sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

VÍDEO EMOCIONANTE!

Apresentaram-no nas notícias, hoje de manhã.
Achei que era apropriado.

Sem mais comentários
Este vídeo fala por si.
Não deixes de ver!

E boas entradas em 2011:)

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

BAIXA DE NATALIDADE GARANTIDA, DIGO-VOS EU!

L’Espagne où les associations déplorent la disparition du chèque bébé, l’une des rares mesures de la politique familiale. L’Espagne qui a l’un des taux de natalité les plus bas d’Europe rappelle le Monde, si rien ne change, on prévoit qu’en 2050 l’Espagne sera le deuxième pays le plus vieux de la planète après le Japon.

FONTE: http://www.france-info.com/chroniques-la-revue-de-presse-et-du-web-2010-12-28-l-epidemie-d-accouchements-en-espagne-avant-la-fin-du-cheque-bebe-505779-36-41.html





COMO FICAM OS FILHOS DE PAIS DIVORCIADOS, PERGUNTO EU!

Segundo os dados disponíveis no site da Direcção Regional de Estatística (DREm) foi em 2008 que se registou o número recorde de divórcios na Região: um total de 752, correspondendo a uma relação de 6,5 divórcios para cada 10 casamentos.

Em 2007 foram decretados 717 divórcios (5,8 para cada 10 casamentos), 567 em 2006 (4,3 divórcios para cada 10 casamentos), 548 em 2005 (4 divórcios para cada 10 matrimónios), 611 em 2004 (4,2 divórcios para cada 10 casamentos) e 610 em 2003 (3,9 separações em cada 10 uniões).

Menos de 10 anos de casamento
Os dados da DREm revelam também que mais de um terço dos divórcios oficializados (254) no ano passado referem-se a casamentos que duraram entre 1 e 10 anos. Mas há mesmo houve mesmo 9 separações que aconteceram menos de um ano depois da oficialização da relação.

Curioso é o facto de que 51 divórcios decretados em 2009 terminaram com casamentos que já duravam há 30 anos ou mesmo mais.
A maioria dos homens que se divorciam têm idades compreendidas entre os 30 e os 44 e mesmo acontece com as mulheres.

Em termos de distribuição geográfica, é o concelho do Funchal que regista maior número de divórcios: um total de 305. Segue-se Santa Cruz, com 127, e Câmara de Lobos com 62. O concelho do Porto Moniz surge no lado contrário da tabela, com apenas um divórcio oficializado em 2009.

Quem casa tem casa
De acordo com as 'Estatísticas Demográficas de Região - 2009', entre os 1.032 casamentos celebrados no ano transacto, em 461 uniões os cônjuges já partilhavam uma residência.

Além da residência comum, alguns nubentes tinham já filhos em comum (em 141 casamentos). Em outros 208 matrimónios existiam já filhos não comuns.
A maioria dos casamentos (631) foram celebrados no Civil e em dois casos os noivos eram primos.

Para 203 cônjuges masculinos e 149 cônjuges femininos, o casamento oficializado no ano passado foi o segundo. Para quatro homens e três mulheres foi mesmo o terceiro matrimónio celebrado.

FONTE: http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/238005/madeira/238056-seis-divorcios-para-cada-dez-casamentos

ELTON JOHN E O MARIDO FORAM PAIS DE UM RAPAZ

Devem estar muito felizes, os "papás"!

Mas será que algum deles tem em mente que a criança não lhes reconhece a voz nem o cheiro, e sim a voz e o cheiro da mãe?
Que é dela que ele precisa neste momento, e não deles?

Uma criança que se vê nos braços de dois estranhos.
Que nem sequer têm um alimento especial para ela, a menos que a mãe também ceda o seu alimento.

Que mãe carrega um filho no ventre para o dar a dois homens?
Uma barriga de aluguer é, no fim de contas, a verdadeira mãe.
Quer se queira, quer não.

Mesmo que a criança não tenha o material genético dessa mulher -que não é o caso, aqui-, ainda assim é essa mulher que a criança "reconhece" como mãe.

Para todos os efeitos, quem carregou no ventre é que é a mãe, e não outra qualquer que emprestou o seu material genético.

É a mulher que o trouxe no ventre que dispõe, para além do mais, do leite apropriado para essa criança. Logo, ela é a mãe.


Mas ninguém pensa nisso.
Mãe não faz falta.

Doravante, mãe é aquela que empresta o ventre e o seu leite.
E fica-se por aí.







Entretanto soube de uma outra história, que se passou em Amsterdão.
Uma história que envolve um outro casal de homossexuais.

Um menino de três anos aparece com uma doença venérea.
Os pais são ambos saudáveis.
Quem lhe pegou a doença, então?

Como o menino passa a vida a ir de casa para o infantário, e do infantário para casa, conclui-se que só pode ter sido no infantário.

Mas os pais pensam que se trata apenas de um problema de higiene.
O caso revela-se mais grave do que isso.

Nesse infantário trabalha um homem de aspecto adolescente, como assistente maternal. Vem-se a descobrir que ele abusava de umas quantas crianças, se não todas, enquanto o namorado filmava.

As imagens circulavam pela internet.
Havia pais de família que gostavam de as visionar.

Sabe-se, também, que este casal queria abrir a sua própria creche.
Já haviam mesmo obtido um certificado que os tinha como gente de bons costumes. E estavam também na lista para adoptar uma criança.

Evitou-se o pior.
Ou talvez não...

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

JÁ ALGUMA VEZ FOSTE ACUSADO(A) DE ALIENAR OS TEUS FILHOS DO OUTRO PROGENITOR?

Esta é a sondagem que tenho aqui em curso, neste blog.

Por se encontrar antes muito no fundo da página (mea culpa), tive que eliminar a original -que contava já com 7 votos- e refazê-la mais no topo.

Encontra-la logo por cima do tradutor google, na margem direita desta página.

A sondagem estende-se a todas as partes do mundo.
Vota.


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Entretanto, há uma petição a circular em portugal.
Situa-se em:



http://www.peticaopublica.com/?pi=sondagem



Petição SONDAGEM SOBRE O NÚMERO DE MÃES INJUSTAMENTE ACUSADAS DE ALIENAR OS FILHOS DO PAI

Para:Sr. Presidente da República, Assembleia da República, Ministro da Justiça

Esta petição é, na verdade, uma sondagem.
Pretende-se dar a conhecer o crescente número de mães acusadas de alienar os filhos dos pais.

Uma situação que se torna insustentável, tornando as crianças nas suas principais vítimas, pois que, com base nestas acusações -totalmente desprovidas e sem sentido- estas são separadas à força da pessoa que representa para elas a sua figura de referência.

Se te inseres no grupo de mães que já sofreram (ou sofre, neste momento) esta injustiça, assina.
O teu caso, e tantos outros mais, interessa a todos os que que defendem o Superior Interesse da Criança. O verdadeiro interesse da criança.

Havendo um sinal claro da triste realidade que vivemos (e esse ficará patente no grande número de assinaturas que surgirão nesta petição, disto estou certa), será feita a mudança.

No bom sentido.


Os signatários

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Também existe uma petição similar em França.
Encontra-se alojada em:



http://www.mesopinions.com/Sondage-sur-le-nombre-de-meres-accusees-d-avoir-aliene-les-fils-de-leur-pere-et-de-leur-famille-paternelle-petition-petitions-f4ed0eb705644d9cce94e013648af52a.html





A l'attention de Monsieur le président de la République, l'Assemblée de la République, Monsieur le ministre de la justice, citoyens


Cette pétition est, à vrai dire, un sondage.

On veut identifier le grand nombre de personnes ayant été accusées (ou qui le sont, à présent) d'avoir aliené ses enfants de leur père/mère.

Cette pétition se dirige, donc, à tous ceux et à toutes celles qui ont vécu (ou qui vivent) cette dure expérience. Que votre cas soit connu.

Si vous avez été (ou si vous êtes) victime de cette accusation injuste, signez.
Celà fera une grosse différence.

Car la réalité est bien différente de celle qu'on nous raconte.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

ESPERA ATÉ EU CONTAR AO TEU PAI!

Pus-me eu a pensar nesta frase que muitas mães diziam aos filhos, por forma a incutir-lhes algum medo e fazê-los comportar-se melhor.

Não vou dizer que o pai não incute respeito, com a sua figura mais forte e a sua voz grave. Mas, nos tempos de hoje, esta frase já não anda na boca das mães como outrora.

Isto porque noutros tempos o pai representava a autoridade, logo a mãe socorria-se dele, até porque tinha a obrigação de o pôr a par das coisas mais importantes, embora muitas, para proteger os filhos, não o fizessem.

Isto noutros tempos.

Hoje é bem provável (e quem diz que também não era assim noutros tempos?) que os filhos temam mais a mãe do que o pai. Sei de casos em que é assim.

Não me admirava nada que, nos tempos de hoje, haja uns quantos pais que digam "Espera até eu contar à tua mãe!"

Estranho?
Nem por isso.

Na natureza a fêmea é quem cuida das crias, não é assim?
É dela que vem, pois, toda a autoridade.

Que me digam as mães que cuidam sozinhas dos filhos, quem é a voz da autoridade lá em casa. E mesmo outras, cuja voz funciona melhor do que a voz do próprio pai.

Espera, e verás.

domingo, 26 de dezembro de 2010

CARTA ABERTA AO MEU EX

Em época natalícia, sinto que te devo algumas palavras.
Em memória do tempo em que acreditávamos que nos amávamos.

Regra geral, o ex torna-se uma pessoa mal-amada.
Por vezes mesmo, odiada.

Eu não te odeio.
Odeio, isso sim, aquilo em que te tornaste.
Odeio o mal que me causaste, e que quase me levou à morte.

Em tempo algum te acreditei capaz de fazeres aquilo que me fizeste,
embora eu tivesse tido evidências de que o farias.

A nossa menina, que ainda era criança quando ainda a tinha nos meus braços,
hoje se tornou quase uma mulher.

Não me agrada a forma como às vezes ela fala.
(bem sei que são coisas da juventude)

Vejo-a um tanto ou quanto aérea.
(coisas da idade, eu sei)

Mas é uma miúda cinco estrelas, como dizia o meu bom amigo Pde Delfim.
O que faz de ti um pai cinco estrelas, creio eu.
Pelo menos nos momentos em que tu te fazes presente.

Eu estou aqui, longe dela.
Quando a revejo, ela já é outra.

É duro para uma mãe não ver um filho seu todos os dias.
Uma mãe, nestas circunstâncias, tem que achar outras formas de se fazer presente.

Nas vezes em que nos falamos, eis que a vejo ansiosa para me contar novas coisas de um certo rapaz, que ela diz ter apenas como amigo.

É nestes breves momentos que me sinto inteiramente mãe.
Os momentos em que a ouço, e lhe dou os meus conselhos.

Sinto que sou a única -mesmo que não o seja, mas sei que às vezes sou a primeira a saber- a quem ela confia aquilo que lhe vai na alma e no coração.

A nossa menina já não é mais uma criança.
Ela agora tornou-se uma mulher.

O seu destino já não me pertence mais.
Nem mesmo a ti ele pertence.

E se eu lhe digo que aquilo que for da vontade dela, eu farei por cumprir, julgo que tu, como pai, deves fazer igual.

Eu perdi a minha filha, no sentido em que deixei de poder tomar decisões quanto à sua vida. Mas nunca a perdi enquanto filha, e hoje eu sinto isso.

Tu ganhaste o direito de ter nas mãos o futuro dela.
Procura ser justo, ou perderás a filha.

Não faz sentido lutarmos pela nossa filha, como se fosse uma casa ou um carro. Bem sabes que ela continua a ter uma mãe, e eu não esquecerei nunca que ela tem um pai.

Por uma vez, sejamos verdadeiros pais.
Pelo amor que temos à nossa filha.

sábado, 25 de dezembro de 2010

AND THE WINNER IS

Foi isso que eu vi num post recente de um blog de um pai que acaba de ganhar a custódia do filho.

Quanto à mãe, diz este pai que ela demonstra não saber perder, de tão habituada que estava em ganhar. Que o incomoda com os constantes mails e sms que lhe envia.

Se achais que vos minto ou que deturpo o que li, ide a http://paiqueadorafilho.blogspot.com

Estive a ler os vários posts deste pai, e a conclusão a que eu chego -particularmente através da leitura do post de 29 de Junho e do post que escreveu no passado dia 2 de Julho- é que este pai vê o filho como uma recompensa merecida depois da dor que a sua ex-mulher, mãe da criança, lhe provocou.

