segunda-feira, 30 de novembro de 2009

DUAS PETIÇÕES ONLINE!

Gostaria de saber se estás interessado(a) em assinar as minhas duas petições online.

A primeira defende que, em caso de separação, os filhos devem permanecer à guarda da mãe (salvo excepções, claro). Está em http://www.peticaopublica.com/?pi=P2009N575

A segunda é a favor de toda a pessoa deficiente. Está em http://www.peticaopublica.com/?pi=P2009N134

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

ULTRASSOM

Ultrasom

CONHEÇA O TRABALHO DO SIRI, O PERCUSSIONISTA CARIOCA QUE GRAVOU UM CD INSPIRADO NOS SONS DO ÚTERO MATERNO


Inspirado pela gestação de sua filha Clara, o percussionista carioca Siri lançou o álbum Ultrasom, com sons que lembram o ambiente uterino. O show é um espetáculo multimídia, com um cenário em forma de útero, feito pela artista visual Deborah Engel. Gravado também em nove meses, "Ultrasom" é a viagem do percussionista pelos sons de uma nova vida: do ultrassom ao primeiro choro de Clara.

No palco, sons extraídos das sessões da ultrassonografia de Clara viram música: coração, pulmão, respiração e fluxo sanguíneo dão sustentação ao ritmo e se fundem a sons produzidos por dois percussionistas e um quarteto de cordas (violino, cello, viola e baixo acústico).

A primeira faixa, “Ultrasom”, mistura sons de respiração, líquido amniótico e batimentos cardíacos, formando uma verdadeira "orquestra uterina". A faixa Chorinho nº1 traz o registro do primeiro choro de sua filha Clara, gravado na maternidade.E a última faixa, Placenta, foi feita com sobras de áudio. “Após o nascimento de Clara fiquei impressionado com a placenta, um órgão que nutre o feto durante nove meses e depois é jogado fora. O mesmo acontece com os áudios do CD. Não pensei duas vezes: fiz uma música", Siri explica.

ULTRASOM, DE SIRI R$20 WWW.SIRI.ETC.BR

O QUARTO TRIMESTRE!

O quarto trimestre

SEU BEBÊ PRECISA SE ACOSTUMAR À VIDA AQUI FORA. MAS, NOS TRÊS PRIMEIROS MESES, ESSA TRANSIÇÃO DEVE SER SUAVE, QUASE UM PROLONGAMENTO DA GESTAÇÃO. USE OS CINCO SENTIDOS DO SEU FILHO PARA AJUDÁ-LO A SE ADAPTAR




Você já planejou tudo para garantir que seu bebê se sinta em casa assim que chegar da maternidade. Mas... por que será que o sujeito está tão mal-humorado? Chora a noite toda e não deixa você dormir. Pois é: nos últimos nove meses, seu bebê esteve abrigado nas profundezas do seu útero, tendo como música ambiente os sons do corpo materno. Então, não é tão difícil entender por que ele não se sente aconchegado nesse vasto mundão em que foi, de repente, atirado.

O melhor que você tem a fazer para mantê-lo mais calmo é lembrá-lo de como era a vida na barriga. "Pense nos três primeiros meses de vida do bebê como o quarto trimestre da gestação", diz o pediatra Harvey Karp, pai de Lexi, autor do livro O Bebê Mais Feliz do Pedaço. Por quê? Reproduzir o que ele ouvia e via e os cheiros, sabores, texturas e temperaturas que sentia dentro do útero pode ajudar a acalmá-lo e a se sentir são e salvo – assim, ele vai chorar menos e dormir melhor (oba!).

Acalme-o pelo tato
O berço do seu filho parece um galpão comparado com a confortável quitinete do qual ele foi recentemente expulso. Como as coisas eram apertadinhas no útero, o bebê estava acostumado ao estímulo tátil permanente. “A transição do útero para o mundo fica mais fácil se o bebê é lembrado desse embrulho”, diz o pediatra Harry Zehnwirth, criador do Sounds for Silence Baby Settling Program (Sons para o Silêncio – Programa para Acalmar Bebês).
> Tira, tira! Uma maneira de recriar a sensação física que o bebê tinha no útero é tirar a blusa e segurá-lo de encontro ao peito. Encoraje o pai a também tirar a camisa.
> Banque a massagista. Massageie seu bebê, suavemente, por cerca de 10 minutos diariamente. Ele vai dormir melhor.
> Chupeta nele. Sugar – coisa que muitos fetos já fazem no útero – é calmante para os recém-nascidos. O movimento rítmico de sugar a chupeta pode fazer maravilhas para um bebê inconsolável. E para os ouvidos da mãe, claro.

