sábado, 23 de janeiro de 2010

TIRA-TEIMAS;)

Já me perguntaram afinal o que eu queria, e houve quem dissesse que fosse com mais calma...
O assunto de que vos tenho falado pode parecer enfadonho. Contudo, há que ter em conta que é um assunto na ordem do dia.
Trata-se de saber se, em caso de separação, se deve ou não optar pela guarda conjunta.
Muitos defendem que, face às exigências dos nossos dias -em que pai e mãe trabalham- e à maior cooperação por parte dos homens nas lides domésticas e no cuidado com os filhos, é, sem dúvida alguma, a melhor solução. A que melhor benificia a criança.
Estes pais dão como exemplo o caso de espécies em que há um revezamento dos cuidados com as crias, e outras em que é o macho quem se ocupa da prole.
Convém observar que nestes últimos casos (o macho cuida da prole), as coisas são assim em razão de perpetuação das espécies ou da sua sobrevivência. A fêmea fica livre para copular de novo. Não significa, pois, incapacidade ou desinteresse por parte desta.
Nos casos em que ambos os progenitores partilham os cuidados da prole, há que ter em conta que são casais que, ao contrário do Homem, se mantêm unidos "até que a morte os separe".
Eu já vi, nas argumentações destes pais, uma imagem de aves -progenitor e progenitora- a cuidar das crias. Acabo de saber que não o fazem por serem "bons pais", mas por uma questão de sobrevivência e perpetuação da espécie. Dois a cuidar garantem mais crias vivas. Tão somente isto.
Entre os primatas, só os saguis revezam as tarefas: isto porque a fêmea tem, habitualmente, gémeos fraternos. Observa-se, pois, que, à excepção desta espécie, é regra geral entre os primatas as crias permanecerem com a progenitora.
O Homem pode, de alguma forma, aproximar-se dos saguis e de outras espécies. Mas há um factor a ter em conta: ao contrário das outras espécies monogâmicas, nós separamo-nos com a maior facilidade, muitas vezes por "dá lá aquela palha"!
Parecendo trazer enormes benefícios -amplamente divulgados por associações e movimentos de pais separados-, a guarda conjunta traz alguma reserva a muitos especialistas (advogados, juristas, juízes, psicólogos, médicos...) e a muitos progenitores. Sobretudo quando esta é imposta.Há mesmo quem discorde de todo.
Fica assim a discussão em aberto, para quem esteja interessado(a) em dar a sua opinião.

(Não irei continuar a divulgar as minhas duas petições, pelo que quem as quiser ver terá de ir ao meu Diário, no meu Perfil)

A todos um maravilhoso fim de semana:))))))

RECUSO-ME A SER BARRIGA DE ALUGUER!!!!!!!!!!!!!


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