Chega a dizer (post de 2 de Julho, se não me engano) que a mãe, que foi quem agiu mal, devia desaparecer da vida deles e deixá-los ser felizes. Ou que devia, pelo menos, ter a dignidade de lhes pedir perdão.

Reparem que este pai se diz disposto a cometer uma loucura (post de 29 de Junho), caso venha a perder o filho (é impressionante a insistência nesta história de "perder" o filho, ou de "perder" a batalha mas não a guerra).

De notar que a palavra "mãe" já nem consta. Em vez disso ele põe (...). Intriga-me que o faça, pois a palavra "pai" sempre constou nas minhas palavras: independentemente do que aconteceu e do que o pai da minha filha me fez, ele continua a ser -e será sempre, nas minhas palavras- o pai da minha filha!


Eu não conheço o outro lado da história. Não sei se a decisão foi justa ou não, nem me cabe aqui tecer comentários a esse respeito.

Aliás, estou algo confusa, pois ele diz que ganhou a guarda definitiva, mas aparentemente não o tem ainda, pois ainda escreve que sente saudades do filho.

Escuso-me também de comentar as cenas em que este pai toma banho com o filho e têm conversas sobre as respectivas partes. Não vejo mal algum que tomem banho juntos e que durmam na mesma cama. Se lerdes os seus posts, creio que tereis a mesma ideia que eu.

Só gostava de perceber porque a sua ex-mulher, mãe da criança, considera que o pai representa um risco para o filho, segundo as palavras deste pai.

O que eu aqui destaco é a atitude deste pai que assume, num dos seus posts, que o amor que um dia sentiu pela mãe do seu filho se transformou em ódio. Nota-se, nos seus vários posts. Acima de tudo, vejo um homem muito magoado pelo que aconteceu, ferido no seu orgulho.

É por estas e por outras que eu acho que este pai não ganhou coisa alguma. Perde muito com esta sua atitude. Perde-se a ele mesmo, e perde o filho. Tal como muitos pais que andam por aí.

Os filhos são os que mais perdem, no fim de contas. Um pai assim não tem em conta os interesses do seu filho, como diz, mas tão somente os seus próprios interesses.

Regra geral, quando apontamos defeitos ao outro, estamos na verdade a apontar os nossos próprios defeitos.

Assim, quando um pai diz que o outro só olha para o seu umbigo, o provável é que seja ele próprio a fazê-lo.

E, se eu estiver certa, este filho será o primeiro a apontar o dedo.
O tempo o dirá.

Hoje é Natal.
É tempo de renascer.

Tempo de deixar de querer retirar, de uma forma ou de outra, seja a bem seja a mal, as crianças de junto da mãe. Há outras formas de se mostrar um pai presente.

Que seria de Jesus, se S. José se tivesse lembrado de o separar de sua mãe?

Que seria da vossa mãe, e de vós, se o vosso pai vos tivesse feito aquilo que quereis agora fazer aos vossos filhos e à mãe dos vossos filhos?

Não façais aos outros aquilo que não gostaríeis que vos fizessem a vós!

UM MUNDO MELHOR PARA AS NOSSAS CRIANÇAS!

SE QUERES PRESENTEAR AS NOSSAS CRIANÇAS COM UM MUNDO MELHOR, POIS QUE ELAS SÃO O NOSSO FUTURO, LÊ E ASSINA AS PETIÇÕES QUE SE ENCONTRAM NA MARGEM DIREITA DESTE BLOG.
EM NOME DELAS, O MEU MUITO OBRIGADA!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

SISSI E OS SEUS FILHOS

Ontem vi uma série, apresentada em duas partes, em que se contava a história de Isabel de Baviera, imperatriz consorte de Áustria e rainha consorte da Hungria, pelo seu casamento com Francisco José I.

Também aqui a história vem algo romanceada, muito à conta de todo o mito que se construiu à volta desta personagem.

Dizem alguns manuais que Sissi (como era carinhosamente tratada pelos seus, mas não na côrte) tinha uma faceta egocêntrica e narcísica. Era vaidosa e demasiado preocupada com o físico.

Por se interessar por si e por adorar as viagens, tinha pouco tempo para a maternidade e para os compromissos oficiais. Ignorou -assim o diz uma biografia- os 3 filhos mais velhos, tendo apenas dado atenção à sua filha caçula.

Porém, e tal vem retratado nesta série, a verdade terá sido outra.

Quando teve a sua primeira filha, em 1855, ela era ainda muito jovem. A sogra (que era sua tia materna) tomou para si o papel de a educar.

Esse era o protocolo.
Nunca uma imperatriz educara os seus próprios filhos.

A cena em que ela tem a criança nos braços e a vêm buscar para ser amamentada por uma ama é particularmente chocante. Sissi pergunta porque não a pode alimentar ela própria, e respondem-lhe que seria impróprio ser ela própria a fazê-lo.

O mesmo aconteceu com a segunda filha e com o filho varão, Rodolfo.

Sissi insurgiu-se, particularmente quando viu as práticas sádicas e cruéis a que o menino, ainda de muito tenra idade, era submetido na escola militar, para onde fora enviado.

Sissi conseguiu tirá-lo de lá, mas o menino já não era mais o mesmo. Havia aprendido que não podia chorar, e muito menos abraçar a mãe.

Há uma cena em que Francisco José lhe diz que também ele, no início, tivera medo, mas que depois isso passara. Sissi responde-lhe que aquilo que não era bom para ele também não era para o filho, e que uma criança assim tão pequena precisava da mãe.

A única que ela pôde criar da forma que sempre sonhou foi a sua última filha. Dizer que ela a preferiu aos outros não será muito certo.

Evidentemente, é natural que tenha tido uma relação mais próxima com esta filha do que aquela que teve com os outros filhos.
Mesmo ela dizia que estando assim separada deles corria o risco de um dia nem a reconhecerem. Foi um pouco o que aconteceu.

Eu acredito que as suas depressões constantes terão derivado, em boa parte, desta separação forçada dos filhos.

Porque, apesar dos hábitos culturais terem ditado comportamentos como este, em que uma criança era separada da mãe logo à nascença, isso não significa que essas mães fossem completamente desprovidas de instinto e de amor materno.

Isso explicará o porquê de umas quantas pacientes de Freud, oriundas da aristocracia e sujeitas a estes mesmos hábitos culturais, mulheres que não tiveram provavelmente uma relação próxima com a própria mãe, terem uma personalidade psicótica e histérica.

O que me leva, uma vez mais, a concluir que, uma vez que se façam certas afirmações, dever-se-á ter em conta o contexto e toda a vivência da época.

Para que não se façam afirmações gratuitas, tais como a de que o instinto maternal e o amor de uma mãe pelo filho nada tem de natural. Que foi a cultura que os instituiu.

Não terá sido, ao invés, a cultura a destituí-los?

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

E SE FOSSE O MACHO A PARIR?

Vamos supôr que assim era.
Que tudo o que pertence à fêmea cumprir, pertenceria ao macho.

Suponhamos, pois, que o homem, há semelhança do que se passaria na maioria das espécies, carregaria no ventre a sua cria por nove meses, estabelecendo-se, desde então, um vínculo que os uniria por toda a vida.

Suponhamos que a cria, depois de nascer, ficaria dependente do ser que a transportou (no nosso exemplo, o homem), necessitando do seu alimento e, acima de tudo, dos seus cuidados e do seu afecto.

Suponhamos que uma cria assim tão pequena não possa passar muito tempo distante desta figura, entrando logo em stress (tal como se verifica, aliás, na Natureza).

Suponhamos que assim era.

Mas a mulher, sentindo-se discriminada, impunha-se.
Não é ela também progenitora?
Não é a cria 50% mãe?

Que culpa tem ela de ter nascido mulher, e de a natureza ter escolhido o homem para cumprir essa função?
Quem diz que as crias precisam mais do pai do que da mãe?

O que dirieis vós, senhores, sabendo que neste exemplo que vos dou a natureza mostraria que, apesar das fêmeas também serem progenitoras, nunca uma cria havia sido deliberadamente separada do macho, sob risco de lhe causar enormes traumas?

Suponho que o vosso discurso seria outro.
E se me garantis que não, estou certa que mentis.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O BODE EXPIATÓRIO

É aquele que carrega todos os males do mundo, tornando-se responsável (mesmo não o sendo) por eles.


WIKIPÉDIA:

Em sentido figurado, um "bode expiatório" é alguém que é escolhido arbitrariamente para levar (sozinho) a culpa de uma calamidade, crime ou qualquer evento negativo (que geralmente não tenha cometido). A busca do bode expiatório é um ato irracional de determinar que uma pessoa ou um grupo de pessoas, ou até mesmo algo, seja responsável de um ou mais problemas sem a constatação real dos fatos.


A busca do bode expiatório é um importante instrumento de propaganda. Um clássico exemplo são os judeus durante o período nazista, que eram apontados como culpados pelo colapso político e pelos problemas econômicos da Alemanha.

Os grupos usados como bode expiatórios foram (e são) muitos ao longo da História, variando de acordo com o local e o período. Os negros, os imigrantes, os comunistas, os americanos, a Igreja Católica, as igrejas não católicas, os "nordestinos no Brasil", as "bruxas", as mulheres, os pobres, os judeus, os homossexuais, os leprosos, os deficientes físicos e/ou mentais, os ciganos etc.



UM COMENTÁRIO MEU:

Nos tempos de hoje, as mulheres surgem novamente como bode expiatório.
São vistas como "alienadoras", no intuito de separar os filhos do outro progenitor (o pai).

O seu único pecado é amarem demais os seus filhos, a ponto de os querer proteger de todo o mal.

Certamente que existem outros bodes expiatórios, mas ninguém pode ignonar que as mães se transformaram num deles.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

DIZ-ME QUEM TU SEGUES, DIR-TE-EI QUEM ÉS!

Adolf Hitler, ninguém o duvida, era um louco.
Richard Gardner, caso não o saibais, também o foi.

Dizem que o primeiro se suicidou.
Fez ele muito bem.

O segundo, sabemo-lo, acabou com a vida.
Também não faz falta.

Porém, ainda há quem siga cegamente os ideais de Hitler.
Outros, não menos loucos, fiam-se nas teorias de Gardner.

Há os que ainda dizem "Heil Hitler!"
Outros que tais dizem "Heil Gardner!"


Pouca diferença faz.
Se os segues, forçosamente és um deles.

Espero que não seja o teu caso.






O QUE ELES DISSERAM, ESSES LOUCOS:


"Toda a propaganda tem que ser popular e acomodar-se à compreensão do menos inteligente dentre aqueles que pretende atingir" (ADOLF HITLER)



sábado, 18 de dezembro de 2010

PAIS SEPARADOS DISFARÇAM-SE DE HERÓIS

São militantes de Fathers 4 justice e de outros movimentos de pais separados que reclamam (ou melhor, exijem) os seus direitos.
Porque eles querem ser os heróis na vida dos seus filhos.
Dizem que lutam pela justiça, e pelos interesses destes.

Mas um herói, tanto quanto sei, caracteriza-se essencialmente pelo seu altruismo e uma grande nobreza de carácter.
Não é o caso destes pais.
Ou pelo menos não é o caso da maioria.

Sem sequer falar da figura ridícula que fazem, estes pais têm tido atitudes pouco nobres e pouco altruístas.


Nunca um herói engendraria um plano para raptar o filho mais novo de Tony Blair, na altura com 5 anos, sem se preocupar minimamente com o que iria sentir a criança, vendo-se separada dos pais (principalmente da mãe).
Tudo para obrigarem o governo a aceitar aquilo que eles exijem.

Provavelmente, se o plano tivesse ido para a frente (não o foi porque houve quem o tivesse descobrido a tempo) este menino imaginaria que o pai, o seu super-herói, o viria salvar dos vilões e o levaria de volta para os braços da mãe.

Pais assim assemelham-se mais a anti-heróis, cujos actos revelam uma clara sede de vingança, servindo os seus próprios caprichos.

Um pai que pensa que é bom para a criança, muitas vezes de tenra idade, estar separada da mãe, e que consegue suprir a falta desta, pensa errado. Não aje por amor, e sim por ódio.

Para mim um autêntico super-herói é aquele pai que é capaz de passar por cima dos seus desejos em benefício dos filhos.
Um pai que não os abandona, mas que também nada impõe.

Uma difícil missão, eu sei.
Ninguém disse que era fácil ser super-herói.


sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

CORRIDA CONTRA O TEMPO!