Acalme-o pelo olfato
Pesquisadores chegaram à conclusão de que o feto tem noção de odores, pois toda criança consegue reconhecer sua mãe pelo cheiro imediatamente após nascer. Se você oferecer para um bebê de um dia, que nunca mamou no peito da mãe, dois protetores de seio – um embebido no leite da mãe, e outro, no leite de uma mulher estranha, ele vai se virar para aquele que tem o leite da mãe.
> Perfume natural. O seu cheiro não só é reconhecível – é o melhor calmante que existe. Emprestar seu cheirinho a objetos que ficam perto de seu filho é uma boa maneira de acalmá-lo. Esfregue uma fraldinha de pano por dentro do sutiã e coloque perto do bebê quando ele estiver dormindo. (Lembre-se de que, antes dos seis meses, o risco de asfixia é maior. Fique por perto).
> Não abuse de perfumes. Cheiros muito fortes, que não chegavam até o bebê pelo líquido amniótico – como o aroma de produtos de casa, banho e higiene –, podem irritar o olfato de um recém-nascido. É bom dar um descanso para seu perfume também, mesmo que você o tenha usado na gravidez.

Acalme-o pela audição
Se você anda na ponta dos pés desde que saiu da maternidade, pode parar. Não é o silêncio que vai acalmar seu bebê. A falta de barulho é algo estranho para ele. O primeiro sentido que um embrião desenvolve é a audição, por volta de nove semanas. Na barriga, o bebê ouvia os sons do corpo da mãe. Além disso, todo barulho de fora acaba fazendo parte da sinfonia que rola dentro do útero.
> Faça barulho. O jeito mais fácil de você reproduzir a “música ambiente” do útero é fazer o clássico “shhh”. E pode fazer bem alto: “O barulho que o bebê escuta dentro do útero é mais forte que o de um aspirador”, de acordo com o dr. Karp. Tente chegar perto do volume do choro do bebê.
> Converse com seu bebê. Seu bebê ouvia a sua voz antes de nascer. Falar com seu filho vai acalmá-lo. Também leia em voz alta. Recém-nascidos podem reconhecer uma história que você contou muitas vezes durante a gravidez. Neste caso, fale devagar e baixinho.
> Sobe som. Pode parecer estranho ninar seu filho com Strokes. Mas, se você ouvia na gravidez, será um bom calmante.

Acalme-o pela visão
A visão começa a se desenvolver por volta de 26 semanas de gravidez. Com poucos dias de vida, o bebê distingue entre a imagem de sua mãe e a de um estranho.
> Ajuste a luz. No útero, seu filho conseguia perceber um pouco da luz de fora, sim. Uma luz bem suave pode acalmá-lo. Coloque uma luz noturna conectada à tomada.
> Mostre seu rosto. Seu rosto deixa o bebê aliviado, pois está associado com o cheiro e com a voz que ele conhece desde a barriga. Pode ser difícil olhar nos olhos de uma criança no maior berreiro, mas respire, aproxime-se dela e fale com voz calma.
> Deixe a luz entrar. Como assim, seu filho não percebe que madrugada é hora de dormir? Não o culpe, tem explicação. Na barriga, dia e noite eram a mesma coisa para ele, explica o dr. Karp. “Se você quer organizar o ritmo das sonecas do bebê, exponha-o à luz. A solução do médico para corrigir bebê que fica ligadão à noite é dar umas voltinhas com ele durante o dia, no carrinho.

Acalme-o pelo paladar
No útero, o bebê podia experimentar os alimentos que você consumia via líquido amniótico. Depois, ao ser amamentado, o bebê pode ter preferências pelo sabor dos alimentos que passam pelo leite da mãe.
> Vá com calma. Dê mais um tempo para voltar a consumir aquele roquefort proibido pelo médico durante a gravidez. Alimentos muito diferentes causam estranhamento para o seu pequeno.
> Coma bem. Mantenha a dieta que fazia durante a gravidez. “Tem gente que diz para evitar alho enquanto se amamenta, mas alguns bebês até preferem, pois é com o que estão acostumados”, diz o dr. Karp.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

ABORTAMENTO ESPONTÂNEO E MORTE FETAL. COMO É QUE A MULHER SUPERA ESTA PERDA?...

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24.3.09
O abortamento espontâneo e a Morte Fetal




A gravidez é um momento especial na vida de uma mulher, uma experiência única para a mulher, para o seu companheiro e para a família em geral. Época plena de mudanças e descobertas de emoções e comportamentos até ai desconhecidos, novas identidades, novos significados existenciais e novos papéis.

