sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

DAS MÃES QUE SE ESQUECEM QUE O SÃO, PARA FICAR DO LADO DO FILHO!

Como pode uma mãe esquecer-se que o é, se ela, como qualquer mãe, está sempre do lado do filho?

Evidentemente, mãe que é mãe não quer ver filho nenhum sofrer, e bate-se pelos seus direitos, os do filho e os dela (enquanto avó).
Uma mãe protege e defende os seus filhos.

Esquece-se porém que é mãe, e que não lhe seria fácil suportar aquilo que ela agora exige à nora, que também é mãe.

Eis então o outro grupo de mulheres que defende a lei da guarda compartilhada: as mães dos senhores, nossas ex-sogras.

Haverá uma ou outra com um comportamento diferente, disposta a entender o lado de uma outra mãe, a sua ex-nora. Temo porém que sejam poucas.

Quanto aos ex-sogros (o pai de cada um dos membros do ex-casal), regra geral não tomam uma posição tão clara. Se a tomam é quase sempre impelidos pela sua mulher. No caso de ser pai do membro feminino, é provável que adopte uma posição mais definida, pois nenhum pai gosta de ver a sua filha sofrer.

Além disso, o ex-sogro entende que o lugar das crianças é junto da mãe (se esta for merecedora, claro). Ele só pede que esta lhe permita o convívio com os netos, nada mais.

Para se ter uma ideia do quanto a figura da mãe nos marca e nos acompanha toda a vida, vou contar-vos dois ou três episódios que aconteceram num programa que eu acompanho aqui. O programa chama-se TOURNER MANÈGE.

Basicamente é um programa que se destina a formar novos casais. Os pretendentes, sem nunca se verem, vão fazendo perguntas, eliminando aqueles cujas respostas não sejam do agrado.

Ora um destes dias, ainda no início do programa, o telemóvel de um dos pretendentes masculinos pôs-se a tocar. O apresentador, sempre na graça, perguntava quem seria. E o rapaz respondeu " Acho que é a minha mãe!". Evidentemente foi o primeiro a ser eliminado.

No programa de ontem, a coisa foi ainda mais interessante. O pretendente masculino, que acabou por ser o escolhido, havia dito -numa das suas respostas- que a mãe dele teria um feitio muito especial. Ao menos foi sincero.

No final do encontro com a rapariga -à parte o físico dela, que não foi muito do seu agrado- ele disse que não lhe agradava muito esta relação de grande cumplicidade que a miúda (só tinha 22 anos) tinha com a mãe, seja a nível profissional (ambas geriam um negócio), seja no privado, pois a moça via na mãe a sua melhor confidente.

Parece que todos temem a sua sogra, ou ex-sogra.
Particularmente a nora.

Um braço de ferro entre duas mães, ambas com o mesmo propósito:
defender, com todas as suas forças, os seus filhos.

Não tenho nenhum filho, apenas duas filhas. Mas eu prometi a mim mesma que se o tiver, por muito que eu o ame, nunca agirei contra a minha ex-nora.

O amor de mãe fala mais alto, eu sei. Mas quem sou eu para arrancar os filhos dos braços de uma mãe? Tendo eu passado por isso, e sabendo o quanto se sofre, jamais poderei fazer o mesmo a outra mãe.

Convido-vos à leitura deste texto.








Coluna da Amandica: Nora x Sogra, precisa mesmo ser tão difícil?
14/08/2010

Na coluna da Amandica, a psicóloga Karina Alvarez fala sobre a relação tão delicada Nora x Sogra.
Sabemos que esta relação muitas vezes pode ser um vulcão em ebulição....mas será que precisa ser assim mesmo? E o dia em que você for mãe de um menino lindo, como será com sua nora? Que conflitos ocultos permeiam essa relação?
Eis que o bebê nasce, a mãe passa a viver 24 horas ligada naquela criatura, o tempo vai passando e a criança vai crescendo, dificilmente a mãe se dá conta disso até ele apresentar: - Mãe, essa é a fulana, minha namorada. Namorada? Como assim, se ontem mesmo ela preparou o mingau do filhinho. E assim começa uma relação nora x sogra sujeita a chuvas e trovoadas.
Por um lado a namorada/noiva/esposa espera que o namorado/noivo/marido assuma sua própria família e do outro a sogra não admite que ele deixe seu papel de filho.
Na vida nós ocupamos diversos “cargos”: pai, mãe, filho, filha, namorada, esposa, marido, tia, irmão. Isso sem falar no lado profissional. E cada uma desses papéis convivem dentro de nós. Para as mães, eles nunca deixarão de ser seus filhinhos e nem tem que deixar de ser, desde que o filhinho assuma suas responsabilidades e “cresça” quando está em uma relação, e a sua mãe incentive isso, mesmo que quando ele visite a mamãe ela faça seu pratinho na hora do almoço. E o que é que tem de mais?
É tudo uma questão de equilíbrio. Esse cabo de guerra muitas vezes é superado com concessões de ambos os lados. Existem sim muitas relações conflituosas nora x sogra, mas também há conhecimento de relações tão bonitas desse tipo que nos fazem acreditar que com um pouquinho de paciência e tolerância de ambas as partes a família tende a crescer e não rachar ao meio.
O homem fica no meio de dois pólos importantíssimos de sua vida, a mulher que ele escolheu e a mãe, nenhuma pode em absoluto ocupar o lugar da outra, isso não existe e quando se aceita essa condição tudo se torna mais fácil. Se o respeito predominar e cada uma respeitar o espaço da outra esses dois pólos não precisarão ser opostos e sim complementares.
Características pessoais de personalidade influenciam e muito nessa relação assim como em todas as outras e é exatamente nisso que deve-se estar atento, certamente o domínio que a sogra exerce sobre o filho é apenas um reflexo do seu comportamento de um modo geral.
As noras certamente não sabem como é difícil abrir mão de um filho para que ele vá viver com outra pessoa, mas elas um dia saberão, pois terão os seus próprios filhos e as sogras um dia também já passaram por situação semelhante ao se casarem com filhos de outras mulheres. Existem sogras que aprenderam com sua própria experiência e procuram fazer diferente em sua relação com as noras. E as noras, que um dia serão sogras, também terão essa oportunidade. É um ciclo sem fim. Essa é a reflexão que deve estar aberta nessa relação. Não existe vítima ou vilão, apenas duas pessoas exercendo papéis da forma como a vida ensinou a elas. A receita para melhorar essa relação? Paciência, muita paciência de ambos os lados, uma pitada de bom humor, rir da vida é o melhor remédio, saber ceder as vezes e lembrar que no meio disso tudo existe um homem que não saberia escolher entre um lado e outro.
Karina Alvarez
Psicóloga Cognitivo-Comportamental
Santos - SP
kakaalvarez@gmail.com


Beijos carinhosos da Amandica!
Amandica é Colunista do SeuEvento.net São Paulo (www.amandicaindica.com.br)

FONTE: http://www.seuevento.net.br/sao-paulo/artigos-e-dicas/14/08/2010/coluna-da-amandica-nora-x-sogra-precisa-mesmo-ser-tao-dificil/

RECUSO-ME A SER BARRIGA DE ALUGUER!!!!!!!!!!!!!


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