Mãe luta pela guarda da filha

Menina de dois anos foi entregue ao pai americano, que voltará aos EUAUma moradora de Araranguá, no Sul do Estado, corre contra o tempo para reverter a decisão da Justiça Federal brasileira, que no dia 17 concedeu a guarda da filha de dois anos ao pai biológico, um norte-americano de 24 anos que está no Brasil e voltará aos Estados Unidos com a criança no começo de outubro.

A mãe e o atual marido protocolaram uma apelação no Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, em Porto Alegre, mas se o recurso não for julgado favoravelmente até o encerramento do período de 15 dias para adaptação da criança com o pai, conforme determina a sentença, a recuperação da guarda pode se transformar em uma longa batalha jurídica nos tribunais dos dois países.

Essa disputa começou em 2008, quando a mãe, nascida em Brasília (DF), mas moradora dos EUA desde os três anos, deu à luz a criança na cidade de Cary, no Estado da Carolina do Norte. O pai biológico é o ex-namorado que não aceitou a gravidez e, segundo ela, havia sugerido o aborto. O casal teria vivido junto algumas semanas antes do parto, mas a brasileira voltou para a casa da mãe por causa do comportamento agressivo do companheiro.

Semanas após o nascimento da criança, a brasileira conheceu um operário de Criciúma. Eles se casaram e se mudaram para Araranguá, onde moram hoje. Na época, o registro de nascimento da menina só constava o nome da mãe e, chegando ao Brasil, foi feito um novo documento, com o padrasto assumindo a filiação.

Ainda em 2009, começaram a surgir os problemas com o pai biológico. Nos EUA, ele conseguiu a guarda provisória da criança e, com isso, fez o registro no nome dele. A disputa continuou no Brasil e, no dia 17, o juiz Germano Alberto Filho, da 2ª Vara da Justiça Federal de Criciúma, concedeu a guarda ao americano. O juiz está de mudança para Toledo (PR) e a Justiça Federal não informa os contatos ou telefones, por isso não foi possível falar com ele.

A sentença determina que pai e filha fiquem 15 dias no Brasil. Esse prazo encerra-se dia 2 de outubro e, a partir daí, o americano, pode retornar aos EUA com a criança. “Se ele voltar para casa com a filha, as coisas se tornam bem mais complicadas”, informa o assessor jurídico que representa o advogado da mãe da criança.

FONTE: http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a3052142.xml&template=4187.dwt&edition=15576§ion=2000






Duas questões apenas:

1º Terá o pai agido acertadamente?
2º Como terá ficado este caso?

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

MÃE COM ESCLEROSE MÚLTIPLA LUTA PELA GUARDA DO FILHO!

Com esclerose múltipla, ex-paquita luta pela guarda do filho
7 de dezembro de 2010 11:08 Vanessa Correia



No Mais Você dessa terça-feira, 7 de dezembro, Ana Maria conversou com Louise Wischermann, a ex-paquita Pituxa do Xou da Xuxa, no fim da década de 80. Depois de 18 anos morando no Canadá, ela está de volta ao Brasil e enfrenta uma briga na Justiça canadense para ter o direito de morar aqui com seu filho Oliver, de 4 anos.

Louise, que possui esclerose múltipla, contou que durante a gravidez não teve o apoio do marido. “Ele não queria que eu engravidasse, pra tratar a doença, mas eu queria ser mãe mesmo assim”, revelou. Ainda sobre a doença, ela explica que seu tratamento é pago pelo SUS, Sistema Único de Saude, e por isso precisa morar aqui no Brasil. “Aqui eu tenho tratamento de graça. Lá não, eu pago por todos os remédios”.

A ex-paquita desabafou com Ana Maria. “Eu quero recomeçar minha vida no Brasil. Quero que o meu filho venha morar comigo aqui. Em momento nenhum quero afastá-lo do pai. Vou deixá-lo passar todas as férias com ele, mas quero o meu direito de mãe. Está tudo muito difícil… estou aqui há 15 dias e só consegui falar com o Oliver uma vez”, contou Louise.

Para dar mais detalhes sobre o assunto, a ex-paquita foi acompanhada do seu advogado, Bernardo Garcia, que está cuidando do caso aqui no Brasil. Bernardo explica que só o juiz canadense pode resolver o caso. “O Oliver é residente no Canadá, e nós não podemos fazer nada aqui, apenas acompanhar e trabalhar junto com eles. Espero que o juiz reconheça que o melhor para a criança é ficar com a mãe.”

FONTE: http://www.consuladosocial.com.br/?p=51830





Agora, eu pergunto:
No vosso entender, qual a melhor decisão num caso destes?

O DECRETO DO REI LEÃO!

Eu, rei de todos os animais e de todas as bestas (Homem incluído), ordeno que, a partir de hoje, se institua a Guarda Compartilhada como regra.

É sabido que a maior parte das nossas fêmeas fazem o grosso do trabalho, sendo elas a providenciar a caça e a ensinar as nossas crias a fazê-lo.

Quando estas são ainda demasiado pequenas, somos nós a fazer de babysiting (tal como se passa com a espécie humana) e, não estando o pai, a cria é deixada com outros elementos do bando ou da manada (tal como as crias dos humanos, que são deixadas em creches, a cargo de amas, ou mesmo, dos avós).

É tempo da mudança.

Doravante eu determino que as crias tenham dois ninhos ou duas tocas, consoante o caso. Enfim, dois lares.

Porque entendo que as crias precisam de ambos os progenitores, e não está escrito na Natureza que é a fêmea quem as deve guardar e educar.

Embora sendo eu um animal muito fiel, estou consciente dos casos em que as crias nem chegam a conhecer o seu progenitor, e está claro que essas crias correm um sério risco de não se desenvolverem de forma apropriada, guardando traumas que podem invalidar a sua vida futura.

É de todo o interesse, pois, que se faça essa mudança.
Sigamos o exemplo do Homem, bestial nas suas ideias e invenções.

Nós também podemos subverter a nossa natureza.
Melhor, podemos acabar com ela.

Assim vos fala o vosso rei.
Quem de vós ousar desobedecer, será punido.


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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A REBELIÃO DOS TIGRES!

O que se passa na selva?
Aparentemente, uma rebelião dos tigres machos.



Assim fala um:

-Porque é que as fêmeas hão-de ter primazia sobre as crias, só pelo facto de serem elas a carregarem-nas no ventre e de as amamentarem?

Nós, machos, também sabemos cuidar das nossas crias tão bem como as mães, talvez até melhor!

Além disso,fomos nós que irrigámos o ventre delas, e as nossas crias, quando nascem, já não precisam mais daquela casca. Não tem que ser a fêmea a prestar-lhes, em exclusivo, todos os cuidados.

Elas dizem que o fazem porque lhes foi dado pela natureza.
Falam de instinto materno. Então, e o instinto paterno?

Elas falam do amor. Qual amor?
O amor materno não existe! Está provado.

Só por sermos machos, nós somos discriminados.
As crias ficam sempre com a mãe.

Não aceitamos mais esta derrota!
Guarda compartilhada, já!

E que as fêmeas sejam punidas ou internadas, pois são umas doentes e desiquilibradas. Só olham para o seu umbigo.
Fazem-se donas das nossas crias.

Elas que tenham cuidado, muito cuidado!
Elas agora já não fazem aquilo que querem e bem lhes apetece!
Ai não fazem não!

Já há uma lei que pune as mães que não forem bem comportadinhas,
e já se nota uma diferença no discurso e nas atitudes de algumas delas.


Por acaso somos alguns criminosos?
Porque não havemos de estar com as nossas crias tanto tempo quanto elas?

As crias são 50% nossas!
Não queremos menos do que 50%!


NOTA: Alguns dos termos aplicados foram emprestados do discurso de alguns seres humanos. Descubra quais.

Não percas o próximo post:
O DECRETO DO REI LEÃO!

[link=http://www.gifspiquis.com]
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[b]Mais recados? http://www.gifspiquis.com[/b]

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

HOW MANY OF YOU HAVE BEEN ACCUSED OF PARENTAL ALIENATION?

That's the question.

I believe that there are many cases all over the world.
If you are one of them, no mater where you are from or where you live, please answer the sondage, in the right side of this page, over my profile.

In a simply way, the translation of the question is:


"Have you been accused of parental alienation?"
(Já foste injustamente acusado(a) de alienar os teus filhos do outro progenitor?)


If that is your case, the answer is:


Yes__
(Sim)



PLEASE, VOTE!

FOR OUR CHILDREN, VICITMS OF DECISIONS BASED ON UNFAIR ACCUSATIONS LIKE THIS ONE!
FOR THE CHILDREN WHO HAVE BEEN SEPARATED OF THEIR MOTHERS, SEEN AS ALIENATING PEOPLE.


We can not stand this situation any more.
It's time to end it.



ATTENTION:

1. There is now a PETITION/SONDAGE in France, for all french citizen and those who live in the country:

http://www.mesopinions.com/SONDAGE-SUR-LE-NOMBRE-DE-MÈRES-ACCUSÉES-D-AVOIR-ALIENÉ-LES-FILS-DE-LEUR-PÈRE-ET-DE-LEUR-FAMILLE-PATERNELLE-petition-petitions-f4ed0eb705644d9cce94e013648af52a.html

2. There is also one PETITION/SONDAGE in Portugal, for all portuguese citizen and those who live in the country:

http://www.peticaopublica.com/?pi=sondagem

domingo, 12 de dezembro de 2010

A FALÁCIA DOS 26-4 E OUTRAS IGUAIS!

Reli, ontem, a página da Associação 26-4.

Abstenho-me de comentar a forma como vem escrita. Retenho-me somente no TOM (faciLmente perceptível), e numa palavra que insistentemente podemos ler nessa mesma página: a palavra DERROTA.

Estes pais dizem-se discriminados por serem homens.
26 dias para a mãe e apenas 4 para o pai representa, para eles, um sinal de discriminação. Uma clara derrota.

Outros dizem -terei visto na página de uma outra associação- que não é certo que um pai que esteja preso possa estar com os filhos uma hora por semana, e que os outros -os inocentes- só os possam ver de 15 em 15 dias.

Se atentarmos melhor, poderemos constatar que estamos perante duas grandes falácias. Basta fazer as contas.

Comecemos, então, pelos famosos 26-4. Dito assim, parece haver, de facto, um desfazamento, privilegiando um sobre o outro (a mãe sendo a privilegiada).

Mas será, realmente, assim?

Considerando uma mãe que trabalha no horário normal (das 9 às 19h) e os filhos que passam boa parte do dia na escola ou na creche, temos que, durante a semana, essa mãe só estará com os filhos qualquer coisa como 5 horas diárias. Isto de segunda a sexta, portanto 5 dias. 5 x 5 dá 25.

Essa mesma mãe passará dois fins-de-semana com os filhos. Considerando que trabalha na manhã de sábado, tiremos 4 horas neste dia. Fica apenas o domingo, com as 24 horas completas. Isto se esta mãe não trabalhar por turnos, podendo-lhe calhar o fim-de-semana todo.

Retomando o exemplo que vos dou (tirando os turnos) temos que essa mãe passa 25 horas semanais com os filhos, às quais se juntam mais 44 horas nos fins de semana que lhe cabem. Isto dá, nas minhas contas, 188 horas por mês. Mais as 4 horas do final de dois domingos (dia em que o pai entrega as crianças à mãe) dá 196.

Passemos agora ao pai. Considerando que este pai também trabalha ao sábado, tirei as mesmas 4 horas. E porque o domingo nem sempre é completo, pois tem que as entregar à mãe, também aqui tirei 4 horas. Sendo dois fins-de-semana, temos, no total, 80 horas.

Em resumo, em vez de se dizer 26-4 (dias), o mais correcto seria dizer 196-80 (horas). Ou seja, visto em horas, a mãe vê os filhos pouco mais do que o dobro de vezes, em relação ao pai. Visto em dias, a mãe consegue estar com os filhos 6 vezes mais do que o pai, acrescido de mais 2 dias.

A diferença, vista em horas, não é assim tão grande. O desfazamento é irrelevante. Portanto, não cola.

Se considerarmos que este pai vê os filhos a meio da semana, regra geral à quarta, temos por aí mais 4 horas para esse pai. 4 x 4 dá 16. Logo, em vez das 80 horas, o pai passa a ter 96. À mãe calhará 180.

180-96 há-de, ainda assim, constituir uma derrota para os pais.
Porque não equilibrar?

Imaginemos, então, que o pai passa a estar com os filhos todos os fins-de- semana. Ganha mais 80 horas, que são tiradas ao tempo da mãe. O que faz 100-176, se não me falham as contas. Se tirarmos as quartas, fica 116-160. Ficaria invertido, privilegiando agora o pai.

