sábado, 15 de janeiro de 2011

SAP - IÊNCIA

NOTA: Volto a chamar a atenção para a sondagem e as petições que se encontram na margem direita deste blog.

Se este assunto te diz particularmente, e concordas com o que aqui foi dito, não ignores.

Vota na sondagem (se for o teu caso) e assina as petições, particularmente a primeira.

Divulga este blog, para que outros possam também ler, votar e assinar.

Obrigada.





EXTRATO DE UM TEXTO QUE ENCONTREI EM http://virtualpsy.locaweb.com.br/
(Crianças adotadas e de orfanato)

Para uma criança muito nova, pode ser prejudicial a falta de ligação afetiva com uma pessoa que conviva com ela. Segundo a teoria de John Bowlby (8), a privação prolongada de cuidados maternos para uma criança muito nova pode causar efeitos de graves conseqüências no caráter, efeitos esses que podem se prolongar por toda a sua vida futura. E isso tanto se relaciona à crianças de orfanato, àquelas que sofrem separações dos pais, ou mesmo para aquelas que, apesar de viverem em seus lares, são abandonadas por negligência ou omissão.

Este último caso é quando a mãe se encontra fisicamente presente e emocionalmente distante.

Muitos acreditam que atender imediatamente a um choro de bebê pode transformá-lo numa criança mimada mas, por outro lado, sabe-se que nenhum tipo de cuidado infantil acompanhado de carinho materno poderá resultar em insegurança.


EXTRAIT D'UN TEXTE PARU DANS LE SITE http://www.maieuthesie.com/
(La mère et l'enfant)


La déprime de l’enfant
Si la dépression de la mère est connue (bien que souvent mal prise en charge, psychologiquement), la déprime de l’enfant n’effleure généralement même pas les consciences. L’enfant, lors de ce passage du monde de continuité vers le monde de discontinuité se retrouve séparé, seul, en attente de la suite… Ce passage est un changement d’univers radical et sans retour.

Venant de quitter le nid physiologique, il lui faudra apprendre à vivre de cette façon nouvelle. Pour y parvenir, il a encore besoin du nid psychologique de sa mère.

J’ai déjà entendu dans une maternité une puéricultrice dire à une mère "ne le prenez pas autant, vous allez lui donner de mauvaises habitudes!"

Craindre qu’à cet âge un enfant prenne de mauvaises habitudes est aussi ridicule que si on avait cru que le ventre de la mère est une mauvaise habitude entre 0 et 9 mois. Il y a un temps pour chaque étape de la vie. Celle-ci requiert la présence de la mère qu’il est maladroit de réglementer… car elle est la mieux placée pour en ressentir l’équilibre adapté à son enfant.






O MEU COMENTÁRIO

Posto isto, uma criança separada da mãe irá apresentar uma série de sintomas, muitos dos quais até referidos na tão proclamada Síndrome de Alienação Parental (SAP).

Não há nada pior do que uma criança sentir-se abandonada por um pai, ESPECIALMENTE QUANDO SE TRATA DA MÃE.

Uma criança muito pequena que seja separada da mãe, sujeita a um tipo de guarda que estipula que o pai tem direito a um igual número de horas ou de dias, sofre daquilo que eu chamaria de SÍNDROME DE ABANDONO.

Ainda que o pai esteja ali, a criança sente-se abandonada pela mãe.
Ora nestas idades a criança, à semelhança do que acontece com os animais, precisa ESSENCIALMENTE DA MÃE.

Ainda há bocadinho eu li um comentário de um pai, perguntando se por acaso ele era menos do que a mãe. Pode parecer estranha a minha resposta, mas não se trata de ele ser menos, mas do facto de que, PARA UMA CRIANÇA (tal como para qualquer cria) A MÃE É MAIS.

Tomemos por exemplo os cangurus. Por nascerem ainda muito imaturas, as crias deverão passar algum tempo na bolsa da mãe. Os machos não a possuem. Não é a eles que compete prolongar a gravidez, mas às fêmeas. O mesmo se passa com os restantes mamíferos, incluindo a espécie humana.

Estas "vinganças" dos pais contra a mães, muito mais do que atingir aquela que gerou e deu à luz os seus filhos, atingem principalmente as crianças. O mal que fazeis à mãe do(s) vosso(s) filho(s), fazei-lo mais a ele (s), não vos esqueçais disso.

"A coisa mais importante que um pai pode fazer por seus filhos é amar a mãe deles."

( Theodore Hesburgh )

O mesmo, claro, para uma mãe.

Sempre digo que o pai deve estar presente no discurso da mãe, e que esta deve facilitar o encontro de um pai com os seus filhos.

Mas facilitar não significa separar, como também não significa obrigar uma mãe a não se distanciar muito do pai. O equilíbrio psicológico de uma mãe é fundamental para a criança.

Daí eu dizer que o mal que fazemos a uma mãe, fazemo-lo aos filhos.
Daí a importância desta citação de Theodore Hesburgh.

Eu nem quero perder demasiado tempo com essa síndrome vinda da boca de quem nunca pôs os interesses da criança à frente dos seus (Richard Gardner, como sabeis, defendia a pedofilia).

Prefiro centrar-me nesta outra síndrome, bem mais evidente, que é a do abandono. Não há pior para uma criança do que se sentir abandonada por um pai, PRINCIPALMENTE PELA MÃE.

Sabeis que a pior forma de abandono é aquela em que, tendo ambos os pais presentes, a criança não os sente presentes?

Quer isto dizer que os pais podem lhe dar o conforto e os cuidados de que necessita, mas não lhe dão a devida atenção. Um pai (que seja pai ou mãe) faz por entender as verdadeiras necessidades do(s) seu(s) filho(s) e age em conformidade, nunca contra.

Temos que viver ao ritmo dos nossos filhos, nunca obrigá-los a viver ao nosso ritmo. Sob risco de estarmos a criar futuros homens e mulheres incapazes de se darem, mais voltados para eles próprios.

Em nome dos nossos filhos, não perpectueis o mal.
Por uma vez, pensemos realmente neles.




Crianças
Imagens e recados para Orkut no Glimboo!

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RECUSO-ME A SER BARRIGA DE ALUGUER!!!!!!!!!!!!!


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