Momento de gravidez é também gerador de novas exigências e necessidades afectivas em relação aos outros, em particular, ao filho, a quem a mulher se sente ligada desde o inicio por uma relação de dependência mútuo e progressiva.

Segundo a teoria de vinculação, o desenvolvimento de relações afectivas corresponde a um processo psicológico normativo, adquirido ao longo da evolução filogenética e fortemente enraizada no reportório humano.
A figura de vinculação é permanente fonte de segurança para a criança. Quando se sente ameaçada, busca protecção e conforto junto da mãe, revelando comportamentos de vinculação como o aproximar-se, o choro ou procura de contacto.

Tradicionalmente, prevalecia a ideia de que a ligação mãe-bebé é iniciada por altura do nascimento, no entanto, e contrariando a imagem da passividade psicológica da mulher grávida em relação ao feto, é hoje consensual que se começa a formar durante a gravidez uma relação afectiva ao bebé.

Muito antes do nascimento, existe uma forte união, a mãe sente o seu filho como fazendo parte de si e partilhando consigo uma história recheada de experiências e momentos únicos, vividos a um nível íntimo e exclusivo.

A ligação afectiva é fortalecida ao longo da gravidez em particular a partir do segundo trimestre, altura em que os movimentos fetais começam a ser percebidos.

Por vezes a gravidez não corre bem e surge um aborto espontâneo. A impossibilidade de conhecer um bebé que se amou muito pode ser um evento extremamente complicado para a mãe, pai e a família. Quando ocorre a perda de um bebé, surge um período de dor e sofrimento que a mulher tentará ultrapassar. A perda de um filho é um processo de traumático ligado á perda de um objecto de amor.

Enfrentar e ultrapassar um aborto é uma tarefa que coloca em causa o equilíbrio psicossomático da mulher. A maioria das mulheres que sofre de aborto espontâneo consegue ultrapassar a perda, sem sofrer de perturbações psicológicas associadas. Mas o aborto pode ser bastante traumatizante, gerando perturbações psicológicas como a depressão e a ansiedade.

As mulheres que sofreram aborto espontâneo são consideradas um grupo de risco e devem ser acompanhadas se existirem indícios de sequelas psicológicas desse aborto. Alguns dos sintomas apresentados anteriormente são normais no período inicial e fazem parte do processo natural de luto. No entanto, alguns destes sintomas permanecem durante muito tempo, afectando ou comprometendo o regresso à vida normal. Algumas mulheres sentem que jamais poderão ultrapassar a perda.

1. DEFINIÇÃO DE ABORTAMENTO E LUTO

Os diferentes tipos de perda

Morte perinatal
Por um período perinatal entende-se o período de tempo que decorre entre as 20 semanas de gravidez e os primeiros 7 dias após o nascimento.

Morte fetal
Como morte fetal entende-se a perda do bebé no último trimestre da gravidez in útero, englobando neste caso a perda do bebé durante o trabalho de parto.

Perda espontânea
Independentemente da causa médica subjacente, a perda espontânea da gravidez representa uma perda precoce, usualmente nas primeiras 12 semanas da gravidez, de forma repentina e inesperada.

Interrupção médica da gravidez (IMG)
As situações que determinam a IMG estão bem delineadas, do ponto de vista legal. Interrupção até ás 24 semanas de gravidez na presença de doença grave ou malformação congénita; interrupção até ás 16 semanas de gravidez, quando a gravidez resulta de um crime contra a liberdade e auto-determinação sexual (Lei nº 90/97 de 30 de Julho).

Reacções psicológicas

As reacções psicológicas a uma situação de abortamento são múltiplas e não estão relacionadas, linearmente, com o tempo de gestação. Dependem da motivação e desejo da gravidez, do investimento emocional nela depositado e na ligação com o bebé. No entanto, habitualmente, as perdas ocorridas no último trimestre têm maior impacto.

Apesar da variabilidade individual nas respostas emocionais, as mulheres que sofrem uma perda espontânea estão mais vulneráveis a apresentar tristeza, frustração, desapontamento, raiva (em relação às mulheres grávidas, aos médicos, aos maridos) e culpabilização (por acharem não ter tido os cuidados necessários).

São frequentes episódios depressivos em momentos significativos: na data prevista para o parto, em anos subsequentes na data do abortamento, numa próxima gravidez. Também são comuns as perturbações de ansiedade numa gestação subsequente.

