, prêts à remplacer à tout moment et en temps complet la mère. C'est l'ère des pères qui maternisent.

Les mamans, évidemment, se disent jugées par la société qui, du coup, les tiennent comme "indignes".

D'autres avouent que, dans ce "partage" elles ne touvent plus sa place.
Quelques-unes disent sentir qu'elles redeviennent des pères, au lieu d'être les mères.

Moi, en lisant tout ce qu'on dit à propos et tous ces commentaires, je ressents une forte compétition entre les hommes et les femmes, même au milieu familial.

J'ai l'impression que la femme, en demandant l'égalité -alors qu'elle voulait juste du respect et que le choix d'être mère et de rester au foyer pour s'occuper de ses enfants ne vienne que d'elle-même-, s'est masculinisée.

Puisque elle voulait prendre la place de l'homme, celui-ci a jugé qu'il pouvait aussi prendre sa place. Il se croit dans son bon droit.

Auparavant c'était la femme qui avait cette relation fusionnelle avec son bébé, l'homme se sentant écarté de cette fusion à deux. Maintenant c'est la femme qui se sent à l'écart, l'homme voulant se fusionner dès le début de la grossesse avec son bébé.

(ils sont fous, ou quoi?!!!).

Avant les femmes accouchaient sans avoir aucun besoin que le papa soit à leur côté. De nos jours on dirait que la femme ne peut plus s'en passer (il y a quelques jours, j'ai lu sur un forum un commentaire d'une femme qui disait que si son mari n'etait pas là, elle n'aurait pas été capable d'accoucher!)

Bon sang!!!

Autrefois le papa avait le rôle de "séparer" mère et son enfant, pour qu'il devienne indépendant.

Mais pas n'importe comment!!!

Car, de nos jours, les papas semblent vouloir couper cette liaison le plus tôt possible (ce sont eux qui coupent le cordon ombillicaire -alors que ça devrait être la mère- et ce sont eux qui donnent le premier bain et qui, dans les cas de césariennes avec anéstésie générale, les reçoivent en premier et qui les présentent à sa maman!).

Si les mamans se sentent "indignes", à mon avis ce n'est pas parce que la sociéte les jugent, mais parce que, au fond d'elles-mêmes, elles savent que ce n'est pas naturel que ça se passe comme ça! Il faut être aveugle pour ignorer que nous nous comportons de manière tout à fait contraire aux animaux qui nous ressemblent!

La question de l'allaitement, par exemple.
Quelques-unes déclarent que c'est bon d'avoir un papa qui se lève la nuit pour donner le bibéron à leur bébé et lui changer la couche.

Les papas, eux, acceptent bien ce nouveau rôle.
Enfin, ça devient un acte culturel, pris comme naturel (lire un de mes derniers posts)

Mais je suis sûre que, si la nature leur permettait de le faire, les papas allaiteraient. Ils ne seraient pour le bibéron.

Chacun fait son choix, certes.
Mais, disons-le, les papas-poules font les mamans indignes.

Et vice-versa.
La formule LES PAPAS=LES MAMANS n'existe pas.

Ils faut absolument que chacun reste dans son rôle, car chacun à sa place, et cette place, même si elle se fait en même temps, ne se fait pas au même degré.

Il y a un temps que l'enfant veut plutôt maman, et un autre, beaucoup plus tard, qu'il veut plutôt papa.

Au début il n'aime que maman, et commence à connaître son papa.
Quand il cherche son papa, il n'a pas céssé d'aimer maman.

C'est comme ça que les choses se passent.
Pas différement, et surtout pas comme on veut bien.

Il faut agir conformément aux besoin de nos enfants, pas aux nôtres.
C'est là le Supérieur Intérêt de l'Enfant.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

COMMENT PEUT-ON FAIRE AUTANT DE MAL À UNE FILLE QUI A DÉJÀ TANT SOUFFERT?!

Sarah Baker n'avait que 10 ans!

