sábado, 12 de fevereiro de 2011

O CASO DAS GÉMEAS LIVIA E ALESSIA, AQUI EM FRANÇA

«Elles reposent désormais en paix, elles n'ont pas souffert. Tu ne les reverras plus». (Matthias Schepp, em carta escrita à ex-mulher).




Há cinco meses que Matthias Schepp e Irini Lucidi estavam separados.

Todos os fins-de-semana, Livia e Alessia -as filhas gémeas do casal, de 6 anos de idade- ficavam com o pai, que se havia comprometido a deixá-las no domingo à noite na casa da mãe.

Imaginando que a mãe trabalhava, calculo que passaria cerca de 5 horas diárias com as filhas. Em cinco dias, daria 25 horas. Vezes quatro semanas, cerca de 100 horas.

O pai, passando todos os fins de semana, teria -digamos- cerca de 10 horas diárias. Vezes 8 dias, daria 80.

Matthias Schepp e Irina Lucidi passariam, no fim de contas, um tempo relativamente equitativo com as filhas.

Mas eis que, num domingo, o pai passa uma mensagem à mãe das miúdas, dizendo que as irá guardar até ao dia seguinte, comprometendo-se a levá-las à escola.

Irina, embora algo enervada com esta mudança de planos, não se inquieta: Matthias Schepp é um verdadeiro pai-galinha (papa-poule), logo as miúdas estão bem entregues.

Mas ao reflectir melhor, ela apercebe-se que algo de estranho se passa.

Quando o tenta contactar uma primeira vez, Matthias Schepp responde-lhe que não pode falar, porque se encontra na casa de uns amigos.

Ora, conhecendo-o bem, ela sabia que ele não tinha muitos amigos.
Aliás, a verdade é que Matthias nem é pessoa de grandes convívios.

Nas próximas vezes que tenta falar com ele, este já não lhe responde.


O seu coração de mãe começa a entrar em sobressalto.
Ela pressente o pior.

E foi então que, num clique, lhe veio uma revelação: Matthias devia ter recebido os papéis de divórcio, e realizado, enfim, que a separação era definitiva. O que não era nada bom...

Ela dirige-se, de imediato, a casa dos poucos amigos do seu ex-marido, e nenhum sabe nada, nem o viu.

De seguida, ela dirige-se então a uma vivenda (que Irina deixou ao marido, sem qualquer oposição da parte dela), na esperança de os encontrar.

A casa estava vazia, mas ela acaba por descobrir, na cama das miúdas, os seus "doudous" preferidos. Elas nunca iam a lado nenhum sem eles.

Agora sim, ela tinha a certeza: o pai tinha levado as miúdas com ele.

Irini não perde tempo, e alerta a polícia, que, num primeiro momento, não crê que tenha ocorrido um rapto.

Mas quando, no dia seguinte, constatam que as miúdas não apareceram na escola, as buscas são iniciadas.

No passado dia 3 de Fevereiro, Irina recebe uma carta de Matthias.
Aí, ele declara a sua intenção de suicidar...
Coisa que, de facto, ele fez!

E as miúdas, onde estão?!

Até ao momento, as buscas continuam. Irini pede, incessantemente, que não deixem de procurar, pois sente que elas ainda estão vivas.

As esperanças, porém, são poucas, tanto mais que há uma outra carta em que o pai diz que, sem a guarda das miúdas, ele não podia continuar e que, portanto, as havia matado, garantindo -e sublinhando- que elas não haviam sentido dor.

Há também indícios de que ele procurara, na internet, informações sobre morte por veneno, armas de fogo, etc.

Este pai podia, talvez, estar desesperado.
Mas ele era, para todos os efeitos, violento, e foi isso que acabou com o casamento. Só que ele não aceitava a separação.

Desesperado?
Talvez.

Não se pode dizer, porém, que tenha agido no SUPERIOR INTERESSE das suas filhas...





"Quoi qu'il en soit, on est déjà certain d'une chose: Matthias Schepp, en dépit de l'amour qu'il avait, ou qu'il prétendait avoir pour ses deux filles, n'a pas hésité à sacrifier leur bonheur en les arrachant à leur mère et en faisant d'elles des orphelines.
Reste à savoir s'il a poussé l'horreur jusqu'à les tuer avant de se donner la mort, ou s'il les a simplement cachées dans le but de faire souffrir leur mère. Dans les deux cas de figure, il a atteint son oblectif. C'est une femme brisée, anéantie par le chagrin, qui attend aujourd'hui, à Saint-Sulpice, d'être fixée sur le sort de ses petites filles. Mais les enquêteurs, en aparté, ne cachent pas leur pessimisme. L'ultime lettre que Matthias a envoyé à Irini est lourde de menaces: "Je ne veux pas que les enfants vivent avec la douleur d'avoir perdu leur père".

FONTE: Le nouveau Detective, nº1482




*Les jumelles, qui mesurent 1m15, parlent couramment le français, le suisse-allemand et l'italien. Toute personne en possession de renseignements est invitée à composer le numéro suivant :

00.41.21.644.82.31.

(Le Figaro.fr)

RECUSO-ME A SER BARRIGA DE ALUGUER!!!!!!!!!!!!!


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