segunda-feira, 29 de novembro de 2010

LEI DA GUARDA COMPARTILHADA, UM MÉTODO DE CONTRÔLE DE NATALIDADE 100% EFICAZ!

Se eu vos disser que a lei da guarda compartilhada é igual a LEI DA MULHER ESPARTILHADA (que usa um espartilho, sendo que aqui nos referimos às várias formas que se encontrou para espartilhar, isto é, alienar a vontade da mulher e dos filhos), quem de vós está, ainda assim, diposta a ter filhos?

A nós, que temos o dom de procriar e de amar, a terrível decisão.
Nestes tempos, ter ou não ter filhos não é mais uma questão.
Diante de tais leis, não ter filhos é a solução.

Conclui-se, pelos muitos casos que se conhece -particularmente os casos de falsas denúncias de alienação tomadas como verdadeiras e de verdadeiras denúncias de abuso sexual tomadas como falsas- que a lei da guarda compartilhada e a lei que pune a alienação (quem irá punir aqueles que andam a pressionar as suas ex-mulheres, inclusive com ameaças?!) não incentiva a mulher a gerar e a dar à luz novas crianças. Antes a demove.

Li algures um comentário de um pai que dizia que esta lei iria fazer a mulher pensar duas vezes antes de dizer ou fazer algo. Um outro pai, ao conseguir a guarda, virou-se para a sua ex-mulher, mãe das crianças, e disse-lhe "agora vê lá como te comportas, ou ficas sem ver os teus filhos!" E, para cúmulo dos cúmulos, houve mesmo um senhor que chegou ao ponto de dizer que nós, mulheres, mereciamos o período e tudo o que de mal nos acontecesse. Afinal, eles mesmo o dizem, nós somos mesmo autênticas "bruxas", e temos que pagar o mal que fizemos.

Por estas e por outras, penso que esta lei fará qualquer mulher pensar duas vezes antes de ter um filho, pois espera-se dela um TOTAL espírito de sacrifício (primeiro os outros, ela depois) e de abnegação.
Melhor dizendo, total obediência.


100% eficaz!
A menos que aceiteis o papel de barrigas de aluguer, que não sois.


Fostes, noutros tempos.
Os tempos são outros.

Na verdade, este método é tão eficaz que um dia o Homem deixará de existir.
Adeus Humanidade.
Missão cumprida.

Parabenizo a(s) mente(s) brilhante(s) que inventou este novo método.
Não me lembraria de coisa igual.

Nota: Eu não falo de cor, nem salteado.
Aconselho a leitura do meu post EM NOME DOS FILHOS OU "O RETORNO DA LEI DO PAI", onde podereis ler a entrevista feita a Martin Dufresne, ex-militante do movimento dos pais separados, até à altura em que se deu conta de que o que de facto move a maioria é o PODER, der por onde der. Não vai a bem, vai a mal.

E dizem, ainda, que eu sou radical.
A ver vamos. Se ainda houver cá alguém para ver.

5 comentários:

  1. Cara amiga,

    faz tempo que não invisto tanto tempo num comentário.
    Isto se fez necessário, pois desconfiei que pouco, ou quase nada compartilhávamos de valores civilizatórios.
    Dada a facilidade de discordar de ti, desconfiei que poderia ter algo de errado.

    As releituras foram solidificando as ideias, que com a repetição, tornaram-se óbvias.

    Quem é este ser, que assim escreve?
    Que usa o amor para derrubar a isonomia.
    Que defende uma intervenção estapafúrdia do estado no espaço privado. Não para produzir o bem, mas para estabelecer um desequilíbrio sexista e preconceituoso.

    Recorres a cortes anônimos de manifestações sem nenhuma representatividade para sustentar a tese de um natural privilégio sendo agredido.
    Um privilégio quase divino, tão sagrado que os valores seculares que nos trouxeram até aqui, e que duvido observar a autora abrir mão dos que ela aprecia, devem recuar em refluxo, pois uma força maior exige repeito.

    Produz em mim a dúvida:
    A escritora é capaz de perceber as lamentáveis manobras de retórica que no texto lança mão, ou trata-se apenas de um caso não nem mesmo identificar o que faz. Malícia ou inocência?

    Copiei o texto e mandei para um amigo, um ser mais culto, mas menos elegante que eu no uso da palavras.

    Seu retorno:
    - trata-se de um ser pequeno, horizontes pequenos, raciocínio pequeno, capacidade cognitiva pequena e autocrítica reduzida. Vale entretanto destacar o formato poético e o provável exuberante umbigo. O suficiente para obliterar sua visão da realidade.
    Tal forma de vida só é capaz de se sustentar num ambiente muito propício, numa sombra. Pouco debate, pouca ou nenhuma contestação. Provavelmente de forma anônima ou nos braços de um público que quer ler este tipo de disparate. Não vale a pena. Passe sem comentar.

    Ponderei e, ignorando o conselho, posto aqui.