Não sou muito boa a matemática, mas penso que as contas andarão por aí. O que conta aqui é perceber que estamos diante de uma boa falácia, como aquela que conta que um pai preso dispõe de uma hora por semana para ver os filhos, contra o outro pai que nada fez e que só vê os filhos de 15 em 15 dias.

Ora o pai preso vê-se confinado a uma sala nas 4 horas que dispõe por mês para estar com os filhos. O outro, aquele que se encontra livre, pode fazer o que quiser com os filhos nas 80 horas que lhe cabem!

Vejam lá a diferença que há de 1 hora contra 4 dias, isto é, 4 horas mensais (para o pai preso) contra 80 horas mensais (para os pais que não se encontram presos)!

As coisas são para ser ditas como elas são, sob risco de parecerem aquilo que não são. E parecendo uma coisa aquilo que não é, temos que admitir que não é mais do que uma outra falácia. Das boas, convenhamos.


Debrucemos-nos sobre o tempo que cabe à mãe, as iniciais 196 horas, particularmente as 5 horas que esta mãe dedica aos filhos de segunda a sexta. Por mais qualidade que a mãe dê a este pouco tempo que tem com os filhos, não supera a qualidade de tempo de um fim-de-semana em que não se tem que acordar cedo e despachar para ir para a escola e para o trabalho, em que os deveres podem ser feitos com mais calma, havendo mesmo lugar para o lazer, de preferência em família.

Eis porque toda a decisão, tendo em consideração o pouco tempo que a mãe passa com os filhos durante a semana, lhe confere dois fins-de-semana, sendo os outros dois gozados pelo pai.

Onde está, então, a derrota, se o pai dispõe de um mesmo tempo de qualidade que é dado à mãe, pois que durante a semana é bem difícil passar um tempo de igual qualidade?

Na verdade, no fim-de-semana que cabe ao pai, ele ganha 40 horas contra as 29 horas da mãe (as tais 25 horas mais as 4 horas que eu ponho no final de domingo, quando os filhos voltam para casa da progenitora).

Bem sei que estar sem ver o pai durante esses 15 dias pode ser difícil quer para este quer para os filhos. Havendo hipótese, não vejo porque não se lhe há-de dar mais abertura, mesmo que isso não esteja no papel.
Muitas mães o fazem. Muitas mesmo.

Mas nem sempre tal é possível, e não é impondo ao outro que se fica a ganhar. Não se pode aprisionar o outro à nossa vontade (eu aqui falo da mãe, que é impedida de se mudar de sítio, sendo que se decide fazê-lo ganha de imediato o rótulo de mãe "doente", "desiquilibrada", "egoísta" e "alienadora").

Um pai que diz "Consegui! Os filhos são meus!" e que pede uma oração pela "doente" da mãe -não vou mencionar quem, mas garanto-vos que o encontrei num site- é um pai derrotado. Contudo, esse pai canta vitória.

Não me parece que a lei do "cá se fazem, cá se paga" seja de gente que diz que faz tudo pelo bem dos seus filhos. Se algumas mães são "doentes" e "desiquilibradas", alguns pais não o são menos.


Mas se ambos -e eu friso AMBOS- forem suficientemente maduros, saberão encontrar a melhor solução para o seu caso. Sem imposições, mas com concessões de parte a parte, dentro das possibilidades de cada um.
Com boa vontade, tudo se faz.

O pai, nos dias que não está com o filho, deve fazer-se presente através de um telefonema ou pelo messenger. Sobretudo, é importante que a mãe o torne presente nas suas palavras e na sua atitude.

Um pai e uma mãe que sejam felizes, e que permitam ao outro a felicidade, são pais autênticos.

Não há vencedores, nem derrotados.
E os filhos serão, certamente, felizes.

Espero que TODAS as mães tenham isto em conta.
E TODOS os pais também.

No Superior Interesse dos vossos filhos.

P.S. Caso ainda tenha um tempinho livre, chamo, uma vez mais, a sua atenção para as PETIÇÕES e para a SONDAGEM que eu tenho na margem direita desta página. Uma assinatura ou um voto podem fazer uma grande diferença.
Porque muitas das decisões que agora se tomam, desdonsiderando as mães, não têm o verdadeiro propósito de atender aos interesses dos filhos. Assine, pois, as minhas petições e, se for o seu caso, vote na sondagem.

sábado, 11 de dezembro de 2010

LEI DA GUARDA COMPARTILHADA: UMA LEI DE GENTE MIMADA!

Estava eu agora a lembrar-me do caso daquela mãe que não se pôde mudar para os Estados Unidos com os filhos, para se juntar ao seu actual companheiro (de quem, aliás, esperava um filho, pois que se encontrava grávida).

O tribunal considerou que as crianças precisavam de ambos os pais. Não era bom separá-las do pai, com quem conviviam com frequência, da mesma forma que não seria bom para elas deixar de ver a mãe, com quem elas viviam.

Desconheço se a mãe acabou por ficar, obrigando o seu actual companheiro a vir juntar-se a ela ao Brasil (se é que, de facto, ele podia largar tudo, talvez mesmo outros filhos, para vir ter com a sua companheira, sujeito, também ele, a essa decisão). Desconheço se esta mãe acabou por se juntar ao companheiro, deixando os filhos atrás. Desconheço, mesmo, como ficou esta mulher, vistas as circunstãncias. Desconheço como ficou a relação dela com o companheiro.

Agora eu pergunto:

1º Terá este pai agido bem?

2º Não é também do interesse desta nova criança (acredito que já terá nascido) conviver com ambos os pais e os irmãos, e que todos se sintam felizes?

Em todos os textos que versam sobre a problemática da separação de um casal, e dos conflitos que esta pode originar, há um denominador comum, essencial para que a criança não seja a principal afectada. Fala-se, então, da MATURIDADE DOS PAIS.

Pede-se que pai e mãe consigam suplantar as suas atitudes narcísicas, e conversar com os filhos, no sentido de lhes fazer ver que eles não são de forma alguma culpados pela sua separação, e que um e outro continuarão a amá-los da forma que sempre amaram, aconteça o que acontecer.

Há que lhes explicar que as coisas não serão certamente iguais, mas que ambos farão tudo para os poupar a grandes sofrimentos, ficando garantido o contacto, mediante as possibilidades, com o outro progenitor (aquele que sai de casa).

Aquele pai que diz "NÃO QUERO ver os meus filhos de 15 em 15 dias! QUERO vê-los todos os dias! Guarda Compartilhada JÁ!" não revela a mesma maturidade que aquele que diz "Eu estou bem e feliz, se os meus filhos estiverem BEM e FELIZES, e eu puder estar com eles TANTAS VEZES QUANTO AS QUE FOREM POSSÍVEL".


Um pai que diga à sua ex-mulher, mãe dos seus filhos, que pode ir para onde bem queira, mas que estes permanecem com ele, e que não autorize a sua saída do país, revela, haveis de convir, uma atitude narcísica.
Meter uma pessoa entre a espada e a parede não me parece uma atitude muito madura. Não é de gente que se diz responsável.

No meu caso, em particular, tanto o meu ex-companheiro como o meu actual companheiro são oriúndos da mesma localidade. Dir-se-ia que temos tudo para estabelecer um modo de guarda compartilhada, ficando a minha filha mais velha a ganhar, pois que beneficiaria de um maior convívio comigo e com a sua (única) irmã.

Contudo, o meu ex sempre soube que eu não gostava de viver ali. Isso não o impediu, na altura da nossa separação, de me pedir insistentemente que eu ficasse, porque a menina também era filha dele. Coisa que eu fiz, aguentando dois longos anos, que me levaram a um estado depressivo.

Antes que o meu estado se agravasse, resolvi mudar-me. Não fugi, pois que ele estava informado dessa minha decisão. O resto da história, vós já conheceis (ler o meu perfil).

O meu actual companheiro sabe de tudo isto. Sabe que não tenho qualquer intenção de voltar a viver nesse lugar.

Entendo que a felicidade das minhas filhas não passa principalmente pela minha presença, mas por me verem psicologicamente bem e feliz. A minha mais velha não me vê tantas vezes quantas gostaria -por força de uma decisão que, ainda por cima, foi contrária aos desejos dela- mas vê-me em muito melhor estado do que aquele em que me via em outros tempos.

Não me parece que ver-me todos os dias em estado depressivo, talvez mesmo internada num hospital psiquiátrico qualquer, seja do seu Superior Interesse.

Se, porventura, o meu actual companheiro me faz o mesmo que o anterior, exigindo que eu vá viver para a terra dele, coisa que eu me recusarei terminantemente a fazer, quem de nós estará a ser egoísta? Eu, que velo pela minha saúde, por forma a que as minhas filhas sejam felizes, ou ele, que vela pelos seus interesses?

Como pode uma pessoa, que aje segundo os seus interesses, impingindo ao outro aquilo que ele sabe que irá prejudicar essa outra pessoa, educar os filhos? Não serão estes os maiores prejudicados?

No momento em que um pai souber escutar e compreender o outro, sem lhe fazer qualquer tipo de imposições, e ambos souberem transmitir a confiança aos filhos, respeitando a vontade destes e garantindo que ambos, pai e mãe, estarão presentes na sua vida -nos dias de hoje, com meios de transporte e tecnológicos à disposição, não há nada que, com boa vontade, não se faça-, mesmo que a presença de um não seja proporcional à do outro (há muitas formas de se fazer presente, mesmo estando ausente, até mesmo através das palavras do progenitor que tem a guarda, ao lembrar aos filhos o quanto o outro os ama), aí sim, teremos pais realmente maduros e responsáveis.

Ora, até onde me é permitido compreender, a lei da guarda compartilhada não reflecte -bem pelo contrário- esta atitude. Parece-me mais uma lei de meninos grandes mimados, habituados a terem tudo o que querem. Uma lei de gente narcísica e imatura.


Sem dúvida um reflexo dos nossos tempos.






SUGESTÃO:

Aconselho a leitura de um blog que eu acabo de descobrir.
http://pugnacitas.blogspot.com/2010/11/lei-cria-nova-doenca.html

(encontrei lá a resposta de um certo senhor que se dignou também a responder-me há dias, embora comigo não tenha sido tão "simpático")

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

FAMÍLIAS RE-RE-RE-RE-RE-RE-RE-RECOMPOSTAS!

Não, não, não!

Aqui a baixinha (pois é, eu sou mesmo pequena, não vos tinha já dito?), não gagueja. E também não graceja.

Estou só a re-re-re-re-re-re-re-re-re-re-re-re-re-re-re-re-re-re-re-re-re-re-re-reproduzir a realidade.

Repete-se a cena, vezes sem conta.
E como ficam as crianças, à conta disso?

Perante a minha experiência, e a experiência de tantas outras mães, confesso que ainda não me recompus.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

COISAS DA MAIS VELHA E DA MAIS NOVA!

Hoje resolvi abrir este post. Porque há coisas que uma mãe gosta de guardar... particularmente certas coisas que os miúdos dizem.

Fui ao meu baú das memórias buscar estas.


A minha mais velha, quando tinha os seus 11 anos:

- Mãe, podes perguntar-me o que quiseres. Eu sei tudo.
(especifico que a rapariga falava de relações sexuais, e por aí fora)


A mais nova, quando íamos a caminho da escola:

- Mãe, vamos fazer uma corrida. Eu conto até 3 e quando fizer "clac" (demonstra-me com os dedos), começamos. 1...,2...,3...Clac.
(diz ela)




A mais nova ontem à noite (dia 9), quando lavava os dentes:

- Estou morta para ter 6 anos, para me caírem os dentes e ficar rica!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

AS FALÁCIAS DOS QUE DEFENDEM A LEI DA GUARDA COMPARTILHADA!

Há uns dias atrás alguém me fez um comentário que, em tudo, se assemelha a uma falácia.

Não podendo contra-argumentar, tratou de usar um argumento "ad hominem":
atacou-me a mim, autora do post "LEI DA GUARDA COMPARTILHADA, UM MÉTODO DE CONTRÔLE DE NATALIDADE 100% EFICAZ!".

Poder-se-ia mesmo dizer que o discurso deste senhor raia a infantilidade ("argumemtum infantium"), como forma talvez -até pelo entrelaçado- de desviar a atenção sobre o assunto em questão (dizia eu nesse post que a médio ou longo prazo, senão curto, esta lei e a lei que penaliza a dita "alienação parental", produzirá, como efeito, uma baixa de natalidade, pois considero que, avisada, nenhuma mulher quererá passar pelo que outras estão a passar), sendo que usa de termos que visivelmente, têm o propósito de me rebaixar. Note-se que este senhor e um seu amigo me chamam de "pequena", com ideias "pequenas" e uma mentalidade igualmente "pequena".

