terça-feira, 9 de novembro de 2010

VIOLÊNCIA GERA VIOLÊNCIA!

Ao contrário do que dizia um senhor, e do que dizem as estatísticas (como dizia alguém, e muito bem, "existem as mentiras, as mentiras deslavadas... e as estatísticas"), a maioria dos presidiários viveu ou conviveu com o pai. Simplesmente não tiveram o melhor modelo de educação.
A maioria desses presidiários viveu num ambiente impregnado de violência. E violência gera violência.






EIS UMA NOTÍCIA QUE SAIU MUITO RECENTEMENTE:

25/10/2010 - 15h:17 Uma mulher ficou ferida após ser carregada pelos cabelos por cerca de 20 m por um carro dirigido pelo ex-marido na noite de domingo, em Sales de Oliveira (SP). Segundo a polícia, após deixar a filha na casa da mãe, o homem começou a discutir com a ex-mulher. Ele teria segurado o cabelo da vítima, que estava falando com ele da janela do carro, e saído com o veículo.


A vítima teria conseguido acompanhar o carro correndo, mas quando ele soltou o seu cabelo, ela teria caído no chão e sofrido escoriações no corpo.


A Polícia Militar foi acionada por testemunhas e o homem foi preso. Ele foi encaminhado ao Departamento de Polícia de Orlândia e autuado por lesão corporal, de acordo com a Lei Maria da Penha. O ex-marido pagou fiança de R$ 500 e foi liberado. A vítima sofreu ferimentos leves e foi encaminhada ao hospital.



Fonte: Terra



Será, pergunto eu, que a filha deste senhor assistiu a esta triste cena?
Ainda que a mãe não seja, suponhamos, uma "santa", será que se justifica uma tal atitude?

E para os que dizem que ainda que um homem bata numa mulher, isso não significa que seja (ou possa vir a ser) um mau pai, eu pergunto:

E enquanto bateu na mulher, ele foi um bom pai?!

Ou será que se esquece que tudo isso fica marcado na criança, e que qualquer violência contra a mãe, é uma violência contra o(a) filho(a)?!





Violência doméstica
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Violência doméstica é a violência, explícita ou velada, literalmente praticada dentro de casa ou no âmbito familiar, entre indivíduos unidos por parentesco civil (marido e mulher, sogra, padrasto) ou parentesco natural pai, mãe, filhos, irmãos etc.[1] Inclui diversas práticas, como a violência e o abuso sexual contra as crianças, maus-tratos contra idosos, e violência contra a mulher e contra o homem geralmente nos processos de separação litigiosa além da violência sexual contra o parceiro.

Pode ser dividida em violência física — quando envolve agressão directa, contra pessoas queridas do agredido ou destruição de objectos e pertences do mesmo (patrimonial); violência psicológica — quando envolve agressão verbal, ameaças, gestos e posturas agressivas, jurídicamente produzindo danos morais; e violência sócio-económica, quando envolve o controle da vida social da vítima ou de seus recursos económicos. Também alguns consideram violência doméstica o abandono e a negligência quanto a crianças, parceiros ou idosos. Enquadradas na tipologia proposta por Dahlberg; Krug, [2] na categoria interpessoais, subdividindo-se quanto a natureza Física, Sexual, Psicológica ou de Privação e abandono. Afetando ainda a vida doméstica pode-se incluir da categoria autodirigida o comportamento suicída especialmente o suicídio ampliado (associado ao homicídio de familiares) e de comportamentos de auto-abuso especialmente se consideramos o contexto de causalidade. É mais frequente o uso do termo "violência doméstica" para indicar a violência contra parceiros, contra a esposa, contra o marido e filhos. A expressão substitui outras como "violência contra a mulher". Também existem as expressões "violência no relacionamento", "violência conjugal" e "violência intra-familiar".

Note que o poder num relacionamento envolve geralmente a percepção mútua e expectativas de reação de ambas as partes calcada nos preconceitos e/ou experiências vividas. Uma pessoa pode se considerar como subjugada no relacionamento, enquanto que um observador menos envolvido pode discordar disso.


Mulher no hospital depois que o marido dela a espancouMuitos casos de violência doméstica encontram-se associados ao consumo de álcool e drogas, pois seu consumo pode tornar a pessoa mais irritável e agressiva especialmente nas crises de abstinência. Nesses casos o agressor pode apresentar inclusive um comportamento absolutamente normal e até mesmo "amável" enquanto sóbrio, o que pode dificultar a decisão da parceiro em denunciá-lo.