    Sugestões:
    1- Aprofundar sobre as bases da igualdade dentro da civilização ocidental. Custos e necessidades.
    2- Procurar avaliar que as intervenções na sociedade sempre trazem custos colaterais. Tais intervenções hoje já possuem um histórico do tipo: Bom - não bom. Legislação intrafalimiar é muito sensível.
    3- Não existem, na maior parte das vezes, homens e mulheres. Existem pessoas e pessoas abusam do sistema. Intervenções devem ser feitas levando isto em consideração.
    4- Listar homens anônimos com falas que, colocando o medo, endossam as tuas posições, não fortalece as tuas posições, demole a tua credibilidade.
    5- Definir melhor o teu objetivo. Se for proteger a criança, reavalie. Tenho uma filha e qualquer estrutura que nos leve, eu e/ou a mãe, a pensar duas vezes é bom para a criança. Somos falhos e, pela Metodologia Delphi, assim a criança obtém o melhor.
    6- Se surgir qualquer outra posição que deveria sustentar o tratamento diferencial da mãe fora da amamentação, gostaria de lembrar que o homem tem 4 bilhões de neurônios a mais. Não faz sentido reabrir a porteira e iniciarmos o combate de bobagem com bobagem. Assegurar a isonomia e exigir a transparência são os únicos passos que o estado pode aplicar em larga escala.

    Abraços,
    Cosme, Pai de Sofia.
    Nascido de um ventre materno generosamente irrigado pelo falo paterno.

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  2. Espantosa, esta resposta.
    Eu diria até grandiosa.

    Permita que este ser pequeno faça da sua resposta uma coisa grande, tornando-a post.

    Grande, à sua altura.

    De pequena que sou, nunca tive dimensão para responder tão imensamente mal a quem quer que fosse que tivesse uma opinião diversa da minha.

    Num estado de Igualdade, creio ser um direito meu ter a minha pequena e tão humilde opinião sofre um assunto de grande importância: o Superior Interesse da Criança.

    Tenciono continuar a fazer uso desse meu direito, respeitando sempre o direito dos outros (o que não significa que eu dê por certo tudo o que me dizem, ou melhor, tudo o que me mandam fazer).

    Nascida do ventre materno, e ponto.

    Leia o meu post sobre os espermatozóides, para ter uma melhor noção de biologia.

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  3. Cara Fênix. LOL
    Seus posts são tendenciosos.
    Suas enquetes são tendenciosas.
    Sem falar nas Reacções.
    Bem disse-me um amigo: "Perder tempo em responder? Só pela introdução que apareceu na postagem dá para imaginar o lixo que é o resto do texto. Desculpe, mas prefiro gastar meu tempo com atitudes mais produtivas para atingir o objetivo da igualdade parental, como por exemplo, ingressar com ações judiciais para que o Judiciário se pronuncie a respeito da guarda compartilhada, esquecendo a opinião de pessoas infelizes como essa daí. Definitivamente, não é meu perfil ficar atrás do computador lendo essas bobagens publicadas na internet por pessoas sem a menor importância."
    Eu, ao contrário, não me contenho. Mesmo crendo na possibilidade de que a senhora deve ter sofrido muito e agora está externando esse sofrimento. Mas isso não justifica palavras tão amargas.
    Acredito que um dia a senhora saberá o que um filho sente pelo pai e pela mãe.
    Paulo Roberto Consul

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  4. Caro amigo Paulo Roberto Consul.

    Se puder perder o seu tempo -só lhe peço mais um pouquinho do seu precioso tempo- remeto-o para a leitura do post EM MINHA DEFESA SÓ POSSO DIZER: SOU PEQUENA, E COM MUITO ORGULHO.

    Penso que fica aí dada uma resposta à altura. Sem nunca faltar ao respeito, que não é de minha natureza e não foi assim que me ensinaram a ser com os outros.

    Carece aqui esclarecer que eu não sou contra a guarda compartilhada, em si, e sim contra a lei que obriga todos os casais a seguir este tipo de guarda.

    Digo, e repito: é uma asneira impôr um modo de guarda a todos os casos.

    Este modo de guarda sempre existiu, como também a guarda alternada ou mesmo a guarda ao pai (no filme À PROCURA DA FELICIDADE uma mãe cedeu -há quem diga que sob pressão- a guarda do filho ao pai). O meu último post é mesmo sobre este filme, que eu vi ontem à noite.

    A Justiça deve manter as múltiplas hipóteses, sempre a pensar no que de facto é melhor para a criança (nem sempre são as condições materiais ou o tempo disponível de que dispomos, o amigo não acha?).

    De forma alguma deve impôr. Não se faz com gosto o que nos é imposto. Muito menos à pressão.

    Lamento, meu caro amigo, mas tenciono dizer as minhas "asneiras" até que lhe encontrem o sentido.

    Falarei até que a voz me doa.

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  5. Para quem diz que não perde tempo com estas coisas, fico honrada pelo tempo que perderam comigo.

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RECUSO-ME A SER BARRIGA DE ALUGUER!!!!!!!!!!!!!


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