sábado, 23 de outubro de 2010

DEIXEM DE OLHAR PARA O VOSSO UMBIGO!

Assim me escreveu um senhor (presumo que seja um pai...), há algum tempo.

Nem é tarde nem é cedo. Aqui vai a resposta.

Lamento, meu caro senhor, mas parece-me que devíamos fazer exactamente o contrário do que diz: olhar para o nosso umbigo.

A Natureza (com N grande, sim senhor!) é sábia. Ela deixa sempre uma marca, para que não nos esqueçamos de onde viemos.

Evidentemente, cada ser humano se constrói a partir de duas células que se juntam, a da mãe e a do pai. Mas a sua memória não consegue atingir, tanto quanto sei, esse estado. Quando ele toma "consciência" de si, ele é já um embrião em desenvolvimento no ventre materno.Ele não se vê num outro estado. E muito menos como 50/50!

Na sua regressão (pela hipnose, por exemplo), ele regressa ao útero. É aí que tudo começa. É o seu princípio.

Sempre que se sente indefeso, o ser humano coloca-se em posição fetal. Regressa ao estado em que se sentia seguro, em perfeita simbiose com a mãe.

Não me consta que alguma vez o ser humano tenha adoptado a posição de célula inicial, 50% mãe e 50% pai. No seu princípio está a mãe. Tão somente.

Na busca do Homem primitivo, descobrimos a primeira mulher, mãe de toda a Humanidade. Do pai pouco se sabe. Não foi ele que o gerou.Nao foi ele que o pôs no mundo.

Assim, sempre que o ser humano se tenta encontrar, ele regressa sempre àquela que lhe deu origem: a sua mãe.

Não há como alterar esta verdade.

Quereis a prova? Olhai para o vosso umbigo.

RECUSO-ME A SER BARRIGA DE ALUGUER!!!!!!!!!!!!!


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