1. Julgamento, em Matosinhos, de um pai que matou a filha de 6 anos. A mãe detinha a guarda, mas permitia ao pai ver a filha sempre que queria, e incluía-o em todas as decisões relativas à educação e tudo o mais. Na prática, funcionava um regime de guarda conjunta, ou um modelo muito próximo. Este pai matou a filha "por amor"!
2. E temos o caso daquela mãe que andou desesperadamente à procura dos filhos. Apesar de um casamento problemático, e de um divórcio não menos atribulado, a mãe concordou (julgo, até, que foi ela própria a propô-lo) em dividir a guarda dos filhos, por entender ser o melhor para estes. O pai, na vez que lhe cabia, simplesmente pegou nos filhos e fugiu, andando de país em país. Nesse tempo, tentou convencer as crinças de que a mãe os havia abandonado. Esta mãe nunca acreditou que o seu ex-marido, pai do seus filhos, levasse avante aquilo que, já por diversas vezes (e ainda estando casados) ameaçara fazer. Felizmente encontrou os filhos a tempo de travar a Alienação Parental exercida pelo pai.
CONCLUSÃO: Como eu sempre tenho dito, não há que alterar a ordem natural das coisas, mas o interior das pessoas.
Podeis argumentar que isto também aconteceria num regime de guarda unilateral. Mas, vede bem, nestes dois casos a proximidade e um contacto mais frequente veio precipitar os acontecimentos. Tornou-se mais fácil. Haverá quem o possa prevenir? Estariam estas mães conscientes do riscos a que expunham os filhos? Não. Nenhuma delas acreditou que tal pudesse acontecer. Era o pai dos seus filhos, e estes nada tinham que ver com o fracasso das suas relações. Viviam "alucinadas", pondo em primeiro lugar o interesse dos filhos (eu incluo-me neste grupo de gente "alucinada", porque também já pus os interesses da minha filha acima dos meus -fui uma "alucinada" quando acedi ao pedido do meu ex, e não me fui embora como era do meu desejo).
Qualquer pessoa que leia estas histórias fica revoltada, não é assim? Eu fico "passada dos carretos"!!!
Já agora, por favor expliquem-me: se uma criança só tem a lucrar com a presença de um pai e de uma mãe, juntos ou não, porque é que pessoas singulares e do mesmo sexo podem adoptar da mesma forma que casais?!!!
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2009N575
VAS-Y, ACCOUCHE! tem em si um duplo sentido: "accoucher" (parir, dar à luz) e "accoucher" (desembucha, fala).O Homem, quer ele queira quer não, é um animal como os outros, uma criatura da Natureza. Deve melhorar -pois que tem a faculdade de o fazer- a sua natureza, sem pôr em causa a natureza das coisas. Sou pelos valores da Monarquia, pelo Parto Activo e pela Amamentação. Em nome dos nossos filhos.
Petições e sondagens na margem direita
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
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RECUSO-ME A SER BARRIGA DE ALUGUER!!!!!!!!!!!!!
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Nada garante que criaças estarão mais contentes com a família padrão.
ResponderEliminarNada garante que crianças estarão contentes com qualquer coisa que seja.
A vida enquanto imprevisível, é ótima embora desafiante, mas enquanto implacável, não escolhe métodos ou modelos.
Obrigada.
Olá!
ResponderEliminarObrigada pela tua visita!
Votos de um bom resto de semana.
Beijos
silvia
Concordo contigo,Barbara. Daí eu ser contra a ideia dos pais, de haver uma lei que imponha, como regra, a guarda conjunta.
ResponderEliminarPor regra, a criança deve permanecer com quem lhe presta os cuidados diários, sua figura primária ou de referência. Regra geral, a mãe. Todas as outras decisões serão excepções, mediante o caso em julgamento.