quinta-feira, 21 de outubro de 2010

ELE E ELA INVERTIDOS... E PERDIDOS!

Houve um tempo em que eles eram eles, e elas eram elas.

O tempo em que eles eram exibicionistas, como sempre o foram e ainda o são. O tempo em que só eles fumavam, sendo que fumar representava a passagem para a idade adulta. Uma espécie de ritual, como nas tribos.

Mas a mulher insurgiu-se. Passou, ela também a exibir-se (ou melhor, a exibir o corpo), e a exigir o direito de fumar. Para se sentir mulher.

Não era por aí.

Os homens gostam de se exibir, sim. Mas não gostam de presas fáceis. Enfim, gostam, mas não as guardam. E para eles, a maior parte das mulheres de hoje são presas fáceis.

O que anda a maioria a fazer lá pelo hi5 e pelo facebook? Andam à cata de presas fáceis, dessas de que se servem e passam ao amigo ou deitam fora.
E reparem bem no tipo de mensagens, comentários e fives que lhes enviam...

E quantos não lhes pedem o e-mail, para as "conhecer" melhor? Muitos deles pais de família, ou pelo menos pais.Alguns deles a exigir os seus 50% dos filhos. Ou os 100%, se possível. A maezinha deles trata das crianças, enquanto eles andam à caça.

Ora a mulher não ganhou nada em imitá-lo. Pelo contrário.
Desde já, fumar é algo a que nunca se deveria permitir, a menos que não deseje ter filhos (só causa mal a ela própria).

E, é claro, esta sua nova conduta não lhe granjeia qualquer respeito. Desacredita-se a mulher. Pior, desacredita-se a mãe.

Eu não digo que sejamos imaculadas.

Também não digo que sejamos submissas.

Mas não era preciso tanto para nos fazermos respeitar, não acham?
Ganhamos, talvez, algumas coisas, mas perdemos o essencial: a nossa imagem.

A mulher precisa de restauração.
Em nome dela própria.
Em nome da maternidade.

NÃO, NÓS NÃO SOMOS ANIMAIS. SOMOS BESTAS!

Dizem que só o Homem tem a capacidade de construir, mas eu só o vejo a destruir!

Um animal comporta-se como um animal, nada mais.
O Homem como uma besta.

Hoje, mais do que nunca, se vê a capacidade de destruição do ser humano.

Ele mata, para seu bel prazer.
Ele destrói a natureza.
Ele destrói a sua identidade.
Ele destrói a maternidade.
Ele destrói a sua razão de ser.

Não iremos muito longe, digo-vos eu.
A menos que o Homem reconheça o seu engano, e siga por outro caminho. Errar é humano.

Imaginemos um simples viajante que, na sua caminhada, se dá conta que se enganou na direcção que queria tomar. O que deve esse viajante fazer? Talvez voltar para trás...

Voltar para trás não é o mesmo que andar para trás, meus senhores.
Se esse viajante, ao voltar para trás, encontrar um outro caminho, que lhe parece o certo, é bom de ver que seguirá por aí.

O nosso maior erro é continuar para a frente, mesmo sabendo que não é o melhor, que provavelmente iremos dar a um beco sem saída, ou, pior, a um abismo.

É uma burrice, e só os burros é que dão cabeçadas.

RECUSO-ME A SER BARRIGA DE ALUGUER!!!!!!!!!!!!!


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