Quando estas consequências emocionais se agravam ou perduram no tempo, não sendo resolvidas através dos recursos pessoais ou ainda, caso surjam abortamentos espontâneos repetidos, é necessária intervenção psicológica específica.

Quando estão razões estritamente médicas para a interrupção da gravidez, é possível perspectivar o sofrimento que o processo de decisão gera, sobretudo quando os movimentos fetais se fazem sentir e o nascimento do bebé é já perspectivado pelos pais, familiares e amigos.

Nas situações de IMG é possível que algumas mulheres experienciem arrependimento pelo acto cirúrgico, culpa pela morte do bebé e receio de não conseguir voltar a engravidar.




Artigo da responsabilidade da Dr" Sandra Cunha, Psicóloga especializada em Saúde e coordenadora do Dep. De Psicologia da APA

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

PETIÇÃO A FAVOR DAS MÃES!

http://www.peticaopublica.com/?pi=P2009N575

PETIÇÃO PELA SALVAGUARDA DOS DIREITOS NATURAIS DE UMA MÃE!



Destinatário: Assembleia da República



"As piores coisas são sempre feitas com as melhores intenções" Óscar Wilde



É na qualidade de mãe que vive separada da filha (contra vontade, saliente-se, não só minha mas também dela) e de alguém que também suportou a experiência de viver separada de ambos os pais que venho apresentar a Vossa Excelência a presente petição.

Pela minha própria vivência posso dizer, com toda a certeza, de que pior do que estar sem um pai é viver sem uma mãe, e que não há nada pior para uma mãe de que viver afastada de um filho. Tal como sucede na Natureza, em que as crias dificilmente sobrevivem quando separadas da progenitora, e esta tudo faz para as recuperar.

Aliás, a minha petição -que, estou certa, contará com vozes igualmente favoráveis, sendo que algumas poderão partir de homens- rege-se, unicamente, pelas Leis da Natureza.Leis que esperamos ver cumpridas, por serem leis de enorme sabedoria. É da Natureza que retiramos todo o nosso melhor saber e um conhecimento de nós-próprios. Nós somos uma criação da Natureza. Somos parte integrante dela.


Soubessemos nós agir em consonância com as demais espécies, e não seríamos o ser mais desprezível e degradante que existe à face da Terra. Porventura não somos nós responsáveis pelas alterações nefastas que verificamos ao nosso redor?

Entendemos que a Petição pela Igualdade entre ambos os Progenitores não tem razão de ser. Cada um cumpre o seu papel. Assim é na Natureza. O papel de uma mãe, como o de qualquer outra progenitora, é cuidar das crias e zelar pela sua segurança e o seu bem-estar.


Eu entendo -e não serei, acredito, a única- que muito pouco mudou que faça acreditar que a mãe já não cumpre devidamente o seu papel. Antes pelo contrário. Cumpre-o, hoje, melhor do que nunca, assumindo o papel de cuidar do lar e dos filhos (uma tarefa que continua a ser feminina, como podemos constatar nos anúncios publicitários) e de contribuir para o sustento da família.


É insustentável acreditar que a guarda conjunta ou alternada irá acabar com a chamada "Alienação Parental"
Estamos conscientes de que o problema existe. E de que é sobre a mãe, que é quem detém a guarda, que recai as suspeitas de tal comportamento. Ora -sabemo-lo bem- este comportamento tanto parte do progenitor guardião como daquele que não detém a guarda.


Se muitas vezes uma mãe usa os filhos para atingir o outro progenitor, buscando formas de os distanciar, em muitos outros casos -senão na maioria- os seus actos refletem um comportamento animal. À semelhança das restantes espécies,a mãe, sentindo-se ameaçada na sua função de progenitora, reage instintivamente de forma agressiva, afastando todo e qualquer "intruso", inclusive o progenitor (o macho). É um comportamento ancestral que demonstra a nossa verdadeira natureza.

É certo que o ser humano é bem mais complexo do que qualquer outro animal. Por conseguinte, a sua forma de se relacionar com os outros é igualmente mais complexa. Mas o ser humano não difere assim tanto das restantes espécies, e o seu comportamento tem raízes ancestrais.

Não podemos estar mais longe da verdade quando se fala em preconceito e discriminação social em relação aos homens enquanto pais. Porque não se trata de uma cultura desajustada, mas de uma cultura profundamente enraizada num saber que nos aproxima da Natureza.

Ora eu acredito que, pelo facto de impôr ao outro um limite à sua liberdade de escolha (o de poder constituir uma nova família, e habitar onde convenha não apenas a si próprio mas à sua nova família), transgredindo um direito constitucional de todo o cidadão, a guarda conjunta ou alternada poderá, de forma alguma, fazer desaparecer este fenómeno. Antes pelo contrário: irá agravar a "Síndrome da Alienação Parental".