E, na mesma proporção da minha pequenez, vem a grandeza do meu opositor, que faz questão de lembrar que é o homem quem "irriga" o ventre da mulher e que, contrapondo-se a esta, possuiu uns quantos biliões de neurónios a mais.

Noutros tempos eu teria inveja, muita inveja, do falo e dos neurónios do caro amigo.
Num tempo em que se acreditava que o homem colocava uma pessoa em miniatura (o espermatozóide) no corpo da mulher.
Mas os tempos são outros.

A minha filhota reflecte bem aquilo que eu digo, pois ela não se cansa de me dizer "eu adoro ser mulher!". Nâo a vejo a procurar substituir o que lhe falta através da maternidade. Pura e simplesmente porque não lhe faz falta nenhuma. Porém, vejo-a a ser mãe, e aposto que será uma mãe muito carinhosa.


O que o amigo diz, basicamente, é que:



1. A irrigação produz o filho.
O homem irriga.
Logo, o homem faz o filho.

(conclusão: a mulher empresta o ventre)




2. Mais neurónios significa mais inteligência.
O homem tem mais neurónios.
Logo, o homem é mais inteligente.

(conclusão: não existem homem estúpidos)



O que eu tenho discutido aqui é a Lei que, embora não imponha, institui como regra a guarda compartilhada. É certo que os pais tiveram em conta os casos excepcionais, nos quais esta lei não se poderá aplicar, pois, assim o dizem, toda a regra tem excepção.

O que não tiveram em conta foi a excepcionalidade de cada caso, que o torna singular. Não se pode, pois, conjugar no plural. Em vez da regra, que se aplique a excepção.

Uma lei assim torna-se falaciosa, pois que atinge a generalidade, quando só deveria aplicar-se a casos particulares. Torna-se duplamente falaciosa quando se toma o sucesso que teve num caso como garantia de que será igualmente bem sucedida em todos os outros.

Separa-se o casal, mas não os pais.
Até aí estou inteiramente de acordo.

Concordo que se deve minimizar ao máximo a experiência da separação, para que esta não se torne traumática para os filhos. Mas, como eu li algures, um filho quer ter ambos os pais juntos, em primeiro lugar. Não os podendo ter, quer vê-los a ambos felizes.

E é aí que a lei toca num ponto sensível, pois regra geral, um dos pais (por norma, a mãe) acaba por ser constrangido, provocando-lhe estados de ansiedade e depressão. Um dos pais não é feliz, logo o filho também não. E aqui não se trata de uma falácia, mas de algo que facilmente podereis constactar, logo dificilmente será contestável.


Como pode, então, esta lei ser bem sucedida?



Vejamos outras quantas falácias que o movimento de pais separados nos faz passar.



1º Dizem que esta lei se faz urgente, para permitir um maior contacto do pai com os filhos (do qual eu sou a favor, na medida do possível, o que, com boa vontade, é sempre possível), mas, sobretudo, para travar os casos de crianças atingidas pela SAP, uma síndrome que não é, relembro, reconhecida pela OMS. O discurso é repetitivo, com argumentos "ad nauseam", a ponto de nos fazer acreditar que assim é: se um pai diz que a sua ex é alienadora, então ela é. Logo, é urgente instituir uma lei que mude o comportamento destas.


2º Referem que a mesma já foi aplicada em outros países, como se a realidade de outros países se comparasse à nossa. Insistem mesmo que, nesses mesmos países, a lei tem dados bons resultados, quando na maioria das vezes é o contrário.


3º Apoiam-se em figuras de renome ("Argumemtum ad Verecundiam" ou "Magester Dixit"), tais como Richard Gardner, já falecido, ou o psicólogo Eduardo Sá. O primeiro defendeu pais pedófilos (facto comprovado, e mesmo admitido pelo próprio), o segundo chegou ao ponto de dar um veredicto sem mesmo ver a criança, veredicto esse favorável, claro está, ao pai (facto igualmente comprovado, e também admitido pelo próprio, no caso da FILHA ROUBADA).


4º Apelam ao povo,para reforçar a sua posição ("Argumentum ad populum")



5º fazem-se de vítimas, para obter a sua compaixão. Senão, repare-se nas imagens que por vezes usam, tais como a imagem da fotografia rasgada com a mãe e os filhos de um lado e o pai do outro, a foto de uma criança de olhos vendados,triste ou a chorar, e, numa outra, uma montagem com o pai sem braços, etc.
Depois, temos os slogans do tipo "Pai, não me abandones!".
Tudo isto se inscreve no que é denominado de falácias (ver Wikipédia).


6º Por vezes recorrem à força, por via das ameaças. Alguns políticos e especialistas, e até mesmo magistrados, de quem eles esperavam um apoio incondicional, já o experimentaram na pele.
Opera-se, nestes casos, a falsa dicotomia, em que predomina o pensamento de que, se não estamos do lado deles, então estamos contra eles.
Chamar nomes e ameaçar, é feio. Muito feio. Pergunto-me se gente assim, com uma tal linguagem e uma tal atitude -coisas que eu, apesar de pequena, evito- tem verdadeira CAPACIDADE para educar os filhos. Certo é que algumas destas pessoas, GRANDES na sua forma de dizer e de fazer as coisas, conseguiram a guarda. Como, não sei...

7º Rejeitam qualquer comparação entre a progenitora humana e as outras progenitoras da classe dos mamíferos (argumento válido), contudo recorrem a outras espécies de animais, na sua maior parte ovíporas, para reforçarem a tese de que uma partilha de funções é benéfica para as crias, ignorando ("argumentum ignoratium") que esta partilha tem por objectivo a sobrevivência de um maior número de crias. Um argumento que é, por conseguinte, inválido, pois que nada tem que ver com os mamíferos e os seus hábitos.

E por aí fora.
Contra os argumentos de uns, as falácias de outros.





De volta às falácias, vejamos:



1. Este é o pai do menino.
Ele abusou do filho.
Logo, todos os pais são abusadores.

ou

2. Esta é a mãe do menino.
Ela alienou o filho do pai.
Logo, todas as mães são alienadoras.



Por certo que há pelo mundo uns quantos pais abusadores e umas quantas mães alienadoras. A diferença entre uns e outros, é que, regra geral, o pai abusa intencionalmente do filho, ao passo que, regra geral, a mãe não aliena de forma intencional, sendo que em alguns casos ela o faz por força dos abusos que a criança sofre por parte do progenitor ou de alguém que é próximo a este.

Ora, porque nem todos os pais são abusadores, não se pode aplicar a todos uma mesma regra, que seria a de os afastar do filho. Da mesma forma, porque nem todas as mães têm a mesma atitude, e considerando aquelas que agem por força maior, não se lhes pode aplicar a todas a lei da guarda compartilhada, muito menos puni-las por algo que não fizeram ou que fizeram no interesse da criança, impedindo-as de se refugiarem junto da sua família, numa outra parte qualquer, com os filhos.


Deixemos, pois, de parte as falácias, e passemos a agir em conformidade com os verdadeiros interesses da criança, o seu Superior Interesse.



ATENÇÃO
Lê, e assina estas petições:

http://www.lapetition.be/en-ligne/non-limposition-de-la-rsidence-alterne-par-dfaut--4045.html

http://www.mesopinions.com/Qu-une-maman-puisse-garder-ses-enfants--tout-comme-il-se-passe-dans-la-nature--petition-petitions-d48321df2ccfc944808d20b77175b95a.html

http://www.mesopinions.com/Pour-des-garde-fous-a-la-residence-alternee----petition-petitions-9623a6b237c2aec43b4bb2152913b9bc.html

http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N1902

Chamo a vossa atenção para as minhas outras petições, na margem direita desta página, e para todas as petições que se encontram a circular de mães que vos pedem ajuda, no seu caso particular. Casos em que não se pode estabelecer a regra.

Uma vez mais recomendo a leitura do meu post EM NOME DOS FILHOS OU "O RETORNO DA LEI DO PAI", onde Martin Dufresne denuncia, numa entrevista, os verdadeiros propósitos dos movimentos de pais separados. A não perder.




FONTE: Wikipédia

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A NOSSA ÂNCORA: ASSOCIAÇÃO DE APOIO A PAIS EM LUTO

Li há dias um post num blog que tenho vindo a seguir de uma mãe que perdeu o seu menino. Não sei em que circunstâncias nem em que idade, mas tudo me leva a crer que era ainda bébé.

É impressionante ver como esta mãe, que perdeu uma parte de si, se diz fortalecida na dor.

Não sei se porventura terá tido algum tipo de apoio, mas vejo-a percorrer a vida com uma força sobre-humana, que a nós se assemelha difícil de alcançar.

Admiro sem dúvida estes pais, particularmente as mães. Não desfazendo a dor de um pai, é certo que a dor de uma mãe tem sempre uma outra dimensão.

Seja como for, é importante que um ofereça o seu apoio ao outro, e que juntos prossigam da melhor forma o seu caminho, guiados por uma estrela que lhes é muito especial.





Na busca pelo assunto, eis que vim dar de novo à informação de uma associação que era já do meu conhecimento: a Associação A NOSSA ÂNCORA, uma associação de apoio a pais em luto.

Não sei se ainda continua em actividade. Se assim for, é de todo o interesse que esta associação se faça conhecida, particularmente dos pais que acabam de perder um filho, e mesmo de pais que já o perderam há alguma tempo, mas ainda não conseguem lidar com a dor (porque ainda não fizeram o luto) ou que queiram partilhar a sua experiência com outros pais.

Talvez esta mãe de que vos falei a conheça, talvez não. O seu contributo é certamente valioso.


Evidentemente, sendo, pelo que li, uma associação que conta com o voluntariado, necessita de todo o apoio que possam dar para continuar a existir. Não vi em parte alguma nenhum pedido de ajuda nesse sentido -pelo menos não no ano que decorre- nem sei mesmo como se encontra a sua situação.


Trago-vos este texto que retirei do seu site:



Há muitos dias no ano que são ocasiões muito especiais para os pais em luto. O aniversário de nascimento e da morte do seu filho ou filha, o Natal, o Dia do Pai ou Dia da Mãe, os dias de Todos os Santos e Ano Novo, aniversários onde se junta a família e tantos outros, trazem à memória saudosas recordações do passado e a perda de celebrações futuras.



"O nosso filho poderia ser ... hoje"



Escrever um poema, uma carta ou uma memória sobre o vosso filho ou filha, nestas ocasiões especiais, pode ser uma boa terapia, para a fragilidade e a vulnerabilidade em que se encontram.
Continuar a recordar não é loucura nem morbidez mas sim sentimentos que têm de vir à superfície para continuarem equilibrados, sãos de corpo e de espírito. O caminho tem de ser percorrido com dor, raiva, negação e, por fim, aceitação e as recordações fazem parte desse percurso. É chorando mas também sorrindo a essas recordações que se aprende, conscientemente, a unir o passado no presente e de projectar o presente no futuro.
Dar sentido à vida após a morte de um filho ou filha é muito difícil. Ser perseverante no querer transportar a vivência passada com eles é humano. Que as recordações não sejam um peso mas sim um orgulho muito terno de os terem conhecido e amado, amor esse que nunca será finito.
A coragem da reconciliação com a Vida, amar tudo o que se viveu, o querer da mente de continuar a absorver o que existe, a liberdade de viver o quotidiano é prosseguir amando um todo. Assim podem lembrar, chorar mas também sorrir olhando com Esperança o Amanhã.

FONTE: http://www.anossaancora.org/



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Lê, e assina a petição:

MAIS CUIDADOS MATERNAIS, POR UM FUTURO MELHOR
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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

DO MITO AO INCONSTESTÁVEL!