Sa mère l'a abandonnée quand elle était encore bébé.
Depuis, c'est son père qui l'a élevée.

Quand elle avait à peine 5 ans, on lui découvre un cancer des os.
Il a fallu l'amputer la jambe gauche et lui apprendre à marcher avec une prothèse.

Mais, quelque mois plus tard, c'est au poumon qu'on décèle une tumeur.
La chimiothérapie va endommager partiellemet l'appareil auditif de l'enfant, qui doit désormais s'équiper d'un appareil.

Mais le pire reste à venir.

Il y a deux ans, son père a rencontré quelqu'un sur internet, et a décidé de refaire sa vie.

Mais ce quelqu'un n'aime pas cette petite fille qui avait déjà tant souffert...

Sa belle-mère la maltraite, la renferme à clé dans sa chambre, parfois des journées entières.

On ne sait pas ce qui est arrivé vraiment à Sarah.
Mais c'est juste sa belle-mère qui va indiquer à la police l'endroit où l'on récupère les os de la fillette.

La femme dit que sa belle-fille serait morte dans son lit.
Qu'elle avait contracté un virus, ayant décédée après deux semaines d'agonie.

L'emmener à l'hôpital était hors de question, tenant compte leur situation -le père était en situation irrégulière, la belle-mère étant déjà signalée par les services sociaux- , donc, après le décès, ils avaient tous les deux, selon les paroles de cette femme, décidé de la couper et de faire disparaître le corps.

Même si c'était le cas, soit disant qu'ils étaient tous les deux dans une situation délicate, est-ce que la vie de cette pauvre fille ne vallait pas plus?

Est-ce que sa belle-mère est bien coupable, comme on le dit?
Et son père?

Cette fillette, après tout, voulait vivre.
Elle était râvie d'avoir trouvé, enfin, une maman.

Qu'a-t-elle fait pour mériter tout celà dans sa très courte vie?!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

QUANDO UM(A) IRMÃ(O) MAIS VELHA(O) TEM DE CUIDAR DA(O) MAIS NOVA(O)!

Anteontem fui ao aniversário de uma sobrinha -da parte do meu actual companheiro- que havia completado, no passado dia 5, onze anos. Há cerca de um ano, morreu-lhes a mãe, e é a sua meia-irmã mais velha, que tem apenas 20 anos, quem se ocupa dela. É a sua única irmã. A mãe delas foi mãe de uma e de outra mais ou menos na altura em que eu fui mãe de ambas as minhas. Ela tinha uma diferença de quase seis anos de idade para mim.


Imaginei que, um dia destes, eu podia também desaparecer. Sei bem que a minha mais nova tem um pai, e que este até daria bem conta do recado, pelo menos no que diz respeito à alimentação, pois o meu companheiro cozinha, e muito bem... aliás, muito melhor do que eu!

No resto, seria mais difícil, pois ele está habituado a uma certa liberdade, que deixaria de ter.

E foi então que eu imaginei que, numa circunstância semelhante (ninguém está livre, e ninguém sabe o que nos reserva o dia de amanhã!), caberia à minha filhota, à minha Isabelinha, cuidar da sua mana mais nova.

A diferença de idade é quase aquela que separa estas duas irmãs: oito anos e três meses e tal, entre as minhas duas filhas.

Sei lá eu se, de hoje para amanhã, não tenho a minha mais velha incumbida de terminar a educação que eu, mal ou bem, tentei dar à mais nova?

É verdade, que, por força do destino, a minha mais velha teve de se tornar quase adulta... mas não passa de uma miúda que ainda vai fazer 14 anos!

Por incrível que pareça, a última vez que eu vi estas minhas sobrinhas, tinha a mais nova acabado de fazer 5 anos ( a idade da minha mais nova), e a mais velha tinha 14 ( a idade que, dentro de alguns meses, terá a minha mais velha).

Coisas do destino que, sei lá eu, me podem também estar destinadas.

