quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O NOSSO PRIMEIRO E GRANDE AMOR, AQUELE QUE NUNCA SE ESQUECE!

O primeiro amor domina a mente. Todo o resto perde a importância.


Todos nós buscamos repetir a sensação de completude que experimentamos com nossa mãe e é no amor que realizamos esse sonho. Quando o encontramos, nada mais - trabalho, escola, família, amigos - importa. Só queremos viver aquele prazer. Quem já o conhece sabe o quanto é bom. E é por isso que pode compreender os apaixonados de primeira viagem. Leniza Castello Branco

"Se você quer ser minha namorada/ Ah, que linda namorada você poderia ser..." A famosa canção de Carlos Lyra (69) e Vinicius de Moraes (1913-1980) nos faz pensar na paixão, esse acontecimento que vira nossas vidas pelo avesso, toma conta de nós e também traz alegria, criatividade, vida, enfim. Uma força que nos faz pensar que o mundo é nosso, que nos leva a escrever poesias, compor, cantar, que colore nossas vidas. Não há sentimento tão prazeroso quanto estar amando, ainda mais pela primeira vez. Se somos correspondidos, nos sentimos no nirvana, no paraíso. Quem não se lembra da sensação? É por isso que procuramos compreender nossos amigos, nossos filhos, quando eles, extasiados com essa experiência, até se esquecem da gente.

Quando nos apaixonamos, nosso amor é o centro do mundo, nada toma seu lugar em nossos pensamentos, nem trabalho, nem família ou amigos. A paixão é quase incontrolável. Até a pessoa mais racional e prática se torna um pouco obsessiva. Somos tomados por uma imensa energia, e capazes de qualquer sacrifício por nosso amado. Junto com isso, um desejo intenso de estar junto, de partilhar pensamentos, idéias. Aos amigos, falamos o tempo todo sobre o quanto somos parecidos com o nosso amor, sobre o que planejamos fazer juntos. Alguns se incomodam com a repetição do assunto, mas a maioria tolera e se diverte com a paixão do amigo. A felicidade de quem ama contagia quem está perto. Apenas um medo se faz presente: o de perder esse grande amor e, com ele, esse estado inebriante.

Vários mitos e tradições contam que "no princípio, era o paraíso". Isso pode refletir o estado paradisíaco que o bebê vive no útero materno, quando ele e a mãe são um só. Imerso na quietude, na felicidade plena, ele recebe tudo o que precisa: alimento, calor, conforto. O nascimento quebra a harmonia. Expulso do ventre, o bebê passa por tensões e sofrimento, começa a enfrentar o mundo lá fora. Ele já nasce chorando, parece que pressente o que o espera. O trauma do nascimento é muito forte.

A presença da mãe o acalma. Quando ela se afasta, vem o medo, a ansiedade. A vida toda buscamos alguém que nos dê outra vez essa sensação de completude. E é nos braços do ser amado que vivemos de novo tal delícia. Não é à toa que namorados se tratam como bebês, cheios de tatibitate. E como os bebês, que se sentem desamparados sem a mãe, também os amantes se sentem perdidos quando longe um do outro.

O primeiro amor, então, nos faz poderosos. Quanto maiores as dificuldades para realizá-lo, maior ele fica. Há experiências que provam isso, mas não precisamos de provas para falar do que todo mundo já sentiu. Além do mais, temos Romeu e Julieta, Tristão e Isolda e tantos outros amores da história e da literatura - alguns não passam de lendas, mas pouco importa - para confirmar a energia que nos traz o amor.

Quem é que pode não se lembrar das fantasias, dos sonhos, dos planos do primeiro amor? Correspondido ou não, impossível, platônico, violento ou doce, ele será sempre inesquecível. E é por isso que podemos compreender o primeiro amor dos outros. E até ficar felizes com ele.


Leniza Castello Branco, psicóloga e analista junguiana na capital paulista, é membro da Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica (SBPA). E-mail: eniza@castellobranco.com

FONTE: http://www.caras.com.br/edicoes/771/textos/o-primeiro-amor-domina-a-mente-todo-o-resto-perde-a-importancia/








Vem isto muito a propósito do que eu ia hoje a pensar na rua (a pequena pensa, mesmo com 4 biliões de neurónios a menos).