"Durantes vários séculos de nossa história, a função dada às nossas mulheres foi a de dona do lar, obediente ao marido e responsável pelo cuidado dos filhos. Segundo Novais e Sevcenko (1998), essa forma de educar nasceu de uma crença que a natureza feminina dotava de uma predisposição biológica pra as funções da vida do lar que consistia em casar, gerar filhos para a pátria e plasmar o caráter dos cidadãos de amanhã. Concordando com os autores, Coelho (1995) afirma que “Ser mulher é ser mãe, ser mulher é ser amada por um homem, este é o modelo da nossa cultura judaico-cristã”.
Dessa forma, a mulher nunca pôde, em definitivo, entrar no mercado de trabalho, realizar tarefas fora do lar ou comandar as despesas da família. Tudo fora de casa estava delegado ao homem. Assim, se ao marido cabia prover a manutenção da família, à mulher restava a identidade social como esposa e mãe, como afirmam Novais e Sevcenko (1998).
O papel secundário dado à mulher durante séculos proporcionou-a encontrar formas de superação diante dessa anulação dentro da sociedade. Inventar novas formas de vestir e de se comportar, foram caminhos encontrados pelo ser feminino de se auto afirmar e de participar da vida social de maneira mais relevante e visível.
Assim, Freud (1933) destaca as três saídas ao ser feminino: “Inibição da Sexualidade”, onde sentindo-se diminuída, abdica da sua sexualidade e entra no caminho da neurose, o que ele chama de impotência psíquica; “Complexo de Masculinidade”, onde a mulher espera conseguir
um pênis para si e se coloca de uma maneira semelhante ao homem imitando seus gestos e gostos; “Desenvolvimento Normal”, no qual as perdas da infância abrem caminhos para a identificação feminina, ou seja, a maternidade. Coelho (1995) resume as teorias de Freud de forma bem simplificada afirmando que existem três saídas para ela (a mulher): desistir da sexualidade, desejar um pênis para si, ou se vestir com a feminilidade... e com isto conseguindo entrar no meio social."

FONTE: http://fido.palermo.edu/servicios_dyc








Quando Freud divulgou as suas teorias, tendo por base o mito de Édipo e outros mitos, estava-se então no "loucos anos 20". Anos marcados pela guerra, pela crise económica e pela emancipação da mulher.

Sendo o psicanalista de origem judaica, onde ainda hoje predomina o patriarcado, não me parece que tenha aceitado muito bem esta busca da mulher em se identificar com o homem, aquilo a que ele chama de "complexo de masculinização". A mulher, aos seus olhos, toma uma imagem "neurótica", por vezes "histérica". Não admira, tendo em conta a opressão que ainda vivia, não esquecendo a TPM, que, na altura não seria, assim o creio,muito bem compreendida. Atrevo-me a dizer que seria mesmo ignorada.


Sendo um especialista da psique humana, Freud pareceu ignorar os muitos anos em que a vontade da mulher foi escrava da vontade do homem. Insiste em dizer que a mulher, no seu inconsciente, se sentiria castrada, e teria inveja do falo do homem, quando na verdade a mulher apenas sentia inveja da posição que o homem ocupava, uma posição a que ela, por ter nascido mulher, não podia aceder. Evidentemente que , para tal, teria de abdicar da sua sexualidade. Teria de se transformar em homem. Eis, então, que ela tenta adquirir os mesmos direitos e os mesmos hábitos que este.


O grande psicanalista, querendo reforçar a sua ideia, afirma que a mulher busca na maternidade a recompensa pelo membro que inveja, mas não pode ter. Ora, como vimos no texto acima, e é sabido por todos, a maternidade era, até então, a única forma de a mulher se fazer reconhecer pela sociedade. Não se trata, pois, da busca de uma recompensa. Trata-se daquilo que lhe é permitido. Tão somente.

Não me parece que em grupos sociais onde a mulher é respeitada tal como ela é, tendo mesmo um papel superior, se encontre uma que seja que inveje o falo do homem e procure na maternidade aquilo que lhe falta. Não tem razões para isso. Já aí se pode ver a diferença.

Cabe, assim, concluir que, pela história da mulher ao longo dos tempos, e pelo pouco que se conhecia da sua fisiologia e da sua psique, se construiu o mito da mulher que busca no filho a extensão do corpo que lhe falta, o falo.


O que Freud não compreendeu, outros o podem fazer, desmistificando a imagem da mãe fusional, que receia perder o membro que conquistou (o filho).


Contudo, nem mesmo ele pôde negar o incontestável:

"Há muito mais continuidade entre a vida intra-uterina e a primeira infância do que a impressionante cesura do ato do nascimento nos permite saber"

(FREUD, 1926).



Fonte: http://www.webartigos.com/articles/37182/1/PSIQUISMO-FETAL-CONSIDERACOES-SOBRE-A-INFLUENCIA-DAS-EMOCOES-DA-MAE-NO-DESENVOLVIMENTO-DO-FETO/pagina1.html#ixzz17KMnEf3z


Nota: entenda-se a "cesura" pelo momento em que se corta o cordão umbilical, no acto do nascimento. Quer isto dizer que o vínculo mãe-filho permanece por toda a vida.



Muitos especialistas relatam que os seus pacientes, por vezes, adoptam uma atitude fetal. Significa que a vivência intra-uterina e da primeira infância é marcada, essencialmente, pela mãe. E é ela -isso também eles não negam- quem faz o pai, através do seu discurso e das suas atitudes. Se o pai é aceite pela mãe, então ele também será aceite pelo filho. Porque este, nos seus primeiros tempos de existência, só vê pelos olhos da sua mãe.

Ela é o seu mundo, o seu primeiro amor.
Deles, e delas também.

Assim, mesmo que a mulher, numa altura da vida, se volte para o pai (num reconhecimento do seu oposto, que lhe servirá de modelo na busca de um companheiro, à semelhança do que acontece com o rapaz em relação à sua progenitora), o seu primeiro amor terá sido a mãe.

E como eu vos disse há dias, num outro post, o primeiro amor nunca se esquece. Acompanha-nos pela vida fora.

Se a inveja do falo é um mito,
o Vínculo Materno permanece incontestável.



Deixo-te estas duas petições:

- MAIS CUIDADOS MATERNOS, POR UM FUTURO MELHOR! em http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N1300

- PELA SALVAGUARDA DOS DIREITOS NATURAIS DE UMA MÃE! em
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2009N575


Lê, e assina.


Post-Scriptum - Venho eu a confirmar hoje, dia 7 de Dezembro, aquilo que eu havia dito aqui ontem. Garanto-vos que desconhecia que outros haviam já feito a mesma crítica. Prova de que não sou apenas eu a dizer certos "disparates".



"Uma das mais severas críticas sofridas pelo método psicanalítico foi feita pelo filósofo da ciência Karl Popper. Segundo ele, a psicanálise é pseudociência, pois uma teoria seria científica apenas se pudesse ser falseável pelos fatos.

Um exemplo é a teoria freudiana do "Complexo de Édipo". Freud afirmava que esse complexo era universal, mas com que base de dados chegou a essa conclusão? Na época da formulação da psicanálise, a sua "amostra" era bastante limitada; parte dela vinha de sua experiência subjetiva (a sua "auto-análise" precedendo a publicação de A Interpretação dos Sonhos) e da sua prática clínica, feita na maioria das vezes com pacientes burgueses de uma Áustria vitoriana. Ou seja: uma amostra retirada de contextos bem específicos e que não podem fundamentar a universalidade pretendida pelo autor."

FONTE: Wikipédia

domingo, 5 de dezembro de 2010

QUANDO OS FILHOS MATAM O PAI PARA DEFENDER A MÃE!

Quando os filhos matam o pai para proteger a mãe

por RUTE COELHO, ALFREDO TEIXEIRA e JOANA CAPUCHO



Três mães, de Oeiras, Porto e Aveiro, contam como os maridos que as agrediam foram assassinados pelos próprios filhos. Hoje, olham para trás e não lamentam o crime cometido

São jovens que fintaram a ordem natural da vida e não chegaram a ver os pais morrer na velhice. Num impulso, mataram o homem que agredia a mãe. A justiça condenou-os pelo homicídio depois de analisadas as atenuantes do crime. No coração das mães, estes filhos parricidas estão perdoados. Cumpriram o desejo mais íntimo delas, o de que o agressor morresse, como explica um psicólogo.

"A morte do meu marido foi um alívio", descreve ao DN Isaltina Ramos, 41 anos, vítima de violência doméstica por mais de duas décadas. Todas as semanas, esta mulher desloca-se ao local que é agora o centro da sua vida: o Estabelecimento Prisional do Linhó, Sintra. Vai visitar o filho, Carlos Ramos, 23 anos, que está a cumprir pena de nove anos de prisão pelo homicídio do pai.

Na noite de 27 de Janeiro de 2009, na casa da família em Porto Salvo, Oeiras, acabou de forma trágica um ciclo de violência doméstica que afectou uma família inteira. O pai, alcoólico, que batia na mulher e nos três filhos, foi assassinado pelo seu filho mais velho.

Carlos, então com 22 anos, discutiu com o pai, que vinha alcoolizado e até o terá ameaçado com uma catana. O filho, num impulso, agarrou num machado e desferiu-lhe um golpe mortal na cabeça. Isaltina não assistiu ao momento de horror. "Eu tinha saído de casa há um mês e estava refugiada no apartamento da minha patroa. O Carlos é que nunca quis deixar a casa com medo que o pai a destruísse numa das suas fúrias quando chegava bêbedo. Os meus dois filhos mais novos, hoje com 9 e 18 anos, já viviam em casa do meu pai."

Mãe destroçada e vítima reiterada, Isaltina acalenta sentimentos mistos, entre o "alívio" pela morte do agressor e a "pena" pelo futuro do filho, que fica "marcado no cadastro e pela sociedade".

A noite do crime ficará para sempre imprimida na sua memória. "Fui eu que limpei o sangue todo da casa, do tecto às paredes. Foi um choque quando a polícia foi a casa buscar o meu filho."

Carlos foi condenado no tribunal de Oeiras a nove anos de prisão. Em tribunal declarou: "Foi umclique que me fez matar o meu pai." Esgotou os recursos até ao Supremo Tribunal de Justiça, que manteve a sentença da primeira instância.

No último mês foi transferido do Estabelecimento Prisional de Caxias para o E. P. do Linhó.

"Eu estou a morar na minha casa. Na casa onde tudo aconteceu", conta Isaltina. Nem Carlos nem a mãe tiveram, até agora, qualquer apoio psicológico que os ajudasse a superar o trauma vivido. O apoio psicológico - antes e depois da condenação - é fundamental nestes casos, concordam o psicólogo Daniel Cotrim e o ex--bastonário dos Advogados, Rogério Alves.

Carlos Ramos cresceu num ambiente de violência e habituou-se a ser o protector da mãe. "Com 5 anos começou a levar porrada do pai porque já me queria defender das agressões." Isaltina, que agora se desdobra a fazer limpezas para sustentar a família, garante ter feito "várias queixas" contra o marido agressor na PSP, a primeira das quais há 20 anos. Chegou a ser esfaqueada pelo marido e queimada com pontas de cigarro. O drama doméstico foi num crescendo. Até ao "limite extremo" atingido pelo filho.

Chora a noite toda. João Carlos Pereira Pinto nunca afirmou estar arrependido, mas ainda hoje por vezes é surpreendido pela companheira a chorar na cama e anda sempre com a fotografia do pai na carteira. Nunca mais esquecerá a noite de 15 de Janeiro de 1993, quando matou o pai com quatro facadas, em casa, na Rua Nova do Monte Xisto, em Guifões, Matosinhos. Tinha apenas 19 anos quando cometeu o crime.

Foi condenado a seis anos de prisão, mas cumpriu apenas três anos e oito meses de pena. Actualmente, está em França. Tem duas filhas, uma com 14 anos, fruto de um anterior relacionamento, e uma bebé de cinco meses.

"Ultrapassei bem toda esta tragédia porque a minha vida era o inferno", conta a mãe de João, Margarida Pinto, de 59 anos. Com Agostinho Pinto esteve casada 22 anos. Tiveram nove filhos. "Foi uma vida de muita pancada, de maus tratos, físicos e verbais", conta Margarida, tapando a cara com as mãos. Está sentada à mesa da sala de jantar. Em cima do aparador está a fotografia do marido.

Agostinho "nunca foi um pai afectivo". Homem trabalhador, de 45 anos, tinha problemas com o álcool e era obsessivo com os ciúmes. Foram anos de tortura.

"Chegava a casa com os copos e eu e os filhos é que pagávamos." Era negociante de gado. A mulher deixou o emprego para cuidar da casa, dos filhos e do campo.

Sempre que regressava das feiras, alcoolizado, agredia Margarida. A mulher chegou a apresentar queixa por maus tratos, até deixou uma vez a casa com os filhos, mas regressou.

Na noite fatídica, Agostinho discutiu com a mulher. "Queres uma casa? Esta não te chega?", gritava, irado. Um dos filhos foi chamar João Carlos, que estava em casa de um vizinho. Quando regressaram, tiveram de partir uma janela porque o pai tinha trancado todas as portas. "Por azar, estava uma faca em cima da mesa e o João pegou nela. Foram quatro facadas", afirma a mãe.