Violência e as doenças transmissíveis são as principais causas de morte prematura na humanidade desde tempos imemoriais, com os avanços da medicina, disponibilidade de água potável e melhorias da urbanização a redução das doenças infecciosas e parasitárias, tem voltado o foco da saúde pública para a ocorrência da violência. Contudo como observa Minayo e Souza [3] este é um fenômeno que requer a colaboração interdisciplinar e ação multiprofissional, sem invalidar o papel da epidemiologia para o dimensionamento e compreensão do problema alerta para os riscos de reducionismo e necessidade de uma ação pública.

Estatisticamente a violência contra a mulher é muito maior do que a contra o homem. Um estudo realizado em São Paulo [4] encontrou-se quanto à relação autor-vítima, que 1.496 (81,1%) agressões ocorreram entre casais, 213 (11,6%) entre pais/responsáveis e filhos, e 135 (7,3%) entre outros familiares. Esse mesmo estudo referindo-se acerca dos motivos da agressão, os chamados “desentendimentos domésticos” que se referem às discussões ligadas à convivência entre vítima e agressor (educação dos filhos; limpeza e organização da casa; divergência quanto à distribuição das tarefas domésticas) prevaleceram em todos os grupos, fato compreensível se for considerado que o lar foi o local de maior ocorrência das agressões. Para muitos autores, são os fatos corriqueiros e banais os responsáveis pela conversão de agressividade em agressão. Complementa ainda que o sentimento de posse do homem em relação à mulher e filhos, bem como a impunidade, são fatores que generalizam a violência.

Há quem afirme que em geral os homens que batem nas mulheres o fazem entre quatro paredes, para que não sejam vistos por parentes, amigos, familiares e colegas do trabalho. A cultura popular tanto propõe a proteção das mulheres (em mulher não se bate nem com uma flor) como estimula a agressão contra as mulheres (mulher gosta de apanhar) chegando a aceitar o homicídio destas em casos de adultério, em defesa da honra. Outra suposição é que a maioria dos casos de violência doméstica são classes financeiras mais baixas, a classe média e a alta também tem casos, mas as mulheres denunciam menos por vergonha e medo de se exporem e a sua família. Segundo Dias [5] o fenômeno ocorre em todas as classes porém mais visíveis entre os indivíduos com fracos recursos econômicos.

A violência praticada contra o homem também existe, mas o homem tende a esconder mais por vergonha. Pode ter como agente tanto a própria mulher quanto parentes ou amigos, convencidos a espancar ou humilhar o companheiro. Também existem casos em que o homem é pego de surpresa, por exemplo, enquanto dorme. Analisando os denominados crimes passionais a partir de notícias publicadas em jornais Noronha e Daltro [6]identificaram que estes representam 8,7% dos crimes noticiados e que destes 68% (51/75) o agressor era do sexo masculino (companheiro, ex-companheiro, noivo ou namorado) nos crimes ondea mulher é a agressora ressalta-se a circunstância de ser o resultado de uma série de agressões onde a mesma foi vítima.

Índice
1 Gênero
2 Estratégias de controle
3 Ver também
4 Referências
5 Ligações externas


Gênero
É impossível discutir a violência doméstica sem discutir os papéis de género, e se eles têm ou não têm impacto nessa violência. Algumas vezes a discussão de género pode encobrir qualquer outro tópico, em razão do grau de emoção que lhe é inerente.

Quando as mulheres passaram a reclamar por seus direitos, maior atenção passou a ser dada com relação à violência doméstica, e hoje o movimento feminista tem como uma de suas principais metas a luta para eliminar esse tipo de violência. O primeiro abrigo para mulheres violentadas foi fundado por Erin Pizzey (1939), nas proximidades de Londres, Inglaterra. Isso aconteceu na década de 1960. Pizzey fez certas críticas a linhas do movimento feminista, afirmando que a violência doméstica nada tinha a ver com o patriarcado, sendo praticada contra vítimas vulneráveis independentemente do sexo...

Estratégias de controle
Como resposta imediata, além do atendimento adequado à vítimas de violência tanto nos aspectos físicos como psicossociais, urge reconhecer a demanda nos termos epidemiológicos que se apresenta. Com essa intenção vem se estabelecendo no Brasil. O sistema de notificação de notificação/investigação individual da violência doméstica, sexual e/ou outras violências através das secretarias estaduais e municipais de saúde após promulgação da lei nº 10778, de 24 de novembro de 2003 que estabeleceu a notificação compulsória, no território nacional, do caso de violência contra a mulher que for atendida em serviços de saúde públicos ou privados.

