quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

E SE FOSSE O MACHO A PARIR?

Vamos supôr que assim era.
Que tudo o que pertence à fêmea cumprir, pertenceria ao macho.

Suponhamos, pois, que o homem, há semelhança do que se passaria na maioria das espécies, carregaria no ventre a sua cria por nove meses, estabelecendo-se, desde então, um vínculo que os uniria por toda a vida.

Suponhamos que a cria, depois de nascer, ficaria dependente do ser que a transportou (no nosso exemplo, o homem), necessitando do seu alimento e, acima de tudo, dos seus cuidados e do seu afecto.

Suponhamos que uma cria assim tão pequena não possa passar muito tempo distante desta figura, entrando logo em stress (tal como se verifica, aliás, na Natureza).

Suponhamos que assim era.

Mas a mulher, sentindo-se discriminada, impunha-se.
Não é ela também progenitora?
Não é a cria 50% mãe?

Que culpa tem ela de ter nascido mulher, e de a natureza ter escolhido o homem para cumprir essa função?
Quem diz que as crias precisam mais do pai do que da mãe?

O que dirieis vós, senhores, sabendo que neste exemplo que vos dou a natureza mostraria que, apesar das fêmeas também serem progenitoras, nunca uma cria havia sido deliberadamente separada do macho, sob risco de lhe causar enormes traumas?

Suponho que o vosso discurso seria outro.
E se me garantis que não, estou certa que mentis.

RECUSO-ME A SER BARRIGA DE ALUGUER!!!!!!!!!!!!!


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