"Se o meu marido fosse vivo, os meus filhos já nem se conheciam uns aos outros. Hoje, estão todos perto de mim."

Fernanda Couto, agora com 63 anos, recorda com tristeza a tragédia que, a 14 de Agosto de 1994, destruiu a sua família e chocou Soutelo, na freguesia da Branca, em Albergaria-a-Velha. Durante quase 20 anos, a mulher foi vítima dos maus tratos do marido que, constantemente, levavam à intervenção do filho mais novo, António Augusto.

Naquela noite, o filho, de 21 anos, envolveu-se numa luta com o pai, Daniel Nogueira, que culminou na morte do pai.

Um desfecho que até era previsível. "O meu marido batia-me e o meu filho revoltava-se e metia-se no meio para me defender", conta Fernanda Couto, ao DN. Foi assim durante todo o casamento. "O meu marido sempre me tratou mal. Tinha problemas com o álcool e andava com outras mulheres".

Ao fim de 19 anos de casamento, Fernanda e Daniel divorciaram-se, mas o homem, na altura com 44 anos, recusava-se a sair da casa que era propriedade da sogra.

Na noite quente de 14 de Agosto, António e o pai foram a uma festa numa localidade da freguesia. Os problemas começaram na festa, onde o homem, já alcoolizado, terá danificado o carro do filho, levando à intervenção da GNR. Quando ambos chegaram à porta de casa, a discussão ia acesa. "O pai tinha um pau e ia atirar--lhe uma pedra. O meu filho pegou no pau para se defender e acertou-lhe com ele na cabeça", esclarece Fernanda. O homem foi conduzido ao hospital de Aveiro, onde acabou por falecer.

Fernanda Couto sublinha que o filho "agiu em legítima defesa" e diz que o ex-marido tentou matar António algum tempo antes.

Depois do divórcio, Fernanda só desejava que Daniel saísse de casa para o seu martírio acabar. "Entretanto, a namorada do meu filho engravidou e ele trouxe-a para nossa casa. Foi quando o problema se tornou maior, porque eu tinha alguém a fazer-me companhia", disse ao DN. António Augusto, o mais novo de três irmãos, esteve dois anos preso pelo homicídio do pai.

Carlos, João e António praticaram um crime contra naturam, mas já eram vítimas antes disso.

In DN

FONTE: http://vagueando.forumeiros.com/noticias-frescas-em-cima-da-mesa-f5/quando-os-filhos-matam-o-pai-para-proteger-a-mae-t24014.htm







Mas não se pense que são apenas os filhos a cometer este crime. As filhas também saem em defesa das mães, como podeis ver no caso que se segue.


Tragédia

Filha mata o pai após intervir em briga com a mãe
Publicada em 24/03/2010 às 20h21m
Dicler de Mello Souza e Fernanda Badioti

VOLTA REDONDA e RIO - A advogada Marina da Silva Motta, de 25 anos, matou com dois tiros o pai, o empresário do ramo de carnes Arthur Motta Filho, de 50 anos, numa tentativa de defender a mãe, Denise Cristina Bossoli Silva, de 45 anos, que estava sendo espancada pelo ex-marido. A jovem fugiu logo depois da morte. O advogado Paulo Ramalho, que a representa, informou que a cliente irá se apresentar na delegacia nesta quinta-feira. Ainda na noite desta quarta, Marina da Silva será atendida por um psiquiatra, pois ela estaria muito abalada com o que ocorreu, acrescentou o advogado.

No porta-malas do carro de Arthur, que estava estacionado na frente à casa da família, na Avenida Dom Pedro II, no centro de Porto Real, no Sul Fluminense, foram encontrados R$ 2 mil e vários cheques. Policiais do 28º BPM (Volta Redonda) apreenderam ainda o revólver calibre 32, que Arthur portava antes de ser desarmado pela filha.

O homicídio aconteceu por volta das 4h da madrugada desta quarta-feira. O tio de Denise, Cláudio Bossoli, que mora com Arthur, contou que ele invadiu a casa da ex-mulher armado com um revólver. O empresário já teria chegado atirando e ameaçando Denise com a arma. A filha mais velha do casal conseguiu desarmar o pai, disparando dois tiros que o atingiram nas costas e no peito.

De acordo com a polícia, o pai era viciado em crack e agredia constantemente a filha e a ex-mulher. Ele já teria sido internado numa clínica de recuperação para viciados. Na 100ª DP, há vários registros de violência doméstica que teriam sido praticados por Arthur, principalmente contra a ex-mulher. O corpo do empresário será enterrado nesta quinta-feira em Passa Quatro, no sul de Minas Gerais.

FONTE: http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/03/24/filha-mata-pai-apos-intervir-em-briga-com-mae-916160037.asp


O MEU COMENTÁRIO:

Nunca se sabe se o mito de Édipo não terá tido, como pano de fundo, uma realidade semelhante a estas que aqui foram descritas.

Nestes casos, estava escrito que, mais cedo ou mais tarde, havia de acontecer uma tragédia. Os filhos rebelaram-se.

A violência doméstica, bem o sabeis, não é de agora. Enquanto houver, outros pais sucumbirão às mãos dos próprios filhos.

Não é preciso que um oráculo no-lo diga. É a fatalidade.
Aos meus olhos, que não são cegos, o verdadeiro mito de Édipo.

LEI DO CARMA: CONFORME AGIRES, ASSIM O TERÁS!

Trouxe este texto de um outro site, porque acredito que um dia destes o feitiço se há-de virar contra o feiticeiro. Falo de quem defende a lei da guarda compartilhada- que não a impondo, a estabelece como regra- e a lei que pune aqueles que se virem acusados, mesmo que injustamente, de alienar os filhos do outro progenitor.

Conforme agires, assim o terás.
Eis a lei do Carma.







TEXTO
Há milhares de anos, em um dia de outono, dois amigos viajavam a pé por um caminho que atravessava um belo bosque. De repente surgiu diante deles um urso faminto, ameaçador, pronto para atacar.

Sem pensar por um só instante, um dos viajantes subiu rapidamente a um dos galhos mais elevados de uma árvore próxima. O outro, sozinho diante da fera e ameaçado pelo sentimento de pânico, lembrou de algo decisivo. Tempos atrás, tinha ouvido que um urso não se alimenta de cadáveres.

Atirou-se então imediatamente ao solo e fingiu-se de morto. O urso chegou até ele e colou o focinho ao corpo aparentemente sem vida. Durante alguns segundos, cheirou o rosto e as orelhas, enquanto o homem continha a respiração. Sacudindo a cabeça, aparentemente decepcionado, o urso desistiu e afastou-se. O perigo havia passado. O homem ergueu-se lentamente do chão, sentindo uma perfeita calma. Seu colega desceu da árvore, aproximou-se com ar curioso e perguntou:

“Quando você estava deitado, o que foi que o urso disse ao seu ouvido?”

“Na verdade, ele me deu um conselho”, foi a resposta. “Na linguagem dos ursos, ele me disse com jeito amável: ‘jamais deves viajar em companhia de amigos como esse aí da árvore, que te abandonam a toda velocidade quando estás em perigo’.

A fábula acima é de Esopo. Ela ilustra o fato de que as adversidades são úteis para testar a sinceridade dos nossos amigos. As derrotas e situações de perigo podem ser muito desagradáveis, mas, pelo menos, elas nos permitem conhecer a verdadeira solidez dos nossos laços de afeto. “Amigos na dificuldade, amigos de verdade”, diz um antigo ditado inglês.

Encantando velhos e crianças há 25 séculos, as fábulas de Esopo têm uma mensagem radical e poderosa. Elas refletem a vida como ela é. Revelam com lucidez implacável os jogos de dissimulação, e colocam em cima da mesa, para que todos vejam, a ambição, o medo e a inveja que ameaçam cada alma em sua jornada pela vida. Mas também revelam as qualidades positivas que permitem a libertação espiritual.

Uma fábula é uma história carregada com simbolismo, que traz em si uma lição de vida e na qual os animais possuem o dom da fala. Esopo é o fundador do gênero, e suas fábulas reúnem três atributos principais: são curtas, belas e úteis. Elas nos ensinam, entre outras coisas, que a vida é um dom de supremo valor; mas que viver é perigoso, e que, por esse motivo, cada alma deve desenvolver ao máximo virtudes como atenção, vigilância, coragem, prudência e equilíbrio.

A vida de Esopo não é uma mera suposição. Ele existiu de fato, e é citado por Platão, Aristófanes, Xenofonte e Aristóteles. Mas os detalhes da sua vida, esses, sim, são mais lendários que literais. Os diferentes relatos são contraditórios. A biografia mais detalhada dele, escrita por Planudes, é considerada fantasiosa. É verdade que La Fontaine adotou como válida a narrativa de Planudes, mas parece ter feito isso por seu valor como lenda.

Calcula-se que Esopo tenha nascido em torno de 620 antes da era cristã. Escravo, gago, com o rosto deformado por uma extrema feiúra, Esopo era dotado de uma extraordinária sabedoria prática. Os deuses curaram sua gagueira. Por causa do seu talento, acabou sendo libertado por seu dono. Então o ex-escravo foi para Atenas, e ali dedicou-se a defender as pessoas pobres e humildes. Usava suas fábulas para denunciar a hipocrisia dos poderosos e para desmoralizar os procedimentos injustos das elites. Há uma fábula que ilustra bem esse ponto:

Um dia, o leão, o asno e o lobo decidiram sair juntos para caçar. Ficou combinado que qualquer coisa que eles obtivessem seria dividida entre os três. Depois de matar um cervo de bom tamanho, eles resolveram fazer uma grande refeição. O leão pediu ao asno que repartisse a carne. O asno dividiu a comida em três partes iguais e convidou os amigos a servirem-se. Mas o leão, indignado, atacou o asno e o reduziu a pedaços. Em seguida, voltando-se para o lobo, o rei dos animais pediu gentilmente que ele fizesse a divisão em duas partes. O lobo juntou todo o alimento em uma única grande pilha, deixando de lado apenas uma minúscula parcela para si mesmo.

“Ah, meu amigo”, disse o leão, “como você aprendeu a dividir as coisas de maneira tão justa?”

“Foi fácil! Bastou que eu visse o destino do nosso amigo asno” – explicou o lobo.

Uma lição da fábula acima é que “não se deve confiar demasiado no sentido de justiça dos poderosos”. No Brasil, essa história de Esopo deu origem e inspiração à imagem do Leão como símbolo da Receita Federal, que cobra impostos da população brasileira. Vem dela a expressão “a parte do leão”.

Outra conclusão da história é que “é melhor aprender com os erros dos outros (como fez o lobo) do que com os nossos próprios erros”.

De fato, o sábio procura tirar lições dos fracassos alheios. Quem tem alguma sabedoria aprende com os seus próprios erros (quando eles não são fatais), mas o tolo completo não é capaz de aprender nem sequer com as suas próprias derrotas.

Devido ao seu discurso irreverente em defesa dos mais fracos e da verdade, Esopo não demorou muito a chamar atenção de Perístrato, dirigente de Atenas que era inimigo da liberdade de pensamento.

Em 564 a. C., o contador de histórias foi acusado de sacrilégio pelo oráculo de Delfos. Em sua defesa, Esopo contou a fábula da águia e do besouro, afirmando que os privilegiados devem respeitar os direitos dos mais fracos, porque os abusos de poder são sempre punidos pelos deuses.

Diz a fábula:

“Uma lebre, perseguida pela águia, pediu refúgio na casa de um besouro. O besouro, valente e generoso, decidiu defender a lebre e disse à águia: ‘Em nome de Júpiter, você deve respeitar o direito de exílio. A lebre agora é minha hóspede.’ Ignorando a argumentação, a águia jogou o besouro a um lado e devorou a lebre de imediato. Magoado, o besouro decidiu não dar trégua à opressão da águia. Ele foi até o ninho da águia e jogou os ovos dela no chão, um a um. Não havia nisso uma vingança pessoal, mas uma luta em favor dos mais fracos. A águia construiu um segundo ninho, bem mais alto, mas o besouro foi até lá e repetiu a operação. Diante disso, a águia procurou Júpiter para buscar um acordo com o besouro. O chefe dos deuses tentou acalmar o besouro, mas foi inútil. Pediu a ele que pensasse em uma conciliação, e a idéia foi rejeitada. O último recurso encontrado por Júpiter para evitar a extinção da águia foi mudar a época da sua reprodução para uma estação do ano em que os besouros não estão em atividade.”