Porque a um progenitor é dada uma difícil escolha: permanecer com o filho e não ter vida própria, ou seguir em frente... mas sem o filho.
Pode alguém ser feliz assim? Pode um filho ser feliz ao lado de progenitores que não o são?

Parece-nos que nenhuma solução que se imponha como obrigação poderá surtir o efeito desejado.Não se faz com gosto aquilo que nos é imposto.

Parece-nos também que punir tais situações -sobretudo se a forma de punir é retirar os filhos ao que agiu mal e atribuir a guarda ao outro progenitor- só serve para as acentuar, não para as atenuar. Há, sim, que prevenir e encontrar outras soluções que desencoragem este tipo de comportamento.


Nós até podíamos fazer uma petição para que toda a criança tivesse o nome de família da mãe. Afinal é ela -isto é, nós- quem cumpre a parte principal em todo o processo, ao gerar, dar à luz e amamentar o filho. E é ela quem, ainda hoje, surge como figura primária, pois que a ela cabe, quase exclusivamente, os cuidados diários e boa parte da educação dos filhos.

Não seria justo?
Mas para quê perder tempo com uma questão de somenos importância? Para nós, trata-se da uma forma de reconhecer o outro como progenitor, dando-lhe o destaque que merece.

Nós apenas pedimos que nos deixem ser mães.
E não, eu não sou retrógrada! Eu sou simplesmente mãe!

Queremos um direito que é nosso. Mas não a todo o custo.
Porque há mães que não merecem ser consideradas como tal! Mães que nos fazem corar de vergonha e indignação!
Nestes casos, e tão somente nestes, a guarda deve ser atribuída ao pai (se este for merecedor, claro).

Eu peço o direito de ser mãe para aquelas de nós que o são, de facto!

Pelo exposto, julgo que haverá que encontrar novas soluções.
A melhor de todas é, a meu ver, aquela que mais nos aproxima da nossa natureza, e dos restantes seres vivos que comunguem dois progenitores.


Sigamos as leis naturais.


O tempo não se faz em horas, nem em dias. É uma perda de tempo reclamar justiça, pedindo o gozo, por igual, de dias ou horas com os nossos filhos. O tempo é o Amor e Dedicação que lhes damos. Cresce em qualidade.

É isso que importa.


No superior interesse da criança!










Os signatários

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

ESTE NATAL...

Este Natal ofereça ao seu filho/sobrinho/neto uma boneca ou um bébé chorão, para que ele se prepare para o seu futuro papel como homem e como pai, tal como o faz a sua filha/sobrinha/neta, que, nas suas brincadeiras de menina, se prepara para desempenhar, um dia, o seu papel de mulher e de mãe.



Porque se os homens e mulheres (e, consequentemente, pais e mães) são absolutamente iguais, porque não o são os meninos e as meninas?



Este Natal lembre à sua filha que ela não pode envolver-se assim tanto com o seu "bébé" (o bonequinho que ela gosta tanto de embalar, cuidando dele como se fosse um bébé de verdade!), que isso não é um comportamento normal de uma menina, e lembre-lhe que um dia ela será mãe, mas que não poderá ter as suas crias junto dela, tal como fazem as outras espécies, pois o bébé que ela teve também é do pai: PERTENCE ao dois.



Este Natal lembre ao seu filho que a vida não são só carrinhos e jogos de acção. Que ele tem agora, e terá sempre, 50% de responsabilidades em tudo.Que um dia ele será pai, e que tal como o fazem os progenitores das outras espécie, tem todo o direito de estar tempo igual (ou mesmo exclusivo, se ele ou a justiça bem entender) com as crias.



Peça aos seus filhos que observem a natureza... e que façam exactamente o contrário!



E diga-lhes que tudo isso é no seu superior interesse, e no interesse dos seus futuros netos.



Já agora, diga à sua filha que se um dia ela não suportar a dor de viver separada dos seus filhos que pode sempre contar com todo o seu amor e com toda a sua compreensão.



E, já agora, pense no que lhe irá responder quando ela lhe perguntar: Porquê?!



Ainda assim acha que tem razão? Fique na sua, então.



Para aqueles e aquelas que sabem que na natureza tudo funciona na perfeição, e querem agir de forma natural, esta é a petição:

http://www.peticaopublica.com/?pi=P2009N575

RECUSO-ME A SER BARRIGA DE ALUGUER!!!!!!!!!!!!!


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