quinta-feira, 18 de novembro de 2010

EU VI UM SAP(O)!

Por todo o lado eu só ouço falar da SAP, uma síndrome que, até hoje, não foi reconhecida.

Pelo que sei, Richard Gardner -esse mesmo senhor que se suicidou em 2003, desferindo múltiplas facadas no seu pescoço e no peito- terá tentado, em vão, convencer os seus conterrâneos da sua existência. Para tal, defendeu inúmeros pais, denegrindo a imagem das mães. Sabe-se hoje que o motivo que levava as crianças a se recusarem a estar com o pai prendia-se a um quadro de VIOLÊNCIA e de PEDOFILIA.

Ora, se repararmos bem, os sintomas apresentados pelo que se considerava -sendo ainda considerado por muitos como tal- um especialista, podem bem demarcar esse quadro, pois qualquer criança que sofra de violência, na qual se enquadra o abuso sexual, "apresenta um sentimento constante de raiva e ódio contra o genitor e sua família", se esta for cúmplice do acto. A este sentimento junta-se, é claro, o medo.

Evidentemente, uma criança violentada recusa-se sequer "a dar atenção, visitar, ou se comunicar com o outro genitor" (o culpado), guardando dele "sentimentos e crenças negativas".

As crianças vítimas de abuso sexual são mais propensas a "apresentar distúrbios psicológicos como depressão, ansiedade e pânico, utilizar drogas e álcool como forma de aliviar a dor e culpa (do abuso), cometer suicídio, apresentar baixa auto-estima, não conseguir uma relação estável, quando adultas, possuir problemas de género, em função da desqualificação do genitor (abusador)".



Senão, compare-se:


A CRIANÇA ALIENADA

Apresenta um sentimento constante de raiva e ódio contra o genitor alienado e sua família.

Se recusa a dar atenção, visitar, ou se comunicar com o outro genitor.

Guarda sentimentos e crenças negativas sobre o outro genitor, que são inconsequentes, exageradas ou inverossímeis com a realidade.

Crianças Vítimas de SAP são mais propensas a:
Apresentar distúrbios psicológicos como depressão, ansiedade e pânico.

Utilizar drogas e álcool como forma de aliviar a dor e culpa da alienação.

Cometer suicídio.

Apresentar baixa auto-estima.

Não conseguir uma relação estável, quando adultas.

Possuir problemas de gênero, em função da desqualificação do genitor atacado.

FONTE: http://www.alienacaoparental.com.br/o-que-e



A CRIANÇA ABUSADA:

Varios sintomas comportamentais, psiquiátricos e físicos aparecem na criança sexualmente abusada.


Indicadores comportamentais da idade pré-escolar

- Choro excessivo sem razão aparente;
- Irritabilidade ou agitação extrema na criança;
- Fracasso no desenvolvimento;
- Regressão a etapas do desenvolvimento anteriormente já ultrapassados como: enurese, encoprese, chupar o dedo, falar como bebê;
- Presença de medo como: medo do escuro, de ir para cama, ser deixado com certas pessoas;
- Brincadeira repetitiva de sexo com bonecas, brinquedos, animais, com outras pessoas ou sozinha. Essa brincadeira geralmente tende a ser bastante específica, pois a criança simula o que aconteceu com ela. Este tipo de brincadeira ultrapassa os limites da exploração sexual normal para a sua idade;
- Masturbação excessiva, chegando ao grau de irritar os órgãos genitais ou comportamento repetitivo, incessante, em público;
- Distúrbios do sono, incluindo pesadelos, recusa de ir para cama, de dormir no quarto;
- Apego excessivo e particularmente a certos adultos;
- Retraimento de situações sociais;
- Mudança nos hábitos alimentares, tanto aumento como diminuição do apetite;
- Conhecimento explícito de atos sexuais, acima do nível de desenvolvimento normal para a idade.