Além das dificuldades de produzir informações fidedignas da amplitude desses agravos face a natureza burocrática dos sistemas de informação e cultura de omitir tais agravos vergonha ou descrédito nas instituições públicas por parte das vítimas a complexidade do aparelho de Estado ou setores da administração publica onde se insere essa assistência resulta tanto na assistência inadequada a estas como no controle social do fenômeno violência ou seja a prevenção destas ocorrências e punição do agressores.

Para se ter uma ideia da complexidade do fenômeno basta examinarmos a dimensão da rede de instituições envolvidas as Unidades de Saúde do SUS (Pronto Atendimento, Setores de Emergência e da Assistência Hospitalar; Serviços de Saúde Mental) o CRAS Centro de Referência de Assistência Social do SUAS – (Sistema Único de Assistência Social); o Ministério Público, o Conselho Tutelar, o órgão responsável em fiscalizar se os direitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Conselho Municipal do Menor e da Criança que administra o Fundo para Infância e Adolescência, a Secretarias de governo (Secretarias de Ação Social, da Mulher, etc), Delegacia da Mulher, Vara de Família e Juizado de Menores etc. A noção rede de serviços propõem a integração dessas instituições contudo as modificações institucionais envolvem determinações de natureza política e cultural ainda inteiramente compreendidas ou controláveis.

Ver também
Agressão
Abuso infantil
Machismo
História das mulheres
Feminismo / Livros feministas
Violência contra a mulher
Lei Maria da Penha / Divórcio
Epidemiologia da violência
Referências
↑ Cavalcanti, Stela V. S. F. Violência doméstica contra a mulher no Brasil.Ba, Podium, 2007
↑ Dahlberg, L.L., Krug, E.G. Violência: um problema global de saúde pública. Ciênc. saúde coletiva vol.11 suppl.0 Rio de Janeiro 2006
↑ Minayo, M. C. de S.; Souza, E. R. de. Violência e saúde como um campo interdisciplinar e de ação coletiva. História, Ciências, Saúde— Manguinhos, IV(3): 513-531, nov. 1997-fev. 1998. disponível em pdf
↑ DOSSI, A.P.; SALIBA O.; GARBIN, C.A. S.; GARBIN, A. J.I. Perfi l epidemiológico da violência física intrafamiliar: agressões denunciadas em um município do Estado de São Paulo, Brasil, entre 2001 e 2005. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 24(8):1939-1952, ago, 2008 disponível em pdf
↑ Dias, Isabel. Exclusão social e violência doméstica, que relação? Comunicação apresentada no I Congresso português de sociologia econômica realizado na Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1998 disponível em pdf
↑ NORONHA, C.V.; DALTRO M.E. A Violência Masculina é Dirigida para Eva ou Maria. Cad. Saúde Pública vol.7 no.2 Rio de Janeiro Apr./June 1991 disponível em pdf
[editar] Ligações externas
Delegacias de proteção à mulher - Instituto São Paulo contra a violência
Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde
Instituto Patricia Galvão
informações para mães que deixaram um relacionamento abusivo
Laboratório de Análise e Prevenção da Violência
Associação Portuguesa de Apoio à Vítima
Artigos e dicas para quem sofre com a violência doméstica
Rede Social Lei Maria da Penha
Portal Mulheres

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Viol%C3%AAncia_dom%C3%A9stica



"Nos EUA (1994), 3% dos pais declararam usar violência grave (soco, queimaduras, armas de fogo e
armas brancas) contra os seus filhos. Estudos sugerem que 1 em cada 3 meninas e 1 em cada 6 meninos
sofreram abusos sexuais (EUA). Quase três milhões de queixas de maus tratos contra crianças foram
registradas em 1993, metade por negligência. A pobreza está associada à violência familiar. A violência
contra a mulher é universal (25% dos casais americanos passam por episódios de violência conjugal). 75%
das mulheres maltratadas denunciam que seus filhos também o foram. O simples fato de testemunhar a
violência pode ser muito nocivo. Elas podem culpar-se por ser a causa da violência. Há uma grande tendência
para que a criança que foi testemunha de violência entre os pais de se tornar um homem que maltrate a
família."

FONTE: http://www.educaremrevista.ufpr.br/arquivos_15/pascolat.pdf


Mas ainda há quem, apesar de tanta violência, saiba gerar AMOR. Tudo parte da educação que damos às nossas crias, os nossos filhos.

No próximo post irei dar-vos o meu testemunho.
Para verdes o quanto estais enganados.

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RECUSO-ME A SER BARRIGA DE ALUGUER!!!!!!!!!!!!!


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