quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

UMA MÃE BRITÂNICA AMAMENTA AINDA O FILHO MAIS VELHO DE 6 ANOS!

Ela tentou desmamá-lo quando ele tinha cerca de 3 anos, mas a criança não aceitou bem esta privação. Então, a mãe decidiu continuar a amamentá-lo.

Fez ela bem?
No meu entender, sim, pois só uma mãe sabe como responder às necessidades de cada um dos seus filhos, e só ela sabe quando deve parar de o fazer.

Deve a sociedade intervir?
Não me parece, a menos que o caso seja verdadeiramente patológico.

Será assim, neste caso?
Não tenho tanta certeza disso...

Mas quando se separa uma criança da mãe, quando ainda precisa dela, não é, também aí, um caso patológico? Poder-se-ia mesmo dizer que estamos perante um caso de "rapto"...

Imaginem uma outra fêmea ou um macho arrancar uma cria do dorso da sua progenitora. Como achais que a cria reage? Será que essa outra fêmea ou esse macho age no Superior Interesse da cria?

Não é costume dizer-se que devemos respeitar o tempo de desenvolvimento de cada um? Pois bem, foi o que esta mãe fez, ao decidir continuar a amamentá-lo!

Eu amamentei a minha mais nova até aos 4 anos e meio (já passava) e não me arrependo, nem me parece que tenha de o justificar a quem quer que seja!

Aos 4 meses era suposto eu começar a introduzir-lhe um outro alimento, mas não o fiz.

A minha filha tinha um óptimo desenvolvimento, a todos os níveis, de modo que decidi amamentá-la em exclusivo até aos 6 meses.

Acho, agora, que poderia ter continuado a dar-lhe somente o peito por mais tempo, pois aos seis meses ela continuava em óptimo estado.

Não me arrependo da minha decisão na altura, mas sei que não me arrependeria se ela continuasse ao peito por mais algum tempo, mesmo alguns meses.

Que se ouça o médico, eu não sou contra.
Mas a mãe sou eu, e sou eu a ter a última palavra.
Sou eu que digo quando e como devo dar o peito, não ele.

Porventura alguém diz a qualquer outra progenitora o que fazer com as suas crias, e quanto tempo ela deve amamentá-las?

A única excepção que eu ponho é quando uma mãe não seja capaz de ver que o seu leite já não é suficiente.

Mas mesmo aí eu acho que se deve encorajar essa mãe a continuar a dar o peito, a par do outro ou dos alimentos introduzidos, e a fortalecê-lo quanto possa.


Quanto à mais velha, encorajaram-me a dar-lhe um outro leite quando ela tinha somente três meses e meio, sob pretexto de que o meu já não servia (seria, em parte, verdade, pois eu enfrentava uma depressão pós-parto, muito à conta de ter sofrido uma cesariana, coisa que não estava -bem de longe- nos meus planos), e nunca, em momento algum, me encorajaram a fortalecer o meu, que era o melhor para ela!

Fazer tudo para continuar a dar-lhe do meu leite, no seu Superior Interesse, eis o que eu devia ter feito então, e aquilo que me deviam ter encorajado a fazer!

Nem sempre a equipa médica tem em conta o verdadeiro Superior Interesse dos nossos filhos.

Sobretudo quando nos dizem o que fazer, quando isso vai de cada mãe e de cada criança.

Cabe, pois, à mãe perceber o que é melhor para o seu filho.

E os tribunais, será têm em conta esse mesmo Superior Interesse nas suas decisões?

Ultimamente, nem por isso...





Entretanto aconselho a leitura de um texto de informação (em francês) que se encontra em:

http://www.info-allaitement.org/avantages-de-l-a-m.html

RECUSO-ME A SER BARRIGA DE ALUGUER!!!!!!!!!!!!!


MusicPlaylist
Music Playlist at MixPod.com

Arquivo do blogue