Indicadores comportamentais da criança sexualmente abusada na idade escolar

- Problemas escolares, incluindo fobia da escola ( podem indicar vitimização por empregados relacionados à escola), ausências freqüentes, medo de ir para a casa após a escola, mudança na performance acadêmica;
- Temas de violência em trabalhos artísticos ou escolares;
- Retraimento social;
- Desenvolvimento de amizades inadequadas à idade, especialmente no caso de crianças menores, que possam ser controladas;
- Imagem distorcida do corpo e problemas relacionados, tais como medo de tomar banho com outros após ginástica, medo de outros verem-na despida e usar várias camadas de roupas para esconder o corpo;
- Conhecimento sexual avançado para a idade;
- Excessiva mudança de humor;
- Expressões impróprias de raiva ou tentativa de suicídio;
- Início súbito de enurese;
- Distúrbios de alimentação, incluindo bulimia, anorexia e polifagia compulsiva;
- Comportamento sexual explícito para com os adultos, tentando agradar, flertando e fazendo propostas sexuais ( como se fosse a maneira que a criança aprendeu para lidar com os adultos );
- Simulação de atividade sexual sofisticada com crianças menores.


Indicadores comportamentais da criança sexualmente abusada na idade adolescente.

- Constante ausência de confiança;
- Relacionamento pobre com semelhantes;
- Baixa auto-estima;
- História de fuga;
- Distúrbio do sono, incluindo pesadelos, sono excessivo;
- Problemas escolares, incluindo mudanças na performance acadêmica e ausência excessiva;
- Retraimento e isolamento de amigos e semelhantes;
- Abuso de álcool ou drogas;
- Automutilação, incluindo tatuagem, corte e queimaduras casuais do corpo (geralmente para aliviar a dor ou pressão interior);
- Contatos sexuais múltiplos, "má" reputação ou agir de forma sexual indiscriminada;
- Depressão clínica, necessitando de intervenção médica, medicamentos ou outros tratamentos;
- História de tentativa de suicídio.


Indicadores familiares de abuso sexual infantil

- Isolamento geográfico social. A família tende a voltar-se a si mesma, morando em uma área remota ou severamente limitada em suas interações sociais, isto protege o segredo do abuso;
- Extrema desconfiança de estranhos;
- Modelo de comunicação disfuncional, incluindo segredos, comunicação indireta;
- Desequilíbrio do poder dos pais, com o pai sendo, geralmente, autoritário;
- Reversão de funções, com uma forte necessidade de dependência parental, a criança é forçada a cuidar das necessidades dos adultos;
- Dependência química;
- Outras formas de violência no relacionamento, incluindo abuso do cônjuge, abuso físico da criança e negligência;
- Problemas conjugais, incluindo disfunção sexual;
- Incidentes anteriores de abuso sexual.


Sintomas Psiquiátricos

A sintomatologia de adultos, vítimas de abusos na infância varia e freqüentemente preenche critérios para várias categorias diagnósticas, segundo o CID- 10, tais como: transtorno depressivo, abuso de álcool ou outras substâncias, transtorno de personalidade (ressaltando o transtorno borderline), reações de ajustamento, dissociação, transtornos psicóticos e somatização. A dissociação ocorre quando as vítimas do abuso sexual se distanciam psicologicamente da realidade, da confusão, da dor e do sofrimento do episódio abusivo.
Uma vítima de abuso sexual pode exibir vários sintomas de dissociação, tais como: não estar "centralizada "ou tocando o chão, sentindo-se fora do corpo, não se sentindo como se fosse ela mesma, perdendo contato com a realidade ou olhando a si mesma de uma certa distância. A mais extrema forma de dissociação resulta de uma desordem de personalidade múltipla. Pessoas com este distúrbio têm duas ou mais personalidades distintas, que tomam total controle de seu comportamento. Pesquisas têm demonstrado que a maioria das pessoas com transtorno de personalidade múltipla tem uma história de ASI.
A somatização surge de uma percepção disfuncional do corpo. Vítimas de abuso sexual podem tornar-se preocupadas com seu próprio corpo e sua vulnerabilidade para doenças. A somatização tem muitas manifestações físicas (Quadro 2).

QUADRO 2
Manifestações de somatização em crianças sexualmente abusada
1. Cefaléia
2. Distúrbios do sono.
3. Distúrbios do apetite.
4. Distúrbios gastrointestinais
-----síndrome do cólon irritável
-----cólon espástico
-----náuseas e vômitos
5. Manifestações ginecológicas
-----dor pélvica crônica
-----dispareunia
-----vaginismo
-----dismenorréia
6. Asma.
7. Palpitações.
8. Tensão muscular
9. Desmaios, fadiga e síncope.


