segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

TODOS OS HOMENS BATEM NAS MULHERES!

Pelo que descobri hoje, diz-se no Brasil que "todos os homens batem nas mulheres: os do povo, com os punhos; os burgueses, com as leis".

Entretanto encontrei uma estatística que revela que, em brigas conjugais, as mulheres são as que mais batem.

Em brigas, tudo pode emergir.
Ninguém mais dá conta do que diz, ou do que faz.

Se as mulheres são, de facto, as que mais batem, podemos pôr três ou quatro hipóteses:

1ª- elas estão completamente fora de si, sem qualquer razão;
2ª- elas estão no limite daquilo que podem suportar;
3ª- elas estão num período de grande alteração hormonal que condiciona as suas atitudes (não é desculpa, assim o dizem, mas acontece);
4ª- elas batem para se defender, ou defender os filhos.

Falta dizer que, em termos de violência conjugal, as mulheres ainda são as principais vítimas, sendo que, regra geral, elas apanham por um nada, pois nem sequer ousaram abrir a boca, muitas vezes para poupar os filhos.

Regra geral, este tipo de violência encontra-se ligada a uma quantidade de vícios (drogas, álcool, jogo,...) sendo que uma boa parte dos agressores provém de um ambiente familiar em que existia violência e maus-tratos.

Embora não sendo regra, a verdade é que filhos oriúndos de tais ambientes podem vir a perpectuar a sua vivência, pelo exemplo que trazem e pelo trauma que isso lhes causou, daí que eu defenda que um filho não deve ser confiado à guarda de um pai ou uma mãe que se mostrou violento para com o outro cônjuge.

A passagem do pátrio poder para o poder parental é um tanto ou quanto ilusório, sobretudo quando nos apercebemos que da violência directa (através dos punhos) passamos para a violência indirecta (através das leis).

Numa e noutra se impõe um tom autoritário.

Se reparades, em quase todas as reinvindicações vindas das associações de pais (maioritariamente compostas por homens, sendo que no grupo das mulheres encontramos maioritariamente as madrastas e os elementos do grupo familiar paterno) aparece a interjeição "JÁ!".

Se isto não é uma ordem, é o quê?!
Eu digo-vos: a isto chama-se BATER.

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RECUSO-ME A SER BARRIGA DE ALUGUER!!!!!!!!!!!!!


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