Mas eu confio no meu companheiro (jamais lhe deixaria uma lista de coisas para fazer, como lhe deixou uma outra mãe, mas provavelmente lhe deixaria algumas recomendações verbais...), e sei que a minha filhota, aquela que eu trago ainda hoje no meu coração, se ocuparia muito bem da irmã!

Ainda há pouco tempo ela me dizia: ai de quem queira fazer mal à minha irmãzinha: há-de ter de se haver comigo!

E são apenas meias-irmãs, que apenas se vêem de tempos a outros...
em tempos de férias!

O sangue puxa, e como eu o sei!

Era eu ainda pequena -isto é o que me contaram- quando, estando eu no hospital para tratamentos, me aproximei de um miúdo que me fazia lembrar o meu irmãozinho mais novo. As enfermeiras quiseram afastar-me do rapazito, assim que viram a mãe aproximar-se, mas eu não arredava pé (enfim, eu não podia andar, pois sofria de raquitismo; o meu irmão, coitado, estava lá para ser operado ao coração).

Eis, então, que a mãe lhes diz:
"Não, deixem-na ficar. É a minha filha".

A senhora era, no fim de contas, a minha mãe.
Há algum tempo que não vivíamos juntas, mas era impossível esquecer que éramos, afinal, todos do mesmo sangue.

Aos que me me são fiéis e que me seguem, deixo aqui um abraço e uma mensagem: jamais renegueis aqueles que são do vosso próprio sangue, por pior que tenha sido o mal que essa pessoa vos tenha feito!

Bjs:)

domingo, 6 de fevereiro de 2011

ET C'EST ENCORE "MADAME" QUI DOIT SE SACRIFIER!

* 40 % des enfants N’ONT PAS MAINTENU DE LIENS réguliers avec le parent
qui n’avait pas la garde, à savoir le plus souvent LE PERE. 90% l’ont toutefois retrouvé plus tard.

* Après la séparation, le père ou la mère ont retrouvé UN PARTENAIRE, avec qui ils étaient d’ailleurs souvent déjà avant la séparation... Toutefois, beaucoup plus de MERES (34%) que de pères (16%) RESTENT SEULES après la séparation, afin de protéger les enfants ou par fidélité pour l’ex-mari. Beaucoup plus de mères encore que de pères n’ont pas eu d’autres enfants après la séparation.

* Le nouveau partenaire n’est pas facilement et rapidement accepté. Qu’il s’agisse d’un beau-père (46% d’opinions négatives) ou d’une belle-mère (58% d’opinion négatives) , tout contact est souvent catégoriquement refusé par l’enfant ou lorsqu’il y a contact, celui-ci est mauvais. La belle-mère … profite financièrement de la situation du père ou ne supporte pas que le père ait eu une vie familiale avant elle… Les rapports avec le beau-père ou la belle-mère peuvent pourtant être bons : « Il prend soin
de ma mère et se comporte comme un vrai papa avec mon petit frère qui ne connait pas notre père, et c'est un ami pour nous ».

FONTE: http://www.parent-solo.fr/





Eh bien, si 40% n'ont pas eu un contact régulier avec le parent qui n'avait pas la garde, ça veut dire -c'est notre conclusion- que 60% l'avaient! La réalité n'est pas donc ce qu'on en dit!

On le savait déjà, ce sont les hommes qui se remettent plus souvent et plus rapidement en couple. J'ai pourtant, lu quelque part que, de nos jours, ce sont plutôt les femmes qui demandent le divorce. Or, si ce n'est pas pour se remettre en couple avec quelqu'un d'autre, il se peut que ce soit parce que les choses n'allaient plus très bien dans le couple. Il se peut que ce soit la faute à tous les deux, mais il se peut aussi -dans un bon nombre de cas- que ce soit l'homme à donner le pretexte.