Sintomas Físicos

Dentre os sintomas físicos temos: dor abdominal crônica, enurese, encoprese, infecção recorrente do trato urinário, corrimento vaginal, dano anogenital, queixa anal, principalmente em vítimas do sexo masculino ( fissuras, constipação) e gravidez na adolescência.


Sintomas a Longo prazo

Entres os sintoma a alongo prazo freqüentemente associado com abuso sexual prévio, encontram-se: distúrbios psicológicos e psicossomáticos, frigidez, vaginismo, dispaurenia, promiscuidade sexual, impotência, pedofilia e pederastia, dificuldade sexual no casamento, incesto, prostituição, homossexualismo, uso de drogas, delinqüência juvenil, baixa auto-estima, depressão, sintomas conversivos e dissociativos, automutilação e múltiplas tentativas de suicídio.

FONTE: http://www.existencialismo.org.br/jornalexistencial/andreseabraabusosexual.htm





Pelo que lemos, podemos concluir que, na sua maioria, os ditos sintomas de uma criança alienada, são, na verdade, sintomas de uma criança violentada, muitas das vezes sexualmente.

Chegou-me ao conhecimento um quadro de abuso sexual, que o tribunal teima em transformar em caso de manipulação exercida pela mãe.

O menino conta, numa linguagem própria da idade, que, nos períodos de visita do pai, este o tem levado para um hotel, que lhe mete os dedos no rabinho e até já lhe "mijou" em cima da cabeça, e também na boca. Era, explica ele, uma coisa branca e cremosa.

A mãe, que no início, quando se apercebeu de um pêlo no rabinho do menino, julgou que o pai o teria simplesmente limpado com uma toalha sua, afligiu-se quando o menino começou a contar-lhe tudo em pormenor. Logo tratou de pedir exames médicos que confirmassem o que o menino lhe contava -e o que ela via- e que este fosse igualmente ouvido por uma psicóloga.

Os exames não parecem ter sido muito conclusivos, pois a juíza tratou de pedir uma perícia feita a ambos os pais e ao menino. Esta juíza crê -fez questão de o frisar- que o menino tem vindo a ser influenciado pela mãe. Ainda assim, resolveu diminuir o tempo de visita permitido ao pai -que, entretanto, entrou com um pedido de guarda exclusiva-, sem pernoita.

Ora, pelo que sei, este pai não tem pernoitado com o filho. Os abusos têm sido feitos durante o dia, pelo que a medida desta juíza nada veio alterar.


Sap, não, meus senhores!


Eu diria, antes, S A P O
(SÍNDROME DE AREIA ATIRADA PARA OS OLHOS!).

Nem é tão difícil assim de perceber os sintomas de uma síndrome que nos deixa, sem sombra de dúvida, quase cegos.

Regra geral, as pessoas atingidas por esta síndrome acreditam em tudo o que ouvem, vindo de um lado e do outro, menos nos principais envolvidos: neste caso, as crianças.

Uma pessoa atingida por esta síndrome toma a verdade dos outros como sua. Fica incapaz de reflectir racionalmente, de discernir os verdadeiros culpados, até mesmo de reagir, por forma a evitar que se produza um mal maior.

Fala-se de uma coisa, que não existe de facto, para encobrir a verdadeira realidade. Esta é a regra dos políticos, dos que fazem as leis. Os que têm por função fazer cumprir essas leis vêem-se, muitas vezes, de mãos atadas. É demasiada areia nos olhos. Dir-se-ia uma das sete pragas que atingiu o Egipto, uma imensa nuvem de poeira.

Isto é o que temos estado a engolir.

A culpa de uns passa, assim, a ser a culpa de outros.

Pilates lava as mãos.

Como, talvez, neste caso:

"Indignação
Realmente essas pessoas que defendem essa lei ridícula merecem levar na cabeça mesmo!! Pena que os que sofrem são crianças inocentes nas mãos de pessoas egocêntricas, imorais e que não estão nem aí com o bem estar dos filhos. Recentemente, soubemos pela mídia de uma garota de 5 anos que foi entregue ao pai e a madrasta por 90 dias, sem direito de visitas da mãe!!!!É lógico que essa criança foi espancada, chegou ap pronto-socorro em coma, apresentava fissura anal...será que o pai a violentou sexualmente ou a madrastra à torturou, não sabemos, só mesmo a própria, que se não me engano morreu. Que loucura é essa meu Deus!! Filho fica com mãe e ponto final. Salvo raríssimas excessões, em que as mães realmente são nocivas a seus filhos. Mas são essas mesmas desmioladas que vão ser madrastras dos filhos de mães que são obrigadas a ver os seus em potencial perigo e não podem fazer nada por causa desse papo furado de alienação, quantas crianças precisam ser mortas e violentadas para que seja feita verdadeira justiça."