Suponhamos que um homem conhece uma mulher e que passa com ela 9 magníficos meses. Depois dá-se uma separação, mas não total. Eles ainda se vêem durante uns tempos. Olham-se, tocam-se, beijam-se. Entre eles há um sentimento mágico, profundo. Um vê o mundo pelos olhos do outro.

Um amor assim, o grande amor da vida de alguém, não se esquece.

Porém, o primeiro e grande amor da vida deste homem e desta mulher foi a sua mãe (deles). E é através desse primeiro amor que nascemos para a vida, prontos a amar também o outro.

Quando um bébé nasce, ele já ama alguém: a sua mãe. Já a conhece.
E esta já o ama e conhece como ninguém.

É pelos olhos de sua mãe que o bébé aprende a conhecer e a amar o pai.
O contrário não acontece, pois, estando pai e mãe igualmente presentes na vida deste novo ser, nunca um bébé pode conhecer a mãe através dos olhos do pai.

Logo, aqueles que dizem que, tirando a amamentação, pai e mãe estão em pé de igualdade, enganam-se a eles próprios, pois ninguém pode fazer uma mãe e um filho esquecer este amor que os une desde o princípio. São 9 meses de magia que se prolongam por toda a vida.

E os que se admiram por os juízes privilegiarem as mães, só têm que se lembrar desta grande verdade:

A mãe é, e será sempre, o primeiro e grande amor da vida de cada um de nós.




ASSINA ESTA PETIÇÃO em http://www.peticaopublica.com/?pi=P2009N575





PETIÇÃO PELA SALVAGUARDA DOS DIREITOS NATURAIS DE UMA MÃE!



Destinatário: Assembleia da República



"As piores coisas sempre são feitas com as melhores intenções" Óscar Wilde



É na qualidade de mãe que vive separada da filha (contra vontade, saliente-se, não só minha mas também dela) e de alguém que também suportou a experiência de viver separada de ambos os pais que venho apresentar a Vossa Excelência a presente petição.

Pela minha própria vivência posso dizer, com toda a certeza, de que pior do que estar sem um pai é viver sem uma mãe, e que não há nada pior para uma mãe de que viver afastada de um filho. Tal como sucede na Natureza, em que as crias dificilmente sobrevivem quando separadas da progenitora, e esta tudo faz para as recuperar.

Aliás, a minha petição -que, estou certa, contará com vozes igualmente favoráveis, sendo que algumas poderão partir de homens- rege-se, unicamente, pelas Leis da Natureza. Leis que esperamos ver cumpridas, por serem leis de enorme sabedoria. É da Natureza que retiramos todo o nosso melhor saber e um conhecimento de nós-próprios. Nós somos uma criação da Natureza. Somos parte integrante dela.


Soubessemos nós agir em consonância com as demais espécies, e não seríamos o ser mais desprezível e degradante que existe à face da Terra. Porventura não somos nós responsáveis pelas alterações nefastas que verificamos ao nosso redor?

Entendemos que a Petição pela Igualdade entre ambos os Progenitores não tem razão de ser. Cada um cumpre o seu papel. Assim é na Natureza. O papel de uma mãe, como o de qualquer outra progenitora, é cuidar das crias e zelar pela sua segurança e o seu bem-estar.


Eu entendo -e não serei, acredito, a única- que muito pouco mudou que faça acreditar que a mãe já não cumpre devidamente o seu papel. Antes pelo contrário. Cumpre-o, hoje, melhor do que nunca, assumindo o papel de cuidar do lar e dos filhos (uma tarefa que continua a ser feminina, como podemos constatar nos anúncios publicitários) e de contribuir para o sustento da família.


É insustentável acreditar que a guarda conjunta ou alternada irá acabar com a chamada "Alienação Parental"
Estamos conscientes de que o problema existe. E de que é sobre a mãe, que é quem detém a guarda, que recai as suspeitas de tal comportamento. Ora -sabemo-lo bem- este comportamento tanto parte do progenitor guardião como daquele que não detém a guarda.