C'est au moment que l'homme se remet en couple, qu'il demande la garde partagée. Si ce n'est pas sur sa nouvelle compagne,l'homme peut toujours compter sur sa famille, particulièrement sa mère.

En regardant cette entrevue, si d'une part les enquêtés aimeraient que ses
parents ne s'etaient jamais séparés, d'une autre part ils estiment qu'ils ne doivent pas rester seuls. Pourtant, ils ont du mal à accepter leur beau-père ou belle-mère, et aimeraient que ses parents -souvent le père- ne se remettent tout de suite en couple.

Quoi que se soit, ils estiment qu'il serait bien de faire la garde alternée, les parents vivant dans la même ville. N'oublions pas que la plupart de ses enfants de parents divorcés avoue avoir toujours rêvé, au moins pendants quelques années, que ses parents se remettent en couple, donc c'est naturel qu'ils soient en accord avec cette modalité de garde.

Un bon nombre de femmes enquêtées, déjà mamans (elles-mêmes filles de parents divorcés) se dit pour la garde alternée. C'est bien intéressant, car on généralise l'idée que les mamans sont, dans la plupart des cas, contre, alors que ce n'est pas vrai.

Mais, on le sait bien, la garde alternée demande une bonne entente et que les deux se trouvent en proximité l'un de l'autre.

Je lis souvent bien de commentaires ou les nouvelles compagnes d'un homme disent que "madame" veut ceci et "madame" veut celà. Ces belles-mères se demandent pourquoi "madame" ne reste pas, son nouveau compagnon devant venir la rejoindre.

La loi dit que si un des parents démenage, les enfants seront à la garde de celui qui reste. Sachant que, dans la plupart des cas, c'est la femme qui accompagne l'homme, et très rarement le contraire, ça sera à "madame" de se sacrifier.

Et c'est "madame" -elle qui, dans d'autres cas bien connus, avait déjà sacrifié une carrière pour se dévouer à sa famille- qui doit retrouver le travail, parfois deux ou trois, pour permettre à ses enfants la vie qu'ils méritent. "Madame" n'a pas le temps de se remettre en couple, et même si elle le fait, elle n'a pas une vie aussi facile que monsieur.

Et cette vie, chère belle-mère, pourra bientôt être la vôtre.
Quelqu'une d'autre vous rapprochera ceci et cela, vous demandera ce qu'elle même ne veut pas faire. Eh oui, à vous "madame"!

On ne le sait jamais...

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

SI UN JOUR TU TE TROUVES EN PRISON, TU NE T'EN SORTIRAS PLUS!

CAR LES PAPIERS ADMINISTRATIFS TE LE DEMANDENT:


Situations particulières
* Etes-vous dans une des situations suivantes ?
- Artiste non salarié
- Marin pêcheur sur un bateau de moins de 50 tonneaux ou de 25 mètres (ou moins)
- Expatrié non affilié au régime d’assurance chômage
- Docker occasionnel justifant de 130 à 173 vacations
- Détenu récemment libéré

(inscription sur le site Pôle Emploi)

ET IL Y EN A PLEIN D'AUTRES EXEMPLES!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O ESTIGMA DAS FAMÍLIAS MONOPARENTAIS

As famílias monoparentais, regra geral compostas por uma mulher e os seus filhos, são tidas como famílias desestruturadas.

Porém, muitas são as crianças criadas e educadas somente pelas mães que, à custa de muitos sacrifícios e de muito suor da parte desta, se fizeram cidadãos e cidadãs honestos(as) e trabalhadores(as).

Não se poderá dizer o mesmo de umas quantas crianças que viveram no seio de famílias ditas "normais", em que ambos os pais estavam presentes.

Acreditar que a guarda conjunta, contrapondo-se à guarda exclusiva, é a única que garante um desenvolvimento saudável da criança é ser demasiado ingènuo. Já se percebeu que, em muitos casos, a sua aplicação -sobretudo quando imposta- redunda num enorme fracasso.