Moral da história: “o carma do abuso de poder é pesado, e os opressores cedo ou tarde devem reencontrar-se com a justiça e o equilíbrio.”

Mesmo contanto esta profunda fábula em sua defesa, Esopo foi condenado à morte e lançado do alto de um penhasco. Depois de morto, porém, passou a ser reconhecido um dos grandes sábios da Grécia.

Não só a fábula da águia e do besouro, mas muitas outras narrativas de Esopo tratam da lei do Carma, segundo a qual nós colhemos tudo o que plantamos, em pensamentos, sentimentos e ações. Uma das fábulas sobre o carma está ambientada em um tempo mítico em que as abelhas não possuíam ferrões:

Certo dia, quando o mundo ainda era jovem, uma abelha voou até o céu para levar a Júpiter, o rei dos deuses, uma generosa oferta de mel. Júpiter ficou deliciado com o doce presente e prometeu à abelha realizar um desejo seu, fosse qual fosse. Emocionada, ela afirmou:

“Ah, poderoso Júpiter, meu criador e meu mestre, desejo ganhar um ferrão, e um ferrão tão poderoso que possa matar qualquer um que chegue perto da colméia para levar o mel.”

Ora, a lei da natureza é a doação e o serviço altruísta. É pela generosidade que a vida evolui. Irritado com o egoísmo da abelha, Júpiter disse:

“Seu pedido será atendido, porém não do modo como você deseja. Ganhará um ferrão, mas sempre que alguém vier buscar seu mel e você o atacar, o ferimento será fatal para você e não para o outro. Você perderá sua vida junto com o ferrão que será sua arma. ”

Moral da história:

“Aquele que alimenta desejos de vingança atrai sofrimento para si mesmo”.

Em outra fábula sobre a lei do carma, o asno e o lobo reaparecem como personagens:

Certo dia, os dois amigos decidiram tornar-se sócios e saíram ao campo para buscar alimentos. No caminho, encontraram um leão com jeito faminto e feroz. Compreendendo perfeitamente a situação de perigo iminente, o lobo sorriu, avançou com rapidez até o leão e murmurou:

“Se você prometer não me atacar, eu posso trair o asno, e desse modo você o prenderá facilmente.”

O leão concordou, e o lobo atraiu o asno para uma armadilha. Porém, logo depois que o asno foi capturado, o leão atacou furiosamente o lobo e fez dele o seu almoço, preferindo guardar o asno para a refeição seguinte.

A conclusão da história é que “os traidores devem esperar por traição”. Quem com ferro fere, com ferro será ferido. Outra conclusão da fábula é que “os mais fracos fazem bem em unir-se diante dos mais poderosos, sempre que esses abusam do seu poder”. Uma terceira idéia: “devemos ser leais a nossos amigos”.

O carma é um mecanismo complexo. Às vezes ele amadurece imediatamente. Outras vezes é necessário muito tempo. Em todos os casos, o que acontece fica registrado no Akasha ou luz astral e – no momento certo – a justiça cármica retribui a cada um conforme os seus méritos. O carma tem seu próprio ritmo e ele deve ser respeitado. Assim, a busca de vingança pessoal produz maus resultados, conforme conta outra fábula de Esopo:

Muitos anos atrás, um cavalo selvagem possuía um vasto campo de pasto à sua disposição. Certo dia, um cervo invadiu o território e comeu grande parte do alimento. Cego de raiva, o cavalo procurou o homem e pediu sua ajuda para punir o cervo. “Sim, claro”, disse o homem. “Mas, para isso, eu preciso colocar um freio em sua boca e montar sobre suas costas. Assim poderei punir o cervo.” O cavalo concordou, e o homem montou nele. Desde aquele dia, ao invés de obter sua vingança, o cavalo ficou escravo do homem.

A moral da história é que, “buscando vingança, você perde sua liberdade”.

De fato, o rancor pode ser uma grande prisão psicológica – e para alguns, inclusive, uma prisão perpétua. Mas o otimismo, o desapego e o sentimento solidário libertam a alma de sofrimentos.

A lei do carma rege a todos os seres, tanto física quanto mental e espiritualmente. Cada pessoa tem um Carma Mental que produz resultados em seu próprio nível. Nossos hábitos de pensamento são nosso carma, porque criam nossa maneira de ver o mundo – e de viver. O pensamento influencia decisivamente cada aspecto da vida. Aquele que busca enganar outras pessoas pode obter vantagens externas de curto prazo, porém adquire inevitavelmente um mau carma correspondente no plano mental, onde tudo é mais durável que nos planos inferiores da realidade. As vantagens pessoais obtidas por meios injustos são colocadas dentro de uma atitude mental negativa. Na verdade, elas surgem de uma atitude mental negativa e a reforçam. O mentiroso perde o sentido da realidade, e assim atrai sofrimento para si mesmo. Em compensação, a opção pela sinceridade é uma fonte de bênção, a médio e longo prazo, embora a curto prazo possa trazer conseqüências incômodas. A história de um lenhador que jamais mentia demonstra essa verdade.

Conta Esopo:

Cortando uma árvore na beira de um rio, um lenhador deixou seu machado cair na água. Desesperado ao ver que perdera seu instrumento de trabalho, ele sentou à margem do rio e começou a chorar. Mas o rio pertencia ao deus Mercúrio, que teve compaixão do lenhador. Mercúrio voou até o local e mergulhou no rio. Pouco depois, emergiu da água com um machado de ouro e perguntou ao lenhador:

“Esse é o seu machado?”

O homem disse que não. Mercúrio mergulhou pela segunda vez e voltou com um machado de prata:

“É seu?”

E o lenhador disse que não.

Então Mercúrio mergulhou pela terceira vez, trouxe o machado do lenhador, entregou-o e, como presentes, deixou com ele também os machados de ouro e de prata.

No dia seguinte, o homem contou aos seus amigos o que acontecera. Um deles decidiu fazer uma experiência: foi ao mesmo lugar do rio, deixou seu machado cair na água intencionalmente, e então começou a chorar. Mercúrio não tardou a aparecer. O deus de pés alados mergulhou nas águas e, ao voltar, apresentou-lhe um machado de ouro, perguntando se era dele.

“Sim, esse mesmo”, mentiu de imediato o lenhador, estendendo o braço para agarrar o objeto precioso.

Indignado com a insinceridade, Mercúrio não lhe entregou o machado de ouro, e tampouco lhe devolveu o seu machado comum de ferro e madeira.

Moral da história: “em todas as situações, a melhor estratégia é a honestidade”.

De fato, a vida testa a cada momento a nossa decisão de agir corretamente. O uso da atenção e da perseverança permite identificar as sutis relações de causa e efeito que ligam a ignorância espiritual ao sofrimento físico e emocional.

Assim podemos perceber que cada um é senhor de seu destino – que cada ser provoca a sua própria felicidade ou seu sofrimento – e fica um pouco mais fácil percorrer o caminho ao autoconhecimento.

FONTE: http://www.filosofiaesoterica.com/ler.php?id=424








Deixo-vos esta petição, pois que ligada ao tema de hoje (se lerdes, vereis).


Auteur :Lutte d'une maman pour toutes les mamans!
Description :Pour une loi qui respecte vraiment l'intêret de l'enfant!
A l'attention de Monsieur le président de la République, l'Assemblée de la République


Devant le grand nombre d'enfants soumis à un mode de garde qui, dans la majeure partie des cas, ne respecte vraiment ses intêrets (je parle, evidemment, de la garde alternée), cette pétition vient juste vous rappeler quelques faits qu'on a tendance à oublier.

Il me semble, Messieurs, que de nos jours nous vivons une nouvelle inquisition, sauf que cette fois on n'accuse pas les femmes d'être des sorcières: on les accuse d'être des mauvaises mères, sans aucun respect pour les intêrets et les désirs de ses enfants! Ce qui est tout à fait faux.


Et, dans cette croyance, au lieu de nous mettre au feu, on nous enlève nos enfants.Ce qui est encore pire, croyez-moi.

Les principales victimes? Les enfants, bien sûr.


D'abord, saviez-vous qu'un bon nombre de mères sont, en fait, pour cette garde, en dépit de la mauvaise relation qu'elles ont vécu avec le père de ses enfants?

Mais est-ce que-on se demande bien- la pratique de la garde partagée a les avantages qu'on lui reconnait?
Je n'entends parler que des statistiques. Or, comme dit l'expression, il existe les mensonges, des grosses mensonges... et les statistiques! C'est-à-dire que la réalité est bien toute une autre que celle que nous présentent les statistiques.



Comment considérer l'attitude d'un père qui veut absolument prendre sa moitié -ou la partie toute entière- de son enfant, encore tout petit, sans même penser aux conséquences? On dit qu'il y a des enfants traumatisés par les attitudes de leur mère(?!) On ne parle pas des enfants traumatisés par la séparation forcée de leur mère. On dit qu'ils s'adaptent bien à cette séparation, alors que, en vérité, ils s'accomodent. Ce n'est pas la même chose.

S'il est vrai que le temps ne se passe pas de la même façon pour un enfant,surtout quand il est encore petit (et donc, 15 jours éloigné de son père peut lui ressembler trop long), le même se passe pour un nourrison qui est éloigné toute une journée de sa mère. Et même pour des enfants plus âgés. L'enfant semble être bien tranquille, mais il ne l'ai pas. D'habitude les conséquences de cette séparation ne parviennent que quelques années plus tard, parfois dans l'adolescence.

A présent, je vois des enfants qui deviennent cyberdépendants, et d'autres qui succent le doigt. Des enfants dans des familles recomposées, qui n'y trouvent pas sa place, se sentent souvent à l'ecart. Ça, ce n'est pas des statistiques. C'est bien la réalité que nous avons devant les yeux.

Quand on sépare un chiot de sa progéniteure, l'animal pleure pendant des jours. Il veut sa maman. Puis il se tait. Il s'est accomodé a cette séparation forcée. Il ne l'a forcement pas acceptée, comme nous le jugeons.

Le même pour les humains. La seule différence c'est qu'un nourrison dépend encore plus de sa maman que les petits animaux dans d'autres espèces, vue sa fragilité.

On me reproche la comparaison que je fais souvent entre la mère humaine et les autres femelles, dans d'autres espèces. Et, pourtant, de l'autre côté, celui qui défend l'egalité père/mère, on nous présente souvent des espèces où le rôle est partagé entre les deux progéniteurs... Sauf qu'il s'agit des espèces qui pondent des oeufs, et qui n'ont, donc, aucun lien avec la nôtre. Le seul lien qu'on y trouve c'est l'instinct de protection, qu'on voit aussi chez les mamifères. Les humains, aussi, l'ont.

Alors, que peut-on reprocher à une mère qui protège ses enfants? Rien, en effet. Au contraire.
Et pour le fait de protéger ses enfants, le tribunal décide de les enlever. On les place chez le père.


Il serait plutôt important d'envisager une loi qui respecte VRAIMENT l'intêret de l'enfant. Comme disait quelqu'un -et je le trouve bien- ce n'est pas l'enfant qui doit s'adapter à l'adulte, mais l'adulte à l'enfant. Et donc, les lois se doivent adapter à ses intêrets, n'oubliant pas que l'enfant a des sentiments, des envies, qu'on doit absolument -sauf rares exceptions-respecter.

L'egalité -les spécialistes d'enfants le disent souvent- ne se fait de la même manière et dans un même temps, donc un père ne peut pas exiger une parcelle de 50%, sachant qu' un nourrison et l'enfant encore petit n'a pas des besoins de 50/50. Son cerveau ne marche pas comme ça. Surtout, il ne marche pas tel comme on veut. La loi de Salomon nous montre bien qu'on peut pas le couper en deux, cela disant, on peut pas partager moitié-moitié.


Est-ce qu'on restera aveugles? Ou bien, nous agisserons pour le vrai intêret de l'enfant?
Ce n'est pas les conditions matérielles qui importent le plus. Ce qui importe vraiment c'est d'être sensible à ses besoins.


Réfléchissez bien, Messieurs. Car vous avez dans vos mains nos enfants, notre futur. Et selon vous agissez, vous l'aurez.



Veuillez agréer, Messieurs, l'assurance de mes salutations distinguées.


Está em:
http://www.mesopinions.com/Qu-une-maman-puisse-garder-ses-enfants--tout-comme-il-se-passe-dans-la-nature--petition-petitions-d48321df2ccfc944808d20b77175b95a.html

RECUSO-ME A SER BARRIGA DE ALUGUER!!!!!!!!!!!!!


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