quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O ESTIGMA DAS FAMÍLIAS MONOPARENTAIS

As famílias monoparentais, regra geral compostas por uma mulher e os seus filhos, são tidas como famílias desestruturadas.

Porém, muitas são as crianças criadas e educadas somente pelas mães que, à custa de muitos sacrifícios e de muito suor da parte desta, se fizeram cidadãos e cidadãs honestos(as) e trabalhadores(as).

Não se poderá dizer o mesmo de umas quantas crianças que viveram no seio de famílias ditas "normais", em que ambos os pais estavam presentes.

Acreditar que a guarda conjunta, contrapondo-se à guarda exclusiva, é a única que garante um desenvolvimento saudável da criança é ser demasiado ingènuo. Já se percebeu que, em muitos casos, a sua aplicação -sobretudo quando imposta- redunda num enorme fracasso.

Hoje temos crianças oriundas dos mais variados meios desestruturados, não necessariamente de famílias monogâmicas. Estou mesmo em crer que poucas serão aquelas que se enquadram neste grupo.

Até porque, na natureza, o que vemos mais é crias que são cuidadas e educadas somente pelas progenitoras, e ninguém nunca pôs -nem põe- em causa as competências destas.

Não vejo, pois, razão para estigmatizar as mães que vivam sozinhas com os filhos. Serão elas menos competentes que as suas congéneres?

No fim de contas, tudo parte da educação e do amor que damos aos nossos filhos. Do quanto privilegiamos, de facto, o seu superior interesse.

E isso as outras progenitoras fazem-no maravilhosamente bem.
Estou certa que a progenitora humana também.

RECUSO-ME A SER BARRIGA DE ALUGUER!!!!!!!!!!!!!


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