sexta-feira, 26 de novembro de 2010

ELAINE CAMPIONE: "EU SUPLIQUEI-TE QUE NOS DEIXASSES IR, MAS TU SÓ TE IMPORTAS CONTIGO!"

Radio Canada2010-11-15

Après quelques jours de délibérations, le jury au procès d'Elaine Campione a rendu son verdict à Barrie, en Ontario. La femme de 35 ans, accusée de meurtres prémédités sur ses deux fillettes de 19 mois et 3 ans en 2006, a été reconnue coupable. Le jury n'a pas accepté l'argument de la défense voulant que la femme soit reconnue non criminellement responsable pour désordres psychiatriques. Rappelons que lors du procès, la Couronne a fait valoir qu'Elaine Campione avait noyé ses filles dans la baignoire pour empêcher son ex-mari violent d'avoir la garde. Après avoir noyé ses fillettes, l'accusée avait tenté de suicider sans succès. (...)

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Photo: CBC


Leo Campione, le père des deux fillettes tuées dans la baignoire par leur mère, dit que l'image des derniers moments de ses enfants va le hanter à tout jamais.

Le père ne s'est pas présenté en cour mercredi. Sa déclaration a été lue devant le tribunal. L'homme y affirme à quel point la mort de ses filles de 19 mois et de 3 ans l'a affecté. Serena et Sophia ont été assassinée en 2006, la veille du jour où il espérait espérait obtenir leur garde.

Dans sa déclaration à la cour, il écrit: « Elles étaient ma vie. Le temps où elles accouraient vers moi au retour du travail me manque. »

Son ex-femme, Elaine Campione, a été reconnue coupable lundi de deux meurtres prémédités pour avoir noyé ses enfants en 2006.


Photo: La Presse Canadienne /HO

Elaine Campione et ses deux fillettes

Durant le procès, le jury a appris qu'Elaine Campione a été incarcérée en psychiatrie, a tenté de se suicider, croyait que des gens voulaient la tuer pour lui enlever ses filles. Elle avait également un comportement étrange: elle interdisait entre autres à une de ses filles de toucher quoi que ce soit de rouge et affirmait avoir vu des extra-terrestres.

Quelques minutes après avoir contacté les policiers pour les prévenir de la mort de ses filles le 4 octobre 2006, les agents dépêchés sur place ont trouvé les corps de fillettes dans le lit de leur mère, habillées de pyjamas, se tenant par la main, étendus auprès d'un album de photos et d'un chapelet.

Une vidéocassette a également été trouvée sur laquelle Elaine Campione s'adressait à son ancien conjoint comme si ces filles et elle-même étaient mortes : « Léo, es-tu content? », demandait-elle.

« Tout s'est envolé... L'idée que tu pourrais avoir mes enfants. Dieu me croit et prend soin d'elles maintenant. » Elle poursuit avec des propos vitrioliques au sujet de son ancien mari, qu'elle qualifie de « monstre hideux » et qu'elle associe au « Diable ».

« Je veux que tu saches à quel point je te hais », déclare-t-elle également.

Après que le jury a rendu un verdict de culpabilité, lundi, le juge Alfred Strong a laissé entendre que si Elaine Campione était dans un tel état, c'était à cause de son ex-conjoint, qui était violent envers elle et ses enfants. Ces affirmations n'ont toutefois jamais été prouvées en cour.

Elaine Campione a été condamnée à la prison à vie sans possibilité de libération avant 25 ans. Son avocat, qui a plaidé l'aliénation mentale, a déjà laissé savoir qu'il en appellerait de la sentence.

Radio-Canada.ca avec
Presse canadienne
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Elaine Campione foi condenada a prisão perpétua pelo homicídio em 1º grau das suas duas filhas, uma de 19 meses, outra de 3 anos.

No vídeo que vos trago, filmado por ela própria, Elaine explica, a chorar, aquilo que fez. Na parte final do vídeo já não se entende bem o que ela diz, pois acabara de tomar uma data de comprimidos.

Elaine Campione sofria, no dizer do ex-marido, de uma depressão desde o nascimento da mais nova.

A segunda notícia refere que ela já havia sido internada em psiquiatria, que acreditava que alguém a quereria matar e que havia visto extraterrestres. Tinha, diz a notícia, comportamentos estranhos.

Ora a mulher que ouvimos no vídeo (vocês podem ouvi-lo, tal como eu) jamais fala em perseguições ou em extraterrestres. Ela fala, sim, do mal que o seu ex e a sua família -a dele- lhe terão feito.