Hoje temos crianças oriundas dos mais variados meios desestruturados, não necessariamente de famílias monogâmicas. Estou mesmo em crer que poucas serão aquelas que se enquadram neste grupo.

Até porque, na natureza, o que vemos mais é crias que são cuidadas e educadas somente pelas progenitoras, e ninguém nunca pôs -nem põe- em causa as competências destas.

Não vejo, pois, razão para estigmatizar as mães que vivam sozinhas com os filhos. Serão elas menos competentes que as suas congéneres?

No fim de contas, tudo parte da educação e do amor que damos aos nossos filhos. Do quanto privilegiamos, de facto, o seu superior interesse.

E isso as outras progenitoras fazem-no maravilhosamente bem.
Estou certa que a progenitora humana também.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

IRS: PARA AS FINANÇAS, UMA CRIANÇA NÃO PODE FAZER PARTE, SIMULTANEAMENTE, DE DOIS AGREGADOS FAMILIARES!

Faz sentido, a bem da verdade!!!!
Pois é, as coisas não são tão simples assim...




Partilhada mas não tanto
2008-04-13
Inês Cardoso, e Lucília Tiago

Quando se dirigiu às Finanças, no final do ano passado, Júlio S. contava resolver rapidamente uma rotina comum após a compra de casa pedir isenção do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). A resposta que ouviu, contudo, deixou-o surpreendido. Não lhe concederam o benefício fiscal, explicando-lhe que tinha irregularidades no IRS. Só dois anos depois de se ter divorciado Júlio descobriu que, apesar da figura da guarda conjunta dos filhos estar consagrada juridicamente, a Administração Fiscal não a reconhece.

"Para a máquina fiscal, não é possível ambos termos os filhos como dependentes, mesmo havendo uma decisão do tribunal que consagra a plena partilha de despesas", explica. O acordo de regulação do poder paternal sobre os dois filhos de Júlio, hoje com nove e seis anos, atribui exactamente metade do tempo com cada um dos pais. E também as despesas são repartidas o documento especifica ao pormenor qual o montante das prestações da escola e actividades extracurriculares que cada um paga. Por isso mesmo não foi atribuída - e para Júlio "não faria sentido" - qualquer pensão de alimentos.

Da parte das Finanças, recebeu o "conselho" de fazer uma "divisão" dos filhos, apenas para efeitos fiscais. Entende que essa não é a solução e que se trata de uma questão de princípio. "E os casais que têm apenas um filho, como fazem?", questiona.

"Não queremos ser beneficiamos nem ter deduções superiores às de outros contribuintes", esclarece Júlio. "Apenas ver reconhecida, nem que seja através da criação de um escalão específico, uma situação de facto consagrada pelo tribunal".

Do lado da Administração Fiscal, contudo, a realidade é diferente, não havendo ainda respostas tão flexíveis. Independentemente de partilharem ou não despesas, o Código do IRS é claro ao definir que os dependentes "não podem simultaneamente fazer parte de mais de um agregado familiar". Ou seja, na prática os filhos só podem constar da declaração de rendimentos de um dos pais, assim como a totalidade das despesas que lhes digam respeito.

FONTE: http://www.jn.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=931963&page=2

ELES PARTILHARAM, E FORAM FELIZES PARA SEMPRE!

Era uma vez...
Um homem e uma mulher.

Num belo dia (belo como quem diz) esse homem e essa mulher encontraram-se, e logo à 1ª, conheceram-se*.

Passado muito pouco tempo, decidiram viver juntos.
Eles tinham tudo em comum.

Algum tempo depois, nasceu o fruto do seu amor.

Mas, não muito tempo depois, ainda o fruto era tão verdinho, o homem e a mulher decidiram separar-se.

Um e outro se recompuseram ** e, de acordo com as normas e as leis vigentes, resolveram encurtar ao máximo as distâncias, em prol do superior interesse do fruto que haviam tido.