Política
Gostou do recado? Clique aqui!
Página inicial do Justin Bieber, Luan Santana e Lady Gaga!!!

3 comentários:

  1. Bem digo eu que é radical demais!!
    havia de conhecer certos pais que são boas pessoas e que estão impedidos de ver os filhos simplesmente pq existem muitas más mães!!
    Acha que uma mãe que proibe os filhos de verem o pai são boas mães!!!
    Eu tenho muita vergonha de certas historias que conheço !
    Vergonha de ser mulher!!!
    Essas mães não deveriam ter o privilegio de o serem! Já que apregoa tanto o ventre materno que tal pensar que certos ventres são indignos !
    quem faz sofrer uma crianças seja mãe e pai não são humanos!
    E deixemos de nos fazer de vitimas pq muitas mulheres não merecem serem mães!!
    Eu sofro pela ausencia do meu filho mas conheço muitos pais que tb sofrem!!!!!
    O sofrimento é igual!!!!

    ResponderEliminar
  2. Não penso que o sofrimento de um pai e de uma mãe seja igual, mas sei que alguns pais sofrem talvez mais do que uma mãe.

    Agora só se ouve falar de SAP para cá e SAP para lá. Pura insensatez.

    A única razão porque uma mãe deve impedir que os filhos convivam com o pai é quando este é extremamente violento ou possa mesmo ter abusado da criança.

    Eu não sou radical, Kristina. O que eu aqui defendo é uma consciencialização, tanto de uns como de outros. Que cada um compreenda e aceite o lugar do outro. Uma mãe só deve ficar sem a guarda se se provar que apresenta enormes deficiências, seja no cuidar, no educar, ou, por exemplo, por apresentar muito (mesmo muito) fracas condições. E pode, sim, ir viver para outro lugar. O que não pode é impedir os filhos de falar e de estar com o pai (excepto nos casos que eu referi).

    Temos, sim, que abandonar o termo SAP, pois só traz ainda mais prejuízos. Hoje uma mãe nem pode abrir a boca, e já se diz que anda a fazer a cabeça do filho!

    Abandonar esse termo ridículo não significa que não se aja pontualmente, nos casos em que a mãe, deliberadamente ou não, impede o contacto das crianças com o pai, sem que haja uma razão plausível.

    De mãe para mãe, eu pergunto-te: achas justo que muitas mães sofram pelos erros de algumas?!

    Porque não agir somente nos casos em que tem de se agir?

    Por quê impingir às outras mães leis que as obrigam, a elas e aos seus actuais companheiros, a permanecer no mesmo local -ou nas proximidades-só porque o pai se acha no direito de o fazer?

    Nem te posso dizer quantas mães já viram a sua imagem ser denegrida em tribunal, desde que apareceu esta ideia de que as mães são manipuladoras! E isto começou lá com o famoso Richard Gardner, que defendeu muitos pais violentos e pedófilos. Sim, essas mães foram, de facto, vítimas do ódio desses pais. Muitas ainda o são, infelizmente.

    Radical, Kristina, é fazer pagar todas as mães pelo erro de algumas! Nenhuma mãe é perfeita, mas as que ajem de forma irracional têm, sem dúvida, que ser chamadas à razão.

    ResponderEliminar
  3. Kristina, não lhe iria parecer radical se todos os pais fossem impedidos de ver os filhos,só porque um ou outro abusou, de facto, dos seus?

    E o que acha deste pai que, apesar dos factos, ainda pede a guarda exclusiva? Da forma como as coisas andam, pode acreditar que ele a consegue. Não será, por certo, o primeiro. E não estou a exagerar.

    Lá está: radical é aplicar a todos a mesma lei, quando os casos variam, e em alguns casos até se impôe que a criança não veja o pai (pode também ser a mãe, se esta for extremamente violenta ou incapaz).

    Cada caso é um caso.

    ResponderEliminar

RECUSO-ME A SER BARRIGA DE ALUGUER!!!!!!!!!!!!!


MusicPlaylist
Music Playlist at MixPod.com

Arquivo do blogue