Léo Campione fora acusado, por ela, de cometer abusos, inclusive sobre a mais velha. Até ao momento presente, nada disto foi comprovado. Nem será, calculo.

Um artigo sobre o caso trazia mesmo este título LE DIABLE DÉGUISÉ EN MÈRE.

Na capa dessa mesma revista está escrito ELLE FILME LA MISE À MORT DE SES DEUX BÉBÉS - LE DIABLE S'APPELLE MAMAN (vídeos 1 e 2, no you tube- eu aqui só vos trago o 2º).

Quem quiser confirmar só tem de ler,se o encontrar, todo o artigo (tendencioso, assim me pareceu neste caso) em LE NOUVEAU DECTECTIVE-MAGAZINE D'ENQUÊTES Nº 1471 do dia 24 Novembre.

Muitos pais (homens) dizem que, quando é um pai a matar, ele é considerado um monstro, mas quando é uma mãe, surgem mil e uma desculpas. Eu não me lembro de ter lido em parte alguma um título que dissesse LE DIABLE S'APPELLE PAPA ou LE DIABLE DÉGUISÉ EN PÈRE! Condenam aquilo que ele fez, mas também o desculpam, dizendo que se encontrava depressivo ou que não suportava ver-se separado dos filhos.

Elaine Campione matou as filhas. Cometeu uma monstruosidade. Mas que monstro as coloca em posição angelical e serena na cama, bem vestidinhas e penteadinhas, e com um livro de histórias à beira? Esse livro intitula-se SAIS-TU COMBIEN JE T'AIME?

Quem ama não mata, é certo.
Quem ama, protege.

Mas, e se não houver outra forma de proteger, aos olhos de uma mãe ou de um pai?

No vídeo que vos trago, Elaine Campione mantém as acusações de abusos, do mal que Léo lhe terá provocado, a ela e às filhas. Se ela já havia matado as filhas, e também ela pensava em desaparecer, que interesse teria ela em manter essas acusações?

Se ela já lhe tirara a possibilidade de ficar com a guarda das filhas, qual o interesse em manter a história dos abusos, dizendo que pedira ajuda, mas ninguém acreditara nela?

Para se vingar? Para o denegrir?
Qual o interesse, pergunto eu?

Pelo que sei, Léo Campione nunca esteve presente ao longo do processo. Não conseguia encarar a mãe das suas filhas, aquela que lhas roubara. É considerado inocente de todas as acusações que lhe foram feitas. Todos o vêm como "le plus doux des hommes".

É possível que até o seja, mas não nos esqueçamos que a maior parte dos agressores tem duas caras: aquela que apresenta cá fora, de pessoa doce e amorosa, e a que apresenta dentro de casa, completamente diferente.

Na questão da guarda das crianças, ainda em discussão, Léo mostrava-se confiante (já havia sido ilibado das acusações).
Elaine previa já o pior.

Elaine Campione dirige-se ao seu ex-marido, pai das crianças, acusando-o de ser o grande culpado de toda aquela tragédia. Dizia-se só, sem amigos nem família por perto.

Elaine Campione suplicara-lhe que a deixasse ir, mas ele simplesmente não a deixara partir com as crianças. E que por isso, ela o odiava. A ele, e à sua família. Particularmente a sua ex-sogra. Para Elaine Campione, eles foram e são uns monstros. "Tu não te importaste connosco, apenas contigo!", diz ela.

E assim se vão sucedendo as tragédias. As principais vítimas continuam a ser as crianças.

Elaine fora contrangida na sua vontade de partir, de procurar apoio junto da sua família.
Via-se, igualmente, condenada a viver sem as filhas.

Para as proteger, assim o diz no vídeo, entregou a guarda das suas meninas a Deus.

"Eu nunca vi aquela mulher sorrir!"- diz uma pessoa que lhe era vizinha.

Porquê?
Estaria deprimida?
Estaria infeliz?
Teria sido, toda a sua vida, infeliz?

No dia 2 de Outubro de 2006, na véspera da sentença sobre a guarda das crianças, Elaine matou as suas duas filhas.

O tribunal condenou-a, há dias, a prisão perpétua, sem permissão de sair antes de cumpridos 25 anos de prisão. Alguns lhe teriam dado sentença de morte.

O seu advogado irá recorrer, mas não vejo o que mais é que ele pode fazer por esta mãe, a não ser provar que, de facto, ela sofrera "alienação moral" (ver a 2ª notícia).