Se muitas vezes uma mãe usa os filhos para atingir o outro progenitor, buscando formas de os distanciar, em muitos outros casos -senão na maioria- os seus actos refletem um comportamento animal. À semelhança das restantes espécies,a mãe, sentindo-se ameaçada na sua função de progenitora, reage instintivamente de forma agressiva, afastando todo e qualquer "intruso", inclusive o progenitor (o macho). É um comportamento ancestral que demonstra a nossa verdadeira natureza.

É certo que o ser humano é bem mais complexo do que qualquer outro animal. Por conseguinte, a sua forma de se relacionar com os outros é igualmente mais complexa. Mas o ser humano não difere assim tanto das restantes espécies, e o seu comportamento tem raízes ancestrais.

Não podemos estar mais longe da verdade quando se fala em preconceito e discriminação social em relação aos homens enquanto pais. Porque não se trata de uma cultura desajustada, mas de uma cultura profundamente enraizada num saber que nos aproxima da Natureza.

Ora eu acredito que, pelo facto de impôr ao outro um limite à sua liberdade de escolha (o de poder constituir uma nova família, e habitar onde convenha não apenas a si próprio mas à sua nova família), transgredindo um direito constitucional de todo o cidadão, a guarda conjunta ou alternada poderá, de forma alguma, fazer desaparecer este fenómeno. Antes pelo contrário: irá agravar a "Síndrome da Alienação Parental"


Porque a um progenitor é dada uma difícil escolha: permanecer com o filho e não ter vida própria, ou seguir em frente... mas sem o filho.
Pode alguém ser feliz assim? Pode um filho ser feliz ao lado de progenitores que não o são?

Parece-nos que nenhuma solução que se imponha como obrigação poderá surtir o efeito desejado.Não se faz com gosto aquilo que nos é imposto.

Parece-nos também que punir tais situações -sobretudo se a forma de punir é retirar os filhos ao que agiu mal e atribuir a guarda ao outro progenitor- só serve para as acentuar, não para as atenuar. Há, sim, que prevenir e encontrar outras soluções que desencoragem este tipo de comportamento.


Nós até podíamos fazer uma petição para que toda a criança tivesse o nome de família da mãe. Afinal é ela -isto é, nós- quem cumpre a parte principal em todo o processo, ao gerar, dar à luz e amamentar o filho. E é ela quem, ainda hoje, surge como figura primária, pois que a ela cabe, quase exclusivamente, os cuidados diários e boa parte da educação dos filhos.

Não seria justo?
Mas para quê perder tempo com uma questão de somenos importância? Para nós, trata-se da uma forma de reconhecer o outro como progenitor, dando-lhe o destaque que merece.

Nós apenas pedimos que nos deixem ser mães.
E não, eu não sou retrógrada! Eu sou simplesmente mãe!

Queremos um direito que é nosso. Mas não a todo o custo.
Porque há mães que não merecem ser consideradas como tal! Mães que nos fazem corar de vergonha e indignação!
Nestes casos, e tão somente nestes, a guarda deve ser atribuída ao pai (se este for merecedor, claro).

Eu peço o direito de ser mãe para aquelas de nós que o são, de facto!

Pelo exposto, julgo que haverá que encontrar novas soluções.
A melhor de todas é, a meu ver, aquela que mais nos aproxima da nossa natureza, e dos restantes seres vivos que comunguem dois progenitores.


Sigamos as leis naturais.


O tempo não se faz em horas, nem em dias. É uma perda de tempo reclamar justiça, pedindo o gozo, por igual, de dias ou horas com os nossos filhos. O tempo é o Amor e Dedicação que lhes damos. Cresce em qualidade.

É isso que importa.


No superior interesse da criança!









Ressalvo que quando escrevi esta petição desconhecia que a chamada "Síndrome de Alienação Parental" até hoje não é reconhecida pela OMS.

RECUSO-ME A SER BARRIGA DE ALUGUER!!!!!!!!!!!!!


MusicPlaylist
Music Playlist at MixPod.com

Arquivo do blogue