Assim, passaram todos a viver na mesma casa, juntando os frutos de uns e de outros numa bela salada russa.

E viveram todos muito felizes.



* descobriram as afinidades sexuais
** formaram uma nova família

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O NOVO PAI: UM PAPEL NATURAL, OU CULTURAL?

Dizem os homens - e acreditam mesmo- que uma mãe só tem vantagem sobre o pai durante o período da gravidez e o período da amamentação (muitos preferem substituir este último período pelo biberão, de forma a encurtar essa vantagem). A partir daí, dizem eles, ambos estão em igualdade.

Santa ignorância!


Nos últimos tempos tem-se questionado o papel da mãe.
Muitos são os que acreditam que não existe nenhum instinto maternal, tão pouco existe um vínculo inicial.

Então, e o novo pai?
Será ele um produto 100& natural, ou imposto pela nova ordem social?

Não é difícil saber a resposta: basta olhar para as restantes espécies (deixem os peixinhos e as aves em paz, sim?), para perceber qual dos nossos comportamentos é natural, e qual o que é artificial.

Machos e fêmeas têm um comportamento diferente.
Sobretudo em relação às crias que se encontram, maioritariamente, aos cuidados da progenitora.

Na natureza, persiste a ordem natural.
E connosco, como é que se passa?


Num dos meus últimos posts, percebemos que a maioria dos homens acompanha a mulher durante a gravidez e o trabalho de parto não por uma vontade vinda deles próprios, mas mais porque a própria mulher lhes pediu (ou exigiu!) e a sociedade -equipa médica, família e outros quantos- lhes cobra esse comportamento.

Ora eu pergunto: será natural, tanto mais que a mulher, à semelhança do que acontece nas demais espécies que nos são semelhantes, prefere dar à luz num meio isolado, no qual ela terá um total contrôle?

E depois dizem que a criança nasceu de parto normal, quando o parto nada teve de normal!!! E quem fala no parto, fala no resto...

Diz-se, por aí, que as mulheres, enquanto mães, carregam uma herança cultural, que ainda persiste e que as penaliza.

A crer no que dizem, nada nelas é natural.
Forçosamente terão de adoptar um outro comportamento.

Uma mulher que se desprenda do seu filho (quanto mais cedo melhor!) é considerada uma mulher amadurecida, moderna, dos nossos dias.

Pelo contrário, pede-se ao pai moderno que se prenda mais.
A cultura do novo pai ganha uma falsa naturalidade.

A questão que se impõe é:

Até onde podemos nós alterar a nossa natureza?
E que consequências isso nos traz?


Principalmente importa perceber até que ponto os nossos filhos suportam o papel da mãe desprendida, e do pai que lhe toma o lugar.
Será que outras crias, habituadas a uma outra ordem natural, o suportariam?





"De plus en plus souvent, l’implication est tellement forte que dès la naissance du premier enfant, le père referme la porte de sa jeunesse, tous les espaces "masculins" qu'il avait réussi à préserver même pendant sa vie de couple, disparaissent... l'homme impliqué dans la vie au quotidien avec bébé, n'a plus le temps de voir ses copains, de pratiquer un sport, d'assouvir sa passion.
Et beaucoup d'hommes en souffrent en secret.
La conséquence se traduit en chiffres par une augmentation des séparations des couples peu après la naissance du premier enfant.
Il est ainsi capital que l’homme tout en s’investissant dans son rôle de père, parvienne à conserver son identité propre, ses loisirs… un homme ne peut sur le long terme aller contre sa nature, s'il a besoin de s'évader un peu de temps à autres, la venue d'un enfant ne doit pas mettre définitivement un terme à cela.(...)"

(ver o meu post SÍNDROME DE COUVADE)


LEITURA ACONSELHADA:

« Mise en garde contre la systématisation du « faire » », Spirale 4/2006 (no 40), p. 117-120.

RECUSO-ME A SER BARRIGA DE ALUGUER!!!!!!!!!!!!!


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