terça-feira, 16 de novembro de 2010

LICENÇA DE PATERNIDADE

Houve um tempo -e, por certo, tal ainda ocorre em algumas tribos, e em alguns lugares- em que não se felicitava a mulher grávida, mas o futuro pai. Por altura do parto, este contorcia-se de dores (?!), como se estivesse de facto a parir. No dia seguinte, a mulher levantava-se, mas o homem permanecia deitado, para receber os parabéns.

Hoje, em pleno século XXI, não estamos muito longe de voltar a este tempo! Já nem é tão raro assim ver uma mulher retomar o trabalho bem cedo, demasiado até, cedendo o seu lugar ao homem.

E não é assim tão raro ver um pai ficar com a guarda dos filhos, sejam estes pequenos ou não, por "mérito". Alegam ter melhores condições e um melhor perfil para cuidar dos filhos do que a mãe.

Tudo isto em nome de uma IGUALDADE que nem sequer existe! Como se a paternidade fosse a mesma coisa que a maternidade. Pelo jeito que anda a coisa, parece até que a paternidade vale bem mais do que a maternidade. Ou melhor, o que vale é a paternidade, pois a maternidade é um mito.

Ao que nós chegamos, meu Deus!!! Só falta o homem engravidar de facto (dizem que sim, que o homem também está grávido), e ir para a PATERNIDADE dar à luz!

PARABÉNS!

RECUSO-ME A SER BARRIGA DE ALUGUER!!!!!!!!!!!!!


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