Quantas tragédias mais são necessárias, quantas crianças mais serão mortas, para se entender que não estamos no caminho certo?


Talvez seja apropriado propor-vos a leitura de dois dos meus posts:

-MULHERES VÍTIMAS DE ALIENAÇÃO;

-EM NOME DOS FILHOS OU "O RETORNO DA LEI DO PAI"

Neste último post Martin Dufresne, que em tempos defendera a causa dos pais, explica aquilo que o movimento de pais realmente pretende com a sua luta, e os efeitos negativos que esta tem provocado. Fala-nos da realidade que se vive no Canadá.

É que este caso, se reparastes bem, sucedeu precisamente no Canadá.

Recomendo vivamente a leitura deste último post. Não deixem de ler o primeiro, nesta mesma página.

Também muito a propósito, deixo-vos esta petição. Lembro que existem outras petições online (podem consultá-las nesta página, em cima à direita).

PROTESTO CONTRA QUALQUER PROPOSTA DE LEI QUE IMPONHA, COMO REGRA A SEGUIR, A GUARDA COMPARTILHADA! Para:Assembleia da RepúblicaServe esta petição como protesto contra qualquer proposta de lei que imponha a guarda conjunta ou compartilhada em casos de separação, haja ou não acordo ou entendimento entre os progenitores.
Entendemos que uma decisão pela guarda compartilhada, tomada como regra, não serve o melhor interesse da criança que será ter ambos os pais presentes na sua vida, sim, mas felizes. De nada serve a um filho ter ambos os progenitores realmente presentes na sua vida, se o clima por estes gerado nem é o melhor. E certamente que se sentirá responsável, se perceber que um deles tem a sua vida condicionada, a pretexto de uma guarda partilhada. Será demais para alguém que, muitas vezes, se sente culpado pela separação dos pais.
Nada impede que as coisas resultem numa guarda única, em que o genitor guardião de tudo faz para que o não-guardião continue a partilhar as decisões relativas ao(s) filho(s) e a conviver com este(s), da mesma forma que nada impede que pais que têm a guarda conjunta deitem tudo perder. Casos há que demonstram bem o que digo.
É nosso entender, e será também o vosso, que a educação de um filho é um assunto muito sério e delicado, e não pode andar à mercê de duas ou mais vontades, dependendo, quando entra num impasse, da decisão de um juíz.Como dizia, e muito bem, um pai " a educação de um filho não admite falhas, e, portanto, é preferível que esteja nas mãos de um só progenitor, por muito que isso custe ao outro". Não impede que o progenitor guardião consulte o outro, ainda que a última palavra caiba a si. Tal como sucederá na guarda compartilhada em que, numa situação de impasse, prevalecerá a vontade de um sobre a do outro.
É ponto assente que a guarda conjunta será uma poderosa arma contra o fenómeno da Síndrome de Alienação Parental. O mais certo - e esse é o entender de muitos especialistas- é que, ao invés de o fazer diminuir, se passe exactamente o contrário. Ainda está bem presente na nossa memória o caso da Inês que, apesar de todos os problemas constantes no casamento e de uma separação não menos atribulada, optou pela guarda compartilhada, por acreditar que isso servia melhor os interesses dos dois filhos que haviam tido em comum. Cedo se deu conta do erro, pois o seu ex-marido acabou por levar a cabo aquilo que já muito antes havia ameaçado fazer, levando os filhos consigo, tendo, nesse tempo, dito às crianças que a mãe os havia abandonado. Foram longos meses de angústia até que esta mãe recuperou os filhos, ficando ela com a guarda. Inicialmente o pai ainda os veio ver, mas quando arranjou uma nova companheira, deixou de aparecer.
Bem sei que este foi um caso particular, que nada se assemelha a outros. Que cada caso é um caso. Razão porque a guarda compartilhada não pode ser imposta, atendendo à peculiaridade de cada caso.
A decisão parte, fundamentalmente, do casal. Pensando no bem maior do filho. Que este fique com a mãe, se esta for a sua figura de referência e nada houver que a impeça de exercer o seu direito parental. Caso contrário, se for o pai quem melhor responde às necessidades do filho, sendo que este se sente manifestamente melhor na sua companhia, que fique então à sua
guarda.
A regra que se impõe, em cada caso, é a do bom senso. Esperamos que o Estado e a Justiça Portuguesa tomem isso em conta, antes de qualquer decisão.


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RECUSO-ME A SER BARRIGA DE ALUGUER!!!!!!!!!!!!!


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